Submarino Riachuelo realiza testes de propulsão
No período de 16 a 18 de outubro, foi cumprida mais uma etapa do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Foram realizados os testes de propulsão do Submarino “Riachuelo” (S40), em área marítima situada no interior da Baía de Sepetiba, no litoral sul do Rio de Janeiro.
Para o evento, foram cumpridos os protocolos de segurança elaborados pela Marinha contra a proliferação do novo coronavírus. Os testes de aceitação no mar relativos à plataforma prosseguem conforme o cronograma com a conclusão prevista para dezembro de 2020.
Concluída essa fase, o Submarino “Riachuelo” será submetido às provas atinentes ao sistema de combate, culminando com o lançamento de torpedo F21 e de míssil submarino-superfície SM39.
Em meados de 2021, o S40 será transferido para o Setor Operativo, contribuindo para o fortalecimento do Poder Naval brasileiro.
O cronograma atual do PROSUB prevê, ainda, o lançamento ao mar do “Humaitá” em dezembro de 2020, do “Tonelero” em 2021 e do “Angostura” em 2022.
O “Álvaro Alberto”, primeiro submarino convencional com propulsão nuclear brasileiro (SN-BR), tem seu lançamento ao mar previsto para 2031.
O SN-BR, assim como a incorporação dos quatro submarinos classe “Riachuelo” elevarão a capacidade de resposta eficiente do Poder Naval frente ao enorme desafio de controle e proteção da “Amazônia Azul”.
FONTE: Marinha do Brasil
Ansioso para ver essa beleza lançando o torpedo F21 e o míssil SM39. Já está certo qual será o casco alvo ?
Poderiam colocar os A-4 e os Traders boiando como alvos.
Se bem que acho que nem pra isso servem.
Rui Chapéu, vi uns comentários ontem sobre os A-4 que achei interessantes: a Marinha, por mais falhas que tenha, está utilizando essas aeronaves para manter doutrina e os pilotos em atividade. Mesmo sendo uma aeronave antiga e sem muita utilidade nos dias de hoje, está dando oportunidade para os pilotos se manterem em contato com cenários atuais, penso eu, de combates simulados até a compra de aeronaves mais modernas. Talvez seja por isso que não tenham feito a integração de mísseis: a ideia não é que seja uma aeronave feita para combater em caso de uma improvável guerra à curto… Read more »
Se for pra manter piloto voando compra um Paulistinha.
nossa..
O desempenho de um paulistinha e muito diferente de um jato de combate, mesmo esse jato sendo superado tecnicamente.
Qual a diferença da MB manter a doutrina nesses A4 ao invés de adquirir alguns A29 ?
Os treinamentos continuariam acontecendo e poderiam buscar uma parceria com a FAB para de vez em quando treinaram nos AMX, F5 e até mesmo nos novos Gripens.
Os A4 podem operar embarcados, os A29 não.
Não sei se o decreto que reestabeleceu a aviação de asa fixa na MB prevê a utilização de aeronaves sem capacidade de operar embarcadas.
Operam embarcados onde?
Operavam.
Os equipamentos necessários para operarem embarcados estão neles, falta o navio.
Operações conjunta com a marinha norte americana
US americano vão por em risco um porta aviões de bilhões de dólares?
Só faz sentido se realmente houver esse impedimento, pois embarcados já não operam faz tempo.
Até o EB vai ter aviação de asa fixa.
O A29 possuí um custo menor, gera empregos nacionais, enfim, vantagens não faltam.
Acredito que haja algo nesse sentido, pra mim a MB deve continuar operando os A4, mas definir logo qual será o futuro NAE e seu grupamento aéreo, para ter o sucessor dos A4 antes do fim da vida útil deles.(e que de preferencia o avião seja construído no Brasil)
Na verdade a vida útil deles já acabou, pois em uma situação real de combate seria meio que suicídio enviar eles para interceptar outros caças ou atacar algum navio com bombas burras. Eu sinceramente queria que a MB colocasse os pés no chão e fizesse o básico, que seria a continuidade na fabricação dos navios patrulhas de 500 toneladas, realizar algum projeto de patrulha oceanico, ter entre 15 e 18 navios de combate, chegar a um número de uns 10 submarinos. Acho que na atual situação da MB querer porta aviões é irreal. O PHM e o NDM Bahia já… Read more »
A ideia dos A4 era de usar eles para treinamento, pois a MB estava voltando a poder ter uma aviação embarcada própria e eles eram os únicos a venda que tinham condições de operar no então NAeL Minas Gerais. O valor dos A4 esta em criar e manter uma doutrina de operação embarcada, capacidade essa que se for perdida tornará muito mais difícil e caro a recuperação dessa capacidade. No meu ver o problema da MB não está em colocar o pé no chão, eles até que estão sendo bem pé no chão com os programas atualmente, o problema está… Read more »
No Brasil planejamento de longo prazo sempre fracassa. Basta mudar o governo para começarem outro programa abandonando o já existente.
As Forças Armadas deveriam se focar em programas que possam ser realizados em no máximo 8 anos.
O PROSUB está ai desde 2008, e até agora não foi abandonado, a Argentina sofre muito mais com isso do que o Brasil.
Eles servem no máximo para atacar Navio Patrulha (que não tenha capacidade de defesa aérea) de força inimiga ou prover COIN (mal feito) para os fuzileiros navais! Contra uma fragata moderna (por exemplo) ele é um excelente alvo, além de elevar o moral da tropa inimiga!
Concordo, acho que se a MB quer voar, ela deveria assumir a aviação de patrulha da FAB e realizar a defesa da esquadra com uma dupla de Destroyers (aqui CT) anti-aéreos que poderiam ser adquiridos de segunda mão tais como a classe Cassard Francesa ou os seus primos italianos Durand de La Penne, (ambas classes relativamente modernas lançadas nos anos 90) até haver dinheiro para a compra de um lote de 4 escoltas superlativas da classe de uma FREMM ou Type 26 Britânica. É assim na maior parte das potenciais navais médias como Canadá, Austrália, Holanda, Alemanha, Japão, etc.
Amigo vamos aterrar os pés no chão e sonhar sonhos possíveis. A MB não vai ter outro Nae tão cedo, de nada adianta essa balela de dizer que está mantendo doutrina para quem sabe voltar a operar outro Nae. Isso não vai ocorrer nem a curto e médio prazo, e se a MB for gerida por alguém realmente sério nem a longo prazo. A MB precisa definir qual será a missão que sua asa fixa desempenhará, pois essa missão de ser uma ala embarcada afundou por longos anos e quem não enxerga isso é lunático!
Na verdade nossa MB já está com os seus pés bem enterrados em terra, talvez a maior marinha de terra do mundo. Falamos muito em doutrina com esses A4, mas esquecemos que temos apenas o Tikuna operacional. E as equipes dos outros 4 TUPI que estão parados, vão perdendo a tal doutrina ? Em meios se combate à mesma coisa, temos 6 fragatas e 2 corvetas ativas, pois tem uma da classe Niterói que está a 8 anos parada em manutenção. Foca em outro lote de scorpene, tente umas 8 fragatas pelo menos. Busquem a substituição doa caça Minas Aratu,… Read more »
Só uma atualização, não é mais PHM, agora é NAM, Navio Aeródromo MultiPropósito.
A necessidade de um meio é determinada por estudos realizados visando compor a força necessária para a maioria das situações que se espera enfrentar.
Se a MB for se limitar a apenas a ZEE, então um NAE é redundante, totalmente, mas se for considerado o entorno estratégico elaborado pela MB, que é a área que de interesse do Brasil em dispor de influencia, então um NAE se faz necessário.
Quer queira quer não queira o PRONAE existe, atualmente está parado, aguardando verba para iniciar a próxima fase, a última fase concluída foi a aprovação dos requisitos de Estado Maior.
Então explique a lógica na necessidade da rápida definição do futuro NAe em detrimento de outras demandas mais urgentes? E não vale as prerrogativas famosas como manter a doutrina ou projeção de poder, uma vez que não conseguimos demonstrar este último nem em nossa própria costa.
Se decidirem embarcar nessa novamente esqueça a continuidade no PROSUB e projeto Tamandaré. No alto de sua megalomania, sacrificaremos novamente duas classes que nunca receberam a atenção devida: NPCs e NPOs.
Vamos colocar as coisas em seu devido lugar.
Não é porque tem muitas demandas, que igualmente demandam atenção, que se tem que abandonar uma em detrimento de outra, como já mencionei antes para mim o maior problema da MB atualmente é a inconstância do seu orçamento ao longo do ano, o que dificulta e muito o cumprimento de qualquer planejamento, a necessidade de definição do futuro NAE se deve que até o fim dessa década os A4 terão que dar baixa e sem saber para qual aeronave o NAE será projetado o sucessor do A4 fica indefinido.
“Não é porque tem muitas demandas, que igualmente demandam atenção, que se tem que abandonar uma em detrimento de outra…” Errado. A MB, assim como a FAB, o EB, o MEC e os demais ministérios, é o Órgão que deve se adaptar ao orçamento e não o contrário. Se no orçamento da MB não cabe, nos próximos 30 anos um NAe, então ficamos sem NAe. É uma questão de escolha, que deve ser definida de acordo com prioridades. Cada Órgão possui um custo mínimo de operação onde seu orçamento não pode ficar abaixo deste somado a percentuais que ficam entre… Read more »
Não tem como se adequar a um orçamento que não é contínuo ao longo do ano, sem uma previsibilidade nada funcionará.
Também não se pode trabalhar com o mínimo pois um corte por menor que seja, já causa um prejuízo imenso na capacidade operativa.
Já li entrevista do comandante da MB, e a posição em relação a aquisição de NAE é clara, agora não é o momento mais adequado, pois tem vários paradigmas que estão sendo revistos e isso gera incertezas quanto a como será o NAE do futuro e a MB está ciente disso e está acompanhando isso.
O único ano que existiu uma queda no orçamento foi em 2019 devido a grave situação econômica. A questão a frequência com que a verba entre ao longo do ano não foi, não é nem nunca será uniforme. Isto não é o impeditivo de projetarmos, construirmos, comprarmos ou mantermos um NAe e toda a sua escolta, Wilson. O verdadeiro motivo é que não existe possibilidade financeira para isto. E não haverá nem se MD conseguir o aumento tão almejado relacionado a 2% do PIB. Veja a dor de cabeça que está sendo o SP para a MB. Se fosse utilizado… Read more »
Você tem razão em dizer que a frequência não é uniforme, e nunca será, só que os contratos já preveem isso, isso está presente na quantidade de recursos que o PROSUB por exemplo tem que receber por mês, a questão é que essa frequência é instável, não tem previsibilidade nenhuma, é isso que atrasa os programas e impede o inicio de outros. O SP não foi comprado para ser o sucessor definitivo do Minas Gerais, ele seria um tampão, essa é a razão de questões como uma modernização ampla não terem sido levantadas na altura da compra, o tempo que… Read more »
“…ele seria um tampão, essa é a razão de questões como uma modernização ampla não terem sido levantadas na altura da compra…” Um NAe é tem a responsabilidade de transportar um valor agregado enorme, tanto em equipamento quanto em vidas. Se a MB negligenciou a manutenção, o que é a opinião de alguns (não todos) especialistas, não a toa o A-12 não prestou o serviço pretendido. “…o tempo que se previa que ele opera-se ele operou…” Errado. O A-12 operou apenas 10% do tempo entre sua incorporação e sua desativação. Se este tempo de uso era o realmente previsto pela… Read more »
A compra do São Paulo era porque o Minas Gerais, já estava com sua velocidade limitada e isso prejudicava a operação dos A4 abordo, o São Paulo veio sanar isso, para a época ele operaria por uns 10 ou 12 anos, quando seria substituído, como o planejamento foi por agua baixo, tentou-se reformar o navio, mas o custo superou muito os 1,5 bilhão de dólares e as incertezas estavam sobre o desempenho que o navio teria. Para a época foi uma oportunidade muito boa, e as escolhas feitas posteriormente não mudam isso, lições foram aprendidas, como foi visto na aquisição… Read more »
Referente aos A4, que façam igual a Austrália, e troquem os equipamentos obsoletos por VANTS como o Triton, que possui uma autonomia maior que 15 mil Km e pode voar durante 24 horas ininterruptas.
O que pesa aí é o custo. Enorme para nossa MB e acima do que podemos pagar. Mas existem opções mais realistas no mercado.
Espera é a FAB que recebeu os equipamentos que a PF não conseguiu manter o operar. Nesta doutrina sim vale a pena investir.
Os A4 e o Triton tem funções diferentes, não tem como um substituir o outro, teria que ser um VANT com capacidade de combate não um apenas para vigilância, nesse ramo a MB está adotando VANTs menores capazes de serem lançados dos navios como o ScanEagle, o Triton seria melhor em patrulha marítima que atualmente é feita pela FAB.
Concordo. Comentei do Triton pela sua utilidade e objetivo.
A Função dos A4 devem ser passadas para a FAB. Para isto, bastaria adquirir (se já não o fez) mísseis RBS-15 que já estão integrados ao Gripen E.
Não tenho um estudo sobre isso, é apenas a minha visão, seria necessário umas 6 bases ao longo da costa cada uma com no mínimo uns 12 Gripens para o mínimo de cobertura aérea da ZEE brasileira, isso dá uns 72 Gripens só para isso, metade do número total de Gripens que a FAB planeja adquirir, é possível ter o mesmo resultado com 2 NAE cada um com 24 Gripens M, mesmo que apenas 1 deles sempre esteja operativo. Prefiro que a MB mantenha uma aviação naval própria para a cobertura aérea e ataque, para evitar os atritos da época… Read more »
É exatamente por aí a necessidade da manutenção da aviação naval de asa fixa.
Um porta aviões não seria muito útil sem uma esquadra para defender e proteger ele ? Eu não entendo muito então penso que ter mais navios e submarinos não seria melhor nesse prazo e depois construir um NAE ?
“…podem operar embarcados…”
É cada piadista que vou te contar!!
Quer vídeos ou imagens dos A4 operando embarcados?
O A 29, mesmo sendo moderno, e um turbohelice, seu desempenho e carga G e muito inferior ao de um jato.
Caro Wellington. Uma coisa é operar a aeronave que já está paga e operacional. Outra coisa é adquiri uma nova aeronave (da ordem de US$ 6 milhões cada). Podemos assumir que a hora de võo do A4 seja de US$ 8 mil e a do A29 US$ 800. Um caça destes deve voar cerca de 200 horas por ano (vamos assumir 250). A MB tem 6 aviões. Portanto, por ano, a MB teria uma despesa de US$ 12 milhões por ano voando o A4, enquanto teria uma despesa de US$ 1,2 milhão voando o A29. De modo aproximado, a diferença… Read more »
Caro Camargoer, obrigado por explanar sobre os custos operacionais, fiquei mais assustado ainda com o custo de US$12 milhões anuais rsrr.. Hoje em minha opinião eu não vejo muito sentido em manter esses caças ativos. Se tivéssemos as 3 forças bem alinhadas e unidas, esses pilotos poderiam ser aproveitados pela FAB e a MB investir essa quantia em projetos como os patrulhas de 500 ton. Também não entendo porque a aviação de patrulha naval fica com a FAB ao invés da MB, sei que existem muitos atritos e é uma pena as forças armadas não possuírem um projeto conjunto. Essa… Read more »
Desculpe a intromissão. O problema dessa questão sobre quem ficaria com a patrulha naval simplesmente é falta de comando. Quem deve decidir é o Ministério da Defesa que deveria ser ocupado por um civil, mas um civil com extrema capacidade em gestão (financeira, humana e infra-estrutura). A ordem seria essa; a patrulha marítima ficará com a MB, e ponto. A ordem foi dada e tem que ser cumprida. Outro exemplo, os Sherpas para o EB, já tinham optado que o EB os operaria, acabou, está decidido e ponto. Não me interessa o que a FAB acha, já tomei minha decisão.… Read more »
Mas tu tá loco? Doutrina? Dando tiros de canhão na água? Atirando bombas burra pra qualquer lado menos no alvo?
Esses aviões estão é torrando dinheiro tão somente!
Doutrina de que? Embarcados aonde? Combatendo com o que? Ahhh, fala sério amigão, sem devaneios, por favor.
Mas daí vem a pergunta: “manter doutrina” para que? Quando o Brasil voltar a operar um NAE, se é que algum dia o fará, esses pilotos já estarão desfrutando de sua aposentadoria há muito tempo.
Rui Chapéu.
Pegou pesado. Igual o SPFC no Flamengo.
Tá meio lento esses testes… já faz dois anos que foi lançado. Vejo outros países que em um ano colocam um submarino em operação em um ano ou até menos. E o nuclear agora foi para 2031. Lembro que na assinatura do programa era para 2023. Até chegarmos em 2031, com certeza será postergado para 2035.
“Concluída essa fase, o Submarino “Riachuelo” será submetido às provas atinentes ao sistema de combate, culminando com o lançamento de torpedo F21 e de míssil submarino-superfície SM39.”
Onde se lê míssil submarino-superfície, por favor, seria míssil anti navio Exocet SM39.
O “SM” vem de “Sous Mer”, significando sob o mar, então trata-se de um míssil anti navio lançado por submarinos, portanto correto o termo submarino-superfície além do mais , há previsão de torna-lo capaz de atingir alvos em terra também desde que incluído um “GPS” o que o tornaria mais flexível para um eventual comprador.
Ouvi falar que uma das versões do Exocet teria limitada capacidade de ataques a alvos na superfície,seria essa?
A versão superfície-superfície com um “GPS” foi testada dando ao míssil capacidade para atingir alvos em terra havendo possibilidade da versão submarino-superfície também vir a ser assim equipada.
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È o que será feito também com o “Tomahawk” capacitando-o também á atingir alvos navais.
Boa tarde Senhores camaradas do Naval e da Trilogia!
Nada como almoçar com boas notícias!
Espero ansioso que a Marinha do Perú realmente contrate a construção de ao menos um Riachuelo.
CM
Será que tem 500 milhões de dólares para pagar a ICN , eu acho que vão comprar os Tupis, cada Tupi é bem mais barato que um SBR.
Acho mais fácil vermos a construção de Scorpenes em Itaguaí para um certo país asiático do que para o Peru, creio que o interesse principal do Peru nesse momento seja nos tupis que foram encostados e postos a venda
Que pais Asiático? Talvez as Filipinas ou a Malásia ? Quem sabe Taiwan ou Indonésia ? Quem sabe Singapura ? China não é , nem nunca será … A velocidade com que foram construídas aqui, mostrou a pro-eficiência industrial e tecnológica brasileira, é impressionante , quando existe dinheiro e vontade politica , o Brasil faz maravilhas.
Que baita informação!!!
“Concluída essa fase, o Submarino “Riachuelo” será submetido às provas atinentes ao sistema de combate, culminando com o lançamento de torpedo F21 e de míssil SM39”.
Parabéns a todos os envolvidos no projeto prosub…tai um exemplo bem sucedido de fortalecimento do poder naval…e dentro de um prazo aceitavel…tb foi de grande importancia garantir no orçamento a continuidade dos projetos estrategicos das faas…esse projeto nos da muito orgulho…agora a unica duvida é o que fazer quando o Angostura for concluido…necessitam de novas encomendas para manter e pagar o investimento feito ate o inicio de produção do alvaro alberto..
Se a incorporação destes fosse acompanhada de uma revitalização de meia vida nos classe Tupi aí sim estaríamos pensando uma força de submarinos efetiva.
Melhor se for feito pedido de um novo lote de novos…mas concordo que a quantidade de meios é muito abaixo do necessario sendo o brasil de extensão continental
Também prefiro a encomenda de pelo menos mais duas unidades convencionais.
Ótima notícia, espero ver em breve o último submarino sendo entregue a MB s 43
E quem sabe o retorno triunfante dos tupi,assim teríamos 9 submarinos na MB
só não entendo esta matematica da marinha…. que adianta colocar 4 novos sub na frota e tirar outros 4 kkkkkkk
Quatro novos com expectativa de cerca de 30 anos de vida e mais capazes
do que os 4 que eventualmente serão retirados de serviço.
É bom ver esse programa prosseguindo tão bem, ao meu ver o único “defeito” dele é que 4 submarinos convencionais e 1 nuclear me parece muito pouco para as dimensões do nosso pais.
O Dobro disso ainda não me pareceria adequado.
É o primeiro passo para um esquadrão de “nucleares” e dois de convencionais. Se isso será conseguido é outra coisa, mas, a ideia sempre foi expandir o número de unidades para além de 5.
oque convenhamos. seria muito bom pra segurança das nossas aguas.
Para uma marinha que não conseguiu sequer manter e operar adequadamente cinco pequenos subs diesel elétricos, os quatro classe Tupi e o Tikuna, sabidamente com baixos custos operacionais, o que faz vocês acreditarem que sem mudanças radicais no orçamento de custeio da força, que ela terá condições de operar quatro se na diesel maiores, mais complexos e mais caros de manter e operar??? Não vou nem entrar no mérito do sub nuclear, porque seria mesma coisa que acreditar em gnomos duendes… Ter ou comprar não significa poder manter e operar. A MB aprendeu isto de forma dolorosa com o Mãe… Read more »
Juarez. Seu questionamento é adequado, não limitado ao Ministério da Defesa mas associado a todo o setor público nacional.
A reforma da previdência foi “fácil” aprovar. O difícil vai ser aprovar a reforma administrativa, que considero ter tanto ou até mais importância que a primeira. E deve vir acompanhada com a reforma tributária.
Precisamos tornar nossa máquina mais eficiente, ágil e barata. Sem isto, não adianta o setor privado ficar investindo e se endividando enquanto os formosos continuam nadando em berço esplêndido sem se dar conta que a conta não fecha e que um dia pode quebrar.
Lembro que foi perdida oportunidade única quando da pretendida “Reforma da Previdência dos Militares”, que na verdade virou uma Reclassificação de Salários (Soldos), de militares da ativa, inativos e pensionistas, momento que era para ter aumentado o tempo de contribuição, e congelamento de soldos por no mínimo 3 anos, para baixar o comprometimento das folhas de pagamento das 3 FFAA, o que sobraria mais verba para reinvestir na Defesa da nação brasileira. A Reforma Administrativa deverá prever a diminuição de 30 ou 35% de todos os cargos, com a extinção desses, quer de Comandantes, Oficiais, Sargentos, Cabos e Soldados para… Read more »
Exatamente Juarez…”nós” acreditamos que “um dia” se terá condições de se ter uma marinha do porte da francesa e no tocante a submarinos ter como os franceses um esquadrão de submarinos de ataque de propulsão nuclear e ao invés dos maiores e mais caros submarinos com mísseis balísticos um esquadrão de submarinos convencionais ou mesmo dois esquadrões. . Provavelmente alguns de nós ou a maioria dos que aqui frequentam não verá isso, infelizmente, mas não é uma ideia absurda quando se pensa em três décadas a frente aliado ao que já está se fazendo agora, com uma nova base associada… Read more »
Um boa pergunta, a MB tem outra instalação de teste de magnetologia além de Aratu? Em qual fase de teste os submarinos passam por esse tipo de avaliação?
Tbm gostaria de saber.
Que bom saber que ano que vem vai estar em operação, este foi o primeiro construído, os testes dos outros vão ter a mesma duração?
“Entre os grandes és o primeiro…”
Sendo o primeiro, provavelmente, está sendo testado com maior exaustão.
As últimas provas serão as armas. Torpedos e mísseis. Que passe com louvor para afirmar nossa capacidade construtiva há anos dormindo sob os lençóis dos contigenciamentos e da descontinuidade.
Não necessitamos de inimigos ou de ameaças. Urge fortalecer nossa soberania manchada pelo passado que desprezou nossa força.
Se. Se mais e tantos outros vierem para dar cabo de guerras…e quem reza pela guerra tem parafuso solto, serão capazes, serão presentes, serão mortais.
Obrigado aos marinheiros que mergulham nessas coisas para defender a pátria.
Uma dúvida…os demais subs tambem terão que passar por provas de mar? ou irão diretamente para o setor operativo quando concluídos, sendo o Riachuelo parametro de aprovação para os demais…
Todo navio e submarino recém construído passa por “provas de mar” e “ajustes” feitos depois.
Ok. Obrigado amigo
4 submarinos e um possível subnuc em um distante 2031… não dissuadem praticamente nada pelo tamanho do litoral… talvez 12 subs em pelo menos 3 bases, ao sul no centro e no norte/nordeste, aliados à eficiente defesa áerea, defesa de costa com baterias de mísseis de cruzeiro e uma aviação de patrulha e caça bombardeiro de médio alcance (mesmo que fossem F/A18 E/F/G ou Su-34 isso sim imporia respeito.
O “Álvaro Alberto”, primeiro submarino convencional com propulsão nuclear brasileiro (SN-BR), tem seu lançamento ao mar previsto para 2031.
Bem que o lançamento do sub nuclear, poderia ser antecipado em 2 ou 3 anos, dependendo de antecipação de verbas, e do orçamento.
Ganharia a MB, e todos.
Com certeza é uma das classes mais lindas de submarino que tem e comprovado em todo o globo. Apesar de onerosa, grande aquisição da marinha
Temos uma boa ocasião para testar o nível de ruído com o nosso Scorpene submerso. Vamos ver se os Indianos estavam exagerando, para pagar menos, ou o sub tem propensão a uma batucada, mesmo. Sonares temos.
Aos Editores: Não sei se já seria possível fazer uma matéria sobre o SMX31 Francês que a Naval Group, conceito de submarino ( submarino elétrico ). Encontrei pouca coisa na internet.
Gente por favor votem a favor
Bomba Atômica Brasileira
As Forças Armadas Brasileiras necessitam da bomba nuclear para dissuadir interferência estrangeira em nosso território nacional.
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=144131&voto=favor
Ou seja, ficaremos só com 06 submarinos, sendo 04 Scorpéne, 01 Tikuna e 01 Álvaro Alberto que é o nuclear.
Infelizmente ainda é pouco para a defesa da nossa costa marítima.
Se tivéssemos mais orçamentos, o ideal seria termos 30 submarinos para proteger a nossa costa.
Pelo PEAMB de 2010 o numero ideal de submarinos seria 15 convencionais e 6 nucleares de ataque.
Não existe orçamento para sustentar os IKL ou eles estariam missionando.
Se não tem para 5, de onde tiraram a ideia que poderíamos sustentar/manter/atualizar/treinar/capacitar/operar 15 submarinos (?) e…ainda não certificamos o Labgene.
De onde?
Pelo que conheço o PAEMB visava apresentar a esquadra ideal para a MB cumprir com suas obrigações legais, daí que vem os números.
No caso dos IKL acredito eu, que o orçamento não comporta os pagamentos do PROSUB e a manutenção dos IKL ao mesmo tempo, o que leva a uma escolha por parte da MB de priorizar o PROSUB em detrimento dos IKL.
Sim. Esses planos PA ou PE foram feitos olhando para o horizonte ideal. Mas. Qual a responsabilidade do gestor que elabora um plano sem apoiar suas decisões na disponibilidade financeira, no tempo, no espaço? Tecnicamente (ok, nesse país ideologicamente e politicamente ainda encravado nos anos 1970 isso não tem sido levado em conta) deveriam ter perguntado: — Quanto terei? Quando? Os pagamentos do PROSUB não deram conta somente das operações dos IKL. Os pagamentos do PROSUB comprometeram a navegação e a aquisição dos meios navais. Valeu a pena? 4 X 4 não valeu nada ainda que os Scorpenes sejam modernos.… Read more »
Infelizmente o orçamento n dá. É até preferível termos 30 submarinos convencionais para proteger a nossa costa, do q termos somente 06 submarinos e com muita dificuldade financeira para mantê-los.
15 convencionais e 6 nucleares realmente seria fantástico, mas talvez não tenhamos verba para manter esses números. Se chegássemos a 8 Scorpéne e 4 nucleares, o que seria uma força de respeito mesmo abaixo do que precisamos, talvez fosse viável…
Fazendo uma analogia, os números apresentados no PAEMB seriam os requisitos recomendados para um software operar no computador sem problemas, mas tem também os requisitos mínimos que é o necessário para que o software funcione, mesmo que limitado.
Ainda tenho esperança que em algum momento mudem o nome do primeiro SNB…
O nome esta bem atribuído, agora o SN11 ou SN12 pode ser o Almirante Othom , até 2040 muita agua ainda vai rolar por baixo dessa ponte.
O SNBR já esta na lista dos submarinos nucleares em construção :
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_submarine_classes_in_service
Isso mostra o sucesso do nosso programa.
Se o SBNUC esta previsto pra 2032, melhor parar por ai. Até lá a tecnologia evolui a ponto deste barco se tornar anacrônico, verdadeira peça de museu.. A linha de desenvolvimento de submersíveis e seus propulsores, nos países industriais, mostra isso.
Apesar de vários equívocos nas compras da Marinha, esses submarinos são lindos de ver navegando, um grande avanço em nossa capacidade.
Não existe marinha só dispondo de submarinos. Se não conseguimos ter uma força de superfície com fragatas e corvetae barcos auxiliares, então temos que partir para a solução dos países pequenos: Barcos rápidos (até 700 ton. e dotados de mísseis anti navio e anti aéreos. As dezenas e distribuidos ao longo do litoral. Ter uma frota de sucata no Rio não serve para a nossa defesa. Só justifica o prédio do MM e seu recheio de almirantes e contra almirantes.