Submarino Tonelero: transferência da seção de vante e instalação do motor elétrico
Em 22 de outubro, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), sob a supervisão técnica e gerencial da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, na estrutura orgânica da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, experimentou um avanço no processo de construção do Submarino “Tonelero” (S42), terceiro (SBR-3) dos quatro submarinos convencionais desenvolvidos por esse empreendimento estratégico.
Na ocasião, foram realizados o embarque do Motor Elétrico Principal (MEP) na seção S4 (a parte mais a ré), assim como a transferência das seções que constituem a parte de vante do submarino (S2B e S3), devidamente integradas. As seções totalizam 619 toneladas, com 39,86 metros de comprimento e 12,30 metros de altura, e foram transportadas por um veículo especial de 320 rodas. O trajeto teve início na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, tendo como destino final o Estaleiro de Construção (ESC), no Complexo Naval de Itaguaí.
O translado teve duração de aproximadamente nove horas. Essa complexa operação, aperfeiçoada desde a transferência da primeira seção de casco do Submarino “Riachuelo”, em 2017, requer um planejamento detalhado, desde a adequação de trechos da rede elétrica relativamente à seção de maior altura até interrupções seletivas do tráfego na BR-493, realizada em estreita coordenação com agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Prefeitura Municipal de Itaguaí (RJ).
A chegada das unidades no ESC marca o início do processo de montagem final do Submarino “Tonelero”, estando planejada para dezembro de 2020 a integração definitiva do casco; e para o segundo semestre de 2021 o lançamento ao mar.
A incorporação do S42, terceiro dos quatro submarinos classe “Riachuelo”, elevará a capacidade de resposta eficiente do Poder Naval frente ao desafio de controle e proteção da “Amazônia Azul”, que concentra grandes reservas naturais e representa um terço da extensa fronteira do País.
FONTE: Marinha do Brasil
O S41 “Humaitá” ainda vai ser lançado esse ano?
Sim, em dezembro.
Gente me desculpe pelo tom do meu comentário mas acho ridículo e extremamente antiprofissional esta situação quando leio que em uma base que foi projetada pra construir e abrigar os submarinos tem que ser feito uma logística de lançamento espacial, onde já se viu ter de erguer fios, escolher trajetos, cara isso é ridículo, onde estavam com a cabeça que não resolveram a parte logística dos trabalhos da base ou será que quando se constrói uma casa não se leva em conta a alimentação elétrica, de água e esgoto além de saída pra vias públicas, isso me parece aqueles projetos… Read more »
Beto Santos, vou na mesma linha que você e a tempos eu notei que a logística do Álvaro Alberto será “uma maravilha”, pois hoje quando passam pelo túnel com o SBR a “ilha” do submarino quase toca no teto, repare. Como será com o Álvaro Alberto? Que de deslocamento é 03 vezes maior e conseqüentemente suas dimensões também; e se notar as imagens no Labgene o diâmetro do Álvaro Alberto será do tamanho do diâmetro do túnel ou maior. Colocar a ilha para transportar junto, nem pensar. Essa turma seria reprovada no berçário, no “joguinho de encaixe de blocos”.
Caro Cavalli.
Entendo sua dúvida mas lhe pergunto se você acha mesmo que um empreendimento desta envergadura não calculou direito a altura do Túnel. Quando a Seção S3 do Álvaro Alberto for deslocada da UFEM para o Estaleiro (se assim ocorrer) você acha que “o Túnel será ARROMBADO para aumentar a altura interna” ou “a Vela da Seção 3 será montada depois de passar pelo Túnel”?
Centurião de Orion, o mínimo que se espera é que 1º o sub passe pelo túnel e lógico que a vela seja montada depois. Tanto $$$$ gasto com a “honestíssima” ODEBRECHT para a construção da base, que deveriam ao menos ter feito a fábrica ao lado da base.
Caro Cavalli. Os engenheiros da Odebrecht são honestos e competentes. Acho que eles merecem bem mais respeito.
Camargoer, os engenheiros sim, apenas cumprem o que lhes determinam; tenho uma filha engenheira civil (que felizmente optou por outro segmento que não é a da construção civil) e sei o quê eles passam. Refiro-me a empresa, se é que me entende. Nenhum pouco idônea.
Olá Cavalli. Concordo plenamente. A diretoria de uma empresa (qualquer empresa) pode ser formadas de canalhas, sem que isso signifique que o técnicos de engenharia e funcionários da administração saibam o que se passa “no andar de cima”. Eventualmente, um mal caráter (com inteligência e capacidade técnica) pode estar na equipe e, por conta própria, buscar vantagens indevidas. Novamente, isso nada tem a ver com todos os outros funcionários, que são essencialmente a empresa. Inclusive, uma administração honesta e competente pode ser manchada quando um grupo de funcionários criam um “esquema” ilícito. Por exemplo, um diretor do BID pode ser… Read more »
Caro Cavalli. O tunel foi escavado considerando o tamanho das seções do SN10. Fique tranquilo.
Na transferência do Tonelero, a vela dele literalmente raspou o teto do túnel.
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Ou a vela do SNBR vai ser montada em sua seção lá no Estaleiro e, não na UFEM como de costume ou vão transportar essa seção pronta do SNBR da UFEM para o Estaleiro, sem usar o Túnel.
Olá Bardini. Pelo que lembro do projeto do SBN, a construção vai seguir o mesmo esquema geral do SBR. As peças serão cortadas e conformadas na Nuclep, transferidas para a UFEM que é ao lado da Nuclep e de lá transferidas por terra por dentro do tunel até o estaleiro, onde o submarino será finalizado. Pelo que eu lembro, a vela será construído no estaleiro. Também seria possível levar esta seção específica com a vela, que seria maior que o túnel, usando uma balsa para contornar o morro. Daria mais trabalho mas seria apenas uma seção. As demais serão transportadas… Read more »
Quanto a isso, fique tranquilo.
Toda a infraestrutura, seja da UFEM ou do estaleiro de construção (pisos, trilhos, shiplift, etc) teve como requisitos os dados do SNBR. O túnel comporta a passagem das seções, obviamente sem a vela.
Isso não é problema algum.
Olá Satyricon. De fato, está previsto que as seções do SN10 serão levadas para o estaleiro sem a vela, que será instalada no estaleiro. Já o projeto do SBR previa a construção da vela diretamente na seção.
Pelo visto você não viu a logística que a Airbus faz na montagem de suas aeronaves.
A envergadura do A380 foi limitada por um povoado francês onde essas asas precisam passar e quando passavam por esse povoado elas ficavam a 20cm das paredes.
Essas logísticas são bem comuns com grandes estruturas, por enquanto tem funcionado para o Prosub, tenho certeza que é mais barato do que mudar a Nuclep de lugar ou fazer uma fábrica nova.
Se as Seções do Álvaro Alberto não puderem fazer esse caminho e não haver alternativas, aí eu concordo com você.
Fernando, conheço a logística do A380 da Airbus, que passa por povoados franceses e incluí todos os modais de transporte, incluindo neste, o transporte fluvial. Apenas não confunda a França e a Inglaterra com o Brasil onde tudo é feito nas “coxas” e como o Álvaro Alberto ficará pronto somente daqui a uns 10 anos (no mínimo), até lá caiu no esquecimento este detalhe e toca arrumar outro meio de transporte, ou ter que alargar o túnel.
Caro Beto.
O “erguer fios” e outras medidas não são dentro da Base recém construída (e ainda em construção – falta bastante até que fique totalmente pronta). É nas rodovias e vias utilizadas para o deslocamento das Seções “da UFEM”, que fica estrategicamente distante “do Estaleiro”. Nada de errado ou de mal planejado aqui.
Boa noite Cinturão de Orion, sou obrigado a discordar de você neste quesito dos fios pois se foi planejado que os submarinos devem passar por determinadas rodovias seja pelo motivo que for, estas mesmas rodovias devem ser adequadas as novas condições, isso é norma e estes fios deveriam ter sido removidos ou elevados, já pensou uma estrada asfaltada lisinha e bem sinalizada mas que foi projetada pra rodagem de no máximo veículos de 10ton máximo e ai só porque a estrada é lisinha e perfeita você não faz a adequação pra carga que vai ser colocada em cima dela que… Read more »
Carto Beto. A cidade de São Paulo a noite é um show de transportes de peças gigantes, equipamentos, transformadores. É uma operação que demanda muito planejamento. Eu tive a sorte de ver a última turbina de Itaipu sendo transladada pela rodovia e depois por dentro de Foz do Iguaçu. O rodoanel tirou um pouco da graça porque muitos equipamentos contornam a cidade agora. Várias seções dos submarinos já fizeram esse trajeto, com segurança. Nada ali está improvidasado.
A estrada é dimensionada para 10 t por eixo, esse é o motivo pelo qual foi utilizado um veículo de 320 rodas, distribuir uniformemente o peso dentro da tolerância das estradas e viadutos.
Caro Beto. Cada um dos quatro submarinos demanda uma 4 ou 5 operações de transporte. Portanto a MB já deve ter realizado ao menos uma 10 operações. Se havia problemas no trajeto, já foram identificados e montadas estratégias para sua superação. Fique tranquilo.
Não vejo nada de errado com planejamento da base. Penso que é uma das melhores estruturas do tipo no hemisfério sul. Quanto ao Gripen, penso que a empresa privada que forneceu o querosene aproveitou pra fazer um “merchan”, só isso.
Beto, pelo jeito você não deve ser do RJ. O Prosub aproveitou a infraestrutura já existente da NUCLEP – Nuclebrás Equipamenos Pesados, que já construiu o casco resistente dos Subs da classe Tupi. A montagem final é feita no Estaleiro da Base de Submarinos.
Como gostam de rodas e estradas neste país!
Será que trilhos, trens não seria mais prático, rápido e eficaz?
Mas parabéns a todos os envolvidos.
Já que apostaram nos SBR que já se encomende para ontem mais 4 unidades dos SBR ou SBR-MK2 ( projeto nacional).
O cara tá querendo um trilho e um trem…. para andar ~6 km, kkkkkkkkkkkkk!
Quem sabe os japoneses que estão modernizando suas maquinas não podem ceder uma locomotiva para puxar carga…
Brasileiro é mesmo o máximo! Hoje infelizmente somos governados por amebas copiadoras e por isso mesmo o país está como está. A engenharia de produção tem sofrido muito, pois sua cerne é a melhora de produtos e processos (todas as engenharias na verdade), e como somos meros copiadores , não se busca melhorar nada. Se um prego é fabricado na Europa de uma forma, será importado o processo para cá, e será fabricado aqui eternamente da mesma forma, mesmo que haja como triplicar a produção melhorando o processo. Se os europeus e americanos introdusirem objetos no reto, vai ter brasileiro… Read more »
Transporta mais carga, mais rápido, mais seguro etc. Sim ,olhando pela ótica logística quero sim. Melhor do que essa “sentopéia” de 1000 rodas lenta, perigosa e ineficiente. Lesardine, você não desiste de passar vergonha né? Como excelente analista de foto que é deve ter chegado a conclusão que as rodas realmente são melhores para transporte de carga bruta do que trilhos e trem kkkkkk! Ainda não me mostrou por A+B porque um cone de nariz de míssil cônico é pior do que um oval . Agora quero que me mostre porque esse veículo é melhor do que um trem no… Read more »
Nesse caso em específico, é preciso de vagões especiais para suportar esse peso de mais de 600 toneladas, eu estive procurando por vagões com essa capacidade, mas não achei referencia. No conjunto total o peso transportado por um trem de carga pode chegar a ser bem maior, mas os vagões em si não achei um conjunto capaz de transportar essas secções do submarino. Achei uma referencia sobre o transporte de pás eólicas por via férrea, e o problema nesse caso estava na necessidade de usarem 3 pranchas especiais, por causa do comprimento, e que a companhia não tinha, além de… Read more »
Bom dia, a ideia de trilhos não é de toda absurda, os vagões para transporte das secções com certeza não podem ser comerciais, teriam que ser projetados especificamente para esta função. Todo o trecho de trilhos, nos 6km da UFEM até a base, teriam que ser também dimensionados para tal. Mas tudo tem um custo embutido. O que é mais barato? Reformar todo o trecho ou alugar os módulos apenas quando forem necessários? Ou ter um módulo exclusivo? Lembrem se, tudo tem custo. Se não quisermos módulos com rodas, outra opção seria adotamos o mesmo sistema da NASA para transporte… Read more »
Minha primeira lembrança quando comentaram contra o transportador sobre rodas foi desses Crawlers da Nasa…e olhe que eles pararam por reforma para operar mais usam 20 anos.
Vagao para mais de 300 toneladas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vagão_schnabel
Não conhecia esse tipo de vagão, bem legal.
Olá Wilson. O detalhe é sempre o grande número de eixos e de rodas para distribuir o peso. Geralmente, o limite das ferrovias ou rodovias é o peso por eixo. Para transportar maiores cargas, é preciso adicionar mais eixos.
Karai Bardini, é sério que esse cara está reclamando por não ter sido construída uma linha férrea especial/extra medidas, para transportar as seções dos subs e possivelmente de outras classes de navios da MB no futuro, num trajeto inferior a oito kms.
Ele não entende nada de logística ou de mitigação de custos.
Será que ele já viu como são transportados itens similares no exterior? (Megaconstruções ajuda)
PS: sou da área de logística de transportes pesados.
https://www.dailymail.co.uk/news/article-3358289/How-s-road-hogger-nuclear-submarine-weighing-1-000-tonnes-moved-streets-terraced-houses-new-home.html
Olha aí ô “gênio” das amebas!
Assista (se sua soberba deixa).
https://youtu.be/ZAVRty6APUo
Olha como é no “mundo” todo !
COMENTÁRIO EDITADO
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Esse sistema aí tem outra finalidade, que é movimentar o submarino PRONTO, do Estaleiro para o Ship Lift.
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Isso aí só vai pra frente e pra trás. Agora, experimenta pegar um desses e tentar fazer uma curva com um “vagão” especial de quase 100m de comprimento, pra ti ver que “prático”. óhhh tetinha!
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Enfim, tu é tão tanso, que nem viu que aqui no Estaleiro já tem um desses aí, pra colocar o submarino pronto no Ship Lift… precisou passar horas e horas procurando alguma coisa na internet, kkkkk!
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Tem até vidiozinho também:
https://www.youtube.com/watch?v=Ge8MpbNzDNk&app=desktop
Bardini, corrigindo vossa informação, tal um sistema não faz somente o movimento “para a frente e para a traz” do submarino pronto, permite também o deslocamento transversal (lateral) dos submarinos, até a área de manutenção por exemplo, adjacente ao MainHall (que por sinal possui duas linhas de construção, veja o prolongamento dela no vídeo).
Essa área de manutenção, também com duas linhas, será exclusiva dos SBR e IKL (eletrodiesel). O SNBR só poderá ser manutenido em uma das docas secas do complexo radiológico.
Precisa fazer ataques pessoais?
Eu fiz isso com você?
Não dão ataques pessoais, e quando te ataquei pessoalmente ?
“”gênio” das amebas”, isso soa como oque?
Pra mim soa como um ataque a mim.
Os foguetes russos com as capsulas acopladas são levados por trilhos até ao pad de lançamento. E creio que são bem mais pesados que as partes dos submarinos.
Pois é caro José.
Como disse, nos brasileiros somos amebas copiadoras.
Não se usa o cérebro para mais nada nesse país.
E quando alguém usa, olha o que acontece !
Isso é o programa espacial russo, e imagino que a infraestrutura remonte ao programa espacial soviético. Mesmo hoje eles vivem lançando suas soyuz. E nós? quantas vezes terá esse tipo de transporte sendo realizado ali na construção dos submarinos? Dá p contar nos dedos! Não é viável construir uma linha ferra de alguns km apenas para isso. Pior ainda se vc for considerar o local, olha pelo google mapas, não tem muita área livre p fazer isso lá não.
Mas só nesse país. Por isso que aquele veiculo de transporte com 1 milhão de rodas é produto genuinamente e exclusivamente brasileiro
Falou pouco mas falou abobrinha. Aquele veículo de transporte não é exclusivamente brasileiro… como é difícil tirar a síndrome de vira-lata deste país! Procure por projetos de engenharia de grande porte em outros países e verá transporte por rodas desta mesma forma… chega a ser patético ver tantos comentários fazendo críticas sem nenhum embasamento (além da síndrome de vira-lata), supondo cegamente que vários engenheiros experientes só fariam burradas porque aqui é “Brasil”! Criem um pouco de dignidade, pelo amor de Deus.
Você é bem inteligente, parabéns. Entende direitinho o conceito de ironia e/ou sarcasmo. Inclusive o veículo tem mesmo 1 milhão de rodas, pode contar se não acreditar…
Eu também não entendi como sarcasmo.
A parte que eu afirmei termos inventado um veículo novo apenas para transportar submarinos ou a parte que eu disse que ele tinha 1 milhão de rodas?
Vi que foi sarcasmo, mas segue um link com matéria sobre o transporte de seção de submarino da Classe Astute.
https://www.dailymail.co.uk/news/article-3358289/How-s-road-hogger-nuclear-submarine-weighing-1-000-tonnes-moved-streets-terraced-houses-new-home.html
Sim, comum o uso desse meio para transportar objetos com grade massa e volume. A spacex por exemplo usa direto esse tipo de veículo para transportar as várias versões do starship que está sendo desenvolvido
Caro Fox. A UFEM está há poucos quilômetros da ESC. Aquela plataforma de múltiplos eixos que é usada para transportar as seções da UFEM até o estaleiro e do estaleiro até a plataforma de elevação no cais faz esse trabalho de modo eficiente e muito mais barato do que se fosse por trilhos. Aliás, há um documentário “Apollo 11” sobre a primeira viagém para a Lua que mostra uma superplataforma sobre lagartas que levava o Saturno V do prédio de montagem até o local de lançamento. O documentário é ótimo.
Brasileiro gosta de reclamar. Se é transportado, como em outros locais do mundo, em veículo especial sobre rodas, reclamam. Se fizessem uma ferrovia para isso, estariam reclamando do custo de construir uma ferrovia pra ser utilizada em pouquíssimas oportunidade por década e questionando o motivo de não terem usado um veículo sobre rodas como em outros lugares do mundo (talvez até chamassem de jabuticaba).
Vc já parou pra pensar que o veículo sobre rodas pode facilitar o deslocamento das seções dentro do estaleiro?!
Pois é. Nada no Brasil está bom ou presta. Olhe ai as imagens de transporte no mesmo estilo… e tem gente pra reclamar disso ainda. Tem que ter muita paciência pra aturar esse tipo de gente escrota.
Mas Foxtrot, seu pedido foi atendido.
Depois de concluídos, os submarinos trafegam sobre trilhos, do MainHall até o shiplift para lançamento (e para o setor de manutenção, se for o caso).
Repare:
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcRycCnDlnnOTq-0BPDx5Qo5XNEE-VhkDcUyqw&usqp=CAU
Em um conflito será difícil fabricar e transportar várias seções rapidamente, já que esse veículo se locomove a uns 1 km por ano kkkkkkk.
Santos do submarino chegar no pier, já foi bombardeado há anos !
Em um conflito moderno, não haverá tempo para fabricar mais unidades, a regra tem sido conflitos rápidos com a duração de poucos meses, ou mesmo dias.
Caro Wilson. De fato. Um submarino leva 5 anos para ser fabricado. Dá para reduzir isso para 3 ou 4 otimizando tudo… ainda assim, é um tempo mais longo que o de qualquer conflito moderno. As exceções são o estado de guerra entre a Índia e o Paquistão, teve a guerra da Coreia que está aberto até hoje e a guerra do Vietnan que durou praticamente 15 anos…mas os três conflitos são tão singulares que servem apenas para confirmar que a capacidade de construir um submarino durante um período de guerra irá interferir pouco.
Foxtrot, me desculpe, mas não faz sentido acreditar que um pier possa ser bombardeado, mas uma via férrea não.
https://youtu.be/ZAVRty6APUo
Veja caro Satyricon.
Ao menos em alguns países que tem cérebros e os utilizam , as coisas funcionam.
Prezado Foxtrot, o sistema do vídeo (adquirido pelo Peru) é exatamente o mesmo adotado pela MB no ProSub.
O interessante desse sistema é que o mesmo pistão hidráulico do carro (4 rodas) que eleva a carga, pode também apoiar-se no solo, permitindo o giro do conjunto de rodas para o deslocamento transversal do submarino.
É um sistema engenhoso.
Meu amigo, tá brincando né? Imagina um trecho de apenas 6 km para ser utilizado uma ou duas vezes por ano, qual a viabilidade econômica disto? Aliás os trilhos ferrroviários que utilizamos nas estradas de ferro normais, não tem capacidade suficiente.. Mas claro que poderíamos fazer um caminho de rolamento adequado com até muita tranquilidade – por exemplo, usando trilhos especiais como os das pontes rolantes principais de Itaipu , que tem capacidade para transportar cada uma 1000t (são necessarias duas acopladas para transportar um rotor de gerador elétrico (ja fiz isto várias vezes…), suficiente para passear com um Tupi… Read more »
Alguém poderia me informar se esse motor é produzido pela WEG ou se a nacionalização dele está prevista no contrato?
https://www.naval.com.br/blog/2018/06/08/nacionalizacao-no-prosub-motores-eletricos/
O projeto continua a caminhar.
Seria possível, dado o tamanho do propulsor nuclear sendo desenvolvido, substituir a propulsão dos SBR diesel-elétrico pela nuclear?
Esse tipo de coisa não é viável,o S-Br é projetado para ser um submarino convencional,não um nuclear.
Bom dia Novato, neste atual estagio do projeto, não, o nosso conjunto propulsor ocupa uma area maior do que o espaço existente nos nossos SBR, só para começar.
Outros pontos limitantes, exigiria todo um reprojeto da estrutura do submarino, tanto a parte mecânica quanto a elétrica e eletrônica.
Se viermos a pensar nisto, provavelmente seria uma outra classe de submarinos.
ops melhorando o texto acima:
Outros pontos limitantes, caso projetemos um reator nuclear menor, que pudesse ser inserido nos SBR, mesmo isto, exigiria todo um reprojeto da estrutura do submarino, tanto a parte mecânica quanto a elétrica e eletrônica.
Se viermos a pensar nisto, provavelmente seria uma outra classe de submarinos.
Olá Marcelo. Você tem razão. Eu fico na dúvida sobre a necessidade de uma classe de submarinos menores que o SBN.
Com certeza Camargoer, a idéia foi só para exemplificar.
Certo. A MB tem três classes. Tupi, Riachuelo e Alvaro Alberto. Acho que vale a pena insistir nos SBN daqui para frente.
O reator não cabe na seção do SBR.
Não é só no Brasil que falha no planejamento. A Espanha fabricou um submarino que não conseguia sair da base. Não é fake. Está registrado nos sites de pesquisa, e também aqui na Trilogia. Agora, fazer obra para ganhar propina da empreiteira é um mal muito mais difícil de curar.
Caro Luiz. O fato da seção do SBR ser pequena para o reator que será instalado no SBN nada tem a ver com falha de planejamento. O reator foi planejado para ser instalado no SBN e o SBR foi planejado para ser diesel-elétrico.