Submarino Riachuelo no Complexo Naval de Itaguaí-RJ

Submarino Riachuelo no Complexo Naval de Itaguaí-RJ, no dia do lançamento ao mar

Submarino Riachuelo no Complexo Naval de Itaguaí-RJ
Submarino Riachuelo no Complexo Naval de Itaguaí-RJ, no dia do lançamento ao mar em 2018

Governo e empresa buscam negócios para ocupar instalação após entrega de última embarcação convencional, em 2022

Por Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO – Prestes a lançar ao mar seu segundo submarino, o estaleiro ICN (Itaguaí Construções Navais) busca alternativas para evitar desmobilização após o fim de 2022, quando deve concluir as obras da última das quatro embarcações da primeira série contratada pela Marinha.

O estaleiro, uma parceria entre a própria Marinha, a Odebrecht e a francesa Naval Group, foi construído para tocar o Prosub, programa de desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro fruto de acordo estratégico entre Brasil e França assinado em 2008.

O ambicioso projeto, porém, vem sofrendo atrasos em seu cronograma por restrições orçamentárias, o que resultará em um hiato entre o fim da primeira fase, que contempla a construção de quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica, e a segunda, que prevê a construção de um submarino a propulsão nuclear.

O ICN já lançou ao mar em 2018 o primeiro submarino convencional, batizado de Riachuelo, que atualmente passa por testes e deve ser entregue definitivamente à Marinha em julho de 2021. No próximo dia 11, lança ao mar a segunda embarcação da série, batizada de Humaitá.

O lançamento ao mar é a etapa em que uma embarcação é retirada do estaleiro para acabamento e testes no mar. A previsão da Marinha é que o último dos quatro submarinos convencionais atinja essa etapa em dezembro de 2022.

Submarino Riachuelo - S40
Submarino Riachuelo – S40
Submarino Humaitá no início da construção

Pelo planejamento original, o primeiro submarino a propulsão nuclear brasileiro entraria em obras em seguida, mas a Marinha já admite que o prazo dificilmente será cumprido. Cronograma apresentado a jornalistas nesta quarta indica que apenas o projeto básico está concluído.

Compras de componentes e equipamentos seriam iniciadas entre 2021 e 2022 e o detalhamento será iniciado em 2022. O cronograma fala em início da construção em 2023 e entrega em 2033, nove anos após a previsão original.

A avaliação é que dificilmente as obras estarão mobilizando grandes contingentes do pessoal que foi qualificado pela empresa após a conclusão do último submarino a diesel. “Esse pessoal é altamente qualificado e certamente encontraria colocação no mercado.

Mas o ideal seria mantê-los aqui”, diz o contra-almirante André Martins, que guiou visita da imprensa pelo estaleiro nesta quarta (2). Em 2018, Odebrecht e Naval Group concorreram, sem sucesso, em licitação para a construção de fragatas para a Marinha. Em 2019, ao comemorar dez anos do projeto, a ICN propôs alterar seu estatuto para incluir atuação também na construção de “embarcações de superfície” (navios).

Visão em corte simplificada do SN-BR. Observar a semelhança com o Scorpene S-BR
Visão em corte simplificada do SN-BR. futuro submarino brasileiro com propulsão nuclear
Cronograma SN-BR
Cronograma original do SN-BR

Em paralelo, as Forças Armadas criaram grupos de trabalho para analisar alternativas, disse Martins, sem maiores detalhes. A Marinha não tem participação acionária na ICN, mas é dona de uma “golden share”, que lhe garante veto em algumas decisões.

A busca por clientes no mercado internacional seria uma das opções em estudo, em um conceito batizado de “Embraer dos mares”, em referência à fabricante de aviões que fez do Brasil um dos principais exportadores de jatos executivos.

Elaborado no governo Lula, o projeto de implantação da ICN foi apoiado em um desejo de montar uma frota naval para proteger a chamada Amazônia Azul, conceito criado pelos militares para identificar as riquezas submarinas brasileiras, como o petróleo do pré-sal.

Foi orçado inicialmente em R$ 17 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões corrigidos pelo IPCA), em gastos que incluem o estaleiro, uma fábrica de estrutura metálica e uma base para a operação dos submarinos. A Marinha não respondeu quanto já foi investido e quanto ainda falta.A situação do ICN repete problema vivido pela indústria de construção naval criada nos governos petistas para atender a demanda do setor de petróleo.

​Com a reversão das políticas de conteúdo local, estaleiros como o Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e Atlântico Sul, em Pernambuco, já chegaram a interromper atividades e hoje buscam soluções para sobreviver.

FONTE: Folha de São Paulo

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TeoB

Uma pergunta o PMG/modernização dos IKL não ocuparia esse tempo ocioso…? imagina uma frota de 8 submarinos convencionais 4 scorpene e 4 IKL seria show

Fabio Araujo

Foi o que pensei, seria uma boa opção!

MMerlin

Com o atraso do projeto SNBR, o ideal seria a encomenda de dois SBR’s adicionais. Obviamente que se faz necessária a existência da verba, mas a desmobilização da cadeia de colaboradores altamente treinados (que teve um alto custo) nem deveria ser cogitada. Se ocorrer, retornaremos ao velho ciclo, perdendo a mão de obra especializada, perdendo o conhecimento, inclusive colocando em risco a conclusão do projeto SNBR.

Last edited 3 anos atrás by MMerlin
jose luiz esposito

Essa a real saída , seguindo com as classes atuais atuais !

Foxtrot

Temos essa opção também,as nosso almirantado além de dementados são soberbas. Gastaram bilhões em 4 navios caros, desnecessários (devido as enormes necessidades da frota) e importados e agora estão sem dinheiro para fazer o básico. Vivem metendo os pés pelas mãos. Agora foram lá nos Estates e Alemanha e compraram o Unimog 5000 e blindado Americano, sendo que temos o Marruá caminhão leve e o LMV Iveco fabricado localmente. Jesus Cristo, não sei se fazem isso por burrice mesmo ou se é de caso pensado. Desde o início eu vinha dizendo que o projeto original da CCT/CPN era o ideal,… Read more »

Salim

Compra dos Mercedes alemães e jltv americano e um tapa na cara do Brasil. Inglaterra 8 mil fuzileiros brasiln25 mil sem meios, compraram caminhão pois náo tem embarcação pra mover este cabidao fuzileiros. Tupi náo da pixuleco, seria feito aqui. Mais de usd 20 bi pra fazer 4 subs vazados INA internet.. Com este dinheiro teríamos uma frota com navios de guerra atuais, ate PA e mais tikunas modernizados. Vão enterrar mais bilhões pra sub nuclear com 4 anos pra troca combustível ( atuais americanos 40 anos) e sem silos verticais que e a função do sbn em qualquer marinha… Read more »

Vovozao

03/12/2020 – quarta-feira, bdia, é sabido que a Itaguaí entrou junto com outro estaleiro, para poder participar da construção do Navio de Apoio Antartico e nao manter o estaleiro parado e não ter que demitir empregados, quem sabe??? Alem deles tem tambem outros…. as propostas foram entregues. Todos estao no jogo… quem oferecer o menor preco ganha.

John Paul Jones

Acho que já tentaram mas não vai dar liga amigo, os IKL são projeto Thyssen, inimiga mortal da Naval Group, assim como a ICN faria reparos nos Classe Tupi sem acesso aos planos e desenhos da Classe.

Impossível ….

marcus

Os Tupis tem tecnologia Alemã, não vejo impedimento para que o PMG seja feito em Itaguaí.A Odebrecht vai topar, o negócio e entrar dinheiro.

Helio Mello

Houve transferência de tecnologia, o Tikuna inclusive é fruto disso. Teoricamente, a MB possui todos os planos dos Tupis. Além disso, já há décadas de manutenções feitas, provavelmente eles já estão mais que documentados pelas manutenções. E nada impede de escanear tudo, tem inclusive um todo depenado lá no arsenal.

Guacamole

Acho que o pessoal ocioso que se referem são os soldadores, que são provavelmente os mais importantes profissionais junto com projetistas e engenheiros.
Projetista e engenheiros você até consegue substituir, mas o soldador, se ele vai pra outro emprego ou deixa de treinar, já era.
Pode parecer besteira, mas nos Estados Unidos por exemplo, soldadores de submarinos são profissões que passam de pai pra filho, e geralmente, o cara nasce e morre soldador. São muito bem pagos também.

Ted

Isso me lembra as plataformas de petróleo que estavam sendo montadas no estaleiro rio grande no Rio Grande do Sul.onde tiveram que contratar soldadores vindo da china. Pois não tinham mão de obra qualificada

Carlson

Não, o importante e manter a fabricação de novos submarinos esses antigos não vale apena moderniza amenos que seja para um cliente…

nereu

só vou dizer que os Russos com um orçamento pouca coisa maior hoje em dezembro de 2020 estão construindo nada mais nada menos que 10 subnucs fora os outros convencionais

Last edited 3 anos atrás by nereu
Jodreski

Nós somos aquilo que fazemos e não o que dizemos ser. A MB é uma força que prioriza o que? Ao meu ver pessoal, essa é a grande prioridade da MB, meios modernos, capital de investimento vem em segundo plano. Essa conclusão não vem do nada vem do maneira como a MB se comporta. . Compramos um estaleiro, compramos a qualificação de mão de obra e o direito de produzir localmente e deu certo, só que parece que o pessoal da MB é míope, nunca enxerga bem em profundidade, as cabeças pensantes da MB carece de enxergar o amanhã. (espero… Read more »

Matheus Rocha

O porquê dessa empresa não fazer parcerias com empresas do ramo civil?Nem que seja pra fabricar lanchas…Outra coisa:Eu pensei,por quê eles não tiram uns anos e expandem o estaleiro,qualifica o pessoal e começa a construção dos navios patrulha,salve engano,são 35 que a MB tem em mente,logo,se eles entregarem um por ano,eles terão 35 anos pela frente pra desenvolver novos projetos,fazer parcerias…

Nick

Poderiam encomendar mais um Sub convencional.

Palpiteiro

Seria muito melhor se vendessem para outros clientes. Empresa com cliente único não tem futuro hoje em dia.

Antonio

Pelo menos mais 2!

Entusiasta Militar

Concordo, Foi o que pensei, mas pra isso precisa muitos recursos … Talvez um tipo de Modernização no Sub Tikuna sairá mais barato.

Last edited 3 anos atrás by Entusiasta Militar
DOUGLAS TARGINO

“Governo e empresa buscam negócios para ocupar instalação após entrega de última embarcação convencional”
Muito simples, coloca mais 4 convencionais na mesa e é o tempo que começamos a construir o nuclear.

Carlos Costa

Pensei o mesmo…

Temos uma equipe, ao meu ver, bem produtiva. Entregando um submarino a cada um ano e meio!!
É evidente a necessidade de termos mais submarinos em nossos mares. O que falta, como sempre, é grana. Mas será uma vergonha e um tristeza se perdermos essa capacidade de construção que temos hoje…

marcus

Grana só não falta para ser furtada.

Zorann

Não vão fazer. Não sobra dinheiro nem pra PMG, vão construir mais 4 como? Vão cortar o efetivo dos “atoa” em 40%? Nunca né..

Last edited 3 anos atrás by Zorann
Allan Lemos

Talvez o dinheiro reservado para os PMGs pudesse ser convertido em pelo menos 2 novos Riachuelos, depois tenta vender os Tupis para conseguir mais alguns trocados.

Zorann

O preço do PMG dos IKL é muito pequeno em relação ao preço de um único Riachuelo. E não existe verba reservada para o PMG

Allan Lemos

Eu sei, mas ajudaria. O resto a MB conseguiria batendo à porta do BNDES.

Glasquis 7

Não se comparam os valores de PMG dos IKL à construção de um submarino Scorpene novo.

Marcos 10

Se você fizer um barzinho, vai lotar.

Palpiteiro

Comprar com dinheiro dos outros todos querem. Para pagar não aparece um. Não seria melhor ter uma estratégia agressiva de venda para o exterior. Posicionar a empresa no mercado global?

Cristiano de Aquino Campos

Nesse caso amigo, o problema não e nosso e sim dos Franceses, ou você esqueceu que o projeto do submarino e deles?

Palpiteiro

O problema é de quem é dono da empresa que não tem mais encomendas. Se a empresa não possui produto, esta fadada a desaparecer.

gsilva

“Governo” que não se pode contar…….se já abriu mão do conteúdo nacional; mostra o quão interessado está no problema!!!

Ramon
Adriano Luchiari

Em 2019, ao comemorar dez anos do projeto, a ICN propôs alterar seu estatuto para incluir atuação também na construção de “embarcações de superfície” (navios).” Sendo assim, o programa do SNB deveria se limitar a finalizar o reator nuclear, adiando-se indefinidamente a construção do seu casco, e utilizar a ICN para fabricação de navios patrulha e outras embarcações que a Marinha necessita. Boa a sugestão de se fazer lá o PMG de alguns sub classe Tupi/Tikuna.

Caio César

P 2033? Ok já podemos considerar 2040, o problema é q nesse meio tempo da p o brasil passar por mais duas crises financeiras

Alex Barreto Cypriano

Tchau reator nuclear, tchau subnuc, não foi bom enquanto durou. Apreciemos a lenta ruína das instalações sem nada pra produzir e cujos profissionais arribaram pra outros misteres. Esse é o Brasil, terra da educação pela espera – quem espera sempre cansa.

Luiz

Estava escrito nas estrelas…

joao a almada

o projeto de nosso submario nuclear esta sendo sabotado pelo governo americano com o apoio do safado bolsonaro, duvidas ???? investiguem bem !!!!!

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

E isso é tãaaooooo brasileiro, né?

Agressor's

brazileirus não precisam ser felizes…Basta que alguém lhes prometa isso…Isso os satisfaz…Completamente…

Wilson França

Nada mais do que o Brasil sendo Brasil.

Doug385

Mas era óbvio que isso ia acontecer. O governo poderia solicitar mais um ou dois submarinos, com um prazo de construção mais dilatado para preencher esse hiato. Com o tanto de dinheiro que foi investido nesse projeto, é inadmissível que se perca.

Marcos 10

Se o atraso do subnucl é falta de dinheiro, onde você vai arranjar a grana?

Moriah

Atrasos, algo que no Brasil é mais comum…

Zorann

Isto é um absurdo. Estou falando/alertando disso já a um bom tempo. Que o estaleiro está sim com capacidade ociosa crescente desde que o cronograma original de entrega dos Scorpenes foi dilatado. Conforme estes submarinos vão ficando prontos, e o submarino nuclear não anda, esta ociosidade vai aumentando. E estamos mais uma vez, como aconteceu com o projeto dos IKL, próximos de perder boa parte da capacidade adquirida, a medida que perdemos a mão de obra altamente especializada. Lógico que a Marinha sabia que isto ia ocorrer. O que nos mostra mais uma vez a irresponsabilidade no trato do dinheiro… Read more »

Eduardo

Olha, sempre duvidei do submarino nuclear.

E sempre fui ferrenho crítico da tal compra de tecnologia. Os IKL não andaram, temos o que temos e parou por aí. Nossas fragatas que tem 40 anos é a mesma coisa. Mal e mal veio a Barroso. Com as Tamandarés não será diferente. E podem anotar: os gripem caminham no mesmo sentido. Deve vir bem pouco coisa a mais do que os 36.

Aonde quero chegar? Que se compre de prateleira ora! Muito mais barato e rápido! Dá pra ter mais unidades pelo mesmo preço. Vide as IKL, Niterói, SBR e FX-2.

Emerson

Perfeito Eduardo. E só para ilustrar o teu comentário, a Polônia comprou 32 F-35A por US$ 4,6 Bilhões…, ou seja, pagamos US$ 5,4 Bilhões por 36 Gripen… que vai ficar em 36 e só… o mesmo para esses Scorpene, uma montoeira de dinheiro que dava para comprar 12 submarinos U-214 com AIP e agora iremos perder a mão de obra especializada… E Tamandaré irá pelo mesmo caminho.

Cristiano de Aquino Campos

Se investissimos em desenvolver armas, sensores e eletrónica. Poderiamos ter 12 submarinos convencionais de prateleira, 72 caças gripen de prateleira e armados com torpedos, misseis e bombas nacionais de boa qualidade.

Cristiano de Aquino Campos

Sempre disse que deverios fazer como Israel. Investe o dinheiro no que importa, e o quê importa e as armas, e sensores. Compra de prateleira, e usa armas e sensores próprios.

Rogério Loureiro Dhierio

É o que eu penso.

Hoje para mim Israel tem as melhores forças armadas do mundo justamente por terem as melhores tecnologias embarcadas do mundo. Mar, terra ou Mar.

Carcaça por carcaça, deixem os fabricantes dos países com grandes demandas fazerem isso. O que importa é o recheio.

Marcelo

Isso decorre da mentalidade de nossos militares, que querem que tudo seja construído aqui no Brasil. Ah….vamos comprar apenas 4 Scorpene mas queremos que todos sejam construídos no Brasil, com mão de obra brasileira, porque queremos ter o domínio da construção de submarinos. Beleza! Seria muito bonito se depois disso tivéssemos uma política de Estado que determinasse que a cada 2 ou 3 anos colocaríamos um submarino no mar, com vida útil de 20 anos para que os novos fossem repondo os mais antigos! Mas não é o que ocorre. Deveríamos ter passado as especificações que queríamos dos Scorpene e… Read more »

Eduardo

E ainda tentar clientes extranjeiros.

Aridyvan Santos

Nada de novo no front, afinal, é da Marinha que estamos falando

Zorann

Esse é mais um motivo para fazerem os PMG/modernização dos IKL. Mesmo sendo submarinos diferentes, você diminuiria a ociosidade dessa mão de obra, por uma fração do que se gastaria com novos Scorpenes.

ERNANI BORGES

Faz o PMG dos IKL já buscando um comprador (Não havia um interessado neles ?), simultaneamente viabilizar novo contrato para um ou dois Scorpenes, ganhando tempo para iniciar a construção do casco do SNBR. Paralelamente a tudo isso, já deveria haver um Grupo de Trabalho pesquisando/planejando as necessidades/capacidades para o PMG do primeiro SBR lançado, bem como a futura geração de subs. Nosso problema não é recurso financeiro e sim gestão. O programa da MB que financia atletas de alto rendimento ainda existe? Existe o FMM (Fundo da Marinha Mercante) administrado pelo BNDES. O Fundo da Marinha Mercante é um… Read more »

Zorann

Nós termos de fazer os PMGs dos IKL para nós mesmos, não para vende-los. Nós precisamos destes submarinos para garantir um mínimo de dissuasão no que se refere a negação do uso do mar. Que é o que estava na END anterior.

O erro está em se mudar o rumo das coisas, mudando uma END, antes mesmo dos objetivos mínimos planejados serem alcançados.

Lembro de um trecho da END anterior, que não sai da minha cabeça: “sob o risco de sermos medíocres em tudo”. Conseguiram.

Glasquis 7

O interessado era o Peru mas eles mesmos fazem as modernizações e os PMG nas suas embarcações.

Esteves

Eles sabiam disso. O objetivo era montar…montar os submarinos. Ainda vai demorar para começar o Álvaro Alberto. O Labgene depende de ser finalizado. Mais 1 ano? Dois? Depois tem que levar o conhecimento da produção do reator para Itaguaí. Paralelamente montam o casco. Anos e anos ainda. A Embraer está quebrada. Prejuízo de 4 bilhões. Reduziram margens. Empresa quebrada não pode servir para modelo comparativo. Embraer dos mares? Talvez. Quem garante que o modelo do Vale do Paraíba pode ser repetido com sucesso? Outros tempos aqueles. Bom…vai levando do jeito que fizeram. Bota a cabeça na prensa e apresenta novos… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Foxtrot

Disse Tudo Esteves. Mas aí reside um problema, “pensar”. Aqui no Brasil da atualidade não utilizam o cérebro para pensar, só para copiar e muito mal copiado e preencher a caixa craniana. Nos tornaram as amebas copiadoras do planeta, e que paga altos roialtyes por isso. Agora mais uma vez torraram o dinheiro do contribuinte em um enorme elefante branco, estão com uma enorme batata quente nas bocas sem poder cospi-la. E espere e verá cenas dos próximos capítulos dessa novela de mal gosto se repetindo no caso CCT/Meko gambiarra, que como você mesmo disse, nem os alemães querem comprar.… Read more »

Nilo

Não parece bom???? Marinha do Brasil formaliza contrato 90 caminhões UNIMOG 5000, INCLUSO veículos de transporte de tropas e material, cisternas de água e combustível , frigorifícas e basculantes, esse contrato vem após o contrato recente 12 4×4 Oshkosh JLTV, assim como adiquiriu os piranha em vez de um de investir em uma versão de desembarque Guarani. Inclua as Fragatas Tamandare. Tudo na Urgencia. Para Já.
Afinal qual a prioridade do Brasil. Qual a prioridade do Ministério da Defesa.
O Brasil da Marinha tem DOLARES.

Aguiar Silva

Ninguém está nos ajudando na construção do reator nuclear, e é por isso que estamos atrasados. É com paciência que as coisas andam! Precisamos sim construir mais submarinos convencionais para manter a mão de obra, ou então, vender um e construir mais um para repor.

Rafael Oliveira

Ninguém ajudou os americanos e os soviéticos e eles construíram há mais de 60 anos. Estamos atrasados porque não temos planejamento e execução adequados.

SmokingSnake ?

Vão repetir o mesmo erro de sempre… insistem em transferência de tecnologia e produção local para comprar poucas unidades e depois tudo acaba sendo desmontado… para produzir meia dúzia ou menos é melhor comprar de prateleira que sai muito mais barato.

Zorann

Lá quando estavam negociando o Prosub, eu fui contra. Exatamente por isso e pelo ocorrido com os IKL, onde somente 1 submarino adicional foi construído (o Tapuia foi cancelado). Em valores da época, levando em consideração o preço pago pelos submarinos IKL 214 pela Grécia/Portugal, o que gastamos com o Prosub, seria suficiente para comprar “de prateleira” 13 submarinos!! Ou seja, poderíamos ter comprado 4 e gasto o restante da verba em novos combatentes de superfície (também comprados de prateleira). Mas não. Vamos aprender a fazer submarinos novamente, para sermos independentes e podermos construir nosso submarino nuclear. Tudo muito bonito… Read more »

Vitor Bruno Fonseca Rodrigues

Lembram quem era o presidente quando essas decisões foram tomadas? o mesmo que queria comprar os Rafales…

Glasquis 7

Não quero dizer “eu avisei” mas, sempre fui contra as compras com TOT.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Essas aquisições com transferência de tecnologia deviam ser de produção no estrangeiro, assistida pro técnicos, universidades e cientistas brasileiros, mas é sempre mais atraente para os políticos montarem fábricas aqui, chamando empreiteiras para obras gigantescas como esta.

Saldanha da Gama

Bom dia!!! onde assino e esta é minha preocupação não somente dom o prosub, quanto também do Gripen… Gastaram bilhões em tot para não serem usados. abraços

GuiBeck

Exatamente. Eu sempre achei um absurdo construir uma instalação destas pra construir 4 submarinos (o nuclear eu não vou botar nessa conta, por motivos óbvios). Quanto à manutenção, já havia o Arsenal de Marinha, não havia necessidade de contruir um novo local do zero.

GeneralDeSofá

O MB tem que escolher uma área pra ter autonomia, ou fragatas ou submarinos. O mesmo vai acontecer com as Tamandares, enquanto não houver demanda esquece transferência de tecnologia e produção local.

Zorann

Incrível!! Trocaram uma arma de verdade por Tamanduás. Tamanduás que nunca serão relevantes em nada.

Com uma Marinha dessas, quem precisa de inimigos? Ela mesma nos sabota.Alguém vai perder o emprego, ou o efetivo vai ser diminuído por causa disto? Nunca né.

Precisamos urgentemente reorganizar nossas Forças Armadas.

Cavalli

Não é por acaso o quê acontece. Achei muito estranho a TKMS ganhar a concorrência das Tamandarés e levarem 04 anos para entregar a 1° fragata. Aí este país “aliado” começa a ameaçar nossa soberania com discursos que afrontam a nossa Amazônia. Seria de caso pensado esses milicos “progressistas e iluminados” entregarem um projeto tão estratégico para a nossa defesa marítima a um governo (Merkel) que começou a mostrar a sua face ditatorial? Será que com o PR Bolsonaro viram que não conseguirão “usufruir” (para não dizer DESVIAR) os recursos inadequadamente? Será que eles esperam que o PR não seja… Read more »

Foxtrot

É duro admitir, mas estou concordando quando disseram que deveriam desistir deste submarino nuclear. Até porque com os eternos atrasos, quando ele for lançado (ou se um dia for) já estará ultrapassado em sua tecnologia de reator. Com os bilhões de não trilhões gasto pela MB com o programa nuclear, teríamos uma força naval moderna e respeitada se empregrassem esse dinheiro em aquisições e desenvolvimento. Quanto a base, ora amiguinhos é muito simples, ou se adquire novo lote de submarinos ou se constrói partes ou se não toda CCT/Meko gambiarra lá. Mas mais uma vez fizeram a burrada de comprar… Read more »

Jorge Petrola Ferreira

Realmente a construção de um submarino nuclear é uma questão delicada. Assim que este reator entrar em ação, os impostos dos nossos bisnetos estarão comprometidos. É uma decisão delicada a ser tomada pela esfera política. Isso inclui a infraestrutura a ser montada duplicando os sistemas de segurança do submarino no porto, o tratamento do combustível gasto, manutenção da célula e atualizações durante a vida útil. Bom seria se nós construíssemos o submarino e o vendêssemos de imediato para a Argentina… rs… Cabe ressaltar que a Grã-Bretanha ainda não desativou nenhum de seus submarinos nucleares, estão todos na reserva gastando dinheiro… Read more »

Top Gun Sea

Foi assim com a classe Tupi. Depois da mão de obra qualificada não construiu mais Subs além do contrato e o conhecimento se perdeu. Vejo que será a mesma coisa com a classe riachuelo. Mão de obra qualificada sem contrato. Muitos vão migrar para a França. Penso que a MB e a ICN teria que buscar novos parceiros na América do Sul para manter o rïtmo de produção. Enquanto isso não acontece deve se o priorizar as reformas dos dois IKLs embora, seja tecnologia diferente.

Last edited 3 anos atrás by Top Gun Sea
Cristiano de Aquino Campos

Na america do sul só existe 6 de 12 países que tem condições e necesidade de operar submarinos. Brasil, Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela.
Em sua maioria, nunca operaram mais do quê 4 submarinos, ai tem qur ver quais tem condições financeiras e necessidade ds comprar submarinos.
E não vamos esquecer a concorrência, Russa, Alemã, Chinesa, Sueca e Italiana.

Osvaldo Marcilio Junior

Esse projeto do submarino nuclear já se arrasta por quase trinta anos e provavelmente vai se arrastar por mais uns trinta…muito triste!!

Luiz

Está disputando pau a pau com Angra 3. Eu acredito que Angra finalize antes, sei lá, talvez daqui a uns 20 anos mas, mesmo assim, antes do submarino nuclear.

Esteves

50.

Desde 1980.

Flanker

Desde 1980 são 40 anos. …

Carvalho2008

As alternativas todo mundo conhece: a) Alterar o estatuto para permitir a construção de qualquer tipo de embarcação. Nunca vi alguém que de propósito limite seu próprio mercado de atuação. b) Vender aqueles dois IKLs condicionando que seu PMG seja feito em Itaguaí ou; c) Fazer o PMG dos Submarinos IKL e ficar com eles mantendo a frota entra 8 a 9 scorpenes + IKLs d) desenvolver o Reator de Baixa potencia 500kw a 1000kw para oferecer a mesma alternativa de baixo custo comparativamente ao SubNuke, afim de manter a linha de manutenção caso um dia por milagre o subnuke… Read more »

Carvalho2008

Isto ira se repetir mesmo que o subnuke seja finalizado. É preciso desenvolver os reatores de baixa potencia para criar mercado no seguimento AIP e assim, criar uma fila nao apenas para os proprios scorpenes quando chegarem em seus PMGs, quanto possivel comercializar para outros paises. Isto permitiria a continuidade do pessoal tecnico nuclear mesmo que o subnuke fique em zero ou nenhuma unidades

Esteves

Supondo que o Labgene seja homologado…vão replicar em Itaguaí montando o reator definitivo para o casco do submarino. Depois montar o submarino.

Tarefa para mais 10 anos. Ou mais.

Passou do tempo. Já deu.

Esteves

Qualquer tipo

Que tipo? Qual é o tipo de construção naval que dispomos? Somos proprietários de qual projeto naval?

Vender os IKL

Quem quer navio velho? Quem quer submarino velho? Algum país que não irá pagar? Parece o SS…quem quer dinheiro?

PMG dos IKL

Se. Se tivessem grana pra fazer estariam fazendo.

Outro reator

Leva a CNEN+Ipen pra Itaguaí. Faz um Ipen 2 em Itaguaí para produzir reatores de 4a. geração. Uma fábrica de reatores. E os navios?

Não tem solução fácil. Qualquer caminho será difícil.

Palpiteiro

Grécia esta comprado o que aparecer. Ásia também esta comprando muita coisa.

Glasquis 7

b) Vender aqueles dois IKLs condicionando que seu PMG seja feito em Itaguaí ou; “

Ninguém compraria nessas condições. O interessado era o Peru mas eles fazem os PMG pros seus subs

Cristiano de Aquino Campos

Nós compramos.

glasquis 7

É. Será por isso que a MB, está com 1 sub operando de 5 e com uma frota de superfície muito aquém do que deveria?

Fernando Turatti

A solução de verdade é passar o rodo em quase metade do efetivo da Marinha, aí sim nós poderíamos fazer tudo o que você disse, caso contrário, podemos dar o PIB inteiro que os caras VÃO CONTINUAR JOGANDO TUDO FORA.

Raphael

Concordo. Se dobrar o orçamento, vai continuar tudo igual, pois a mentalidade é a mesma. Reforma das forças armadas urgente, buscando forças menores mas mais profissionais e eficientes.

Marcos 10

O objetivo desse estaleiro nunca foi construir sub convencional ou nuclear, foi disponibilizar recursos para uma empreiteira.

Reginaldo

Seria interessante a venda de algum ou alguns subs IKL atrelando a isto algum PMG ou atualização a ser realizada na ICN.

Nilson

“Cronograma apresentado a jornalistas nesta quarta indica que apenas o projeto básico está concluído.” Esse é outro grande problema, além do risco de perda dos engenheiros e técnicos envolvidos na construção, existe também o risco de perda dos engenheiros e projetistas que receberam ToT para fazer o projeto do SubNuc. Nesse caso, a demora, a meu ver, decorre do atraso no Labgene, cuja homologação é fundamental para que se avance no projeto detalhado. Talvez lá no contrato inicial pudesse ter previsto que a ToT do projeto só ocorreria após homologação do LabGene. Bem, agora Inês é morta, vamos ver o… Read more »

Luiz

O negócio agora é investir mais no  NavioAeródromo Atlântico. Ou talvez nem precise de muito investimento. Será que não existe um outro nome para que ele possa ser rebatizado novamente aumentando ainda mais o seu poderio militar? Tipo ”  Navio Aeródromo Atômico Atlântico. Talvez com isso a gente consiga se impor mais na região e segurar as pontas por mais uns 20 anos até a conclusão dos subs nucleares.

Jorge F.

Concordo com seu sarcasmo, de PHM para Nuclear Carrier, só faltava falar que ele voaria que nem o PA dos Vingadores… Mas sobre PA nucleares, não safamos nem o submarino e vamos partir para um aspirador de dinheiro nuclear que consumirá nossos impostos até o ano 2520… Uma coisa de cada vez, miniaturiza o reator no submarino, torna o projeto o menos oneroso possível, ganha expertise e depois parte para o NAENUC, mesmo porque o seguimento aeroespacial está em plena RMA (Revolução de Assuntos Militares), um NAE construído hoje pode ficar em avançado estado de obsolescência de forma rápida e… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Jorge F.
Marcos 10

Já podem chamar de AEB.

Junior

Off Toppic os FN compraram 12 Joint Light Tactical Vehicle dos Estados Unidos e 90 caminhões Unimog 5000 da Alemanha

Zorann

Taí algo completamente inútil. Um monte de fuzileiros navais, espalhados em tudo quanto é Distrito Naval torrando recursos que seriam muito mais úteis na compra/manutenção/operação de embarcações. Uma marinha sem navios e com um monte de gente em terra

Esta função/missão poderia facilmente ser feita/desempenhada por tropas do próprio Exército preparadas para este fim/operações anfíbias.

Dalton

Teoricamente possível, até porque há nações como a França que o fazem, mas, exigiria mudanças e investimentos até por conta do treinamento do fuzileiro naval ser mais extenso e depois de concluído o curso precisa servir dois anos. . Além do mais, ainda assim seria necessário a marinha ter algum tipo de força terrestre para proteger bases e navios, não dependendo do exército para isso, como a marinha francesa e mesmo a US Navy que também tem, além dos famosos “SEALs”. . O “CFN” é o melhor que o Brasil tem em matéria de força terrestre, o mais próximo de… Read more »

sj1

Blá.. Um país que não tem mais esquadra e ainda tem quem insista, em mais essa cópia dos EUA. Mas não adianta, é aquela admiração glamurosa, romantizada e pouco racional, a mesma que enriça os cabelos da nuca de quem defende PAs na MB a qualquer custo.

Last edited 3 anos atrás by sj1
sj1

Eles acham que um dia iremos projetar força em alguma lugar distante..

737-800RJ

Sei que verba hoje, mais do que nunca, é um problema. Mas existem saídas: realização de PMG de nossos atuais submarinos lá, encomenda de mais 4 a 6 Scorpéne BR e a busca por clientes regionais. Sei que é mais fácil dar ideias do que executá-las, porque a realidade se impõe, mas existe solução. É um projeto grandioso e não deve ser jogado no lixo.

Tomcat4,2

Tem o navio de apoio antártico a ser construído, tem navios patrulha de 500 t e oceânicos a serem construídos e etc. , há demanda por meios e muita a MB precisa se organizar e explorar melhor toda esta estrutura para não perder a mão de obra especializada que se formou lá.

Palpiteiro

Sem contar embarcações para o mercado civis. O primeiro tentar buscar solução deveria ser a própria empresa.

Caio

Pelo menos nessa novela de submarino nuclear, acredito que proporcionou uma gama de aprendizados, em geração de energia nuclear e outras “cositas” que podem ser utilizadas na geração de energia ( também bastante atrasada entre nós) e na defesa.
Sigo com os demais, na proposta de usar os estaleiros ociosos para mais sub convencionais.

Junior

Bom, parece que temos o estaleiro vencedor para a construção do próximo navio de apoio polar, ontem quatro empresas entregaram propostas para o certame e uma delas foi a ICN

Last edited 3 anos atrás by Junior
CRSOV

E alguém aqui acreditou que o cronograma já bastante dilatado iria ser cumprido à risca ??

Palpiteiro

Papai noel, saci pererê e a mula sem cabeça.

Luiz

Uma coisa é certa! Daqui a uns 30 anos, nossos filhos ou netos, ou seja uma nova geração, estarão aqui no Poder Naval, discutindo este mesmo assunto, devido a uma nova prorrogação de prazo.

Palpiteiro

Não se educarmos corretamente nossos filhos

Adriano RA

Sim. Leio sobre a construção de um Sub-nuc pela MB desde a década de 80 do século passado. Sem dúvida passos importantes foram dados desde então, mas nada indica que o cronograma de hoje será cumprido. Particularmente, sou contra. Quando este Sub-nuc estiver operacional, daqui 15-20 anos, terá consumido os recursos que seriam importantes para termos uma marinha moderna e capaz. Os S-BRs já estarão precisando de modernização. Seremos uma marinha de um Sub só, isso se ele for realmente capaz. Não temos, infelizmente, recursos e compromisso de estado para um projeto assim. Preferiria S-BRs e Pro-Super com esses recursos.

Carlos Gallani

Desapontado mas não surpreso!

Mensageiro

Pega emprestado do BNDES vai construindo, procura parceiros de compra e dê prazos de pagamento. Muitos países da América Latina, África querem um submarino. Cadê a gestão desse almirantado só sabe clamar verba e fazer as coisas com dinheiro na mão, faz pelo empréstimo, um submarino construído é um produto, pode ser vendido.

Zorann

Este submarino não é inteiramente nacional. Nós montamos eles aqui, recheados de tecnologia e equipamentos franceses. Não temos permissão para construir mais sem a assinatura de um novo contrato com o Naval Group, E para exporta-lo, os franceses tem de concordar com quem vai ser o comprador.

Esteves

Nacional tem a solda. E a prensa da ICN.

Palpiteiro

Além de ingenuidade na política industrial

Palpiteiro

Dinheiro tem muito banco que pode emprestar. Você não disse quem vai pagar. Pegar dinheiro do BNDES é pegar dinheiro do meu bolso. Se você quer ajudar, pague com o seu dinheiro.

Mensageiro

Quando é produto de defesa nacional tem que fazer dívida. Chegar a ponto do congresso liberar mais. Sabe pq? Pq senão vai tudo pra elite do funcionalismo público em aumento de salário já alto. E se a questão de não fazer mais submarinos for a França, quebra contrato, faz engenharia reversa, se vira. França até pouco tempo atrás estava ameaçando nossa soberania na Amazônia. Não que ela vá tomar a Amazônia mas usando o discurso pra nos tirar do acordo Mercosul – UE. Então taca o foda-se nela. O mundo é mal e se o Brasil posar de bonzinho e… Read more »

Rafael costa

Se a MB não tem dinheiro para comprar mais submarinos Riachuelo convencionais enquanto o nuclear não fica pronto, por que o Brasil não oferece um financiamento a longo prazo para países vizinhos, como por exemplo, Chile e Perú ? Esses dois países não tem dinheiro para comprar submarinos da classe Riachuelo a vista, porque um submarino desse não sai por menos de 400 milhões de dólares, mas se o Brasil oferecer um financiamento de 20 anos quem sabe nós não poderíamos conquistar esses clientes que buscam por novos submarinos no mercado, não é mesmo ? Tudo tem solução, basta querer… Read more »

Esteves

O Scorpene pertence à França. Montar mais Scorpenes depende deles concordarem, assinar contrato…começar tudo novamente.

Aproveitaríamos o conhecimento e a capacitação.

Mas…pra que precisamos de mais submarinos se não conseguirmos manter os IKL?

Glasquis 7

O Peru está modernizando seus U 209 e se comprar do Brasil, serão os IKL para modernizar no Peru mesmo, com investimentos em CIMA CALLAO. O Chile é o único “possível cliente” à vista. A ARCh já trabalha nos requerimentos dos substitutos dos seus dois U 209 que devem entrar em baixa nesta década. A escolha natural seriam os Scorpene pois já os opera há anos e isto padronizaria a frota reduzindo os custos de logistica. Comentei diversas vezes que o Chile tem o que o Brasil precisa (OPV 80) e o Brasil tem o que o Chile precisa (Subs)… Read more »

Junior

Tem as Filipinas também que querem comprar dois submarinos e os scorpenes são os favoritos até aqui, diria até que eles estão em um estágio mais avançado de decisão do que o Chile

Glasquis 7

Tem sim mas, acho que aí já é mais difícil a França abrir mão do negocio em benefício do Brasil.

Rafael costa

Primeiro, o nome do estaleiro peruano é escrito com “S” e não com “C”, sendo o nome correto “SIMA”. Segundo, a MGP ( Marina de Guerra del Perú) já mostrou interesse em adquirir dois submarinos IKL-209/1400 usados da MB para substituir os dois IKL-209/1100 que eles tem em operação e a MGP mostrou interesse em adquirir dois submarinos Riachuelo para futuramente substituir os seus dois submarinos IKL-209/1200. Portanto, se o Brasil fizer um financiamento de longo prazo para a MGP, possivelmente eles irão conseguir comprar os dois submarinos da classe Riachuelo que eles já mostraram interesse !!

Glasquis 7

Sim, realmente é SIMA e não CIM como eu digitei, acontece… Não percebi o erro. O Peru não comprará submarinos novos nesta década pois está modernizando os deles e sobre pagamento, o negocio seria comprar 2 IKL da MB e por no rolo um Makassar. Sobre a compra dos Scorpene, toda América Latina tem interesse em navios novos, Até a Bolívia. Mas, ter projetos reais de compra é outra coisa muito diferente. Os U 209 da MGP deverão operar por mais 15 ou 20 anos. As coisas no Peru não correm tão rápido como vc pensa. Desde que o Chile… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Glasquis 7
Glasquis 7

Esses dois países não tem dinheiro para comprar submarinos da classe Riachuelo a vista, “

Á vista ninguém compra mas, esses países já compraram sem problemas, o Peru comprou dois Makassar e o Chile os dois primeiros Scorpenes produzidos. Isso na década de 2.000

Rudi

Voce sabe a diferença de 1 Almirante Peruano para um Almirante Brasileiro!
O almirante Brasileiro Toma Champanhe e Camarão
O almirante Peruano toma Viagra

Por isso o Peru é forte nos mares Apesar do seu tamanho.

Larri Gonçalves

Tá na hora de usar os neurônios e não agir emocionalmente, ou seja com passionalidade, tem que analisar o mercado externo e ver se dá para fazer alguma coisa, o governo federal pode ajudar via BNDES, criando uma linha de crédito externo para financiar a venda ou modernização de submarinos de outros países, sem crédito, hoje em dia não tem negociação; e no front interno uma possibilidade é a modernização dos IKL, a curto e médio prazo é isso. A não ser que tenham dinheiro para financiar mais dois scorpene BR, bom se for isso, ainda melhor.

Anderson Jocys

Esse projeto já nasceu natimorto em 1979, só falta enterrar e encomendar a missa. Com tudo que o país já gastou nisso, talvez teríamos um modelo de submarino convencional totalmente nacional o quase isso. Esse país não é sério, muitos criticam o FHC quando ele falou que nossa marinha só serve para desfilar na Baía da Guanabara, mas é a pura verdade. Começaremos a ser uma marinha sóbria, quando pararmos de falar em sub. nuclear e p.aviões, e investir em patrulhas oceânicas, drones e submarinos convencionais. Colocar em condições de navegação os IKLs, e fazer ao máximo para terminar com… Read more »

Allan Lemos

Não adianta tentar fazer malabarismos, a solução é óbvia, eles têm que se livrar dos Tupis e encomendar um novo lote de pelo menos 2 Riachuelos. Deveriam reunir-se com o Congresso e com o Presidente, explicar a situação e tentar angariar fundos emergenciais para uma nova encomenda de submarinos novos, talvez com a participação do BNDES.

Mas as vezes esqueço de que estamos falando do Brasil. Provavelmente irão deixar a ICN morrer, assim como fizeram com a Engesa. Morreremos na praia, como sempre.

Palpiteiro

Isso todos já sabiam a muito tempo. Qual foi o plano de futuro para isto tudo? Qual é o plano de negócio? forçar a barra? Empresa estado dependente, tipo estatal? Quantas empresas fecharam este ano? A responsabilidade de buscar outros negócios é da empresa.

Allan Lemos

O que você acha que aconteceria com a NNS se não recebesse encomendas de porta-aviões e submarinos nucleares dos EUA?

Eu respondo, iria a falência e o conhecimento e know-how seriam perdidos. Não existe essa de empresa de defesa privada e independente, camarada. Todas as grandes empresas do setor são dependentes do Estado porque apenas o Estado pode ser seus clientes. Ou tu achas que um particular vai comprar um submarino para colocá-lo na piscina do quintal?

Palpiteiro

Claro. Leonardo vende só para a Itália, Naval só para a França, Thiessen só para a Alemanha, Saab só para a Suécia, Embraer só para o Brasil….. O que os estados com política industrial investem eles recuperam em impostos e empregos gerados. Se a empresa não tem competência comercial, precisa ter mercado cativo para sobreviver? O problema pela falta de venda é do comprador e não do vendedor? Qual é a demanda do mercado global e qual é a demanda do mercado local? Outra opção é pegar o número da conta da empresa e depositar uma grana nela todo mês.… Read more »

Allan Lemos

Espere ai, você tá querendo que a ICN venda algo que nem mesmo tem? Kkkk tenha a santa paciência… O submarino Riachuelo é um Scorpéne modificado, e a patente deste não pertence ao Brasil, mas sim a França, logo a ICN não tem poder para sair por ai procurando clientes externos sem que envolva os franceses no projeto. Se a sua vontade de reclamar é tanta assim, então projete você mesmo um submarino, doe a patente à ICN, ai depois você vai poder questionar a competência comercial da empresa, beleza? “Mimimi a Engesa é empresa privada, é ela que tem… Read more »

Palpiteiro

A definição de projeto é algo que tem começo e fim definidos. Os projetos um dia tem que acabar. Boeing e Musk companies tem plano de negócio, produtos e mercados. O meu dinheiro eu não quero que seja destinado a uma empresa sem produto e sem mercado. Se tem tanta certeza, vai em frente e investe você na empresa.

Flanker

Então, botaram aqueles bilhões de dólares. …verdadeiras montanhas de dinheiro, na construção do estaleiro e da base de subs, para qie sempre houvesse construção de submarinos lá? De forma ininterrupta? Desde quando o Brasil teria capacidade para manter uma coisa dessas? Para 4 subs convencionais já é uma novela. …para um subnuc é um drama infinitamente maior ……e pensaram que poderiam manter uma estrutura dessas produzindo ininterruptamente? Já aconteceu o mesmo quando compraram as Niterói, quando compraram os Tupi….agora está se repetindo com os SBR….e vai acontecer o mesmo com as Tamandaré! Não temos capacidade política, econômica, gestão, planejamento e… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Flanker
Alessandro

O ideal era comprar acredito que uns 4 submarinos da classe Riachuelo pra manter essa mão de obra ativa até lá, falta dinheiro? Sim, mas pra arranjar BILHÕES para Copa do Mundo e Olimpíadas conseguiram rapidínho, pq não podem conseguir pra contratar mais 4 submarinos?? Vão dizer aquela velha desculpa esfarrapada “falta vontade política”

Olha como está fazendo falta aqueles BILHÕES agora, Brasil não é para amadores!!

Last edited 3 anos atrás by Alessandro
Dalton

Partindo-se do princípio que “aqueles BILHÕES” teriam sido destinados à marinha você estaria corretíssimo, mas, provavelmente, não iria acontecer, devido a tantas outras prioridades…boa parte da população nem tem acesso a saneamento básico, por exemplo, além do que, submarino não rende votos.

Esteves

Mestre,

A pandemia escancarou milhões de famílias desempregadas e desamparadas. Retirando cestas básicas.

Nos EUA.

Todo país tem mazela. Alguns poucas, muitos tem mais.

O Rio de Janeiro está sem água, não tem dinheiro para pagar salários de dezembro, 13o. e férias pode esquecer.

Mas…alguém tem que botar esse país no prumo. Não dá pra deixar de fazer porque não tem esgotos.

Dalton

Citei o “esgoto” porque de um tempo para cá ele surgiu novamente nas discussões, mas, tem muito mais para se fazer, e diante de um grau de percepção de ameaça baixo, investir agora significativamente em defesa não é prioridade. . Em 2004 o então presidente Lula deu um discurso a bordo do “São Paulo” dizendo que se reequiparia as forças armadas e também se recuperaria 15 anos perdidos. O irônico é que em 2004 a marinha retirou de serviço dois de seus combatentes de superfície, “Pernambuco” e “Dodsworth” e quando finalmente saíram fundos para terminar a construção da “Barroso”, esta… Read more »

Guilardo Pedrosa

Há quatro meses atrás eu escrevi aqui sobre o assunto de agora, sendo criticado, pois cantei a pedra sobre tal. Esse SUBNUC é o maior atraso da Marinha, sugando verbas que já não temos. Traria como trouxe, prejuízo de renovação à toda a esquadra, prejudicando a incorporação do novos convencionais e, inexplicavelmente, deixando de lado a remodelação dos TUPIS, que é um verdadeiro crime contra os contribuintes. Já está em tempo desses almirantes deixarem de fazer besteiras e colocarem os pés no chão. Estão prejudicando o nosso poder de combate com aspirações inexequíveis.

Dalton

É bastante polêmico mesmo Guilardo e de difícil solução, a menos que o país volte a crescer de forma sustentada e é nisso que aposta-se.

Alessandro

Se formos levarmos tudo a cabo concordo com vc, os bilhões deveriam ser investidos no saneamento básico primeiramente, mas ae não teríamos praticamente NADA de defesa, pq depois disso teríamos tantas outras coisas que a nossa classe política deixou de fazer para a sociedade, ae o setor de defesa INEXISTIRIA e o Brasil muito provavelmente seria desmembrado por forças externas.

Jef2020

A marinha deveria priorizar na minha opiniao mais alguns pedidos para cobrir esse gap ate inicio do nuclear. As pressoes para que o Brasil não conclua o subnuc são gigantes, externo e interno…e não sei quanto de apoio interno, por parte dos outros poderes, esse projeto tem…porque se de fato for classificado como de interesse nacional arrumam a grana viu…so tenho uma duvida que algum expert poderia me exclarecer…em um eventual conflito com o pais provedor do sub pode existir alguma tecnologia embarcada que de alguma forma entregue a localização dele em um hipotetico conflito ou a MB tem garantias… Read more »

Willber Rodrigues

Manter as instalações ocupadas?
Encomendem mais 2 Riachuelos.

Esteves

Depende da França. E do Posto Ipiranga.

Jef2020

Ola amigo…da França não creio ser obstáculo…devido ao interesse $$$…ja do posto ipiranga ele apita no bolo total destinado a MB…mas esta pode priorizar destinar recurso para esta aquisição sacrificando outro projeto..não seria isso?

Esteves

Precisa cortar gastos.

Cultura. Exonera. Bota índio no lugar. Nossa cultura é cópia da Europa.

23 ministérios. Casa Civil, Turismo, Trabalho…pra que isso?

Chega na Europa e apresenta o novo ministro da cultura. Índio. Europeus vão adorar. Do jeito que está hoje penso que a França não cede outro contrato.

PG deu 9 bilhões para a MB. Quem tem cara de pau pra pedir outros 9?

Tamandares…são outros 9 mas são esses 9. Os nove das Tamandarés não montam 3. Talvez 2.

E a T…a T…está funding.

Quanta notícia boa nesse dezembro.

Jef2020

Entao amigo…o proj Tamandaré subiu no telhado de qualquer modo…usa esses 9 pra novos subs!!! Ate pq considero que subs tem maior poder de dissuassao do que fragatas…é vender o almoço para ter a janta mas é o que tem pra hj…que seja mais 2 subs…lindo…7 subs zero km no medio prazo…agora quanto a França liberar isso é realmente uma incógnita…depende deles…mas acho que a $$$$ fala mais alto que as bravatas dos 2 mandatarios..

Palpiteiro

É…… Basta perguntar para o seu deputado se ele prefere cortar o programa nuclear o auxilio emergencial ou se ele quer aumentar imposto.

Esteves

Ele vai perguntar se é o mesmo programa nuclear que o avô dele votou.

— Aquele de 1980? Ainda não acabaram?

Willber Rodrigues

Da França, em sí, duvido muito que tenhamo$ problema$ com ele$. A menos que o atual GF BR resolva botar as ideologias na frente dos negócios.
O problema mesmo é o Posto Ypiranga abrir a carteira.

Nilo

Esteves, se depender do P.Ipiranga o Brasil todo já estava privatizado pelo capiutal externo, inclua-se NUCLEP.Sabe disso ?

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Palpiteiro

Alguém topa aumentar imposto? Alguém topa diminuir o tamanho do estado?

Palpiteiro

Vendam para outros países. Mercado cativo permanente eu também quero.

Arariboia

Os militares de alta patente da Forcas armadas do Brasil são uma piada de muito mal gosto!!! Quando esse sub nuclear sair vai estar tecnologicamente ultrapassado e conceito também! Em quanto os militares continuarem com delírios que são do mesmo nível que os americanos e admirados por eles vai ser essa mesma…. É até comico com eles enchem os peito pra falar que tiveram contato ou visita de Américanos. Se fossemos como a Índia…

Palpiteiro

Alguém já enviou alguma mensagem para quem votou para deputado para cobrar alguma coisa?

Marcos
Marcos

Matérias da folha, uol, crusoé e O Globo são dignas de pena! A Marinha lançou mais de 10 notas para desmentir esses jornalecos nos últimos meses. Fábrica de fake news e agora virou uma fábrica de cliques para a trilogia, lamentável! 24/11/2020 – 15:05 Nota de Esclarecimento – Evidências de espionagem 22/11/2020 – 15:10 Nota de Esclarecimento – Brasil utiliza há mais de 60 anos criptografia de empresa que era controlada pela CIA 08/11/2020 – 10:30 NOTA DE ESCLARECIMENTO 10/09/2020 – 21:45 Nota de Esclarecimento – Jornal O Estado de São Paulo 20/08/2020 – 11:35 Nota de Esclarecimento – Jornal… Read more »

Flanker

Então vc está dizendo que o Subnuc não vai atrasar? Vai seguir seu rumo, tudo dentro do prazo?

Helio val

Boa tarde a todos! Esses estaleiros são engraçados: as forças armadas não são donas de estaleiros e não têm obrigação alguma com seus futuros. Estão sem contratos porque são de empreiteiras que caíram na lava jato por roubarem nos contratos com a Petrobrás. Lógico que sempre torço pra gerarem empregos, renda, etc, aqui, mais dinheiro público desviado é inaceitável. Cumprir prazos se tornou raridade… https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/economia/transpetro-diz-que-mau%C3%A1-ser%C3%A1-multado-por-atraso-em-navio-1.92162 Li certa vez que um dos navios teve que refazer quilômetros de soldas. Por que não vai buscar no mercado internacional? Lembro muito bem de um navio da Petrobrás que teve só 5 mil metros… Read more »

Helio val

Só pra completar… Ao final da matéria diz que dos 24 mil metros de solda, 18 mil precisaram ser refeitos.
Há uma outra matéria que fala de um dos navios ter sido construído torto.

https://www.google.com/amp/s/jc.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2013/05/25/amp/o-destino-do-joao-candido-84309.php

Erros podem acontecer? Sim. Mais não se pode pedir compreensão do cliente pelos erros internos das suas empresas

Roberto Bozzo

A minha visão, e obviamente posso estar errado, mas acho que a MB quer desenvolver o projeto do SNbr não só para o Álvaro Alberto; seria o projeto base para uma classe de subs convencionais maiores onde a MB teria a propriedade intelectual do mesmo, o que não tem hoje nos Sbr. Por isso não vejo esmero da força em conseguir verbas para o PMG dos IKL e nem para a construção de mais Scorpenes. Os atrasos fazem parte de qualquer projeto desta complexidade, principalmente quando há uma escassez de verbas para P&D, mas acredito que ainda verei o Álvaro… Read more »

Helio val

Também enxerguei a possibilidade de seguirem com projeto próprio a partir da expertise adquirida com o Álvaro Alberto.
Saudações!

Nilson

O plano é que os engenheiros e projetistas que receberam ToT para projetar o Álvaro Alberto depois usem a expertise para evoluir o projeto, seja nuclear, seja convencional. Um sonho antigo, o Brasil poder projetar e construir submarinos.

Esteves

Faz sentido…mas não resolveria o problema imediato.

Sair do zero projetando navios de guerra e dependendo de sistemas, máquinas, elétrica, armas, sonares…tudo importado…é o caminho da Embraer.

Mas…quantos anos passaram até a Embraer chegar no KC390?

Roberto Bozzo

Mestre Esteves, caso volte.

O mundo globalizado é assim, compra-se os equipamentos necessários de diversos fornecedores e junta tudo em um produto novo. O que precisa, e a EMBRAER mostra isso, é ter o conhecimento técnico e saber como projetar esta “junção” em algo de valor.

Palpiteiro

A qualquer custo? Não existe ToT. Transferir tecnologia é transferir mercado. Ou seja, ninguém transfere mercado. Mercado pode ser comprado, neste caso costuma se cobrar caro pelo market share potencial. Tecnologia se torna obsoleta com o tempo, assim, se ela não tiver uma perspectiva de aplicação potencial clara e no tempo do mercado, não servirá para nada.

Esteves

Exato.

Empresas criam mercados.

FABIO ALEXANDRE

Uma pena que projetos estratégicos para a indústria nacional estejam nesse impasse.

Temos estaleiros, materiais, mão de obra e capacidade técnica para construir diversos tipos de embarcações; portanto, creio que com um pouco de vontade política; o Brasil possa construir navios para a sua Marinha de Guerra e para exportar também.

smichtt

” O cisne branco em noite de lua
Vai tristemente mirando um estaleiro
Que não mais se sustenta; antes, tão altaneiro!
Alguns navios ainda flutuam
Mas não se incomode, eles também não duram.”

Jack

Rapaz…já estou na torcida para que a Indonésia ou outra nação adquira alguns submarinos fabricados no Brasil, para que não haja descontinuação.

Esteves

Eles estão conversando com o Naval Group. Na França.

Palpiteiro

Para isso a empresa precisa ser proprietária do projeto. A proprietária vai fabricar aonde for mais lucrativo ou não tiver impeditivos governamentais. Ainda assim, será que aqui sairia mais barato?

Esteves

Governador Caiado de GO acaba de reduzir o ICMS da CaoaChery em 32% para a empresa passar a produzir veículos da Hyundai, Cherry, Mitsubishi e outras.

Na operação são esperados investimentos de 1,5 bilhões de dólares.

Quem quer fazer, faz.

glasquis 7

O Brasil não pode vender Submarinos dessa classe sem autorização da França.

Hellen

O mais sensato a fazer é contratar mais 1 sub convencional francês e refazer o planejamento para nao ter esse vazio de demanda no novo cronograma !!!!!

Palpiteiro

O mais sensato é investir na venda para o exterior, pois não gasta grana do contribuinte e gera empregos no país.

Esteves

Não da pra vender algo que não se tem.

A MB precisaria criar um projeto autóctone. Nativo.

Gottfrid

Pra afundar nossos submarinos nem precisaram de torpedos, bastaram as canetas judiciosas de uns poucos e a mentalidade subalterna de outros mais.
E havia um pessoal que ficava preocupado (com razão), em proteger a base com sistema AA. Bobagem, bastaram alguns espelhinhos e tudo virou farelo. É assim que a roda gira, desde sempre. Quem duvidar pergunte ao John Perkins.
Soberania é um elemento estranho ao terceiro mundo. Aos que ousarem tamanho insulto, serão duramente castigados.

João Adaime

Infelizmente estamos na situação de se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Nos próximos dois anos o governo federal vai estar preocupado com os gastos sociais, visando a reeleição do presidente. Fórmula que já se mostrou vitoriosa em governos anteriores. Apenas para vacinar 33% da população está previsto um gasto de 2,5 bilhões de reais. Sem falar que uma segunda onda está vindo e seus custos ainda são desconhecidos. Mesmo que as demais fases de vacinação tenham o custo reduzido devido à produção local, o foco continuará sendo o bolsa família e suas variantes. O resultado das… Read more »

Luiz Floriano Alves

Vamos tocar o Álvaro Alberto como Convencional. Se o reator demorar pode operar como Submarino Convencional Quase Nuclear.