Marinha aprova projeto preliminar do submarino com propulsão nuclear
Em 26 de novembro, a Marinha deu um passo significativo no processo de obtenção do primeiro submarino convencional com propulsão nuclear (SN-BR), objeto precípuo do Programa de Submarinos (PROSUB), mediante a assinatura da Aprovação das Bases do Projeto Preliminar (ABPP). O evento ocorreu na Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, no Complexo Naval de Itaguaí.
Para contextualizar a importância desse ato, convém mencionar que o Comandante da Marinha, por meio da Portaria nº 332, de 16 de novembro de 2020, criou o encargo de Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (ANSNQ), designando o Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, para exercê-lo, concomitantemente com as demais tarefas sob sua incumbência.
Esse documento normativo também institui a estrutura daquela Autoridade, que tem por tarefa a promoção do licenciamento e da fiscalização dos meios navais, de suas plantas nucleares embarcadas para propulsão, além do transporte de seu combustível nuclear.
O evento representa o passo inicial para o processo de licenciamento de projeto e do processo construtivo do SN-BR. O Almirante Olsen, investido da competência a ele delegada como Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade, ressaltou a importância desse marco estratégico, que contribui direta e indiretamente para uma iniciativa pioneira, de importância histórica, por expressar de forma concreta o trato dedicado e criterioso da Marinha com a segurança de suas tripulações, do meio ambiente e da sociedade em geral, atributo indissociável do meio naval estratégico que materializará um dos mais relevantes bastiões de Defesa da Amazônia Azul.
Para que a ABPP se concretizasse, a Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ) elaborou uma nota técnica recomendando a aprovação à ANSNQ, precedida por um minucioso exame e aprimoramentos em documentos técnicos que foram encaminhados pela Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, com apoio do Centro de Desenvolvimento de Submarinos e da Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha, Organizações Militares apensadas na estrutura orgânica da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha.
A AgNSNQ consuma o primeiro Ato formal na qualidade de órgão técnico assessor independente e executor das atribuições da ANSNQ, consolidando a importância estratégica de sua criação. Como organização militar licenciadora e fiscalizadora de sistemas de propulsão nucleares embarcados, a ela cabe integrar a segurança naval da plataforma à segurança da planta nuclear.
FONTE: Marinha do Brasil
NOTA DO EDITOR: A Marinha mudou a denominação do submarino de propusão nuclear para “submarino convencional com propulsão nuclear”, querendo enfatizar que o submarino não levará armas nucleares. Mas a mudança causa confusão porque é contrária à denominação nas outras Marinhas, onde submarino convencional significa uma unidade com propulsão diesel-elétrica.
Projeto, plano, documento, troca a denominação do navio…
Submarino convencional multiproposito nuclear sem armas nucleares produzido (para agradar os Doutores) no Brasil.
SCMNSANPB.
Igualzinho na arquitetura e engenharia civil: estudo preliminar, anteprojeto, projeto básico, projeto executivo. Mas o cliente/autor, que acabou de acrescentar mais funcionários num novo setor do escritório, ainda está no anteprojeto. Muita coisa adversa pode acontecer antes do projeto executivo, como, por exemplo, o projeto básico não passar pela aprovação de instância reguladora exterior, se é que me entendem. Mas não me misunderstendam, não torço contra.
É essa maldita ansiedade.
Preciso diminuir o guaraná e a catuaba.
Ola Esteves. Um comprimido de bupropiona no almoço faz milagres.
Deve conhecer por experiência própria, não é?
Kkkkk….
Ola Nonato. Sou um cobaia de antidepressivos.
Música é muito bom como auxílio no combate a depressão… mão não pode ser música depressiva… sem querer fazer trocadilho.
Olá M@k. Acho que foi Haydn quem disse quem “a música é como o sol, alegra e vivifica a alma”.
um copo de cerveja tambem…se for batendo papo…vixe…passa na hora…
Ola Carvalho…. cerveja só acompanhada de churrasco….
ANSIEDADE/ Vou fazer 59 m~es que vem, e acompanho essa lengalenga aí há pelo menos 30 anos…
Olá Alex. Quais são as instâncias superiores no exterior que podem barrar o SN10? Fiquei sem entender…
Olá, Camargoer. Pra um arquiteto ou engenheiro civil, são secretarias municipais, estaduais ou federais. Pra MB, seguramente quem controla o cofre, sempre sensível aos influxos econômicos e políticos endógenos ou exógenos. Confere?
Olá Alex. Entendi. São instancias superiores mas dentro do governo brasileito, como o Min.Economia. FIquei confuso se você estava pensando a AIEA no no governo dos EUA, por exemplo.
Sem dúvida.
Reclamam de tudo no IPEN.
Superintendentes, governadores, governos, abandono, a federalização que a MB levou, espionagem americana, sabotagem cubana, xeretisse argentina, obsolescência, a mesa de pingue-pongue, a rede do gol…
Se sair alguma coisa parecida com aquilo que aparece na última foto, já vai ser lucro.
Caro Esteves. O nome não importa…. a gente já debateu tanto isso… o SN10 será um submarino de ataque com propulsão nuclear armado com torpedos F21 e mísseis antinavio SM39. Até aqui no PN ainda tem colegas querendo misseis balísticos, dispositivos nucleares e patinhos de borracha. Cansa..
Cansa.
Mas é o que tem…na falta de navios e de boas notícias.
Teve uma vez…
O jornal daqui ficou bravo com os editores. Trancou todos em uma sala e pregaram a obrigatoriedade da publicação de boas notícias.
Somente good news.
Olá Esteves, Segundo meu orientador de mestrado, “no news is good news”. Quando ele perguntou sobre meu relatório, eu fiz a graça de repetir a frase dele…. me arrependo da petulância.
Mas eu tambem acho isto….o ser humano é terrivel em adorar consumir pessimas noticias e os editoriais se viciam nisto. Mas eles deveriam evoluir tal como a gestão de algumas empresas que em seus manuais, incluem a obrigatoriedade de conteudos e ações de contribuição positiva ativa a sociedade… Tá cheio de noticia boa! O Homem em 1800 vivia em media 30 anos…hoje no Brasil, aumentamos a expectativa de 3 dias a cada dia vivido…isto é fruto da soma dos beneficios da melhoria da sociedade. Ta cheio de material sobre pesquisas sobre inovações em universidades ou empresas! Não divulgam nada…apenas o… Read more »
o debate sobre miniaturizar o projeto da w-87(supostamente tecnologia dominada pelo ime) para ser compativel com sm39 ou avtm300 é inigualavel kkkkkk porem seria interessante ver o resultado kkkk
Eu pessoalmente não sabia dos patinhos de borracha, mas agora sugiro cisnes de borracha por serem mais robustos e custarem praticamente a mesma coisa.
<Não consegui me segurar heheheeh>
Olá Leandro. Um patinho de borranha murcho cabe em qualquer couraçado de bolso. O problema é que um cisne de borracha pode ser confundido com um patinho-feio. Quem irá nos salvar? O Morcego Vermelho, oras.
Se ele vier com as anteninhas de vinil, está valendo!
Olá Leandro. Com luzes de LED piscando.
futura denominação na mb: navio submarino convencional-nucleoeletrico submerso multiproposito de misseis guiados(sm39) com propulsão nuclear alvaro alberto
NSCNSMMPN-10 ALVARO ALBERTO
Olá HN. O SN10 também podería se chamar de SeaView… ou Civil, mesmo sendo militar.
camargoer com esse medo todo q eles tem de uso militar do uranio não custa nada mesmo os almirantes o batizarem civil para fins pacificos…ja q existe um medo generalizado tudo q envolve algo nuclear no brasil é para fins pacificos
Caro Horario. A energia nuclear é muito arriscada. Vamos lembrar de Fukushima, Chernobyl e Goiânia. Por outro lado, ela também proporciona benefícios. Os panetones que comemos só duram tanto tempo sem estragar porque foram irradiados…. os materiais usados nos hospitais são esterilizados por radiação.. Angra I e II fornecem importante quantidade de energia (mais importante ainda desde que deixaram de usar o horário de verão). O medo nos deixa atentos e cautelosos.
Eu acho que a matriz energetica brasileira deveria conter uma reserva de 10% de energia nuclear.
Mesmo sendo um percentual pequeno, isto iria abrir espaço para um numero maior de usinas e assim, dar uso ao reator nacional.
Olá Carvalho. Pois e. Uma usina nuclear funciona sem restrições. Elas param por um mês todo ano para manutenção. O período de baixa demanda seria excelente para está parada. A primeira coisa óbvia seria concluir Angra III. a segunda seria aumentar a produção de combustível em Resende. A terceira seria ampliar a mineração de urânio. A quarta seria instalar um novo complexo nuclear, talvez na região sul. São investimentos com retorno garantido e podem ser feitos com empréstimos, assim como foi feito Itaipu.
Seguindo uma tecnologia “suja” é importante que o programa de ação em caso de acidente com radiação seja inplantado com o máximo de tecnologia e recursos. O custo de sujar e o de descomissionar um equipamento destes é imenso. Ou mudamos para reator de quarta geração. O que parece difícil num ambiente conservador e de grande inércia administrativa.
Acho que eles não tem licença ambiental para mexer com essas coisas. Também acho que a gente do Rio não está sabendo que irão produzir um reator do Hulk em Itaguaí.
Eles sabem o que fazem até dar alguma m.
Mas a vida dos radioativos é cheia de riscos.
O IPEN aguarda para começar a produzir o reator de 4a. Geração. Aguardando…aguardando…aguardando…
Quem quiser saber mais recomendo ler:
High Cancer Risk in US Naval Personnel Serving in Nuclear Powered Ships – autir Christopher Busby
Tarde demais.
Caro Esteves. Energia nuclear é de alto risco. Lembro sempre do filme “Síndrome da China” que pontua bem as pressões sobre o setor comercial de produção de energia nuclear. Chernobyl foi um exemplo dos problema que ocorrem quando inexiste um orgão de fiscalização e normalização externo. No Japão, o governo central teve que intervir para resolver a crise. O Brasil precisa concluir Angra III, o Labgene e o SN10. Depois vem o depois.
Diminuíram a área de risco no entorno de Angra.
Quem produz coisas radioativas pensa de um jeito. A sociedade civil precisa encontrar formas de conhecer, entender e ajudar a manter o ambiente seguro.
A Lei de Murphy está aí.
Caro Luiz. A construção de um submarino nuclear demanda a construção de um reator idêntico em terra. No caso do SN10, este reator estará no Labgene e precisa ser homologado antes do submarino entrar em operação. No futuro a MB poderá pensar em um reator de quarta, quinta, sexta geração…. neste momento ela precisa iniciar a construção do SN10.
Poxa Camargo, como você é estraga prazeres! Porque não começar logo construindo um reator de décina geração? Os meninões do supertrunfo vão pirar
Olá JT&D. Primeiro o primeiro, segundo o segundo, depois os terceiro, quarto, quinto. Então, será necessário “primeiro” construir um protótipo de um reator de “quarta-geração” em terra e homologa-lo. Isso pode levar de 5 a 10 anos. Depois disso será possível projetar e construir um submarino com este reator. Isso vai levar mais 10~15 anos. Um SBN-quarta geração vai levar de 15 a 25 anos para ficar pronto, isso a MB tivesse recursos para tocar o SBN e esse programa adicional de pesquisas. Eu apoiaria incondicionalmente que o IPEN construisse um reator experimental de quarta geração, talvez em Iperó mesmo,… Read more »
Essa é a vida dentro do laboratório.
A GM mostrou motores elétricos que ainda vai produzir, baterias que se não encontrarem fornecedores também vai produzir, veículos elétricos em produção para os anos 2030, conceitos para 2045…
Hoje a GM faz Ônix.
Nada impede que comecem a fazer o reator de 4a. Geração no IPEN. Ou em Iperó.
Caro Esteves. Foi o que escrevi. Este pode ser o momento de para construir um reator experimental em terra sem qualquer compromisso com eficiência energética ou aplicação naval. Geralmente, um reator de baixa potência. Enquanto isso, conclui-se a homologação do Labgene e a construção do SN10 (do SN11 e SN12….) usando a tecnologia disponível. Seria um desperdicio cancelar o SN10 para iniciar pesquisas com um outro modelo de reator
Vai ser um grande salto para a nossa marinha!
Quem sabe daqui uns 20 anos, rissssssss
Vc está sendo negativado pq chutou baixo!
Ou um grande mergulho?
“submarino convencional com propulsão nuclear” Rsrsrs esses oficiais de pijama são uma vergonha. Recorrendo à contorcionismos retóricos só porque têm medo de usar o termo “submarino nuclear de ataque”, que é o correto. Ainda ontem disseram que a MB só usa a tecnologia nuclear para fins pacíficos, como se o propósito de qualquer submarino não fosse fazer a guerra. Acho que devem estar pensando em fazer o SN Álvaro Alberto lançar flores pelos tubos de torpedo. É por isso que a MB se encontra nesse estado, nem ela mesma se leva a sério. E o mesmo se aplica aos outros… Read more »
Tem que usar essa denominação por conta da maioria ignorante da população que acha que ele vai levar armas nucleares so porque tem nuclear no nome…
Não importa. Qualquer um que fizesse uma pesquisa rápida na internet iria descobrir que ele não porta armas atômicas. A MB só está sendo medrosa.
Cautelosa,……
e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Também acho.
Medo do Congresso, medo do Biden, medo das agências, medo de divulgarem quanto já gastaram, medo de debater o atraso no cronograma, medo de assumir que estamos construindo um submarino de ataque, medo de falar abertamente sobre Itaguaí.
Orgulho deveria ser a palavra. Mas trocaram pela humildade.
Como assim medo do Biden? Você acha que ele vai mandar os F-35 bombardearem as instalações da marinha?
Não é humildade, é covardia, simples assim. Em caso de guerra, esses almirantes e generais de pijama seriam os primeiro a se render depois do primeiro tiro.
Ninguém irá bombardear Itaguaí.
O problema é essa reação da comunidade internacional sobre meio ambiente. O problema é a rejeição da comunidade internacional com tudo que é atômico vindo de países como Irã, Turquia, Brasil.
Biden. Presidente do Partido Democrata…eles são ligados a assuntos ditos liberais como florestas que declaram preservar.
Não importada quem senta na cadeira.
Deveríamos ter maturidade para construir boas relações com qualquer um. Com chineses. Com russos. Com árabes.
Deveríamos também abandonar esse negacionismo que assola nossa inteligência.
O submarino é nuclear. Sabemos fazer reatores de 20%. Temos matéria prima. Temos combustível.
E ponto.
Contruir boas relações com todos não significa abrir mão da soberania, e o Brasil é um país soberano.
“Ain não pode chamar de submarino nuclear de ataque porque os outros países podem reclamar.”
Cê tá de brincadeira? Se algum almirante ou político realmente tem esse tipo de mentalidade, está na hora desse cara criar um par de bolas.
O Brasil é um país soberano dentro de seus limites territoriais.
Sim, por isso mesmo que a gente tem o direito de chamar os nossos equipamentos do que quisermos, ao invés de dar nomes bobos a nossas armas só para não desagradar quem quer que seja. Isso é covardia sim.
Não.
Concordo que a melhor vida fica entre a humildade e o orgulho.
A humildade é uma proteção. Dizem que é uma artimanha dos fracos.
O Brasil é muito exposto à críticas. A maioria injustas.
Se um dia Esteves tiver um submarino vai chamar do nome que quiser.
Cest la vie.
Caro Allan. Se a MB tem o direito de chamar seu submarino do modo que quiser, então a discussão está encerrada. Ela chama de submarino convenveional com propulsão nuclear e pronto. Eita. Voce mesmo deu a solução para um impasse que nunca existiu.
Se a MB tem o direito de chamar seu submarino do modo que quiser
Olha só essa falácia, rsrs.
Eu tenho o direito de me vestir de pavão e sair correndo pela rua. Isso significa que eu deva fazer isso?
Se a MB quer tanto assim mudar de nome, que chame de “super mega hiper ultra submarino nuclear X” ou algo do tipo, mas que pelo menos o nome faça sentido.
Agora, “submarino convencional de propulsão nuclear”? Tipo “maçã laranja”? “gordo magro”? “barulho silencioso”? Você sabe o que é um oxímoro?
Caro Allan. Uma coisa é o direito de fazer algo, outra coisa é a necessidade de fazer algo, e outra coisa ainda é a obrigação de fazer algo. Se a MB tem o direito de classificar um submarino do modo que fizer mais sentido para ela, ela o fará. Os militares tem um hábito de adotar muito jargão em pronunciamentos, notas, declarações e nas publicações técnicas. Ainda assim, faz sentido para eles. Há uma linha de discussão em ensino de ciência sobre a semântica. Por exemplo, você pode somar laranjas e maças? Pode, desde que esteja contando frutas. Mas a… Read more »
Olá Esteves…. o conceito é este mesmo. Nenhum país está sozinho no planeta. São necessários muitos orgãos internacionais para estabelecer protocolos para uma aviação, comunicação, navegação, imigração, saúde, crédito, comercio exterior, regras sanitárias… etc. Cansa explicar isso toda semana….
Caro Allan. O nome pouco importa. O que temos que discutir são as estragégias de uso do SN10, o perfil de missões, etc. Toda semana escrevo isso aqui…. a MB tem muitas coisa que precisam ser criticadas, coisas bem mais sérias que a classificação que a MB usa para o SN10.
Como aquela entrevista com o comandante de submarinos.
Disse que uma das missões seria estudar as correntes marítimas.
Olá Esteves. O estudo das correntes marinhas é um tópico importante economicamente e cientificamente, mas acho que seria um desperdício colocar um submarino de meio bilhão de dólares para fazer o que aquele submarino japonês vinha fazendo em parceria com o MCT. O problema é que um astronauta não entende nada de fundo do mar. Por outro lado, um submarino estiver navegando em missão de patrulha ou de treinamento em período de paz pode servir como plataforma para coletar muita informação científica de modo auxiliar.
Sim, Mestre.
Eu entendo.
Não tem que usar essa denominação porque a maioria da população é ignorante. Eles que estudem um pouco sobre o tema. Ninguém fica alterando nomes técnicos porque a população é ignorante em quase todo assunto que é tecnico ou especializado.
Concordo danieljr. Se é para agradar a população imbeciloide incapaz de interpretar texto e fazer contas simples (taí o exame do PISA para mostrar que isso não é exagero), então batiza logo o submarino de Mengão dos 7 Mares e diz que é um carro alegórico para o próximo carnaval. Quando formos obrigados a fazer concesões aos mediocres, melhor desistirmos de submarinos nucleares e vamos nos dedicar só ao turismo e ao agronegócio
Querem evitar serem mal interpretados. Já que ele não usará armas nucleares!
O termo “submarino nuclear de ataque” é utilizado não oficialmente por muitas marinhas , mas, os russos preferem o termo “multi propósito” para submarinos de função equivalente.
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Para efeito de facilitar uma melhor compreensão dos vários tipos de submarinos adotou-se um padrão anglo americano onde “SSN” é submarino de propulsão nuclear, não havendo uma letra específica para “ataque”, enquanto os franceses utilizam “SNA” submarino nuclear de ataque.
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Não há na minha opinião obrigação da marinha brasileira adotar oficialmente ou não o termo “submarino de ataque” sendo nuclear ou não.
De fato, Dalton. Não há obrigação. O que estou questionando foram os motivos da troca de nome, medo e covardia, além do fato do termo “submarino convencional de propulsão nuclear” ser claramente um contrassenso. É o mesmo que se falar em um “flamenguista vascaíno”, isso não existe, ou é uma coisa ou a a outra.
Covardia é uma palavra “pesada” caro Allan. Muitas vezes o que é visto como covardia pode ser uma simples manobra política, para não ofender uns e outros, inclusive aliados, conseguir a liberação de recursos mais facilmente, etc.
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O termo “encouraçado de bolso” por exemplo foi dado pela mídia internacional. Os alemães a princípio os classificaram como “navios blindados” antes de os classificarem como cruzadores pesados e há exemplos mais novos.
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O “Zumwalt” foi chamado de “destroyer” e os NAes japoneses foram apelidados pelos outros de “destroyers portaviões” embora dentro da marinha japonesa não sejam assim chamados.
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A natureza de algo não é modificada pelo nome que lhe é atribuído. Você pode chamar o que se convencionou chamar de jaca de coco espinhudo que a fruta continuará sendo uma jaca. Se a MB optar por chamar o ” Álvaro Alberto ” de “navio sem nome” , a embarcação não deixará de ser um submarino de propulsão nuclear. Discussão e polêmica inúteis. O que importa é que o projeto segue evoluindo.
Ah, tá certo! Vamos então chamar os almirantes de Fofurinhas Meigas de Esquadra. Não muda nada o que eles realmente são, não é mesmo?
Falo do submarino. Almirantes são por sua conta e risco.
Não tem jeito, tem que desenhar. Eu não tenho nada contra os almirantes, só te dei um exemplo de que o nome que você dá às coisas importa sim
Não entendi. Desenha?
Por exemplo, se ao invés de Sequim eu te chamar de Molhadim, é claro que faz diferença. A denominação que se dá a alguma coisa faz parte do significado que é atribuído a essa coisa. Por isso almirante tem que ser chamado de almirante e submarino nuclear de ataque tem que ser chamado de submarino nuclear de ataque. O resto é sofisma, esperteza, covardia ou o nome que você preferir usar
É isso aí Dalton. É Brasil produzindo suas jabuticabas. Seremos os pioneiros na área de submarinos nucleares pacíficos politicamente corretos. Sugiro chamá-lo de “submarinE”, para não desagradarmos as minorias de gênero
“Ainda ontem disseram que a MB só usa a tecnologia nuclear para fins pacíficos, como se o propósito de qualquer submarino não fosse fazer a guerra. Acho que devem estar pensando em fazer o SN Álvaro Alberto lançar flores pelos tubos de torpedo.”
motivos de pq a MB precisa chamar o Álvaro Alberto de “submarino convencional com propulsão nuclear”
Caro Allan. Temos colegas aqui no PN que não entenderam até hoje o conceito de uso do SN10. È um submarino para atacar forças-tarefas agressivas que ameacem os interesses marinhos do Brasil. Para isso ele precisa de torpedos e de mísseis antinavio. Olha que a gente discute isso há 10 anos ou mais.. de quem é a culpa por essa falta de informação ou formação?
“…como se o propósito de qualquer submarino não fosse fazer a guerra.”
Existem inúmeros submarinos feitos apenas para uso civil.
Sendo operados por uma marinha de guerra? Com tubos laçadores de torpedo, sistemas de armas e tudo mais? Tá bom.
Você falou ‘submarino’ como termo genérico. E se é para uso CIVIL, significa que não é Marinha de Guerra, né? Dããã…
Ah tá, achei que estava óbvio que eu me referia a submarinos militares por causa do contexto e também devido ao fato de nós estarmos em um espaço onde são discutidos temas militares e tal. Erro meu, mas da próxima vez eu deixarei tudo bem explicadinho só para ter certeza de que o sr. Leandro Costa irá entender.
É bom mesmo. Assim você ‘repassa a matéria’ e quem sabe passa a entender que a Marinha está sendo esperta nessa mudança de designação.
Essa é a marinha do Brasil: chama Porta-Helicópteros de “Navio Aeródromo” e Submarino Nuclear de Ataque por essa nomenclatura ridícula.
No fim do dia o nome não importa, todos sabemos que isso nunca irá pra água.
Na verdade, o nome ‘Navio Aeródromo’ se enquadraria também mesmo se fosse operado apenas por helicópteros. A definição de aeródromo se aplica numa boa.
é pq quando e se houver uma guerra o submarino será vetado pela camara ou senado pois energia nuclear só pode ser usada para fins pacificos!
Se hj não tem grana para ativar, qro ver a grana para desativar. Vão largar a bomba atracada no porto igual na Inglaterra?
É o futuro. Quando não prestar será descomissionado para depois ser desmantelado e descontaminado.
Temos um lugar para isso? Temos experiência com descontaminação?
O acidente lá em GO mostrou que o IPEN além da vocação de construir reatores nucleares também conhece o monitoramento, o trato dos rejeitos, a descontaminação. Vai ficar em algum lugar aguardando o caimento da radiação.
Mas a Lei de Murphy está aí.
Vi comentario em alguns canais q a MB estaria interessada no Brahmos para o Subnuclear .
Fake news. O Brasil está desenvolvendo o MTC e o MICLA-BR, pra quê Brahmos?
Galante ! Vc sabe melhor q eu , q desenvolvimento de armas nacionais levam em media 10 anos . E vendo a geopolitica por aqui , nao temos mais 10 anos .A FAB esta com o Micla BR, o EB com o Matador , mas nao vi, a Marinha interessada na versao naval de cruzeiro deste missil nacional .
Mais fácil a MB se interessar por um míssil nacional do que um por indo-russo.
Se o tal Brahmos NG for integrado e empregado nos tubos de torpedo dos Skorpenes indianos, ele é interessante ao Brasil… isso tanto pela comunalidade quanto pela questão diplomática.
Olá Galante. A gente passa tanto tempo checando, explicando, revisando… mas basta um boato para ganhar mais credibilidade que uma tese de doutorado desenvolvida por 4~6 anos…
Tô sentindo Mestre Camargo tenso…tenso…
Olá Esteves… exausto… exausto seria mais apropriado.
Caro Camargo.
Não é o “boato” o problema aqui; é o “achismo” … característico da insciência, da agnosia ou, pior, da ignorância (saber e … negar).
“Quando a anencefalia nivela Doutorado a opinião”.
Projeto SUBNUC para futura gerações de brasileiros é de suma importância na segurança Marítima que incluem Golfo de Guine, Antártica e Oceano Antártico. A não ser que prefiram a defesa a partir do litoral brasileiro.
Parabéns ao editor pela nota. Honrar a inteligência dos leitores interessados é sempre atitude correta e angaria admiração e respeito.
Pelo jeito a MB esta bem empenhada atualmente em alterar o nome de suas embarcações…primeiro o PHM Atlântico passando para Navio aerodromo multiproposito….agora mudou a denominação do submarino de propusão nuclear para “submarino convencional com propulsão nuclear”, conforme nota do editor…enfim…resta torcer que finalmente esse projeto de subnuc saia do papel e navegue em nossas águas…faz tempo que escuto sobre o projeto de subnuc.. acho que vem lá dos anos 70 se não estiver enganado…agora vai…eu acho…
O problema do Brasil é esse aí, não há nenhum apoio da sociedade para os programas extratégicos das forças, nem mesmo entre aquela ínfima parcela que está ‘por dentro do assunto’, eu não vou negar os problemas de gestão da marinha, mas um projeto tão importante como o sub nuclear brasileiro, e gente vir aqui dizer ‘mimimi’ e ‘bebebe’, uma sociedade que gosta de se auto-sabotar.
As forças entendem essa total ausência de apoio da sociedade, por isso o receio de até adotar o nome real do meio: ‘submarino nuclear de ataque’, basta ver os vídeos oficiais postados nas redes a respeito dos projetos, tentam sempre forçar a barra e demonstrar a utilidade de auxílio à sociedade, quando na verdade a função principal é fazer guerra (como dito por Allan Lemos), garantir a soberania nacional.
Quem sabota as aspirações e esperanças da nação é a elite brasileira, uma das mais cretinas, desavergonhadas e despreocupadas da história do mundo. O povo assiste a tudo entre anestesiado/confuso e assustado/desesperado. Nosso povo não merecia a elite que tem…
Isso me soa muito marxista, ao tentar jogar a responsabilidade dos problemas da sociedade sobre a elite, quando na verdade o que temos é dificuldade de assumirmos os próprios erros.
Quem toma as decisões efetivas em qualquer lugar do mundo é chamado de elite, eleita ou não, temporal ou hereditária. Quem botou os militares e seu projeto modernizante e industrializador pra correr no fim dos oitenta não foi a esquerda nem o povo, foi a mesma elite que os instalara lá nos sessenta. A mesma elite que nos empurrou o tribunado de aventureiros desclassificados ou enormes máquinas partidárias que nunca perderam a chance de enfiar os pés pelas mãos e de desdizer o que antes disseram convictamente. A mesma elite que faz gato e sapato dos militares e das esquerdas,… Read more »
Então vá fazer a sua revolução ao invés de ficar perdendo o seu precioso tempo aqui porque isso não vai resolver a situação. Aqui não é lugar pra se discutir ideologia.
Só pra constar, censurar o que pode ou não ser dito já revela um certo viés ideológico.
O colega errou em que parte do texto?
Lá vem esse papo furado e desgastado de por toda a culpa naszelites” Cada uma!
A palavra “elite” está fora do contexto que deveria ser “o que há de melhor” ao contrário temos sim oportunistas travestidos das mais variadas matizes ideológicas. E a ideia é simples manter o povo ignorante e submisso aos interesses imediatistas. Um país de classes distintas.
Vida segue
Caro Sergio, Segundo o Jesse de Souza, renda não é classe. Então não se pode confundir os grupos de renda A, B, C, D e E com classes sociais. Essencialmente, existem 3 classes sociais, sendo a Classe Alta (ou elite) aquela que é proprietária da riqueza, a Classe Média proprietária do conhecimento e a Classe Baixa (ou ralé) que só tem possui a sua capacidade de trabalho.
Sobre a MB ( e as FA´s, de modo geral ) não erem apoio da sua própria população… Quantas vezes as FA´s basileiras se comunicaram diretamente com o próprio povo? Quantas vezes as FA´s brasileiras não se comportaram igual um clube do bolinha´´, ou como uma entidade a parte do resto do povo? Quantas vezes as FA´s brasileiras se preocuparam em transmitir ao povo os ganhos que uma industria de defesa traz pra própria população, como empregos de alto nível e pesquisas cientificas, além de ganhos com impostos? Chamam o povo BR de ignorante ( com certa razão, diga-se de… Read more »
Fato. Concordo com Willber Rodrigues. Falta engajamento. Relações públicas, sim. Mostrar o que está sendo realizado e da importância da Defesa para a Nação. Observação: consegui acertar seu nome. trocar óculos. Grande abraço.
Amigos só me tirem uma dúvida…existe algum outro pais no mundo ou na galaxia que fabrique subnuc só para propulsão sem usar armas nucleares ou o Brasil é o único…
Sim. Os “SSNs” vulgo submarinos de ataque nucleares de outras nações embarcam apenas torpedos e mísseis “convencionais”.
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As “armas nucleares” são embarcadas nos chamados “SSBNs” que servem apenas para dissuasão não participando de outras atividades com os demais
submarinos e meios de superfície.
Olá amigo…muito bem esclarecida minha duvida….obrigado pela resposta
Olá Dalton. Pois é. Depois reclamam da decisão da MB de adotar uma classificação explícita de que o país não tem intenção de adotar artefatos nucleares. Cansa…
Olá amigo…talvez esse seu comentario tenha relação ao meu post anterior que menciono as reclassificações realizadas pela MB no PHM e agora no subnuc, apesar que não fiz nenhum juizo sobre a alteração apenas mencionei o fato do empenho da MB atualmente se dedicando a essas revisões…e que a mim chamou a atenção e por isso a minha pergunta acima para tentar esclarecer…e que foi esclarecida pelo amigo Dalton. Mas entendo sua indignação quanto a assuntos postados com desconhecimento…eu ja cometi erros assim e procuro aprender para não cometer esses equivocos…como tb entendo o cansaço explicitado por muitos até como… Read more »
Olá Jef. Você tem razão. Peço desculpas. Sou um fã incondicional do ProSub… sua pergunta é justa e bem fundamentada. Mesmo que o Brasil fosse o único país no mundo a buscar um “submarino convencional com propulsão nuclear”, ainda assim faria sentido no contexto estratégico da MB. O cenário estratégico da MB é todo o Atlântico sul. Apenas uma pequena frota de SBN será capaz de garantir uma força dissuasória real contra qualquer ameaça de pequeno ou médio porte vinda do sul ou do norte. A missão do SBN é contra uma uma força-tarefa agressora por isso ele precisa estar… Read more »
Olá amigo…assim como vc é, acho que a maioria aqui são de patriotas e acredito que não somente o Prosub te empolga como a maioria aqui, bem como tb o Gripen, mtc 300, astros 2020 e todos esses projetos que nos dão a esperança de ver dias melhores para nossas faas…e as vezes a emoção explode e isso faz parte…normal…pois ter nossas faas forte é sinonimo de liberdade e paz para nós e nossos descendentes!!! A maior garantia de paz é estar bem preparado para a guerra!! Referente a seu comentário sobre o SBN concordo e acho que até para… Read more »
Olá Jeff. Eu defendo que os SBR sejam os últimos submarinos diesel-elétricos incorporados na MB. Defendo também que o PMG dos 5 IKL sejam concluidos de tal forma que uma frota de 9 submarinos D.E. compensem a obsolescência da frota de superfície.
Não saberia dizer qtos subs seriam necessarios mas me parece que a quantidade atual comparado a extensão maritima do Brasil é insuficiente…se fosse possivel vender alguns IKL e substituir por Riachuelos seria uma boa na minha opinião…mas se isso não for possivel acho essencial então o PMG dos IKL…
Caro Jef. Um PMG fica em torno de US$ 30 milhões. Com remotorização fica o dobro. Com cerca de US$ 200 milhões a MB coloca os 5 IKL em operação. Um SBR novo custa meio bilhão de dólares. A comparação financeira aponta em direção aos IKL.
concordo
Sim amigo…mas os IKL são da década de 80…90…os Riachuelos são 0Km…a área de defesa o avanço tecnológico é muito rápido..não saberia dizer qual o nivel de atraso tecnológico que existiria continuando com os IKL mas que seria defasado em relação ao Riachuelo não existe dúvida…mas entre continuar somente com os novos Riachuelos e o Tikuna que talvez ainda estaria nos planos de continuidade, que seja feito entao o PMG nos demais IKLs para termos uma quantidade aceitavel de subs operacionais
Mas levando em consideração o fator $$$, concordo que essa é a tendência na melhor das hipóteses ….a pior e terrivel seria desativar os IKLs e ficar apenas com os 4 Riachuelo e talvez o Tikuna mas ai estariamos ficando novamente fragilizados pela quantidade de meios….
Olá Jef. A MB vem operando 5 submarindo DE há décadas. O problema é que houve um envelhecimento da frota de superfície. Acho que entre colocar US$ 100 ou US$ 200 milhões adquirindo fragatas usadas com 20 anos de uso ou mais, acho mais adequado completar o PMG dos IKL.
Vai descansar Camargo
Eu já disse. Ele tá tenso.
Olá Esteves. De fato, queria que o ano acabasse ontem.
Olá JT&D. Estou tentando descansar… está dificil.
Negativo.
https://www.naval.com.br/blog/2018/03/27/submarinos-classe-virginia-terao-capacidade-de-ataque-nuclear/
Terão, ou poderão ter, ainda não há nada de concreto e será necessário muito investimento. O que de fato importa é que nas últimas décadas os “SSNs” tem operado apenas com armas convencionais.
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Se, os potenciais inimigos dos EUA exigem armas nucleares táticas, isso não quer dizer que os potenciais do Brasil e/ou teatro de operações exijam também
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Veja que para os futuros Virginias block V foi informado também que terão armas hipersônicas, convencionais.
Para quem ainda não ouviu, aos -40:00 do vídeo (Felipe Salles):
https://www.youtube.com/watch?v=5sNxNiB6PC0
correção: vídeo: 01:09:00
Excelente vídeo.
Obrigado por apontá-lo.
Juntando alguns dados já conhecidos c/ outros informados na apresentação do PROSUB p/ a imprensa no último dia 02 em Itaguaí, temos:
Classe Riachuelo:
71,62 m / 1.870 ton (Scorpene padrão 66,4 m / 1.717 ton) / 10 m / tripulação 35
Motor Elétrico Principal (MEP), Jeumont-Schneider EPM Magtronic de 2.915(KW)
SN-BR:
6.800 ton / 108,5 m / 10 m / tripulação 88
Motor Elétrico Principal (MEP), de 6.600(KW)
Obs.: não sei se já definiram quem produzirá o MEP do SN-BR, quem sabe até lá a WEG já tenha essa capacidade.
Ficou essa dúvida + a dúvida sobre as baterias. Para o Riachuelo vieram da Europa. MEP+baterias.
Para os demais submarinos..
Para mim não há dúvida. Para os 4 Riachuelo não haverá motores Weg nem baterias nacionais. Já teria que estar tudo encomendado, senão não chega a tempo de instalar nos subs, que estão com cronograma apertado. Se fosse nacional, já tinha que estar homologado e encomendado. Você viu alguma notícia de homologação de tais itens?
MEP Weg, bem entendido. Outros motores menores é provável. Mas o MEP, anos e anos de estudos, homologação inclusive do baixo ruído, não tem jeito de dar tempo.
Tem matéria aqui sobre uma indústria nacional que forneceria…poderia atender a MB com baterias de chumbo ácido.
Acho que não andou. Essas coisas…pra encomendar essas coisas tem que pagar na frente.
Qual empresa nacional vai produzir centenas de baterias para aplicação naval com o evidente risco de não receber ou receber com muito atraso?
Não li nada sobre a homologação, aceitação, pedido, fornecimento das baterias ou do MEP.
Caro Nilson. Um submarino precisa trocar o conjunto de bateriais a cada 10 anos, mais ou menos. Se o primeiro conjunto de baterias foi importado, é possível que o segundo conjunto já seja nacional.
E tem também as baterias dos IKL, só elas seriam suficientes para manter uma linha de produção nacional. Esperemos que algo nesse sentido esteja sendo trabalhado pela Marinha em conjunto com o candidato a fornecedor.
Puxa vida mais sera que o setor de P&D da weg, uma das maiores fabricantes de motores eletricos do mundo, nao seria capaz de fazer um modelo analogo? Se alguém souber me responder, qual o maior desafio técnico? o ruido vindo dos rolamentos?
Canarinho, provavelmente seja a necessidade de mercado, ainda não solicitaram a WEG algo análogo. Se pedirem, e o dinheiro aparecer, com certeza ela fabricará, mas obvio, não é para amanhã.
Terá que seguir todos os processos normais de desenvolvimento de um novo produto.
“A Marinha mudou a denominação do submarino de propusão nuclear para “submarino convencional com propulsão nuclear”…”, ou seja, eu tenho um revólver aqui em casa mas não tem munição e ele está enferrujado, olhe só.
Viralatismo no nível máximo. Qualquer um sabe que ele não levará armas nucleares, a não ser parte da imprensa que usa jornalistas analfabetos no assunto para escrever sobre.
Não é bem assim.
Os congressistas não sabem. Quem não acompanha notícias sobre Defesa não sabe.
É sempre bom deixar tudo claro, transparente.
É um submarino nuclear. De propulsão nuclear. Ponto.
Ah, os congressistas? Por acaso são menos analfabetos?
Vários são mais. Funcionalmente falando.
Autonomia virtualmente ilimitada, navegação em maiores distâncias e velocidade e por tempo irrestrito, o SUBNUC é importante para gerações futuras do Brasil. Publicação INFOBAE – em 04/12/20 – Marinha do Chile informa: grandes frotas de barcos pesqueiros chineses saqueiam as águas que vão das Ilhas Galápagos , Peru e Chile, já cruzaram o Estreito de Magalhães e estão presentes no Oceano Atlântico no mar da Argentina (imagens de satélite do Radar de Abertura Sintética (SAR), logo estão no Mar da África do Sul. No total, são 17 mil que navegam em busca desses recursos pelo mares do mundo. Países subdesenvolvida, também está sofrendo as consequências da captura descontrolada. O… Read more »
Pera. Pera aí. A autonomia depende dos víveres à bordo. Navegação a maiores distâncias…eles vão ficar por aqui dentro da ZEE. A MB não irá missionar o submarino como os americanos fazem navegando por todos os mares, protegendo porta-aviões e frotas. Velocidade. Quanto mais rápido mais calor. Quanto mais rápido mais barulhento. Dissipando calor e ruído dos motores vira alvo. As vantagens…ficar mais tempo imóvel, não precisar snorkear, fugir mais veloz que os convencionais à diesel. Barco pesqueiro bota pra correr com navio patrulha oceânico de 100 milhões de reais. Usar submarino de 500/600 milhões de euros pra afugentar 100… Read more »
Perfeito…isso não seria missão dos subs e sim navios patrulhas…o sub é para missões bem maiores e tipicas de guerra para inviabilizar um ataque de uma frota inimiga pelo fator da dificuldade de detecção…vc foi perfeito em sua analise tb de que o subnuc é mais veloz porem mais barulhento, enquanto os convencionais são mais lentos porem mais silenciosos e de maior dificuldade de detecção exceto quando necessitam submergir para carregar as baterias…no caso do Brasil, ate pela caracteristica de nação pacifica e voltada a dissuasão e não ataque a outras nações sou defensor de investimento maior em sub convencionais… Read more »
Mais rápido.
Aumenta a assinatura térmica e acústica.
https://youtu.be/ZOJkl4Agf4c
O terko Convencional está muito desgastado, países Potência tem como acompanhar a ciência. A China já proclamou que TODA a PLNavy será de propulsão nuclear, a médio prazo. Não tem bases de suprimento de combustível para tantos navios. Chegamos ao ponto de que projetam fragatas com propulsão nuclear. A curto prazo quem não seguir esse paradigma é carta fora do baralho, da estratégia naval. Ao adotar uma tecnologia temos que projetar para a frente. Se olharmos para trás ficaremos eternamente inferiorizados.
De qualquer forma apoio a MB em seu projeto de subnuc justamente para estar alinhada com essa tecnologia….agora essa sua afirmação se aplicável no futuro não será no curto prazo…será adotada por quantos países? quantos países tem condições de mudar toda a sua frota para propulsão nuclear? qual seria o impacto sob o custo operacional? Quem conseguiria manter isso? Olhá isso seria para cachorro grande, que poderiam ser contados em uma única mão e olha lá…EUA, China, Russia….algum europeu…quem mais?
A menos que algum dia os pesqueiros apareçam escoltados por navios militares. Você acha que está longe de isso acontecer?
Não vi isso no Tarot.
Acho mais facil a MB não ter meios para dissuadir sequer barcos pesqueiros do que estes virem com escoltas…o que é improvável no curto prazo…acho que ainda estamos um pouco longe disso..
Acho provavel em até 15 anos..,
De acordo com Jef2020 referente a investimentos maiores em submarinos convencionais. Pesqueiro é para navios patrulhas darem fim a esta mentalidade predatória de pesca sem limites. Grande abraço. quando digo fim . É dar fim, afundar tantos pesqueiros para intimidar novas investidas. Lembrando que muitos navios pesqueiros dependendo da localização servem como navios espiões. Grande abraço.
Putz…até boa notícia é estragada com defecções tipo….”não vai levar armas nucleares”….sempre pedindo licença, pedindo desculpas pela sua grandeza…dificil.
Ótima notícia para nossa Marinha …
Espero que a construção seja tão rápida como a classe Riachuelo e possamos ver esse Submarino nuclear de ataque já no mar em 2030.
Agora mais 100 anos para o projeto detalhado, outros 100 para início da construção e mais uns 100 para entrga.
Até lá os submarinos modernos do mundo a propulsão nuclear terão reator de fusão e nos teremos a mais moderna velharia do museu.
Mas já que gastaram uma fortuna nele, que se siga em frente.
AJUSTE DAS CONTAS PÚBLICAS VS. PROSUB. Artigo Publicado pelo IPEA em outubro/2020. ……5. CONCLUSÃO …….. Atlântico Sul, torna-se imperativo para Brasil para proteger seus legítimos interesses no mar. Submarino nuclear brasileiro é componente fundamental para o país para obter e manter um poder naval dissuasivo. … SN-BR….atende a pelo menos dois objetivos principais. O primeiro…aumento da Marinha do Brasil capacidade operacional e…aumentar sua capacidade de dissuadir interesses adquiridos e de proteger as águas nacionais, bem como possibilitar uma presença efetiva no Atlântico Sul. O segundo,…tecnológicos proporcionados pela desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias embutidas no submarino, elevando o nível de ciência,… Read more »
Uma promessa feita é uma dívida não paga?
Nilo,
Jesus te ama.
? ? ? ? ? ? ? ?
Tão valoroso quanto o submarino nuclear será o salto tecnológico que ele proporcionará na área civil. Avante Brasil ! Potência nuclear latinoamericana.
Fico “matutando” qual será o nível de “ruído” que esse sub terá… equiparável aos seus “primos distantes”??
Olá Bispo. Segundo o que eu li, será um nível baixo já que o vapor será usado para produzir energia elétrica e o controle da potência de propulsão será feita controlando o motor elétrico… Não vai ter engrenagens na propulsão.
Senhores os EUA irá mandar um classe Virginia para bisbilhotar dia 11.
Já era se prepara para acidentes inexplicáveis
Trata-se do USS Vermont o mais novo SSN que ainda nem passou pelos ajustes pós comissionamento, bom apenas para viagens de curta duração, sem armamento e a ocasião é muito boa para dar a tripulação “inexperiente” um tempo de mar.
O problema é que os caras se habitua com o caminho de navegação para o estaleiro.
E sabotagem podem ocorrer conforme as necessidades americanas
Renan…quando em 2014 a marinha brasileira comemorou os 100 anos da força de submarinos, os EUA enviaram o USS Dallas para cá e franceses e britânicos também enviaram submarinos para a comemoração, aliás, algo extremamente raro dada a pouca disponibilidade dos submarinos da US Navy e o “Vermont” está vindo pois precisa gastar um tempo antes de entrar novamente no estaleiro para ajustes. . O “Vermont” está “aprendendo a navegar” e se de fato ele virá para cá é algo para se comemorar e levar em conta o histórico de boas ações entre as duas marinhas, seja durante a guerra,… Read more »
“no “VLS”, onde até familiares das vítimas confirmaram o sucateamento e falta de segurança…”
Mestre Dalton,
Esteves não entendeu.
A explosão do foguete brasileiro VLS em Alcantara ano 2003 que segundo alguns foi resultado de sabotagem, americanos, franceses ou ambos.
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Entre outras coisas, lembro de declarações de parentes das vítimas que ouviram deles antes do acidente sobre o sucateamento do material e falta de segurança por conta da falta de fundos.
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Quando leio conteúdo sóbrio sobre o IPEN…sem qualquer julgamento ou antecipado conhecimento também tenho essa impressão.
A culpa é nossa…mas colocamos no colo de quem?
Em geral, no colo dos americanos, dada a lavagem cerebral feita nesse país. Assim, TUDO é sabotagem dos americanos…
A culpa é do PIRES, continua vazio.
PEB esta de Pires na mão. Alcantara custa milhões a FAB para sua manutenção, a área que até hoje não se ampliou e nem tocam no assunto.
OK, mas que foi estranho foi….a cidade ficou repleta de “turistas” estrangeiros….
Não tiro a razao deles em bisbilhotar…
O VLS era de combustivel solido…se alterar a plataforma inercial, viraria um missil intercontinental…e naquela epoca, fazia pouco tempo que o Brasil havia tentado fazer a bomba quando cancelou tudo…os caras ficaram de olho mesmo…
Os americanos, se quiserem, podem “se habituar” às águas próximas ao estaleiro à força. Basta enviarem seus submarinos na surdina e dificilmente ficaríamos sabendo. Ademais, eles têm satélites com cobertura suficiente para vigiarem a entrada e saída de embarcações à base por boa parte do ano. Saberiam, assim, dados estratégicos fundamentais.
Em suma: não é essa visita de cortesia que será necessária para isso. Certo está o Juarez: isso é um indicativo de esquizofrenia. Essa visita do Vermont revelou a quantidade insana de esquizofrênicos que frequentam os fóruns online de defesa.
Os caras monitoram cada movimento de todos os submarinos nucleares do mundo através de satélites e sensores no fundo do aceano. Pra quê eles precisariam enviar um submarino para saber o que está acontecendo aqui (e ainda avisar antes)? Põe esquizofrenia nisso
Alguém viu isso? https://www.janes.com/defence-news/news-detail/indonesia-in-talks-with-naval-group-for-variant-of-riachuelo-class-submarine
Edit.: Depois que postei que vi que já tinha matéria aqui no naval
Que trolóló!
É tanta “enrolation” que fica difícil de ver que foi só a assinatura de um documento intermediário de projeto.
Aliás deve ser esse o objetivo. Mascarar a baixa relevância do ocorrido.
Quem já trabalhou com máquinas a vapor sabe que condensadores são muito ruidosos. Deve ser a maior fonte de ruido em um SubNuc. Isso é devido a que no interior do condensador acontece uma implosão do vapor residual. Com as modernas baterias que possibilitam grande conc3entração de energia, a tendencia é de que,no ataque se opere o sub com propulsão elétrica, unicamente.
Não sei se estarei vivo para ver esse sub nuclear navegando.
Talvez meus filhos…
Perigo é de que os projetistas se aposentem, ou percam a memória do que está em processo de produção. Será refeito do zero. Sucata mesmo para o PWR.