Coreia do Sul inicia oficialmente o programa de porta-aviões LPX-II
Em 30 de dezembro de 2020, os detalhes para o porta-aviões leve LPX-II da Coreia do Sul foram finalizados e o orçamento necessário foi oficialmente alocado no Plano de Defesa de Médio Prazo 2020 ~ 2024 (국방 중기 계획)
A informação que foi divulgada pela primeira vez pela mídia local JoongAng Ilbo significa que após cerca de um ano de planejamento preliminar e debate, o programa está oficialmente em andamento. Espera-se que este navio entre em serviço com a Marinha da República da Coreia (ROK) em 2030.
Como relatado anteriormente, LPX-II priorizará a operação de aeronaves em relação à operação anfíbia e não terá uma doca alagável. Também não terá ski-jump e terá duas ilhas. A aeronave principal será o F-35B Lightning II e seu sensor e conjunto de armas serão todos nativos. O radar multifuncional (MFR) com capacidade de defesa contra mísseis balísticos (BMD), que está sendo desenvolvido para o próximo destróier da Coreia (KDDX), aparentemente equipará o LPX-II.
Design de ilhas gêmeas
O projeto mais recente do LPX-II também foi revelado na ocasião, mostrando um arranjo de ilhas gêmeas que é provavelmente o reflexo da cooperação internacional.
Em termos de parceiros estrangeiros, afirma-se que o governo e as empresas dos EUA e do Reino Unido estão envolvidos. Os EUA transferirão tecnologia para convés reforçados como parte da compra do F-35B, enquanto o Reino Unido fornece consultoria técnica e doutrinária.
Como informado em outubro de 2020, o governo do Reino Unido e a Babcock International, que liderou o processo de design de porta-aviões da classe Queen Elizabeth da Marinha Real, “estão envolvidos ativamente com seus homólogos sul-coreanos”. Isso provavelmente explica por que o projeto mais recente do LPX-II mostra duas ilhas que se parecem com as dos porta-aviões da Marinha Real. Para registro, a Babcock já estava envolvida no programa de submarinos de ataque KSS-III da ROK Navy.
Sobre o LPX-II
O estaleiro sul-coreano Hyundai Heavy Industries (HHI) ganhou um contrato para o projeto conceitual do LPX-II em outubro do ano passado. O projeto LPX-II visa construir um novo navio versátil de grande convés para caças de decolagens curta e pouso vertical.
A HHI deve terminar o projeto conceitual no segundo semestre de 2020, com o comissionamento com a Marinha da República da Coreia planejado para o início de 2030. A embarcação, deslocando cerca de 40.000 toneladas (30.000 toneladas inicialmente, mas referências recentes da DAPA ao projeto mencionam o número mais alto) seria baseada no navio de assalto anfíbio classe Dokdo existente (projeto LPX-I), mas sem uma doca alagável. Seria capaz de acomodar cerca de 20 caças F-35B STOVL.
A embarcação LPX-II também implantará futuros Helicópteros de Ataque de Fuzileiros Navais do Corpo de Fuzileiros Navais, para os quais há uma próxima competição entre a empresa local KAI (com o Surion MAH), Bell Helicopters (com o AH-1Z) e Boeing (com o AH-64 Apache). Todas as três empresas estavam apresentando suas soluções na feira ADEX 2019.
FONTE: Naval News
Eu acho que a MB vai se basear nesse design para projectar o seu NAE de 42 mil Toneladas, e em conjunto com a SAAB projectar o Gripen Marine, é um NAE CATOBAR muito simples de construir , se a MB trabalhar em conjunto com os Sul Coreanos o projecto vai ficar mais barato.
Tem que entender também, que o projeto deles é com F-35 e nós não ou seja, precisamos da catapulta!
Precisamos é de prioridades realistas e seguidas a risca.
São 5 bilhões de reais (um bilhão de dólares aproximadamente) anuais do orçamento para pagamento de de filhas de militares, todas adultas e plenamente capazes. Parando de pagar novas pensões, com a regovação da lei, o dinheiro começa a dar. Mas os membros das Forças Armandas querem isso? Não…
Muito bom lembrar isso. Muitas são casadas(amigadas para continuar a receber pensão). Deveria extinguir isso.
Está extinto desde de 2003. Apenas as já implantadas no sistema continuam a receber mas tem ocorrido um maior escrutínio nessas pensões justamente para impedir o que você citou, ou seja, continuarem a receber pensão por omissão de evento que poderia suspendê-la.
ai tu cai da cama.
Não tem nem navio direito e vai ter NAE sim…..
Independente de qualquer coisa, a MB ja disse que quer um Nae. Depois do prosub e prosuper
Podem querer, se terão são outros 500.
Bom, ate concordo contigo, mas está nos planos.
Papel aceita tudo.
sim, mas segundo a MB, independente da tua, minha ou qualquer outra opinião, é ter um Nae. Se vai demorar 10, 20 ou 30 anos, segue nos planos ter um, não são meus planos!
Não é a Marinha quem tem que decidir se precisa de um PA, é o Estado, justamente por iso não acontecer aqui é que estamos com a defesa precária.
Não. É a Marinha que decide o que precisa. Cabe ao Estado autorizar isso ou não, e portanto a Marinha tem que convencer o Estado, começando pelo Ministro da Defesa, que equipamento X ou Y é necessário ou não. Independente se a gente concorde com a decisão da Marinha ou discorde completamente.
Então pq será que nas grandes potencias é diferente…
Não é diferente nas grandes potências.
Vc se faz de desentendido, então é perda de tempo.
Eu não me fiz de desentendido. Eu me fiz de entendido. Se VOCÊ não entendeu, o problema é seu.
Se o Estado, Deus, Jesus Cristo ou qualquer outro órgão, entidade, pessoa ou autoridade decidem se vai ter ou não, não tira dos PLANOS da marinha ter. Vou repetir sei la pela qual vez. A MB tem tres prioridades, prosub, prosuper e Nae. Quem disse isso foi a Marinha e nao eu.
E fato a precariedade das forcas armadas, mas quem decide a reformulação não é eu, apenas disse o que a mb falou, que esta nos planos ter um NAE
E eu quero uma ilha no caribe e uma ferrari 4×4 com pneu 26 pra barro.
Se for só dizer que quer…
So que tu e a marinha sao coisas beeeeeem diferentes.
Algum dia você já teve uma Ferrari ou ilha?
A marinha já teve 2 porta aviões, que não considero uma prioridade.
A única coisa que a MB quer é pessoal e aposentadorias precoces. Quem quer NAe com o orçamento da MB, tem, quem não quer inventa moda. No dia que ela falar “quero um NAe, logo, estou reestruturando tudo aqui, vamos mandar 20 mil embora e começaremos os projetos para escoltas e o escambau” aí eu acredito.
não sei qual é a dificuldade de vcs entenderem que operar um NAe depois do prosub e prosuper é plano da MB e não meu!
É a mesma dificuldade que tu tens em entender: falar até papagaio fala. A MB não planeja absolutamente nada, se ela soubesse o conceito de “planejamento”, não teria entrado no PROSUB enquanto seus submarinos ainda estavam todos com uma excelente idade e as escoltas de superfície todas nos acréscimos.
Acho que a dificuldade maior aqui e tua! Se a mb nao tivesse esses planos com um NAe eu nao estaria dizendo.
Quanto ao prosub, se foi bem ou mal planejado ai é outra história, no final das contas estamos tendo submarinos novos e mais modernos!
Agora se tu acha que está errado, fala com o comando da marinha, das tuas idéias, críticas e planejamentos, ficar aqui igual a um papagaio retrucando nao vai adiantar nada!
Acho que essa onda de PA para a MB deveria acabar. Porta-aviões são embarcações de projeção de poder em águas internacionais, longe das bases e que requerem uma tremenda escolta. Temos que concentrar sim em duas Esquadras, com 30 Escoltas modernas, 2 ou 3 Porta-Helicópteros anfíbios, submarinos convencionais e nucleares e uma aviação baseada em terra para ataque , tanto da FAB como da MB, sem falar de aeronaves AEW e de Patrulha de longo alcance, satélites e drones, sistema de gerenciamento da Amazônia Azul, e, para terminar, ativar uma Guarda Costeira, passando os NaPa para esta . Adoro PAs… Read more »
Marcelo, não fez muito sentido o que disse. Porta-Helicópteros anfíbios também requerem uma baita escolta e ao mesmo tempo também são ferramentas de projeção de poder.
Isso é tua opinião, mas o que a mb diz é que depois do prosub e prosuper terão um Nae.
Se for para ter aviação de caça em terra, não tem porquê ter FAB e Marinha em redudância, gerando custos. Só acho válido a MB operar navios patrulha.
Aviação Naval para cobertura aérea das escoltas e ataque naval. A FAB fica com os outros 8,5 milhóes de Km2
Concordo com você em quase tudo que disse, no entanto, discordo sobre o porta-aviões. Na Segunda Guerra Mundial, os italianos diziam que o território italiano era o grande “porta-aviões” no mar Mediterrâneo, no entanto, com o desenrolar do conflito, os britânicos fizeram muito bom uso de seus porta-aviões, no apoio e defesa de sua frota, enquanto os italianos ficaram muito limitados por causa do alcance de seus aviões baseados em terra. Isso ainda vale nos dias de hoje, nunca teremos aviões suficientes para apoiar a frota a partir da terra, mesmo com o alcance e autonomia das aeronaves de hoje… Read more »
A Marinha Italiana na WWII acreditava que o país já era um grande porta aviões no meio do Mediterraneo…
Correto!
Mas esqueceu que era um grande Porta Aviões Parado no Meio do Mar!!!
Não leu tudo né? 😉
Sim eu li Mestre Zappa, e concordo e endosso….
A unica parte duvidosa seria a o momento da criação da GC…pois quando não há meios e recursos, aqueles que existem precisam ser multitarefas e compartilhados e por isto acho que ainda deveria permanecer na MB…
Exatamente, um grande porta-aviões parado no meio do Mediterrâneo, não serviu para nada, por isso a necessidade de um PA na marinha, temos uma área enorme para atuar, muito maior que o mediterrâneo. Nosso PA não precisa ficar passeando pelo oriente médio, Asia ou Indico para ser necessário, mas isso só depois que tivermos um número de escoltas/patrulhas e submarinos decente.
Correto. Um Porta Aviões Brasileiro por sua necessidade de operar majoritariamente apenas no Atlantico a uns 3 mil km de casa, teria uma configuração e projeto bem diferente de um Porta Aviões classico. Isto permitiria ter mais de uma unidade por uma fração do custo de um modelo ortodoxo. Com o avanço da guerra em rede, ele poderia prescindir inclusive das funções de capitanea (não ser), nem estação de combate…isto poderia ser provido por uma boa fragata a seu lado…
Descobriram isso em Taranto, na batalha (aquela D.C.), mas aí já era tarde.
Eu também quero um monte de coisas, mas a Mega-Sena da Virada adiou meus planos para 2022.
vou repetir a mesma resposta que disse acima, tu e a MB são coisas bem diferentes!
Isso são planos da MB e não os meus. É tão difícil assim de entender??
Pablo, não é difícil entender, não.
Mas talvez eu tenha me expressado mal.
O que eu quis dizer – e isso é aplicável a pessoas físicas e a instituições – é que deve haver alguma compatibilidade entre os planos de tais pessoas ou instituições, e sua realidade orçamentária.
Concordo contigo, por isso que há duas prioridades anteriores a o NAe.
Uma está em andamento, que é o prosub, outra e o prosuper.
Agora, se esse planejamento da mb está certo ou errado não cabe a mim mudar.
Esquece esta porcaria de porta aviões.
Tem que falar isso pra mb e nao pra mim!!!
Eu vivo dizendo que quero uma Dodge Ram 1500 mas continuo de Toyota ano 2002.
Bom, vou repetir a resposta pela terceira vez.
Tu e a mb são coisas beem diferentes. Agora se tu nao concorda com os planos da marinha ,então entra em contato com eles. Manda um e-mail, liga, manda um sms, sinal de fumaça, enfim. Fala pra eles e não pra mim, afinal é a marinha que falou em ter um nae e não eu.
Parece que o pessoal tem problema em entender a coisas!!
Bom dia!
Eu acho mais realista formar uma grande fortilha submarina para negar o mar a um eventual invasor. Já estamos na UFEM em Itaguaí RJ no último SBR e o nosso SBN vai demorar mais uns 10 anos, iremos perder toda essa mão de obra igual o que foi feito nos TUPY e nas Niterói. Acho que deveríamos colocar mais 2 encomendas para se manter esse pessoal no trabalho e dar tempo para o SBN.
Infelizmente isso não é prioridade e vamos perder novamente tudo.
concordo contigo, se tivéssemos seguido fabricando navios e submarinos desde os anos70/80, talvez hoje estariamos fabricando essas embarcações com o mínimo de ajuda estrangeira. Espero que tenha mais submarinos, mais Tamandarés (ou até mesmo uma evolução maior). Problema de tudo é a política e a vontade deles.
Na minha opinião, porta-aviões são vocacionados para projeção do poder naval. Com poucos recursos, a nossa marinha deveria focar na negação do mar, ou seja, focar no PROSUB. E já que ela insiste em ter aviação de asa fixa, poderia incorporar a aviação de patrulha naval e dar um upgrade nela.
Caro Filipe. Discordo. Creio que se a MB construir um NAe no futuro será algo parecido ao A12 talvez com propulsão diesel ou mista diesel-eletrica, com catapultas a vapor convencionais.
Também acho que será parecido ao A12: inoperante.
se a MB fizer um tem que ser nuclear, assim usamos ainda mais nossa tecnologia de reatores e mantemos o conhecimento adquirido.
O ideal seria construir um porta aviões nuclear, parece algo distante, mas não para um pais que já possui a tecnologia, o Brasil precisa parar de investir naquilo que é “segunda linha”, um porta aviões com proporções semelhantes ao HMS Queen Elizabeth porem CATOBAR.
Não precisamos mais de um porta-avião.
Agora teremos aeromodelos lançados de um estilingue e recolhido por um varal, isso tudo por um bote salva vidas!
Feliz 21! Kkkkkkkkk … só rindo mesmo.
Não vai não… não lembra do Jobim? O Jobim disse que o F-35 é demais pro Brasil… (ministro da Defesa do governo Lula).
Na ocasião concordei com ele. Continuo concordando com ele.
Eu acrescentaria que um país que tem um Ministro da Defesa como Nelson Jobim não MERECE operar nada que chegue perto do estado da arte.
Nelson Jobim estava falando de si mesmo, ainda que involuntariamente.
O pior de todos foi quem nomeou ele.
Duscorfo prezado.
Os piores foram aqueles que bateram continência para ele, fizeram papéis ridículos com o dito cujo travestido de soldado e ainda deram guarida para contratos lesa pátria como aquelas malditas Kombis.
O pior, caro amigo, é que, passados tantos anos, continua a ser demais, demais e demais para o Brasil.
Sou mais o Trieste dos Italianos.
A Marinha Brasileira não irá de Gripen, pode ir até de su ou caça chinês, mas não irá de Gripen… Abraços
Bem faz ela.
HAHAHA NAE brasileiro ?
Amigo essa cavalo encilhado já passou e não passa duas vezes.
Mas esta no programa da Marinha, os analistas da MB estão vendo o programa Francês e o programa Indiano, agora com a Coreia do Sul entrando no Radar dos nossos almirantes , depois do SNBR e o ProSuper , será a vez do PRONAE, provavelmente em 2040.
Mas quando meu amigo que programas, projetos ou planejamentos, seja dos militares ou do governo brasileiro são cumpridos?
A maioria morre no papel, e se por ventura acabarem acontecendo nunca são completos ou estouram o cronograma ou orçamento, não sabemos planejar e muito menos executar.
Na melhor das hipóteses lá por 2060/70 quando essas embarcações que estão sendo planejadas hoje forem aposentadas acabem em navegando por aqui. (e pessoalmente não apostaria minhas fixas nisso)
2500
Para quem acompanha as MB a anos sabe que a MB não desistiu de ter NAes tanto é que mudou o nome do Portas Helicópteros para Navio Aeródromo. O ultimo esboço de projeto de NAe para a MB feita pela MB previa 2 NAes convencionais (com catapulta) na faixa de 40 a 60 mil ton. de deslocamento. A MB vai acompanhar ( olhando de longe) o andamento desse projeto, custos e desempenho e quando ela a MB achar que chegou a hora ela até pode chamar essa turma para apresentar uma proposta baseada nesse NAe usando F-35 mesmo ou outras… Read more »
parei no:eu acho…
A era dos gigantes porta aviões tá acabando aos poucos. Prefiro ter 3 porta aviões pequenos assim, do que um grande no estilo dos EUA.
A China não concorda.
China não concorda com nada amigo! kkk
A França também não. O substituto do Charles De Gaulle será bem maior inclusive capacitando-o a ter catapultas de 90 metros de comprimento, já que as que equipam o “CDG” do tipo C-13 americanas foram encurtadas para 75 metros. . A Rússia também planeja substituir o “Kuznetsov” dentro de uns 20 anos com algo maior também. . Ainda não foi confirmado o quinto NAe da classe “Ford”, porém o quarto já foi autorizado com data prevista de comissionamento para 2032, então acho que dá para ficar vivo até lá, mas, não estou contando muito para ver o descomissionamento do “Truman”… Read more »
são países que já arrastavam um legado e por consequencia, sem sentido para operarem aviões menores… Todos eles já com uma força area continental bem instalada, inclusive com aviões pesados… O Brasil mal e mal ainda inicia nos seus 36 pequenos gripens F-39….alguem acha que a MB teria ou terá: Um Nae que comporte uma qtde de aviões maior que a disponibilidade de sua propria força aerea continental? Ou possuir um modelo pesado ou tecnológico que por si só seja mais poderoso que o modelo da FAB? Eu sabia da ultima informação sobre as 30 mil ton do coreano, mas… Read more »
O Brasil possuía uma economia para ter uma capacidade naval maior ou igual a Francesa, porem duvido que os Franceses utilizam quase 70% de seu orçamento militar para pagar pensões.
Vamos pedir uma cópia deste navio. Botamos na conta e pagamos a longo prazo. Se formos peojetar, não sai do papel.
Sai, mas antes uma boa comissão no bolsos de politicos- empresas
Não esqueça dos bolsos militares.
Mas a China já tem 03 de um plano de 06….e começou comprando um casco já construido e definido…
03 ou 06 já é uma diluição muito maior do que ter apenas 01…
agora para quem sonha e mal e mal cumpre seus sonhos, pode sim ter um ….e na hora inevitavel da manutenção terá zero disponiveis….
Não concorda porque os EUA não possuem nada assim.
Em um par de anos lançam meia dúzia se a US Navy partir para NAes menores.
Agora, em um exercício de como seria o futuro, penso que o ideal seria um mix de grandes, para as operações estratégicas de alta intensidade, onde carga paga e “giro” das aeronaves no ar dependem do tamanho do convés de voo, da capacidade das catapultas e do hangar, e pequenos, para cenários menos exigentes.
Isso só mostra que em matéria de defesa, nada é o que parece e ninguém sabe de nada. Criticavam que a tecnologia stealth estaria fadada obsolescência devido às novas tecnologias de detecção por radar, que o F35 não presta, que o F22 é ultrapassado… mas vejo cada vez mais nações investirem em aeronaves destes tipos, como o caso do Russo SU57, os chineses J20, J31 e o Coreano KFX, além de outros projetos. Com relação aos porta aviões, a mesma coisa: com os novos mísseis hipersônicos não haveria mais espaço para estes navios aeródromos… e o que acontece: USA, China, Coreia,… Read more »
EUA, China, Rússia, UK e França tem interesses globais que dependem da projeção de poder. Porta-Aviões maiores, assim como SSN e SSBN, fazem parte desta doutrina. Nessa situação ainda se inclui a Índia, a qual não deixou claro se quer tornar-se uma potência global ou regional (tudo leva a crer que será o primeiro caso). Para quem tem intenções mais regionais, como Japão, CS, Itália e Espanha, investir em navios multipropósitos e PAs menores é uma solução mais adequada, o que não os impede de construir embarcações maiores no futuro.
Acho que esse tipo de porta aviões seria o ideal se tivéssemos F-35 para operar neles, mas na falta desse tipo de caça só nos resta porta aviões com rampa para operar caças navais mais tradicionais!
Eu não gosto do F35B e não gosto da ideia de fazer esse avião ser a espinha dorsal da ala aérea embarcada. O alcance é curto, a capacidade de armamento é menor e um porta-aviões desses não pode operar aeronaves AWACS.
Esse tipo de navio é como usar uma pick-up para fazer o serviço de um caminhão. Até faz, mas não é pra isso. Ele é um ótimo complemento a uma força com porta-aviões grandes, como a Marinha dos EUA. Se você quer um navio para projeção de força e uma projeção aérea boa, o melhor é operar com catapultas.
a parte do avião AWACS matou a pau….. ela é fundamental para sobrevivência do próprio PA.
Fernando, eu concordo com você, mas acredito que a idéia seria de não fazer deste navio a espinha dorsal da esquadra. A ala aérea serviria apenas para providenciar apoio de fogo, mas não operaria como um porta-aviões ‘full’. Claro que existe sempre a possibilidade de adquirirem alguns Crowsnest dos ingleses, mas ainda assim quando fosse operar primariamente como NAe, provavelmente estaria operando em conjunto com algum CVN da USN, que por sua vez providenciaria a defesa da CSG.
Sei que serei fuzilado aqui! Mas poderia fazer essa transformação no NAE SP e acrescentar uns 6 F35B…. ??
Olá TGS. Não. O convés do A12 não foi projetado para operar pousos verticais. Ele teria que ser refeito com capacidade de dissipação térmica e com estrutura reforçada. Ainda assim, ele teria que ter seu sistema de propulsão trocado, substituindo as caldeiras a vapor por motores diesel diretamente para propulsão ou indiretamente por meio de geradores diesel-elétrico que movimentariam motores elétricos. No fim, se for fazer isso, é melhor construir um navio novo
O que tornou o Nae inviável foi a indisponibilidade orçamentaria da MB, ou seja, não tinha e nem tem grana para grupamento aereo ou operar um Nae de qualquer categoria.
No entando, isto não quer dizer que o Nae era inviavel tecnicamente ou compensava construir um novo. Não compensava construir um novo…
Fossem retirados da lista as caldeiras, tubulações e catapultas, poderia ser convertido num stobar de forma muitissimo mais barata.
Se algum gastão desejasse, poderia ate operar F-35 nele…aos mais comedidos, de Mig-29K, Tejas, Rafale, sea Gripen ou F18SH…e ainda aqueles maledetos S2T turbo Tracer
O problema é o preço e custo de manutenção do F-35B…em nossa realidade dos proximos 15 anos.
A hora voo de um F-35 é ao menos 10 vezes maior que um F-39…apenas doze destes, representariam o mesmo custo de 120 do outro…em que pese ser o melhor avião da atualidade…
É por isto que bato na tecla do Nae em versão stobar afim de que não fique preso somente ao F35B…
Se puder, compre F-35B, mas se não puder, completa o Sea Gripen, F-18SH, Rafale, Mig-29K, Tejas Naval…
Carvalho, concordo contigo.
E digo mais: SE a MB um dia voltar a operar um NAE, o ideal seria um Hermes (de 23.000t) remodelado:
https://www.google.com/search?q=hms+Hermes&client=ms-android-motorola-rev2&prmd=niv&sxsrf=ALeKk012uKexAwq_-InYK58khpMXo_iEng:1609870567204&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjbjKuas4XuAhVcIbkGHXvvCS4Q_AUoAnoECBoQAg&biw=412&bih=773&dpr=2.63#imgrc=HKargUsGL5_SvM&imgdii=FgVyxATnjd7s-M
Que exagero. Rss
O custo da hora voo é maior. Mas deverá ser 2x maior, talvez 3x.
E com tendência de diminuir essa diferença nos próximos anos.
De onde tirou esse absurdo de 10x mais ?
Temos bolas de cristal aqui na trilogia e não sabíamos, pelo menos eu não.
Carvalho, explica para nós aqui como e que tu sabes que a hora de vôo do Gripen NG e dez vezes menor do que a de um F 35 se até o presente momento este dado não divulgado pelo fabricante??
Tabela estimativa de 2012 para o Gripen era de $ 4 a $5 mil a hora voo
Esse é o Gripen C e não inclui custos com salários de pilotos, mecânicos, armamentos, upgrades, etc como faz os americanos.
No mesmo estudo tem uma estimativa a de 21 mil para o F-35A. Daria uma diferença de 4x.
Porque não usou esse dado?
Mas estamos em 2020. Estamos falando de Gripen E/F ou M e o F-35 já esta em operação e com custos de hora voo caindo a cada ano que passa.
De fato, é uma grande dificuldade obter os custos abertos, mas é o material da Jane´s e acredito que tenham usado o mesmo criterio para todos… Logo mais abaixo, postei o link de materia de 2016 daqui mesmo, com fonte a propria USAF. Eles possuem uma meta de redução para 2025, mas todas as noticias indicam que não será conseguido. todos o sintomas estão ai, resgate de F-15…inicio do desenvolvimento do substituto do F-35 e seus problemas de custos que não param… Quanto ao Gripen E/F, ele pode oscilar para cima sim, mas devemos lembrar que seu redesenho foi realizado… Read more »
Carvalho, o Gripen NG e outra Anv, outro airframe, outro motor, outro gerador, outro radar, em fim esta tabela se refere aoGripen C, outra Anv.
E ainda, se o custo do Gripen C for 4500 dólares, eu troco de nome.
Porque fizeram outra Mestre Juarez….? Porque? Sim ela é outra apenas externamente quase igual ao C/D…mas ai está a pergunta que vale US$ 1 milhão…porque fizeram outra? Apenas para mais combustível??? Não…fosse assim, até as asas seriam as mesmas…e não são…. fizeram outro para empregar metodos mais produtivos na construção ( custo de construção), outro para implementar novos recursos eletronicos e metodos de manutenção operacional… Eu tambem não acho que vá ficar neste patamar, mas a proporção de diferença operacional entre ele e os demais sim….ele foi montado inclusive para ter atualizações tecnologicas de forma barata…. é o novo Mirage… Read more »
Mas o Gripen C é diferente do Gripen E , talvez essa tabela deva ser reajustada, acredito que o Gripen E deva ter um consumo mais caro do que o Gripen C.
talvez, mas se foi redesenhado, não foi apenas para caber mais combustivel ou armas, foi para ser mas barato de construir e de manter….Não acho que ele tenha um up grade de custos sobre o C/D…no máximo…empata… Vamos ter de esperar todos os 36 estarem operacionais para ver como será, pois o custo operacional tambem depende da qtde… Não será o mesmo custo que os Suecos pagarão com certeza, assim como jamais será o mesmo custo para a FAB fossem F-18 ou F-35 como o será para os EUA… US$ 5 mil ou US$ 10 mil, o que importa é… Read more »
Para entendimento usarei a exemplificação recente da simulação “Todos da FAB X Task do Nimitz”… Mesmo tivéssemos 12 F-35B, ainda faltaria folego…existem dois aspectos com relação ao grande trunfo do F-35, sem esquecer sua extraordinaria capacidade de guerra eletronica: a) A Baia interna, modo Stealth é pequena e cabem ali somente 4 misseis ar-ar ou 2 deles combinados com bombas. Isto é muito coerente para ataques de precisão em modo stealth seguros porem limitados e principalmente para o arsenal disponivel que ali cabe, missões terrestres…grandes misseis de superfície não cabem ali… b) Apesar de poder carregar uma grande carga externa,… Read more »
Sim, é diferente com requisitos e a técnicas construtivas e de manutenção 15 a 20 anos mais defasadas
Tinham uma meta de reduzir para $25 mil ate 2025, mas nao parece que vão conseguir
https://www.aereo.jor.br/2016/03/08/os-10-avioes-da-usaf-com-a-hora-de-voo-mais-cara/
https://www.aereo.jor.br/2020/05/30/custos-do-f-35-caem-para-producao-mas-aumentam-para-operacao/
https://www.aereo.jor.br/2019/11/07/f-35-matematica-do-pentagono-engana-o-publico-sobre-os-verdadeiros-custos-do-programa/
Pois é. Temos uma estimativa da FAB do Gripen NG de cerca de U$ 10 mil a hora voo. E é uma estimativa antiga, lá de 2013 ou antes. Se o Gripen E vai ficar próximo dessa estimativa, ainda não sabemos, que dirá a versão M que ainda não foi desenvolvida. Enquanto que a última vez que li o custo de hora voo do F-35a estava em 32 mil e caindo para uma meta de 25 mil em 2025. Mas os americanos contam tudo, até o salário dos pilotos, dos mecânicos, os armamentos, os upgrade, enfim, tudo. Fica difícil comparar… Read more »
https://www.fiesp.com.br/arquivo-download/?id=208227 O custo operacional depende ate de quem faz…e sim é dificil balizar ate pela quantidade em operação , o que influi muito…este material logico puxa a sardinha para o F-39 e em cenarios dogfight, mas tem coisas interessantes como o trecho: …” O F-22 requer 42 homens-hora de manutenção para cada hora de voo. Cerca de metade dessas horas de manutenção são necessárias para a manutenção e reparo do revestimento absorvedor de ondas de radar (RAM – Radar Absorvent Material)….” E sabemos que o F-35 usa a mesma tecnologia. Recentemente, foi publicado o problema com relação a chuva e manutenção… Read more »
Pois é…
Nos anos 70 China, Índia e Coreia do Sul estava no nosso nível (se bobear até pior)
Hoje são agentes protagonistas em assuntos envolvendo suas próprias capacidades de defesa.
O Brasil?
Ah o Brasil continua gastando mundos e fundos com os poderes judiciário, legislativo e demais castas penduradas no saco do estado.
Ou o Brasil se livra desses “primeiros e segundos estados” (alusão a revolução francesa) ou eles literalmente irão destruí-lo…
China e Coreia do Sul usaram o sistema educacional para formar ENGENHEIROS, FÍSICOS, QUÍMICOS e MATEMÁTICOS, enquanto o Brasil preferiu formar bacharéis em direito, sociologia, artes, letras, filósofos e todo tipo de pessoas que podiam receber diploma apenas com professor, giz, quadro negro e alguns livros na biblioteca. Resultado: China e Coreia absorveram tecnologia quando forneciam mão-de-obra barata, e agora produzem tecnologia. O Brasil não forneceu mão-de-obra barata porque não tinha qualificação, e fica MENDIGANDO transferência de tecnologia para comprar 36 caças, 49 helicópteros e 4 fragatas pequenas… e não é capaz nem de empreender um programa de construção de… Read more »
e quando o governo atual disse que queria priorizar as áreas de ciências nas universidades, teve um chororô enorme.
Teve mesmo! É entranhado no Brasil, o sentimento de não querer produzir nada…
Estão entranhados no estado, para mudar isso penso que na boa não da
Um ponto também que acredito fez a diferença, foi a compra ou roubo via suborno da China do Know how soviético no inicio dos anos noventa. Naquela época havia milhares de técnicos e cientistas extremamente qualificados sem ter para onde ir e passando dificuldade. Do nada a China que fabricava caças como o F 7M, o Q 5 ou o J 8 passou a fazer coisas como o J 10 ou o J 11? e sequencia projetos de quinta geração? rs O Brasil perdeu uma oportunidade de ouro para contratar essa galera e sorver pesquisa de ponta, mas isso aqui… Read more »
EU conheci uma moça brilhante, engenheira, Russa, que veio trabalhar na mesma empresa que eu aqui no interior do PR 25 anos atrás. Ela não tinha TV em casa, mas tinha computador, porque precisava aprender bem o português e estudar. Dois anos depois, ela foi selecionada para um programa de uma multinacional que queria desenvolver novos produtos à base de minerais não metálicos. Se o Brasil tivesse efetivamente oferecido trabalho e colocação para milhares de pessoas assim, hoje estaria colhendo os frutos, aproveitando o colapso da URSS e a reorganização da Russia. É isso mesmo, perdemos a oportunidade, porque somos… Read more »
É uma estupidez sem tamanho valorizar mais uma ou outra determinada área da ciência. Típica opinião de subdesenvolvido. Sua opinião é perigosa pois leva a idéia de que áreas determinadas do conhecimento são mais importantes do que outras. Definitivamente não são. Só um raciocínio muito raso para pendar isso. E caro senhor, se estudar um pouquinho vai perceber que os países citados, hoje realizam vastos investimentos na área de humanas pois perceberam que ao contrário da sua limitada opinião, TODAS as áreas do conhecimento são de extrema importância. Me revolta em pleno século XXI observar posições tão tacanha e preconceituosa… Read more »
Realmente todas as áreas de conhecimento são importantes, mas dependendo do contexto, precisa-se SIM investir mais em determinadas áreas ao invés de outras. Para se desenvolver um pais, você precisa focar em áreas de tecnologia e engenharia, igual os asiáticos fizeram e agora estão colhendo os frutos. E mesmo o Brasil investindo mais em ciências humanas, olha o que temos de resultado: hoje um legislativo ineficiente, filósofos e sociólogos com uma mentalidade de antes da queda do Muro de Berlim. Nossos artistas, para poderem fazer alguma coisa, dependem do dinheiro publico e mesmo assim deixam a desejar. Como o amigo… Read more »
Mas os asiáticos fizeram a lição de casa, investiram no desenvolvimento de sua indústria, obvio que em conjunto com a educação.
De que adianta vc jogar milhares de técnicos no mercado, e não ter onde trabalhar?
Como eu disse, caímos no paradoxo da tostines, será que não temos mais indústrias por não termos mão-de-obra, ou não temos mais mão-de-obra por não termos um parque industrial para absolve-los?
Sou formado em Direito, portanto, dentro da lista da crítica que fiz. O Brasil forma 10 vezes mais bachareis em direito por ano, que o segundo país da lista, os EUA. Dessa gente toda, 1% vira juiz, 1% promotor, 1% delegado, 3% funcionário público e uns 15% advogados… o resto, fica apenas com o diploma na mão, sem acesso a bons empregos. Adianta formar milhares de pessoas de humanas desse jeito?
O que leva crer que o nível dos engenheiros é muito diferente? Por favor… Já vi faculdades sofríveis na área. Sou professor.
Todas as áreas do conhecimento são importantes, desde que haja demanda e a formação seja no mínimo, aceitável. Formar por formar milhares e milhares de sociólogas (só como exemplo) e ainda por cima com um claro viés ideológico/partidário para trabalhar onde? Para entrarem para o PSOL e ficarem de sovaco cabeludo cagando na rua na foto dos outros? Lá não tem tanta vaga assim!
Não, o problema de termos poucos técnicos é que não temos mercado para absorção, eu sou formado desde 95, e já naquela época era difícil de arranjar emprego na area. Milhares de formados na minha época acabaram atuando em outras areas (Bancos p.e.). Voce tem que ser extremamente abnegado, para encarar o risco de se formar e não ter onde trabalhar logo a seguir. Nem todos tem esta opção. Vejo muito disto, pessoas infelizes na profissão, pois fizeram uma faculdade, mas em uma area que não era a que realmente gostaria de ter feito. Ou então entramos no paradoxo da… Read more »
Você tem razão Marcelo Baptista, conheço diversos colegas que se formaram junto comigo em engenharia e hoje estão trabalhando de Uber. Realmente e uma situação complicada. A máquina estatal brasileira e muito grande e cara de se manter, isso gera uma carga tributaria muita alta e com isso não é muito atrativo produzir por aqui. Esse e um dos motivos de termos um parque industrial defasado, e consequentemente as vagas para área de tecnologia são muito limitadas. E existe outro fator importante, nossas instituições universitárias não formam adequadamente um profissional na área de engenharia, muitos profissionais saem da faculdade sem… Read more »
O Brasil precisa se tornar mais atrativo para investimentos na área industrial, deveríamos diminuir os gastos públicos (tornando o estado menos burocrático) e diminuir a carga tributaria e ao mesmo tempo investirmos pesadamente em formação técnica altamente competitiva.
Max, o Brasil formou “engenheiros, físicos, químicos e matemáticos o problemas e que os primeiros saem da faculdade sem saber um uma fórmula de bascara, o segundo sem saber fazer uma equação de primeiro grau, o terceiro sem conhecer a tabela periódica e o últimos não sabia as quatro operações básicas, e todos querendo passar em concurso público para não fazer nada, não assumir responsabilidade de nada, não poder ser demitido e ter garantias salarias, fora o resto dos penduricalhos. Nunca vai dar certo. Ahh sem contar as centenas que estão no exterior com o nosso dinheiro fazendo fazendo de… Read more »
Isso está ligado a desindustrialização do pais, não existe demanda para Engenheiros e outras áreas cientificas, uma colônia que ainda tem a mentalidade do “Agro é pop, Agro é tudo”, não tem chance alguma de ter sucesso no futuro.
Caro Leonidas
Não se preocupe. Logo, logo os brasileiros irão se revoltar. O carnaval foi transferido para o meio do ano.
Abraço
Entre as castas dependuradas no estado, não esqueça dos militares, que se aposentam aos 48 anos de idade.
a tempos venho falando que a China lançou a sua região em uma corrida armamentista, o Japão ja converteu seus “Izumos”, a Coréia do Sul tambem esta se rearmando e temos a India e sua rivalidade/animosidade já tradicional com a China.
O curioso é que o design apresentado não está coerente com a função enunciada…. Notem que se pretendem um Nae com função secundária de anfíbio, deveria haver uma ski jump para os F35. de toda a série, o F35B é a versão de menor alcance e sem a ski jump, isto fica prejudicado mais ainda. Então, percebe-se uma enfase ainda muito grande em operação anfíbia por preferirem adicionar mais um ponto de pouso e atividade heli-transportada. Ou seja, esta mais para um LH6 ou Wasp menor. Seria interessante saber o corte das disponibilizações internas. Os americanos não usam ski jump… Read more »
Também tem a questão que a “rampa” rouba espaço precioso para estacionamento e movimentação de aeronaves. Os LHAs/LHDs tem como principal aeronave o MV-22 dos quais um esquadrão completo é embarcado e também 4 helicópteros pesados CH-53 e helicópteros menores então a rampa definitivamente atrapalharia bastante não compensando até por conta de que apenas um destacamento de 6 F-35Bs são embarcados. . O NAe coreano por outro lado terá como principal aeronave o F-35B, um hangar proporcionalmente maior que nos navios americanos já que não há necessidade de espaço para tropas e veículos e sem doca para embarcações terá mais… Read more »
Sei não, Mestre Dalton, parece que a prioridade foi mesmo do heli ponto a mais.
Caberiam dois ou três F-35B na lateral da hipotetica skii jump que não esta lá…o CVF britanico tem e na proa a largura é a mesma.
a Ski Jump tem apenas uns 40 metros quando começa a inclinar…
Notar que mesmo uma comparação dos Invencible (22 mil ton) Versus os CVF QE ( 65 mil ton), as dimensões da largura da proa e rampa são quase iguais…
Olha a largura num Wasp que tem a tonelagem parecida com o projeto, o espaço dá e sobra para a ski jump….se não alocaram, é porque a operação helitransportada ainda terá muito importancia no navio…americanos não precisam de tanto alcance, pois o F-35B deles realmente está focado para os Fuzileiros e outras funções de menor alcance…já as caps e missões em profundidade serão providas pelos super carriers…
este alcance e carga de decolagem não fará falta aos coreanos?
Invencible Class
Se o objetivo é operar com 20 F-35Bs, com a maior parte deles estacionados no convés de voo então pode fazer sentido a não colocação da “rampa”, mas, não é apenas isso. . A partir do momento que se considera o F-35B como a principal aeronave a se operar, todo o resto, gira ao redor dele, como maior capacidade de combustível para eles, o que se consegue não incorporando a doca para embarcações anfíbias, as duas “ilhas” espaçadas fornecendo mais espaço com a segunda dedicada a operações aéreas, hangar maior para manutenções mais complexas, velocidade máxima maior , etc. .… Read more »
Cavour com ski jump e Merlins enormes estacionados ao lado da rampa
É de algo assim que precisamos…
kkk
Parabéns aos sul coreanos. Espero que o Brasil faça todo o dever de casa para no futuro poder ter um porta-aviões.
Eles estão projetando porta aviões e submarinos nucleares… Mas o importante é ter 80 mil em efetivos na MB!
Mas é claro! Se a guerra chegar às vias de fato, basta municiar esse contingente com baionetas.
Poxa da um pouquinho de inveja viu desses coreanos. Mas ainda continuo proferindo essa daqui :
Também prefiro este.
É fato: NAe sem escoltas é apenas um grande alvo!
E um imenso ralo de recursos!
China sendo cercada por países com PA
Japão vai ter 2
CS vai ter 1
Austrália vai ter 2
India 2
EUA com 2 no JP e até 3 no pacífico
Penso que quanto mais o cerco fecha menos tempo de vida Taiwan terá
A questão é se a China vai querer comprar essa briga, pelo que vi de uma analise recente da economia deles, eles precisam sanear o sistema bancário de novo igual fizeram algumas vezes antes, isso vai custar muita grana. conquistar Taiwan vai ser caríssimo.
Só os EUA tem AEW&C embarcados aí nestes porta aviões, ou seja, basta alguns H-6 com uns drones iluminando estes porta aviões, e acabou o cerco contra a China.
Boa análise, mas ninguém sabe como os almirantes vão usar esses pequenos PA, e a India vai ter PA de verdade então já aumenta o número, fora que o Japão pode operar com os EUA se protegendo e fortalecendo a bolha de proteção de AEW&C e AEGIS
Mais pura vdd, a MB tem uma tara em PA que eu não consigo entender, nunca vi um PA na minha frente para parece que deve ser algo hipnótico que cause algum sentimento de atração por eles.
Isso decorre do deslumbre criado a partir de “Top Gun”. Nossos atuais almirantes (então capitães-tenentes) saíram do cinema jurando que, “quando fossem autoridades”, dotariam a MB de aviação embarcada de asa fixa.
E daqui a pouco vem aí o “Top Gun 2”, para criar outra geração de oficiais que acredita que uma marinha só é digna de grandeza se operar caças embarcados.
boa explicação kkk
perfeita
Porta Aviões possuem poder dissuasório, possuir um strike group coloca qualquer pais em outro patamar no cenario geo politico, por que você acha que tantos paises correm para possuir esse tipo de embarcação?
Qual o melhor meio para controle de área maritima ? É o Nae. Não é fixação, é fundamental, decisivo e “game changer” possuir uma FT nucleada em navio aerodromo com caças modernos e aeronaves AEW. Claro que com apenas 4 fragatas leves não da para pensar em 1 Nae. Mas com 4 fragatas pesadas + 6 ou 8 leves já da para pensar em um Nae leve com 12 à 18 caças embarcados. Imagine 500 mi para uma fragata leve como a Tamandare. 1 bi para uma fragata pesada com defesa antiaérea de área como a F-100. Após um investimento… Read more »
Não tenho nada contra PA, tenho contra a MB ter PA sem ter drones, caças, navios de patrulha em número grande, sem navios de alta tonelagem, sem vários aviões patrulha, é como morar em bairro pobre e querer por querer comprar uma BMW.
Luís Henrique, mas não possuímos nenhum adversário a médio prazo no qual possua força naval com 16 escoltas (ou algo próximo disso) localmente, nenhum pais na redondezas possui um força naval para nos ameaçar, nesse ponto não considero como prioridade da marinha investir em médio prazo uma frota de superfície. Nenhum pais Sul Americano ameaça nossa soberania territorial, e mesmo que ameaça-se poderíamos nos defender por terra. Deveríamos priorizar meios eficazes para nos defender de ataques de alguma potencia militar, cujo uma frota superfície nucleada com um Nae com 12 caças, seria dizimada em poucas horas. A meu ver o… Read more »
Caro Andre, concordo que a prioridade da MB deve ser os Submarinos. Mas discordo que uma frota de superfície com um navio aeródromo seria dizimada em poucas horas. Também discordo dessa análise de ameaça regional, as ameaças são mundiais. O Brasil tem interesses no mundo todo. Recentemente fomos ameaçados pela França, uma potência militar ocidental da Europa. Tambem fomos ofendidos pela China, uma super potência militar da Ásia. A Argentina em 1982 levou uma surra do Reino Unido, um país europeu. Não precisamos ter uma marinha capaz de vencer a Us Navy. Mas no mínimo, termos condição de enfrentar a… Read more »
Blza, mas aí lhe como fazer para manter, operar e até mesmo modernizar com o orçamento de custeio que mal mantém meia dúzia de escoltas velhos e obsoletos flutuando?
Comprar não e o problema….
Se a MB deseja algum dia ter NAe e grupo aéreo deve aproveitar essa oportunidade agora e buscar cooperar com a Coréia do Sul.
Só assim vai ganhar know-how para quem sabe em um futuro desenvolver seu próprio NAe.
Se não virão com aquela palhaçada de NAIPP, e compraremos projeto ocidental pagando altos Royalties e fabricado localmente pelo construtor internacional.
Vocês sabem lá no fundo que é exatamente isso que vai acontecer né? Vão comprar 1 unidade da forma mais cara e demorada possível.
Não é ?
Anota e vai vendo.
Nossas “profecias” se confirmarem com o tempo.
O ideal seriam 3 unidades de anfibios jeca tatu só no aço, simplicidade maior que o Ocean, pois este apesar de já ter construção civil, ainda guarda muitas acomodações para comando e controle e capitanea, estação de combate Artisan etc… 03 anfíbios só ferro e aço, deixando o controle de espaço aereo e defesa a fragata de escolta. Foco na pista de asfalto desdobrada no mar e combustivel…ski jump (aço), cabos de parada (Stobar) e motorização diesel ( mercantes modernos já alcançam 25 knots-28 knots). Já falei a mais de 15 anos….e pouco a pouco….as coisas acontecem… Já está começando… Read more »
ainda estamos na luta pra ter escoltas, e ainda tem gente viajando nessa história de porta aviões
Lembram do que falei na qual seria o caminho final de desenvolvimento dos LHDs implementarem tambem uma pista em angulo e cabos de parada??
Pois bem, olhem o que tem circulado na web sobre o novo LHD de 40 mil ton chines chamado de projeto 076:
Parecido com o que havia falado não…?
Parece um mini Forestal de 40 mil ton, mas tem doca alagada…Se os chineses realmente fizerem isto, terão completado a longa historia evolutiva dos LHDs…