Argentina condena exercícios militares do Reino Unido nas Ilhas Malvinas

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‘O Reino Unido deve deixar de pensar no Atlântico Sul e nas Malvinas em termos militares e como uma ameaça para toda a região’, disse o secretário das Malvinas, Daniel Filmus

O Ministério das Relações Exteriores da Argentina (FAM) condenou no dia 6 de janeiro os últimos exercícios militares realizados pelo Reino Unido nas Ilhas Malvinas.

As autoridades argentinas descreveram as atividades militares como uma demonstração de força injustificada e um distanciamento deliberado da resolução das Nações Unidas que clama por uma solução pacífica para a disputa territorial das Malvinas.

“Nosso país lamenta que em um momento em que a humanidade tem que unir forças e reunir todos os recursos disponíveis para combater o COVID-19 … esforços inúteis estão sendo dedicados a questões militares”, observou o comunicado de imprensa do FAM.

“A presença militar britânica nas ilhas se opõe categoricamente à vontade da Argentina de resolver a disputa por meios pacíficos”.

O FAM lembrou ainda que a região do Atlântico Sul deve ser considerada uma zona de paz e cooperação e os esforços devem ser direcionados para a redução da presença militar na região.

Em 1982, o Reino Unido e a Argentina travaram uma guerra pelo controle das Ilhas Malvinas, cuja soberania é disputada desde 1833.

Em 6 de novembro de 2020, os cidadãos argentinos comemoraram o 200 aniversário do primeiro hasteamento de sua bandeira nacional nas ilhas.

Na ocasião, o governo argentino criou o Conselho Nacional de Assuntos Relacionados às Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul, Ilhas Sandwich do Sul e suas respectivas áreas marítimas.

“O Reino Unido deve deixar de pensar no Atlântico Sul e nas Malvinas em termos militares e como uma ameaça para toda a região”, disse o secretário das Malvinas, Daniel Filmus.

FONTE: teleSUR

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