Era para terminar sua vida operacional em 2022, depois que o LHD Trieste entrou em serviço, em vez disso o porta-aviões Garibaldi poderá ser atualizado como uma plataforma para lançar satélites em órbita. O plano foi confirmado pelo estado-maior da Marinha Italiana.

Isso explicaria as recentes obras de modernização (principalmente do sistema de propulsão) do Garibaldi, visando adequar a unidade naval ao lançamento de vetores espaciais.

De acordo com as orientações do Chefe do Estado-Maior da Marinha, Almirante Cavo Dragone, neste ano haverá a verificação técnica e terá início o treinamento específico do pessoal, que ficará a cargo do recém-criado Comando de Forças Conjuntas de Operações Espaciais.

O Garibaldi enquadra-se no Plano Nacional de Pesquisa Militar que deu origem ao projeto “SIMONA”, que visa verificar as condições de segurança necessárias para utilizar esta unidade naval como plataforma de lançamento da estratégia espacial nacional.

O Garibaldi entrou em serviço na Marinha italiana em 1985 e, no início dos anos 90 do século passado, tornou-se o primeiro porta-aviões italiano a embarcar na aeronave VSTOL AV-8B HARRIER II. Nessa qualidade participou de todas as operações das Forças Armadas italianas no exterior, em 2001 participou das fases iniciais da Operação Liberdade Duradoura contra o Talibã no Afeganistão.

Com a entrada em serviço do porta-aviões Cavour em 2011, o Garibaldi foi gradativamente relegado à função de porta-aviões de reserva até ser rebaixado para porta-helicópteros, apenas para ser retirado da frota. Essa nova função do Garibaldi, se os fundos permitirem, poderá abrir caminho para novos usos de unidades navais que terão de ser desativadas no futuro.

FONTE: Difesaonline

Subscribe
Notify of
guest

71 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments