MODELISMO: Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais – A11
Porta-aviões Minas Gerais da Marinha do Brasil (1/700, conversão de modelo L’Arsenal)
Por Nick Shipp
O porta-aviões brasileiro Minas Gerais foi construído em 1942-45 como HMS Vengeance, um porta-aviões leve da classe “Colossus”. O projeto era uma versão reduzida do HMS Illustrious e deveria ser mais fácil e barato de construir do que os porta-aviões de frota, mas ainda ser capaz de operar com a frota.
Originalmente 16 navios foram planejados e oito navios da classe “Colossus” foram concluídos de acordo com o projeto original, mais dois como navios de reparo de aeronaves.
Cinco navios da classe “Majestic” aprimorada foram concluídos. Os porta-aviões das duas classes serviram nas marinhas da Argentina, Austrália, Brasil, Inglaterra, França, Canadá e Holanda. Destes, o Minas Gerais serviu por mais tempo, até o ano de 2001.
O HMS Vengeance foi comprado pelo Brasil em 1956, e foi remodelado pela Verolme Dock em Rotterdam de 1957 a 1960, sendo rebatizado NAeL Minas Gerais. Ele recebeu um convés em ângulo, uma nova ilha, uma catapulta mais forte e cabos de parada mais fortes. Foi reformado em 1976-81 e 1991-93.
Em 2001, o NAeL Minas Gerais foi substituído pelo NAe São Paulo (ex-Foch) e vendido para a Índia para desmanche em 2004.
O NAeL Minas Gerais tinha 211,3 m de comprimento, 36,4 m de largura e deslocava 19.890 toneladas. A propulsão compreendia quatro caldeiras e turbinas a vapor com 42.000 hp de potência, com as quais podia atingir 23 nós. A tripulação era composta por 1.300 militares.
O armamento em 1990
- 10 canhões Bofors de 40 mm (dois reparos quádruplos, um duplo)
- Seis aeronaves antissubmarino S-2E (P-16E) Tracker, quatro a seis helicópteros antissubmarino ASH-3D Sea King mais dois UH-13 Ecureuils e três UH-14 Super Pumas.
O modelo
O modelo de 1990 do porta-aviões brasileiro NAeL Minas Gerais é baseado no kit do porta-aviões francês Arromanche da L’Arsenal.
Foi usado apenas o casco e algumas peças menores do kit. O resto do modelo foi construído do zero. Isso exigiu uma extensa pesquisa e a construção de uma convés de voo totalmente novo, a ilha etc.
Foram usadas peças de fotogravura e aviões de várias fontes. O mastro treliçado é, por exemplo, construído a partir de partes de três conjuntos diferentes de fotogravuras. As marcações do convoo foram mascaradas e pintadas, e foram usados também decalques de outros kits.
Seria ótimo se fabricantes como L’Arsenal produzissem kits de porta-aviões da classe “Colossus” atualizados. O canadense Bonaventure e o indiano Vikrant seriam modelos muito interessantes.
FONTE: modellmarine.de