A foto acima mostra como ficou a vela do submarino italiano Da Vinci (S520) após a colisão com o destróier Ardito (D550), em 1991.

O submarino foi atingido por um dos hélices do destróier enquanto realizava um treinamento de guerra antissubmarino. É possível ver os rasgos que as pás do hélice do destróier fizeram na vela.

Colisões de submarinos com navios de superfície não são incomuns, principalmente no momento em que o submarino está emergindo, pois fica sem condições de usar o sonar.

Antes de vir à superfície, a tripulação do submarino realiza a manobra de “esclarecimento da situação de superfície” normalmente efetuada a cerca de 30m de profundidade. As colisões só se dão quando esse esclarecimento falha, por erro humano ou causa excepcional como o ruído do navio de superfície ser ocultado pelo próprio casco no efeito de propagação acústica.

Em entrada e saída de porto também o risco de colisão é grande, devido à pequena silhueta do submarino, situação que piora à noite, com chuva ou neblina.

Por isso a atenção da tripulação é redobrada nessas ocasiões.

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