Veículo de superfície armado não tripulado da Turquia realiza testes de mar
O estaleiro ARES e a METEKSAN Defense iniciaram o primeiro programa AUSV autóctone da Turquia em outubro de 2020. O protótipo de embarcação ULAQ AUSV (Armed Unmanned Surface Vehicle) autônomo e controlado remotamente foi construído a partir de compostos avançados e tem alcance de 400 km, a uma velocidade de 65 km/h, capacidade de visão diurna/noturna e comunicação criptografada. Pode ser operado a partir de veículos móveis e quartéis-generais ou de plataformas marítimas, como porta-aviões ou fragatas.
Ele será usado para missões como inteligência, vigilância, reconhecimento, guerra de superfície, guerra assimétrica, missões de escolta e proteção de infraestrutura estratégica. Seguindo este protótipo, outros AUSVs para atividades incluindo busca e salvamento estarão prontos para fabricação.
Em uma declaração conjunta, Utku Alanç, CEO do Estaleiro ARES, e Selçuk K. Alparslan, gerente geral da METEKSAN Defense, afirmaram: “No campo de Veículos de Superfície Não Tripulados (USVs) gostaríamos de anunciar com orgulho que lançamos o primeiro Veículo de Superfície Armado Não Tripulado da série ULAQ e ele deu início ao período de testes intensivos no mar.”
Capaz de hospedar inteligência artificial, o ULAQ AUSV será equipado com diferentes variações de sistemas de comunicação e inteligência, como sistemas de interferência e guerra eletrônica, para corresponder às diversas necessidades operacionais. O navio será capaz de realizar operações conjuntas com outras tecnologias, como UAVs, AUAVs e TUAVs.
Os sistemas de mísseis do protótipo AUSV incluem 4 células do Cirit e 2 do L-UMTAS, fornecidos pelo fabricante de sistemas de mísseis turco Roketsan. Os testes de tiro estão planejados para o primeiro trimestre de 2021.
Uma dezena de barcos deste fecha facilmente o Estreito de Bósforo!
Fabio, o estreito do Bósforo e o de Dardanelos que fica mais a sul têm pouco mais de 1Km de largura em alguns locais.
Vc não precisa de uma dezena de barcos, precisa de meia duzia de soldados com RPG em cada lado e o estreito está fechado!!
(RPG é exagero mas é para exemplo)
É tão apertado que com mínimo esforço pode-se conseguir esse feito , são suficientes minas navais e mísseis antinavio lançados por veículos terrestres ou até pela infantaria para garantir a controle e fechamento do estreito. Acho que até umas baterias do nosso Astros( claro que sem uma força aérea adequada nada disso serve ) conseguiria isso .
Maravilha! Não tem como não sentir inveja!
Toda vez que entro nos sites das empresas de defesa turca você não tem a noção da inveja que eu sinto
Realmente eles tem uma gama de materiais de nos fazer inveja tipo:
três modelos de blindados 6×6 e 8×8.
Fragatas e corvetas de projeto próprio.
Obuseiro próprio de 155 mm.
Ifv sobre lagartas.
Tanques pesados.
Mraps aos milhares.
E isso gastando 60 % do nosso orçamento , COMO CONSEGUEM E NÓS NÃO?
Sem falar dos drones que fizeram um estrago na Armênia
Observar, que a maior parte vai para atender as forças armadas Turcas. Por aqui, quando se desenvolve algo, e é vendido, e para fora.
Temos vários projetos nacionais, criados por empresas privadas, que nossas forças armadas precisam más nada se compra.
Lagosta, picanha, “robalo”, leite condensado e chantily.
E grande maioria são estatais ou controladas por fundações públicas.
Concordo, impressionante a quantidade de noticias de equipamentos que eles desenvolvem.
Alguém sabe dizer se a Turquia já nos ofereceu equipamentos militares além do helicóptero de ataque T129 ATAK?
Sim , eles participaram da licitação das Tamandaré e provavelmente participarão do nova couraça. A Turquia vê no Brasil um parceiro estratégico de grande valor…
Más como não e europeu ocidental ou os EUA, não vamos comprar nada. Só compramos dos Russos, por pressão econômica deles e um governo não tão alinhado. Do contrário, ainda não teriamos um helicoptero de ataque ou um missil antiaéreo realmente portatil.
A Turquia está avançando muito em sua indústria militar.
Olha só, que belo projeto e bom produto. Há um tempo atrás, pensei em ti dizer que eu nunca caí nas suas… kkkk mas sério, há um tempo atrás postei aqui que empresas ou a Marinha poderiam fazer e desenvolver projetos símples e de baixo custo, que, bem elaborados e construídos, poderiam ser muito bons meios para a Marinha e para exportação. Lembro de ao menos uns três comentários negativos de cabecinhas pequenas e de pouca visão. Esse aí já está pronto. Penso que é um bom produto para o Brasil comprar para somar e acrescentar ao poder de fogo… Read more »
Ainda colocar uma .50 aí, além desses mísseis.
E cabeças pequenas me negativam quando eu digo que a guerra será a cada dia mais remota e de apertar botões.
Acho o uso só de misseis e para a tática dispare e esqueça. Sem falar no alcance maior de ataque.
Ninguém negativou você rs. Eu até dei like
Rapaz…a indústria de defesa turca tem uns produtos bem interessantes…
Vê-se que eles aproveitam bem o investimento em P&D.
E porquê lá, pesquisam e desenvolvem para ter. Aqui só se pesquisa e desenvolve pelos gastos com pesquisa e desenvolvimento.
Uma ideia genial !
Os iranianos deveriam pensar em algo assim …
A Marinha da IRGC recebeu em 08/02/21 cerca de 340 lanchas rápidas.
A entrega foi feita no porto de Bandar Abbas , no Estrito de Ormuz.
Acho que são tripuladas, mas a publicação diz que elas podem alcançar até 90 nós (165 km/h) e podem ser armadas com diversos tipos de armas, inclusive mísseis.
http://www.hisutton.com/images/Iran-IRGC-Boat-Show-Photo.jpg
Eu vi uma foto de um modelo de lancha iraniana que eu queria para mim.
dizia o artigo que ela foi baseado em um modelo inglês que ganhou um campeonato de velocidade.
Show!
Penso que algo como esse drone naval stealth da Turquia sendo empregado ás centenas pelos iranianos no Golfo Persico faria a vida das potências ocidentais virar um inferno.
Eu li que os americanos estão preocupados com a situação e estão, inclusive, tentando desenvolver novas armas para deter esses enxames de lanchas. Citaram o uso de laser.
Para a região do Estreito de Ormuz é uma opção relativamente simples e eficiente.
Se eles se importassem com a vida dos seus marinheiros, sim. Do contrário, por qual motivo eles substituiriam tripulações humanas por isso?
Só eu que tenho a sensação que a MB deveria investir mais em Drones? . Acho que em uma força com o orçamento tão comprometido como a nossa, os Drones serviriam como um multiplicador de força e presença. Penso que drones aéreos de vigilância marítima seriam muito mais baratos de comprar/operar do que aviões tripulados como o P-3 que a FAB opera. . Além disso, drones de superfície tb são mais baratos do que uma corveta bombada como as Tamandarés serão. . Lógico que um não exclui o outro, é necessário ter os dois (meios tripulados e drones). Mas já… Read more »
Não sei te dizer se o Atlântico é um lugar adequado para empregar esse tipo de solução, a principio eu penso que não.