Fragata Niterói

Fragata Niterói - F40

Não é possível falar da Marinha do Brasil atual sem mencionar os navios da classe Niterói. Estes seis navios de projeto britânico foram desenhados para a nossa Marinha não sendo usadas por nenhum outro país. Os dois últimos navios dessa série, inclusive, acabaram sendo construídos aqui no Brasil, não por demanda nossa, mas por sugestão do proprio fabricante inglês, a Vosper Thornycroft.

A despeito de sua relação evolutiva próxima às fragatas Type 21/Amazon da Royal Navy, as Niteróis são claramante navios únicos que introduziram um mundo de novidades na MB, como armamentos de mísseis, sensores modernos e um sistema de combate integrado viabilizado por tecnologias de informática.

Para entender como se deu este processo todo, assista à LIVE do canal BASE MILITAR VÍDEO MAGAZINE de Felipe Salles, com os convidados Alexandre Galante e Fernando “Nunão” De Martini, editores dos sites Poder Naval/Poder Aéreo/Forças Terrestres. Você vai aprender muita coisa nova!

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Marcelo Bardo

A live ficou top!

filipe

Essa Live foi a melhor de 2021 , pelo menos a forma como o tema foi abordado, deu para conhecer melhor o Alexandre e o Nunão, que continuem esse bom trabalho.

Vovozao

21/02/21 – DOMINGO, btarde, Galante, voce esta de parabéns, mesmo hoje as niteroi’s estando superadas/tecnologicamente superadas, ja tiveram seus momentos de gloria, e, serviram de inspiracao para varias marinhas, principalmente com seus armamentos muito avançado para a epoca, queriamos que tivesses evoluidos, e, hoje poderiamos estar com uma marinha pelo menos a nivel dos Coreanos/Israel, que no periodo da construção das Niteroi’s eram marinhas muito mal armadas e com compras/doações de navios em final de vida; hoje entretanto, alem de terem uma boa marinha, são exportadores de navios de guerra.

JagdVerband#44

Exato

JOAO

Falando em Niterói, qual o status atual do projeto Tamandare?

Esteves

Vixe!

Wellington R. Soares

Rapaz….Parece que vai sair do papel, só não sabemos se o cronograma será cumprido em sua totalidade.

Last edited 3 anos atrás by Wellington R. Soares
Vovozao

21/2/21 – domingo, bnoite, Joao as Tamandare’s, são iguais a OVNI’s, todo mundo fala e ouve falar, porém, nunca vê.

Esteves

Eu acho que vi um OVNI…

Esteves

Muito bacana. O que aprendemos? “Os efeitos do segundo choque do petróleo em 1979 somados à crise da dívida externa em 1982 puseram fim à política desenvolvimentista. O forte ritmo de crescimento apresentado pela indústria de transformação na década de 1970 seria interrompido a partir de 1981.” Aprendemos a repetir o que não deu certo…muito legal ter contado com fragatas modernas para aqueles anos e não ter hoje. Se não há crise do petróleo, não entendemos essas coisas. Aumentamos a produção nativa. 50% do consumo vem da plataforma. E…pagamos a variação cambial como qualquer republiqueta. Botijão de gás por 100… Read more »

Defensor da liberdade

Na minha cidade está R$ 5,70, estou gastando mais de 2 salários por mês de gasolina.

Last edited 3 anos atrás by Defensor da liberdade
Esteves

Não tem jeito. Crises do petróleo nos anos 1970/80. Entramos pelo cano. Anos 1990…racionamento, postos de combustíveis fechados, só podia abastecer 20 litros, não tinha combustível nos finais de semana. Culpa dos Árabes diziam. Veio o pré-sal, a autossuficiência, a riqueza, a exportação, a virada. Entramos pelo cano novamente. Com a pandemia houve interrupção da produção, queda de consumo, a Europa não quer mais saber de combustão, preços negativos. Aqui seguiu subindo. A China anuncia fábricas de veículos elétricos, a GM construiu as próprias fábricas de baterias e motores, carro como conhecemos deve acabar em 2035. Aqui…fumo. A gente só… Read more »

Satyricon

Preocupa não.
Daqui a pouco tem SubNuc, pra acabar de vez com o que restar da gloriosa…

Junior P.

O canal do Felipe Salles é extraordinário. Sem dúvida, o melhor e mais completo conteúdo sobre defesa no YouTube brasileiro. Os convidados são muito bem escolhidos, vide Nunão e Galante.

Defensor da liberdade

Estamos lascados mesmo, fragatas da metade do século passado sendo a ponta da lança da nossa marinha.

A mentalidade de funcionário público destruiu o Brasil. Salários e pensões são priorizados, enquanto a ferrugem e a obsolescência tomam de conta.

Esteves

Não a mentalidade do funcionário público. A nossa mentalidade que criou o funcionário público em 1988. Criou um estado que não sustenta ou só sustenta a corrupção.

Um país egocêntrico que pensou em sobrevivencialismo sem aprendizado. Uma nação narcisista isolada do mundo ainda vivendo do pop.

Eita que dificuldade para construir um país.

Maurício Veiga

Concordo em grau e gênero, precisamos de uma marinha formada por pessoas com perfil de combatente e não de meros funcionários públicos contando as horas para a chegada da aposentadoria, vergonha…

Wellington R. Soares

E pensar que em 2012 tivemos notícias bombásticas na marinha, com previsão de 27 patrulhas Macaé 500ton, cinco fragatas de 6 mil toneladas cada, seis patrulhas oceânicos de 1,8 mil toneladas (sem contar os 3 da classe amazonas) e ainda tinha a intenção de mais 4 Barroso Modificada. Por fim, temos apenas 2 Macaé operacional, com outras 2 sendo finalizadas. Agora serão quatro de fragatas de umas 3,5mil toneladas, ao invés das cinco de 6 mil toneladas, as quais ainda não temos nenhum corte de chapa realizado. Os 6 patrulhas oceânicos ficaram só no desejo, bem como o sonho de… Read more »

filipe

A Fragatas da Classe Tamandaré será a substituição natural das Niterois.

RPiletti

Chile comprando fragatas usadas têm mais poder de defesa de frota que nós com essas que nem ao mar ainda foram… Assim que ficarem prontas já estarão defasadas…

Wilson Look

Seu pensamento está errado.

Tudo depende da função que se quer do navio, o Chile precisava de 2 navios com capacidade de defesa aérea para substituir as suas 2 classe L, nenhum outro navio na Armada chilena tem capacidade de defesa aérea de área.

As Tamandaré não são navios de defesa aérea, na verdade não tem nenhuma especialização, são navios para fazer de tudo um pouco mas sem se destacar em nada.

Esteves

Não entendo de navio. Navio que de tudo faz pouco não é classe. Navio que não se destaca…pera aí.

— Que navio é esse?

Wilson Look

Fazendo um comparativo para explicar melhor, a classe Niterói teve maior ênfase na guerra anti-submarina, eram navios de se destacavam nisso, a classe Tamandaré por outro lado, não tem ênfase em nenhuma arena da guerra naval, tem armamentos para todas as arenas. mas sem se especializar em nenhuma delas.

Esteves

Para saber se as Niterói prestaram para…de qual guerra participaram?

O que passou foram e são navios em missões humanitárias, de Onunizacao, Líbanex, patrulhamento e nada de engajar.

Logo…vieram e foram sem guerra. Ok…são do tempo da Guerra Fria. Com elas iríamos enfrentar a frota russa que navegava no Valhala do Atlântico Sul.

Logo…deixamos de tomar conta do Mar do Brasil para vigiar…vigiar…russos. Logo quem. Os russos da vacina.

Bacana. As Tamandarés não terão ênfase em nenhuma arena. Absolutamente desespecializadas. Levarão ego e vaidade. Nossos eternos mísseis.

Cavalli

Lembrando.

“Se queres paz, prepare-se para a guerra!”

Quem tem FFAA preparadas, nem que seja no menor requisito desejado, será visto por outro ângulo.

Hoje, qual é o fator de dissuasão de nossa “guarda costeira”? Ops! Marinha?

ZERO…

E volto a questionar mais uma vez.

Cadê as informações de compras de sistemas, armamentos e corte de chapa dos NCT (Navio Classe Tamandaré, pois nem eles estão certos em chamá-los de Corveta ou Fragatas)?

Boa parte do recurso ($$$$$$$$) já está empenhado (DEPOSITADO) na conta da ENGEPROM.

Esteves

O que publicou-se foi,

Dois anos para capacitar o estaleiro para iniciar. Dois anos para fazer a primeira.

Logo…a primeira deve chegar após 2024.

Dalton

Esteves, o fato de 4 das 6 Niteróis terem sido otimizadas para guerra A/S não significa que se prestaram apenas para “vigiar russos”, aliás, soviéticos, que se foram em 1991, ou seja prestaram relevantes serviços durante e após a guerra fria levando em conta que a última foi incorporada em 1980.
.
Representaram um salto enorme sobre os contratorpedeiros de segunda mão que constituíram a espinha dorsal da marinha nos anos das décadas de 1970 e 1980.
.
E mesmo as 4 A/S receberam mísseis exocet ainda quando relativamente jovens.

RPiletti

Wilson… são patos…

Wellington R. Soares

É notável o avanço do Chile, mas as 4 Tamandaré quando em operação darão uma boa proteção costeira.
Agora realmente a MB precisa de uma escolta maior, com um porte de umas 6 mil toneladas, capaz de prover pelo menos uns 48 mísseis antinavio em camadas (médio e longa distância).
Agora dizer que será defasada é um equívoco, pois contará com sistemas e armamentos modernos. Logicamente não podemos comparar essas fragatas Leves com uma fragata de grande porte ou um destroyer.

Esteves

Gerúndio. Não faz parte de nenhum tempo. Estamos, vamos, veremos, teremos. Coisa de gente inútil incapaz de prover imediatamente. O país precisa de vigilância, patrulha, afastar o perigo, manter a bandeira. O país precisa de uma Marinha que toma conta do mar do Brasil. Navio de 6 mil toneladas com dezenas de mísseis…não tivemos capacidade para sustentar doutrinas de outrora…com esse orçamento dilapidado pelo PROSUB que não sustentamos motores elétricos…pressionem a MB para meter navios no mar! Patrulhas em quantidade boa. Dezenas! As Tamandarés são miragens. Não existem. Se um dia chegar alguma saberemos do que será capaz. Guarda-costas é… Read more »

RPiletti

Se estivéssemos falando de AESA com gálio orientando misseis hipersônicos eu concordaria… essas Tamandaré ficarão 50 anos empurrando água…

Apenascurioso

Se é que um dia sairão do papel .

Adriano Madureira

E falando em Fragatas : “Cortes na Defesa do Reino Unido podem antecipar baixas de quatro fragatas type 23”. HMS Argyll (F231) – ( 1991 ) HMS Lancaster (F 229) – ( 1990 ) HMS Iron Duke (F 234) – ( 1993 ) HMS Monmouth (F235) – ( 1993 ) (Vermelho – PGMU não planejado. Âmbar – PGMU planejado, mas não feito durante o reequipamento LIFEX. Verde – PGMU feito ou acontecendo durante o reequipamento LIFEX). Acredito que adquirir os HMS Monmouth (28 anos) e HMS Iron Duke (28 anos) poderia ser a melhor opção como tampão,as outras duas já são bastante… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Adriano Madureira
Adriano Madureira

O negócio está ruim na Royal navy…

“Em uma emergência, a Marinha Real pode não ter escolha a não ser colocar mísseis em seus navios de patrulha”.
https://www.forbes.com/sites/davidaxe/2021/02/19/in-an-emergency-the-royal-navy-might-have-no-choice-but-to-stick-missiles-on-its-patrol-ships/?sh=2565341824f4

Alexandre Barreto

Meu pai fez parte da tripulacao que foi para a Inglaterra buscar as Fragatas da classe Niteroi em 1978, moramos em Southampton por algum tempo com ele. Serviu na F42 -Constituicao de 78 ate ir para a reserva em 82. Quando criança adorava a epoca q podia ter visitas nos embarcacoes.

Márcio Melo

Há meu ver: o momento politico/econômico e social pelo qual passa o mundo nos obriga a como nação a criarmos uma força de defesa e pronta resposta de alto nível independente de situação econômica. Nossa integridade geográfica e nossos recurso econômicos estão em risco. Se não pudermos dissuadir, logo estaremos de joelhos. Nossa marinha é insuficiente está desgastada, assim como nossa força aérea e tb nosso exercito. Os planos para o futuro a medio prazo são animadores, mas nosso momento presente não nos deixa seguros. Precisamos ser fortes já.

Glasquis 7

Um off interessante. A Colômbia acaba de botar seu sexto navio de desembarco de 680 Ton, E assim vão diversificando a sua indústria naval.