Egito é o primeiro cliente internacional do sistema superfície-ar VL MICA NG da MBDA
A MBDA obteve um contrato da Marinha Egípcia para o sistema de defesa aérea VL MICA NG (New Generation) para equipar suas corvetas.
Lançado oficialmente em outubro de 2020, o sistema VL MICA NG é baseado na integração do míssil MICA NG (New Generation) no VL MICA existente e no sistema de defesa aérea de ponto e área próxima.
O sistema VL MICA NG oferece recursos aprimorados para lidar com alvos atípicos (UAVs, aeronaves pequenas), bem como ameaças futuras caracterizadas por assinaturas de infravermelho e radiofrequência cada vez mais menos observáveis. Além disso, o VL MICA NG será capaz de interceptar alvos “convencionais” (aeronaves, helicópteros, mísseis de cruzeiro e mísseis antinavio) a distâncias mais longas.
Eric Béranger, CEO da MBDA, disse: “Este acordo prova a confiança de nosso cliente egípcio em nossa família VL MICA, que 15 forças armadas em todo o mundo já usam para a proteção de suas forças navais e terrestres.”
A Marinha Egípcia já equipa suas quatro corvetas da classe Gowind, recentemente adquiridas dos estaleiros do Naval Group da França, com sistemas da família VL MICA.
Foi o primeiro míssil que a Avibras optou para um sistema antiaéreo nacional. Agora são outros.
What´s the range?
o texto diz 40 km para o VL MICA.
E nem mais notícias de Tamandaré e Sea Ceptor…
Tava demorando pra meter as Tamandares na conversa… Aí é fogo!
kkkk
Sabe, eu acredito que essa percepção que temos que as FFAA brasileiras são cheias de dinheiro mas defasadas, atrasadas, sem equipamentos, é falsa. Tudo isso não passa de um grande plano para não gerar alarmismo nos países vizinhos. Tenho certeza que o Brasil conta com diversas bases secretas no nosso território, e talvez até na África. Sim, África, ou vocês não se lembram do Plano Estratégico 2040 da MB com suas aeronaves, submarinos e navios apontados para a África? Nessas bases, tenho certeza que há equipamentos dos mais modernos, porém todos escondidos só esperando a hora da necessidade. Dentro deste… Read more »
Com certeza, tão secretas que ninguém sabe onde estão, nem mesmo os militares…
kkkkkk
Apenas um míssil por lançador? Já é uma desvantagem em relação ao ESSM e CAMM, que podem ser quadpacked.
Pedro,
Mas no caso é um lançador específico para o VL-MICA. O ESSM e o CAMM têm um pacote com 4 por célula mas num lançador multimíssil de grande “calibre”.
Vários mísseis além do MICA têm seus lançadores verticais próprios. Ex: Barak , Umkhonto, CAMM, Sea Sparrow, VL Sea Wolf, etc.
*Não sei ao certo mas muito provavelmente podem ser acomodados 4 MICAS no lançador multimíssil Sylver, que lança o Aster 15/30 e o SCALP.
Grandmaster Bosco, pelo que li o CAMM pode ser quadpacked no Sylver também. Inclusive parece que a Inglaterra ou a Itália pretende substituir os Aster 15 no futuro pelo CAMM.
ESSM e CAMM são quad packed apenas nos lançadores Mk41. O VL Mica tem um lançador próprio menor e que ocupa menos área no convés, tal como os single launchers de ESSM ou CAMM
O CAMM pode ser quadpacked no Sylver também.
Sabe se o MICA pode também?
Vida dificil para o Aster 15 se o Sylver puder acomodar CAMM e MICA-NG em quad pack. Mas seria um upgrade muito importante para as “sub armadas” FREMM colocarem mais munições nas poucas células disponiveis
Tem essa imagem na internet sobre a disposição dos mísseis no Sylver.
Pedro,
O VT1 no caso é um míssil Crotale. Vale salientar que Crotale de lançamento vertical é igual cabeça de bacalhau. A gente sabe que existe mas nunca viu. Eu particularmente acho que não vingou mas o fabricante não dá maiores informações.
Toda esta conversa levou negativos porque… estamos em perguntas/respostas curiosas e civilizadas sobre estes equipamentos?
Pedro,
Fiz um comentário sobre o seu mas o cão raivoso o pegou e o levou para sua casinha infernal. rssss Depois confere!
O alcance maior em relação à versão anterior é devido ao arranjo do motor foguete, que no caso é dual pulse. Esse conceito praticamente enterra a tal NEZ (zona sem escapatória), que deverá ficar só na lembrança.
Seria interessante que uma futura versão venha com seeker dual mode, combinando o radar com o imageador IR numa mesma cabeça de busca.
Os únicos mísseis antiaéreos que adotam esse conceito “seeker dual mode” são o SM-2 Block III B e o Stunner (do David’s Sling). *Provavelmente o AIM-260 o terá.
Caro Bosco, acredito que o Barak-8 israelense/indiano também.
É o Egito indo as compras, mais uma vez. Fico imaginando de onde sai tanto dinheiro.
Arábia Saudita e EUA.
Pedro já te respondeu
Tinha uma figura caricata que falava que o MICA NG era um projeto sem futuro e que não seria adquirido por ninguém.
Quatro mísseis ESSM podem ser armazenados em cada célula VLS e essa é, ao meu ver, a maior vantagem do ESSM sobre o MICA
Parece que cabe apenas um MICA no VLS Sylver. Quadpack no Sylver só o Crotale NG de curto alcance.
Boa tarde Mestre Galante,
Poderia liberar meu comentário lá no aéreo?
Não…
O mais interessante, à meu ver, é este conceito de diferentes cabeças de busca podendo ser usadas num mesmo míssil. Deveríamos pensar em algo assim para a futura versão ar-sup do ManSup da MB. Além da versão ASuW, poderia renascer o falecido MAR-1, entre outras.
Sistema de guiagem e radar altímetro o ManSup já tem. O ganho de escala e redução de custos seria considerável.
Fazem 5 dias que começou o Dynamic Manta 2021 no Mediterrâneo e ainda não saiu nada aqui no Naval sobre esse exercício tão importante da OTAN.