IMAGENS: Porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78) e ITS Cavour (CVH 550) operam juntos no Atlântico
O porta-aviões da classe Ford USS Gerald R. Ford (CVN 78) e o porta-aviões italiano ITS Cavour (CVH 550) navegaram juntos no Oceano Atlântico em 20 de março de 2021, marcando a primeira vez que um navio da classe Ford e o porta-aviões italiano operaram juntas.
Como parte da campanha “pronta para operações” (RFO) da Marinha Italiana para seu navio-capitânia, o Cavour conduziu testes no mar em coordenação com a Força de Teste Integrada de Patuxent River do F-35 Lightning II Joint Program Office para obter certificação oficial para operar o caça F-35B com segurança.
O Gerald R. Ford estava conduzindo operações integradas de grupo de ataque de porta-aviões durante o evento independente 17 como parte de seu teste pós-entrega e fase de testes de operações.
Fotos do F-35B operando a bordo do Cavour
FONTE: US Navy
Vi imagens aéreas em outro lugar. É absurda a diferença de tamanho entre as duas embarcações.
Tamanho é algo relativo. Os “pequenininhos” também pode fazer grande estragos
São 244 metros do italiano contra 337 metros do americano. Mas, de acordo com o ditado popular, tamanho não é documento… mas impressiona.
Cadê o São Paulo?
NAe’s tem o papel ofensivo, projetar o poder.
Graças a Deus o São Paulo foi aposentado. Projetar o poder com A4 em pleno 2021 seria complicado…
Você está parcialmente errado. Embora a função primária de um porta-aviões realmente seja a de projeção de poder, ele também pode ser usado de forma defensiva, como para negar o uso de uma determinada área ao redor de um porto, por exemplo, ou fazer vigilância marítima, ou ainda ser uma plataforma de ASW, já que porta-aviões também operam aeronaves de asa rotativa. Porém é verdade que a parte de projeção de poder é onde eles realmente brilham.
Negar uso de uma área ao redor de um porto?
Por que não faz isso com aeronaves baseadas em terra?
Sobre ASW, pode ser feito com helicópteros baseados em outros navios “convencionais”.
Aeronaves baseadas em terra terão que retornar para reabastecimento, descanso das tripulações e manutenção e não é fácil manter um rodizio
sobre uma determinada área então quando possível é bom combinar com aeronaves baseadas em NAes.
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Helicópteros baseados em navios são fundamentais para “ASW” principalmente quando se tem dois deles a bordo e como curiosidade o esquadrão de helicópteros MH-60R cuja principal função é “ASW” de uma ala aérea de um NAe da US Navy é repartido entre o NAe que é responsável também pela manutenção mais complexa de todas as unidades e os navios de escolta.
Ele disse Porto, mas o controle de área em geral, se vc levar a esquadra para o mar, com um PA vc pode controlar o espaço aéreo e vai estar a centenas ou milhares de km da base aérea mais próxima.
Foi pro lixo. Foi comprado por 12 milhões e venderam por 10, sem contar com as inúmeras reformas/consertos realizados.
Continua no mesmo lugar que sempre esteve. Cheguei no Santos Dumont no sábado e o casco estava lá como de costume. Quem comprou ainda não foi buscar.
Que foto legal aquela do F-35B na plataforma do elevador donde se vê o hangar, a ilha e as estrelas no céu: poético como em Dante…
Um porta-aviões simples assim como o Cavour seria o ideal para a MB. Operar um estaria completamente dentro das nossas capacidades, ou até mesmo dois, se os oficiais da MB e os políticos fossem competentes e comprometidos com a defesa do país. Mas sei que isso vai ficar só no sonho mesmo.
Verdade. Mesmo hoje rebaixados para fora dos “top ten” da economia mundial, ainda teríamos meios para adquirir – e, especialmente, manter – isso e um bocado mais. Precisamos reformular o orçamento da Defesa (especialmente na parte de pessoal, retirando a previdência dos inativos dele), reformular o tipo de forças armadas que devemos ter (redução e profissionalização de quadros) e reformular o tipo de base econômica de defesa que nos propomos a manter (nacionalização, especialização e proteção da indústria de defesa nas áreas que forem mais estratégicamente importantes). Tudo isso envolve gastos muito altos, mas tudo isso tem retornos também muito… Read more »
A Marinha Brasileira não precisa de Porta Aviões. E não precisa porque além de desnecessário, temos trocentas outras prioridades na sua frente, além do que, ao contrário do que vc afirmou, não temos capacidade financeira ou técnica para operar um. Não sei se citou os políticos… sugerindo um aumento nos gastos militares. Isto realmente não precisamos. Precisamos é de uma classe política que fiscalize o cheque em branco de mais de R$ 100 bilhões gastos anualmente em Defesa, para um país incapaz de se defender. Não são só os políticos que devem ser comprometidos com a Defesa do país. Os… Read more »
modo irônico [ON]
A MB sendo pioneira e fazendo história. Dois porta-aviões navegando sem escoltas no Atlântico. Pindaíba, você vê aqui primeiro…
modo irônico [OFF]
kkkkk, a Marinha podia fazer uma nova classe de navios patrulha, a Classe Pindaíba
O “Ford” é o único dos 4 NAes da Frota do Atlântico disponível, ao menos, para a muita necessária função de formar novos pilotos e manter a proficiência dos veteranos enquanto aguarda os testes de choque que deverão se realizados dentro de poucos meses. . O muito ocupado “Eisenhower” que mal teve tempo de descansar após sua última missão foi despachado novamente e encontra-se agora no Mediterrâneo; o “Truman” já deveria ter sido entregue no mês passado, mas, está sofrendo atrasos em seu período de manutenção estipulado em 6 meses e o “Bush” que está passando pelo seu primeiro longo… Read more »
Kd o São Paulo? Provavelmente no angar de um deles…acho q cabe….e ainda sobra espaço….kkkk
O São Paulo era maior que o Cavour…
Obg pela info.
Lindas imagens.
A foto que ao fundo mostra o céu estrelado é lindíssima. Parece até aquelas ilustrações de ficção científica e fantasia tão comuns até a década de oitenta e que vinham em capas de livro, revistas em quadrinhos e álbuns de figurinhas. Realmente sensacional.
Operar F 35 B simplifica o navio.
Mas talvez esses aviões tenham perna curta.
Só combate próximo.
Como reabastecer um caça baseado em porta aviões?
Teria que ter um avião tanque vindo de muito longe.
Ou o osprey versão tanque ?
Nem sempre se pode ter tudo e muitas vezes nem mesmo é necessário, devido onde o NAe normalmente irá operar, por exemplo, mais próximo da costa e com aliados e pela pequena quantidade de aeronaves que o dito NAe pode embarcar. . O “Osprey” por exemplo é uma aeronave cara que se vier a ter uma variante para reabastecimento aéreo poderá ser inviável para marinhas menores criarem e manterem um esquadrão. . Por outro lado a US Navy faz um rodízio com seus Super Hornets para que sempre haja alguns na função de reabastecimento aéreo e para a segunda metade… Read more »
Magníficas fotos…
Estão em planos diferentes nas fotos… mas parece que a estrutura do Cavour é muito maior que o do Ford
É isso mesmo. O “italiano” tem duas chaminés e menos espaço abaixo do convés de voo
então uma “estrutura” maior cria espaço útil.
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O “americano” ao contrário pode se dar ao luxo de ter uma “ilha” menor até mesmo que
a de um “Nimitz” embora seja um pouco mais alta e deslocada mais para trás aproveita-se ainda mais espaço para operações aéreas já que o elevador número 3 raramente era usado no mar e foi excluído.
Valeu. Obrigado pela resposta
Os Italianos tem uma fama tremendamente positiva pelo design de tudo que projetam/fabricam…
E este Cavour não foge à tradição.
Que navio Fotogênico!!!!!!
Também tive essa impressão ao ver a foto que abre a matéria. Visto “de perfil” é muito mais harmonioso do que o CVN-78.
Ficaria muito interessante um Cavour de uns 330 metros de comprimento e 80-90 mil toneladas…
É uma questão de gosto pessoal. O “Cavour” com aquela enorme superestrutura com um guindaste adiante dela, duas chaminés, a “rampa” e um maior número de reentrâncias no casco não me parece tão harmônico quanto o “Ford”, mais futurístico e
com a superestrutura colocada mais para trás passa a impressão de elegância, velocidade e agilidade.
Vocês viram o aviso no convés? Em caso de guerra real, manter-se um oceano de distância da Rússia.