Marinha do Brasil cria o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento
Órgão: Ministério da Defesa/Comando da Marinha/Gabinete do Comandante
PORTARIA Nº 90/MB/MD, DE 29 DE MARÇO DE 2021
Cria o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento e dá outras providências.
O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, e o inciso V do art. 26 do anexo I ao Decreto no5.417, de 13 de abril de 2005, resolve:
Art. 1º Criar, dentro da Estrutura Regimental do Comando da Marinha, o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento (EsqdQE-1), Organização Militar com semiautonomia administrativa, subordinado ao Comando da Força Aeronaval, e por este apoiado, que proverá os recursos de pessoal e financeiros necessários à execução de suas tarefas. Com sede na Cidade de São Pedro da Aldeia, Estado do Rio de Janeiro, sob o Comando de um Capitão de Fragata, Aviador Naval, do Corpo da Armada ou Corpo de Fuzileiros Navais, terá o propósito de contribuir com o processo decisório de planejamento e emprego do Poder Naval por meio do emprego de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP).
Art. 2º Durante a fase de implantação, fica criado o Núcleo de Implantação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento (NI-EsqdQE-1), o qual deverá, gradativamente, assumir a responsabilidade pela estrutura física, organizacional e orçamentária do EsqdQE-1.
Parágrafo único. O Núcleo de que trata este artigo terá suas atividades e organização estruturadas por uma Organização Administrativa (OA) provisória, aprovada pelo Comandante da Força Aeronaval, sendo considerado automaticamente extinto por ocasião da Cerimônia de Mostra de Ativação do EsqdQE-1.
Art. 3º O Comandante de Operações Navais baixará os atos complementares que se fizerem necessários à execução desta Portaria.
Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor a partir de 31 de março de 2021.
ILQUES BARBOSA JUNIOR
FONTE: Diário Oficial da União
excelente iniciativa, tomara que consigam projetar e adquirir drones com capacidade de utilizar sensores e armamentos para combate ASW e ASuW.
Esquece, já temos drones nacionais a anos, como os da santos lab, que inclusive são usados em pouca quantidade pelos fuzileiros, más preferimos importar.
hehehe
Se a MB quiser pode vir aqui em casa, sou bom de video game.
Melhor que estes que eles vão treinar.
Meu sobrinho é cobra no assunto!
Ganha de qualquer um!
Não a toa alguns equipamentos americanos utilizam controles do Xbox.
Também hoje vemos equipamentos industriais utilizando estes ou também do PS.
Estudos mostram que para as novas gerações é bem mais instintivo.
Esse seu comentário foi muito importante, para compreendermos que você não entende nada do assunto, nunca leu nada especializado sobre drones e principalmente nunca viu na sobre dones na guerra do Azerbaijão nem no Youtube.
Os comandantes provavelmente também não.
Ishi, como tem caras sem senso de humor. Acham que a vida é ser sério a vida TODA. Na realidade drones e como se fosse um vídeo game. Eu sei pq acompanho canais especializados no youtube, e ali, ao contrário de cá tem gente especializada no assunto, explicando detalhadamente o funcionamento o custo para ter um, entre outras coisas. Eles também ensinam o que pode e não pode fazer com um drone. Exemplo, vc não pode brincar com o drone próximo ao aeroporto, ou Bisbilhotar a gostosa do 10 andar, e por ai vai. Acho que entenderam! Os mais baratos… Read more »
É a tendência mundial. Temos que envidar recursos e esforços neste sentido. Já está definido o perfil dos operadores destes drones? Virão de qualquer corpo, quadros ou serviço?
Só falta o principal, DRONES.
Embraer já está apostando nos drones, aguardem uma nova vertente militar com drones.
Beleza, drones de vigilância, e drones armados são muito importantes hoje!
A aviação do EB está entrando nesse ramo também de drones armados.
Este é o caminho que considero mais viável para a MB ter meios de superfície com verdadeiro poder dissuasório, se compararmos o valor de um dorme e a estrutura necessária para opera-lo com os valores de uma aeronave convencional e a estrutura para opera-la no mar vemos que muito, mas muito mais coisas podemos fazer com menos custo, tirando basicamente as operações de desembarque aerotransportado, transporte de tropas e matérias e de resgate que a MB realiza hoje em seus meio, o resto podemos realizar com meios não tripulados. acho que o NAM Atlântico pode vir a ser muito mais… Read more »
Não sei se este sistema da foto é o que será usado pela MB…Parece ser um sistema de lançamento bem rústico e simples, e com base nisso, bem econômico, podendo ser facilmente adaptado aos diversos meios navais e tb possibilitando maior quantidade de meios. o sistema de lançamento é quase um grande estilingue…kkkkk… mas o que interessa é que cumpra a sua missão. É sim uma boa iniciativa da MB a criação deste novo esquadrão de esclarecimento
A MB adquiriu:
• 6 ScanEagle
• 1 lançador
• 1 estação de recolhimento
• 1 unidade de controle no solo (móvel)
Se é para usar embarcado, só há um lançador e uma estação de recolhimento…. Ou seja, só dá para embarcar em um único navio.
Como podem chamar isto de esquadrão? Fiquei curioso pra saber quantos militares estão envolvidos diretamente na operação deste “esquadrão”, já que criaram este monte de coisas aí descritas no texto, para operar em um único navio.
Infelizmente mais uma divisão, que precisará de um comando, capitão, etc….
Ué, não entendi, desenha pra mim? Que eu saiba , uma OM é gerida por militares!!
Caviar , wisk , nao poderao faltar .
Comentário deselegante e desprezível.
De Luca, Vicente Roberto.
Leu o artigo 2°? É implantação, cara… início. Vão testar tecnologias, vão entender as necessidades e providenciar para que se tenha as estrutura fisica e administrativa necessárias…
É justamente como eu imaginei assim que li o título da matéria, criarão toda a estrutura burocrática, mas os meios de atuação continuarão precários, assim como temos uma esquadra no papel, mas na prática sabemos que a nossa marinha é terrestre, ou no máximo fluvial. E o pior é que há iniciativas de drones de vigilância feitos por empresas nacionais, como o Atobá da Stella Tecnologia, e mesmo assim não se vê a MB(ou nenhuma outra força) interessada em investir no projeto, que tem potencial.
gente, se não faz, reclamam, se faz, arranjam um jeito de reclamar, tá dificil!!!!! o “especialistas” é um núcleo de esquadrão, tem que começar com algo né?
Concordo, acho uma estrutura totalmente desnecessária. O Scan Eagle é um equipamento. Criar esquadrão pra que? Os operadores vão ter que fazer treinamento, é claro, mas tem esquadrão pra Aspide e Exocet? E o pior, a MB adquiriu um UAV q pode ser usado de lanchas e aonde ela vai operar? No maior navio da esquadra… que teve sua designação mudada pra navio aeródromo justamente pela sua capacidade de utilizar drones… oras, então pra MB isso aqui deve ser um navio aeródromo lançando uma aeronave: francamente… A compra é acertada (porém retardada)… Isso era pra MB comprar uma dezena de… Read more »
Marcelo, o ScanEagle é um vetor, não um armamento com o Aspide e o Exocet que você citou.
Toda uma estrutura de administração, operações e logística dedicadas a um novo meio tem de ser criada, pois não há como incorporá-lo ao VF, HA etc.
Caso já tivéssemos um Esqd de ANV de esclarecimento, OK, seriam alocados ao inventário existente, fazendo-o um Esqd híbrido.
Abraço.
Entendo perfeitamente a diferença XO e respeito sua patente e conhecimento. O que eu estou sugerindo é um pouco de flexibilidade intelectual e tratar as ARP embarcadas de forma diferente das demais aeronaves da Marinha. Como o ScanEagle possui lançador e mecanismo de recolhimento próprios, se torna um pouco mais trabalhoso flexibilizar o seu uso entre diferentes navios (digo retirar e reinstalar esses equipamentos em outros navios) logo idealmente cada navio teria seu próprio kit completo do ScanEagle e assim ele poderia ser orgânico à embarcação, daí minha comparação aos armamentos que podem ser comuns a vários navios e por… Read more »
Marcelo, entendi seu ponto de vista… mas permita-me trazer outras questões: a) os mísseis que você usou como exemplo, quase nada fazemos a bordo por eles; basicamente monitorar a pressão de nitrogênio no casulo do Exocet, para efeito de conservação, por exemplo. a) o pessoal que mantem e o opera o ARP não pertence ao efetivo dos navios, é pessoal especializado da Aviação Naval… eles teriam de embarcar efetivamente e não somente quando o ARP estivesse a bordo… isso demandaria uma redução na tabela de lotação, que é, acredite, justa para o que tem de ser feito a bordo… isso… Read more »
Obrigado pela paciência XO, e entendo que o que estou sugerindo exigiria uma certa mudança de paradigmas e talvez com poucos ganhos práticos. Mas já que estamos falando de critérios práticos, da forma que a Aviação Naval opera atualmente normalmente já temos os navios se aproximando das imediações da BAeNSPA pra receber as aeronaves no início das operações e depois fazendo o mesmo pra retornar as mesmas. Ou seja, esse translado entre as bases já existe, e ocorre de forma muito mais frequente (atualmente em toda operação X apenas em períodos de manutenção como no nosso caso hipotético). Quanto aos… Read more »
Quem disse que vão operar SOMENTE o Scan Eagle? E se a MB quiser operar o Hermes, ou Predator?
Prezado Coronel, obrigado pelo comentário. Mas essas ARP seriam adquiridas e integradas simultaneamente ao ScanEagle ou teria um gap de diversos anos (década?) entre elas? Quando a estrutura for grande o suficiente pra ser justificada, perfeito… Não me entenda mal, eu não sou contra a MB operar ARP – pois sou muito a favor! E sim, além de ARP de menor porte embarcadas acho que deveríamos ter ARP de alta altitude e longo alcance baseadas em terra para esclarecimento marítimo tb. Aliás, falando em querer, a MB por ser carente de tudo quer muita coisa. Mas como falta realismo e… Read more »
Marcelo, acho que não. Tudo depende de recursos. E, sempre achei a MB à frente da FAB em termos de armas (servi na Macega de 88 a 90). Lembro-me, em 1988, dos trabalhos de certificação do Exocet nos SH-3 do HS-1 (o hangar deles era vizinho ao nosso). A MB já tem o exemplo do 1°/12° GAV, e, certamente, irão a santa Maria conhecer melhor o trabalho daquele Esquadrão. Já foi-se o tempo das rixas entre FAB e MB. Quando comandei o 2°/6° recebi convite para a solenidade de aniversário do VF-1, ao qual compareci com um E-99. Espero que… Read more »
Opa Cmte, vou discordar sobre o vacilo do vazamento. Em Israel ocorreu o mesmo há uns 20 dias e não sabem até hoje quem ou como aconteceu , já que eles possuem usinas de desalinização e tudo leva a terrorismo. E olha que a costa deles é do tamnho do RJ e ES e é muito mais vigiada do que a nossa!
Não justifica. Antigamente tínhamos a Operação Atlântico, patrulhamento constante do nosso litoral. Hoje, não sei como está. Comprem imagem satélite, enquanto não temos os nossos.
Zorann, acho que este esquadrão é o inicial, para avaliar as possibilidades, problemas, criar protocolos, custos, entre um monte de outras coisas. É uma novidade (sim uma novidade para o Brasil), e tudo tem que ser criado, de protocolos a estruturas, até a mão-de-obra é uma coisa nova, do “piloto” ao mecânico/eletricista/programador, sei lá quantas especialidades o rapaz vai ter que ter, heheh. Com o aprendizado, ai sim, ver quais as reais necessidades de cada Força. Quanto e quais equipamentos são necessários, etc. Eu pessoalmente gosto muito desta iniciativa. Vamos dar um desconto, esta sim é uma ótima noticia, é… Read more »
Será mais uma divisão para cabide de empregos ou está previsto a aquisição de mais drones ?
Até porque não temos quase nada.
Alguém sabe quantos?
Está previsto a aquisição de mais drones, assim como está previsto a aquisição de uma defesa antiaérea, de fragatas, de um porta-aviões, de uma segunda esquadra etc etc…
Como o Brasil é o eterno país do futuro, um dia ( não sei quando) a gente chega lá.
Boa Allan, pelas previsões em 2040 teremos uma das frotas mais poderosas do mundo rsrr…
Sei lá, mas acho o Camcopter mais condizente com as funções da MB que este trem aí. Mas é apenas minha opinião, manjo nada de drones.
No futuro poderíamos fazer um navio porta-drones de ataque, todos eles equipados com mísseis antinavio, e outros para defesa aérea da frota.
Sim eu sugeri isso mesmo, quem não gostou morde as costas.
Acho a ideia muito boa! Imagine drones de ataque do porte do MQ-9 Reaper operando na MB a partir do mar… O problema é a capacidade de carga, já que a diferença de peso do Hellfire que eles costumam carregar pra um Exocet é muito grande. Talvez mísseis leves como o Sea Skua ou o novo Sea Venom sejam viáveis, mas sei lá, é só achismo meu. Mas gosto da ideia!
Camcopter voa apenas por 6 horas e o scan eagle pode chegar a 24 horas direto no ar, muito melhor para a função de vigilância.
Drone de esclarecimento (inteligencia, vigilância e reconhecimento) tem que ter grande autonomia e links de comunicação seguros (por outras aeronaves ou mesmo satélites). Uma das últimas medidas do honrado Ilques, pego na pugna alheia.
Aliás, o Brasil já perdeu a Amazônia (a azul também, a propósito) porque o sensoriamento remoto daquela é feito por potências estrangeiras interessadas que se consorciam na governança remota. Não adianta aviãozinho, drone, botezinho ou colarzinho de bases fronteiriças brazucas- nossa mão é fraca porque nos atrasamos industrial e tecnologicamente além de nos contentarmos com posição subalterna, caracteristicamente auto exploradora e autodestrutiva.
Vc é o alter ego do Ozawa? Pelo português rebuscado que confunde a postagem…
Vão operar a partir do porta-drones Atlântico?
Off, nem tanto:
Novo 01
ALMIRANTE DE ESQUADRA ALMIR GARNIER SANTOS.
Gostei.
Que venha o Falcão naval para Atlântico e Bahia, FH200-TH da Flight tecnologias, Tupã- 300 naval etc.
Inclusive a Fligth tem um modelo semelhante ao Sea eagle que utiliza o mesmo sistema de navegação da Boeing.
Aí nossa amada marinha compra o importado, complicado!
ScanEagle é um baita UAV…
.
O CFN com um ScanEagle e uma bateria de obuseiro 155mm de 52 calibres montado sobre um caminhão, ficaria muito bem arranjado.
Em termos de capacidade e agilidade, nada se compara ao Tupan 300 com suas turbinas a jato e seus mísseis de propulsão elétrica.
Tupã! Se tiver investimento tem futuro
Infelizmente ainda é um conceito. Nem protótipo ainda tem construído, e conhecendo nossas FAAs ele infelizmente não vai passar disto. Veja o exemplo Falcão que mesmo após a FAB via DCTA ter investido uma grana em projetos como SNC, DPA- VANT etc (projetos que são utilizados no Falcão da Avibras), cancelou a encomenda inicial que viabilizaria o projeto, para comprar os Hermes de Israel. Temos agora a Estella tecnologias com um ótimo produto e que as FAAs nem se interessaram. Temos a Xmobtos, Flight, Avibras etc etc etc. Infelizmente irão comprar algum produto “miraculoso” importado para montagem local via T.O.T,… Read more »
“Infelizmente ainda é um conceito.
Nem protótipo ainda tem construído, e conhecendo nossas FAAs ele infelizmente não vai passar disto”.
Caso tenha êxito, é mais provável que o primeiro usuário seja estrangeiro do que ser o Brasil…
Sugiro uma matéria sobre o novo comandante da marinha
KKKKK!!!!! aposto que algum comandante foi promovido para administrar esta esquadrilha de caças de ultima geração , embarcado no aeródromo Atlantico KKKK , houve banquete,desfile, medalhas, placa colada na parede e corte de fita KKKKKKKK aja IMPOSTOS para manter estes fanfarrões.
Não vai ter Boeing X-45??? Que droga!!!!
Atenção estressados,contém ironia.
MB á avalia caças Hornet para o NAM Atlantico!
KKKKKK saca…..!!! Um pouco de humor desopila o fígado!!!
Tava demorando kkkk
OK! Mas chamar o Atlântico de Navio Aeródromo por isto é uma coisa ridícula. Ele é um Porta Helicópteros Multipropósito. Acabou!
É uma tendência natural que os navios levem drones de vários tipos. Muitos navios patrulha levam drones de asa fixa ou rotatória. É uma forma de ampliar o raio de ação dos sistemas.