Lançamento do submarino espanhol Isaac Peral S-81, o primeiro da classe S-80
Em 22 de abril de 2021, o Estaleiro Espanhol Navantia lançará o novo submarino Isaac Peral S-81 em Cartagena, Espanha. O S-81 é o primeiro submarino da classe S-80 projetado e construído para a Marinha Espanhola pela Navantia.
A cerimônia oficial será transmitida ao vivo pelo YouTube no dia 22 de abril de 2021, às 13h15. A cerimónia contará com a presença de Sua Majestade o Rei Felipe VI, acompanhados por Sua Majestade a Rainha, Sua Alteza Real a Princesa das Astúrias e Sua Alteza Real Infanta Sofia.
Com o programa S-80, a Espanha passa a ser um dos poucos países que podem projetar e construir submarinos, uma tarefa extremamente complexa porque essas embarcações devem operar de forma autônoma em um ambiente hostil. Portanto, requerem competências altamente especializadas em diferentes áreas do conhecimento e uma capacidade industrial e tecnológica altamente qualificada.
O S-80, também chamado de classe “Isaac Peral”, é um submarino de fabricação espanhola em produção pela empresa espanhola Navantia em seu estaleiro em Cartagena para a Marinha Espanhola. As próximas fases serão testes de porto e testes de mar, que incluem navegar até a profundidade máxima de operação. A primeira viagem está prevista para o início de 2022 e será entregue à Marinha no início de 2023.
Os submarinos terão comprimento total de 80,8 m, diâmetro de 7,3 m e deslocamento submerso de cerca de 3.000 toneladas. Incluem o sistema integrado de combate e sistema de controle de plataforma desenvolvido pela Navantia Sistemas. Eles terão o BEST-AIP, um sistema de propulsão independente da atmosfera, que fornece energia elétrica ao navio em qualquer profundidade para que ele possa permanecer submerso por mais tempo.
O S-80 melhorou consideravelmente suas capacidades stealth, o principal atributo de um submarino. O S-80 se destaca como o submarino convencional mais avançado do mundo e tem chamado a atenção de várias marinhas e aberto oportunidades em um mercado internacional de alta tecnologia.
O S-80 é movido por propulsão independente do ar (AIP), permitindo que um submarino não nuclear opere sem acesso ao oxigênio atmosférico (subindo à superfície ou usando um snorkel). O sistema de propulsão inclui três motores diesel com potência nominal de 1.200 kW cada, um motor elétrico principal de 3.500 kW e um reator de propulsão independente do ar (AIP) de 300 kW. O submarino será capaz de atingir uma velocidade de superfície de 12 nós (22 km/h) e 19 nós (35 km/h) submerso. O S-80 tem uma tripulação de 32 militares.
O S-80 está armado com 6 tubos de torpedo de 533 mm para 18 armas, incluindo minas, torpedos DM2 A4, torpedos MK48, mísseis antinavio Harpoon e mísseis de cruzeiro de longo alcance Tomahawk.
FONTE/FOTOS: Navantia
A tendência é que a maioria das marinhas optem pelo AIP em seus submarinos convencionais, não entendo o porquê da MB ter preferido não equipá-los nos Scorpène.
A desculpa de sempre: seria caro, não temos dinheiro pra isso, etc, etc…
Isso… mas para os soldos e simetricamente as pensões…
Caro Allan. Sempre debatemos isso aqui. Existem três tipos de submarinos, convencionais, convencionais-AIP e nucleares. A MB optou pelos nucleares. o que torna os AIP desnecessários. O nuclear e o AIP são mutuamente excludentes. A Espanha escolheu o AIP.
Mestre,
Penso diferente. A MB optou pelo nuclear nos anos 1970/80 quando não existiam os AIP. Os convencionais eletrodiesel são tradicionais e tradicionalismo combina com a MB. Se com o tradicional de baterias tradicionais tivemos dificuldades com baterias de chumbo, imagina o AIP com baterias não tradicionais?
Coisas atômicas não combinam mais com a Europa.
Olá Esteves. Concordo com você. A MB optou pela propulsão nuclear nas década de 80/70 quanto deu inicio ao programa de fabricação de combustível nuclear por meio das ultracentrífudas magnéticas. Naquela época existiam apenas duas opções convencionais e nucleares. A MB optou pela propulsão nuclear. O AIP é de fato recente, mas tem pouco a ver com o tipo de bateria que são usadas. Pode-se usar um sistema de células combustível para gerar energia que é estocada em baterias chumbo-ácido. Para a MB optar por um AIP hoje, ela teria que abrir mão do SBN, algo que parece improvável considerando… Read more »
Boa noite!Exceto as coisas atômicas conhecidas por armas nucleares. Essas continuam na moda por lá. Além disso a autonomia de um submarino com AIP não se compara a um nuclear, por isso Reino Unido e França não abrem mão deles.
A Alemanha baniu novas usinas e deseja fechar as que tem. Mas eles são líderes nessa disposição europeia de limpar gases e contaminantes.
A Polônia parece querer reativar um usina para diminuir a dependência do carvão.
Reino Unido, França…essa gente navega em mares distantes. Eles tem compromissos com a OTAN, tem interesses (ainda) geopolíticos, consideram a Rússia uma ameaça seríssima e atravessaram guerras devastadoras.
Gastar dinheiro com submarino nuclear em nome da autonomia e da independência é um debate interminável. Talvez marciano.
Olá Esteves. Pois e. As usinas nucleares europeias estão atingindo o limite de vida operacional. Precisam ser desligadas de qualquer modo. Como decidiram não construir outras, vão ter que queimar gás natural fornecidos pela Rússia e instalar muitos geradores eólicos.
Isso não é bem assim, por exemplo em França, existem centrais nucleares que nem ao meio da sua vida prevista chegaram, assim como em outros países, mas o que acontece, é que depois do desastre na central Japonesa, por causa do tsunami, começaram a falar aqui na Europa, principalmente na Alemanha, em ir substituíndo o nuclear por outras fontes de energia, mais limpa e segura, então em alguns países, á medida que algumas centrais chegam ao fim da sua vida útil, ela é encerrada sem abrir outra, e não se constroi também centrais novas, mas isso em alguns países, a… Read more »
A Alemanha fechou várias usinas e agora queima carvão.
Bastante ecológico.
Para a mim, esta foi uma decisão mais baseada no medo (Fukushima) do que na lógica.
Olá Marcelo. O movimento ambientalista e pacifista na Alemanha é bastante forte. Nos últimos anos, a eficiência dos geradores eólicos aumentou muito, tornando esta fonte de energia bastante confiável (aconteceu o mesmo no NE do Brasil). As usinas que estão sendo fechadas na Alemanha cumpriram o seu ciclo de vida. O ponto que é preciso observar é que os alemães decidiram não construir novas usinas nucleares. Essa foi a decisão estratégica.
Prezado Camargoer e demais debatedores, permita-me esclarecer algumas informações: atualmente enquanto a Alemanha fecha usinas nucleares a França constrói novas. A indústria pesada precisa de energia estável. Acredito que a eólica não é estável pois dependo dos ventos e não se tem ainda tecnologia para armazenar toda a energia gerada, ela entra como complemento na produção energética. Acredito que você compreende que a usina hidroelétrica tem a barragem como reserva de energia que pode ser usada a qualquer momento, assim quanto maior a barragem melhor. Quanto à nuclear tbm funciona assim, você pode utilizar sempre que necessário mais varetas com… Read more »
“usina hidroelétrica tem a barragem como reserva de energia que pode ser usada a qualquer momento, assim quanto maior a barragem melhor. ” Quanto maior a barragem maior o desastre ecológico, inundações e catástrofes planetárias, milhões ou bilhões de animais mortos, florestas e cidades submersas, a usina hidrelétrica é, disparado, mas muuuuuito disparado na frente, a maior desgraça para o meio-ambiente.
Ola Marcos. Fiz uma busca rápida e encontrei que hoje 45% da energia elétrica na Alemanha é produzida por fontes renováveis, como parques eólicos e instalações fotovoltaicas, muito mais do que a quantidade de energia obtida da queima do carvão. Algo parecido aconteceu no nordeste brasileiro, onde a maior parte do anos toda a energia elétrica consumida provém de parques eólicos. A produção de eletricidade em usinas nucleares caiu da Alemanha de 20 MW em 2010 para 8 MW em 2019, usando 6 reatores. Pelo que apurei, a Alemanha reduziu o consumo de carvão, nuclear e de óleo, gás ficou… Read more »
Alemanha “baniu” usinas nucleares para reativar as de carvão, uma sábia decisão.🤡🤡🤡🤡 A China tomou decisão diametralmente oposta, vai inaugurar dezenas de nucleares.
Essa decisão foi bem sem sentido, afinal o nuclear tá sendo uma novela e Deus sabe quando vai sair esse, imagine o próximo. Não vejo pq não usar os AIP como alternativa mais barata e mais realista.
Caro Andre. Como explicou o Esteves, a MB optou pela propulsão nuclear lá na década de 80. A primeira etapa foi desenvolver a tecnologia de enriquecimento do urânio com ultracentrifugas e a construção da fábrica de combustível nuclear. A segunda etapa foi projetar e construir o reator (o Labgene) e a terceira etapa será construir o submarino. O estaleiro e base de Itaguaí se inserem nesse esforço. Pode-se gostar ou detestar o programa (ou quem assinou o contrato) mas é improvável que a MB vá abrir mão do SBN agora. Podemos pensar que o SBN ficará pronto daqui 10 anos,… Read more »
Esse não o x da questão, visto que agente radda dinheiro público com coisas absurdas, mas o sub nuclear tem um outro motivo e por isso vai sair sim. Ele é a única desculpa que nós temos para ter tecnologia nuclear tão avançada… E principalmente a desculpa perfeita para eneeriquecer urânio. Querendo ou não o programa do submarino nuclear é um programa nuclear militar. Não que estamos desenvolvendo outras coisas mas se for do nosso interesse quem sabe…
Olá Teo. A tecnologia usada para enriquecer urânio a 4% (para abastecer Angra I e II) ou enriquecer a 90% para construir uma bomba é a mesma. O gargalo é o número de ultracentrífugas disponíveis. Portanto, se fosse necessário criar um programa camuflado de enriquecimento de urânio, bastava dizer que a fábrica de Resende serviria para abastecer as usinas de Angra I e II. Não precisaria construir um reator naval. A MB optou por um reator no SN10 operando com combustível abaixo de 20% em razão dos tratados internacionais. Inclusive, a Agência Brasil-Argentina de controle de material nuclear tem acompanhado… Read more »
Camargoer, eu discordo. Um submarino convencional com AIP continua sendo um convencional, e nós precisaremos dos dois tipos de submarinos, o nuclear para missões de longa duração longe da costa e até mesmo como uma forma limitada de projeção de poder, e também submarinos convencionais para a patrulha da costa. Não acho mesmo que sejam excludentes, pelo contrário, um complementa o outro.
Olá Allan. Fazemos este debate há anos. Inclusive, defendo que os atuais SBR sejam os últimos submarinos convencionais na MB. Acho que a MB deveria focar apenas em submarinos nucleares a partir do SN10, de tal modo que entre 2020 e 2050 a MB teria uma frota mista, mas a partir de 2050 a MB viria operar apenas submarinos nucleares. Eu defendo uma pequena frota de SBN (4~6) do que uma frota maior de submarinos convencionais e nucleares.
Esteves discorda da discordância. AIP é convencional. Mas é um submarino convencional de tecnologia recente com baterias que não temos. Não foi possível fechar com fornecedor local de baterias de chumbo. Encontrar fornecedores de baterias de lítio que provavelmente estariam amarrados com o fornecedor do submarino, se a opção tivesse sido, serviria para encarecer ainda mais o programa. A MB optou pelo que existia comprovadamente no final dos anos 2000. O Brasil não precisa de missões de longa duração. O país precisa de missões de vigilância e de negação do mar. Tendo um submarino nuclear, quando Estiver em manutenção com… Read more »
Olá Esteves. Eu concordo com você que não faz sentido o programa se encerrar no SN10. A infraestrutura construída no ProSub (estaleiro, base, etc) só faz sentido se o programa tiver continuidade, avançado para o SN11, SN12.. e assim sucessivamente.
Infraestrutura.
Uma vez ligaram. Queriam falar com alguém não lembro quem (todo mundo que liga deseja isso). Pensavam que o IPEN era um escritório, uma sala, uma repartição.
Gente da Nuclebras.
Não é somente a ICN e o Labgene. É tudo que sustentou e sustenta essa aventura.
Olá Esteves. Exato. A infraestrutura existente é enorme. Por isso a importância do programa SBN ter continuidade.
Esteves, pensar assim é pensar pequeno. Estaremos fadados a permanecer na mesmice só porque a MB não quer sair da zona de conforto?
Se ainda não temos a tecnologia para construir baterias de lítio, então temos que desenvolvê-la. E se algum dia for preciso realizar uma missão longe da costa? Ficaremos sem fazê-la só porque a MB só tem a capacidade de atuar próximo a costa? Não podemos nos conformar com a mediocridade.
Olá Allan. Creio que baterias de ion-lítio sejam importantes para submarinos convencionais. Para um submarino com propulsão nuclear, que tem um reator fornecendo energia continuamente, as baterias são um dispositivo de segurança. Baterias de chumbo-ácido são conhecidas, seguras e baratas.
“A MB optou pelos nucleares.”
O nuclear era tão importante para a MB, que comprou quatro convencionais.
E tem tanta certeza que o nuclear vai vir mesmo?
Nos tempos de construção do riachuelo . No espaço do AIP seria aumentado a capacidade de baterias de 360 para 425(+ ou -). O que segundo comentários da época o tempo de submersão aumentaria , porém passou-se o tempo e colocaram o padrão de 360 baterias , sem maiores informações, compraram e gastaram por um submarino maior sem realizar os objetivos do projeto riachuelo … minha opinião houve propina na época
Offtopic
Vendo as 3 primeira fotos…o que é aquilo embaixo do casco? Uma escotilha?
Olá Wilber. Você tem razão. Tem alguma coisa ali mas não sei dizer o que seria. Eu apostaria em alguma coisa relacionado a sensores acústicos. Não faz muito sentido uma escotilha naquela posição e em ambos os lados.
Pela posição e por parecer ir de um bordo a outro, eu chutaria um bow thruster.
Ola Helio. Você tem razão. Contudo, bow thruster costumam ser circulares. Não venho razão para adotarem uma seção retangular.
Essa pintura brilhante tem alguma coisa com hidrostática, menor detecção pelos sonares ou outra coisa?
Olá Esteves. Eu não sei se tem alguma função técnica, mas ficou bonito. Eu não lembro de outros submarinos operacionais envernizados assim.
Bonito, né? Já os nossos Scorpene ficam ressequidos e acinzentados, com aquela cara de mendigo fuliginoso. Nos tempos de Cristo não lavavam só os pés (como nossos nordestinos antes de deitar) azeitavam os cabelos também… Civilização é justamente o desnecessário sine qua non.
Também me chamou a atenção. Outro ponto de comparação (que é válida porque o S-80 é uma evolução do Scorpene) é que a vela parece estar mais à meia-nau (como nos alemães e suecos) enquanto no nosso SN-BR parece estar mais à vante. Ou é impressão?
A OTAN não está ficando para trás não, volta e meia vemos algum lançamento de belonave.
Na Espanha Isaac Peral é considerado o inventor do submarino.
https://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Peral
Muitos vizinhos nossos devem estar de olho nesse navio ,esse é oficialmente o melhor submarino convencional do mundo e o único, até onde sei, capaz de disparar misseis balísticos.
Olá Gabriel. Ele pode disparar misseis de cruzeiro. Ele não tem capacidade de misseis balísticos. A Coreia do Norte tem submarinos convencionais com capacidade de disparar mísseis balísticos (eu não sei se ele foram capazes de miniaturizar suas bombas nucleares o suficiente para serem instaladas em seus mísseis balísticos lançados de submarinos, mas é uma questão de tempo).
Equivoquei-me!
Obrigado pela correção , camarada.
Ter a capacidade ele tem, mas os espanhóis descartaram a possibilidade, bastante paradoxal. Acredito que os custos ficaram tão alto que o cobertor ficou curto.
Não vai dar certo; O Kim Jing Jong vai querer vender com desenvolvimento compartilhado esse brinquedo para Terão a troco de petróleo e grana, ai vai ter um grande KABUM ou dois, remetente Tio Jacob.
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35.6966, Longitude: 51.4215 35° 41′ 48″ Norte, 51° 25′ 17″ Este
Latitude: 39° 02′ N 125° 45′ E
Suecia, Alemanha…
Esse é aquele sub dos erros de projeto que, depois de descobertos, levaram à ampliação do tamanho e custos, certo? Espero que o sub seja tudo isso que falam, mas a Navantia tem pisado muito na bola.
Nosso telhado é de vidro viu …
E entra água.
Caramba nobre Esteves, quando é pra meter o pau na MB vocês estão em primeira linha mas lembrar que os outros também falham ah isso vocês não lembram. Brasileiro é uma espécie muito rara, se ele vê dois turistas na praia xingando e desprezando o Brasil, os tupiniquins chegam mais próximo pedem pra se sentar pra começar a desdenhar também. ? Povo único!
Acho que farei uma mea culpa. Não precisamos dessas críticas todas e elas não ajudam. Só irritam.
Mas que a MB desafia a nossa vontade de ler sobre coisas que dão certo, desafia.
Vou tentar colocar um espelho atrás do teclado.
A Navantia na verdade só gerencia o projeto. Quase tudo é terceirizado, e num modelo diferente do que há no Brasil. Várias empresas são contratadas para, cada uma, fazer uma seção da embarcação. É comum na Europa esse sistema de trabalho, pois reduz o risco, mas de vez em quando dá esses problemas… Mas, no final, o culpado extra oficial foi o Foran, que inclusive está sendo descontinuado na Navantia.
Tiveram que contratar uma empresa dos USA para resolver as falhas de projeto.
“Palmas, palmas, palmas para ele, “Defendo que os atuais SBR sejam os últimos submarinos convencionais na MB. Acho que a MB deveria focar apenas em submarinos nucleares”, Pensar, pensar sempre como as grandes Nações.
Uma dúvida amigos… porque nossa MB não optou também em ter em nossos novos subs classe Riachuelo a capacidade de lançamento de misseis de cruzeiro? Teremos misseis anti navio mas não misseis de cruzeiro, correto? Isso seria por estratégia apenas de dissuassão e não de ataque? Limitação de projeto? Negação de acesso a essa tecnologia? Alguem saberia me informar, porque penso já que fez um investimento em um projeto moderno porque não contemplou essa capacidade?
Ué, mas o Riachuelo pode lançar mísseis de cruzeiro…pelos tubos de torpedos. Só falta termos os mísseis de cruzeiro, mas aí é outra história…
Mísseis Exocet. Anti navio. Mísseis de cruzeiro não.
Um exocet é um missil de cruzeiro…a diferença esta apenas na programação e algoritmos….salvo engano, o exocet block III mais moderno pode atacar alvos em terra…..
Olá amigo, obrigado pela resposta, porque desconhecia essa possibilidade de lançamento de misseis de cruzeiro pelo tubo de torpedos… Por se tratar de misseis de cruzeiro presumi que teria um alcance bem maior do que um anti-navio de menor alcance, e assim sendo, obviamente necessitaria de dimensões maiores do que um exocet devido ao maior alcance, consequentemente incompatível com o mesmo tubo de lançamento por estes motivos. Até pensei que para este tipo de lançamento, misseis de cruzeiro ou balisticos necessitaria de lançamento vertical. Mas de fato desconheço o assunto e por isso foi a minha questão. Com base em… Read more »
Você Estava certo. O Riachuelo lança mísseis anti navio tipo Exocet pelo tubo de torpedos. Como o Mansup.
O Riachuelo não foi feito para lançar mísseis verticais de cruzeiro.
Ah tá Esteves…. imaginei isso… inclusive perguntei acima a possibilidade de lançamento do mansup equivocadamente (fiz confusão), pois trata-se de nossa versão do exocet que sei que o Riachuelo lançará… queria me referir ao MTC-300 da Avibras, que ai sím é nosso missil de cruzeiro…então pelo seu esclarecimento não será possivel!! E o amigo tem a informação do porque nossa marinha não optou por tb permitir essa possibilidade na classe riachuelo? Limitação de projeto?
Mísseis de cruzeiro são missies superfície. O MTC300 teria alcance acima de 300 km, um alcance curto para mísseis de cruzeiro lembrando que 300 km é o limite da nossa ZEE.
O Mansup terá um alcance menor. Em torno de 70/80 km. Talvez 100.
Submarinos com capacidade para lançar mísseis de cruzeiro…americanos, russos, franceses (não os da classe Scorpene). Não sei se há outros.
Compramos um projeto que acreditávamos poder pagar e fazer aqui. Submarinos lançadores de mísseis de cruzeiro é coisa grande.
Mestre, um missil de cruzeiro pode ser lançado verticalmente (silos) ou horizontalmente (Tubo de torpedos)….
Exocet Block III possui capacidade de ataque a terra…
Basicamente: lançador vertical serve pra lançar ICBM ( míssil nuclear ), enquamto mísseis anti-navio ou de cruzeiro podem ser lançados por tubo de torpedo.
Sobre um versão do MANSUP ou MTC-300 lançada por submarino…se a MB tiver grana pra fazer uma versão dessas, sim, poderia ser feito.
A USNAVY tem uma versão lançada por submarino do Tomahwank, da mesma maneira que há uma versão do Exocet lançada por tubo de torpedo.
PN 21/10/2020
“PARIS — Em 20 de outubro de 2020, o Suffren, o primeiro dos seis submarinos nucleares de ataque (ANS) do programa BARRACUDA, concluiu com sucesso um teste de lançamento do Míssil de Cruzeiro Naval (MdCN) na área DGA Essais em Biscarrosse (Landes).
A ministra da Defesa Florence Parly saudou este sucesso: “Pela primeira vez, um submarino francês disparou um míssil de cruzeiro…”
Tubo de torpedo lança míssil anti navio. Míssil de cruzeiro é outro míssil.
O Kalibr russo e o Tomahwank tem versões pra serem disparadas por tubo de torpedo.
Se o sub espanhol tem essa capacidade, ou se a Espanha tem mísseis de cruzeiro, aí são outros 500…
Pelo que li a respeito é isso mesmo.
Adaptações. O Scorpene não lança. Não muda o fato que míssil anti navio é um, míssil de cruzeiro é outro.
esse missil de cruzeiro frances foi lancado pelo tubo de torpedo. O Sufrren nao possui silos verticais.
Misseis de Cruzeiro são armas de valor estratégico. De longo alcance. Temos 1 projeto. AVTM300.
Olá amigo.. muito obrigado pela informação! Vi agora que tb tem a familia de misseis russo 3M 54 Kalibr que são misseis de cruzeiro que podem ser lancados via tubos de torpedo. É uma familia de misseis desenvolvida para lancamento via mar, terra e ar. Espero que o mesmo ocorra para nosso MTC 300. Inclusive tem abaixo o video de lancamento a partir de submarino onde é posaivel constatar que os mesmos saem na diagonal e não na vertical do submarino, portanto lancado via tubo de torpedos… duvida esclarecida… obrigado mais uma vez.
https://youtu.be/QM8kjOIIREM
Não querendo ser chato, mas já sendo. Esse projeto foi um parto bastante problemático, com atrasos e custos adicionais significativos, lembrando um dos mais graves e batidos que foi o erro de cálculo que deixou os submarinos com excesso de peso comprometendo a flutuabilidade dos mesmos. Tiveram que redesenhar o casco com o auxílio da norte-americana General Dynamics. Além disso, por culpa das novas dimensões, tiveram que ampliar as docas.
Tudo isso para lembrar que são programas complexos, repletos de dificuldades as vezes inesperadas até para nações que em teoria possuem uma indústria naval mais experiente e gabaritada do que a nossa. Peguem leve com o PROSUB, porque até os espanhóis tiveram que recorrer a vários fornecedores e assistência externa mas não desistiram.
Complexo, sim, mas cheio de descaso e arrogância. No tempo da régua de cálculo se fazia submarino, tambem, e sem erros tão grosseiros como o deste sub espanhol. A tecnologia digital demanda operadores magistrais – bota o estagiário ou o cadista no lugar do profissional experiente dá nisso…
Bastava alguém ter certificado o resultado do software pra evitar a vergonha mundial que só não virou meme porque ninguém liga pra assuntos militares e todos crêem na perfeição desumanizante da tecnologia.
Perfeito, caro Alex.
E digo mais, terceirizar serviços de projeto de engenharia não implica em terceirizar a responsabilidade pelo produto final. Se correr mal, todos pagam. A Boeing tem aprendido a duras penas que um corpo de engenharia competente (como o da Embraer) não se encontra em qualquer lugar.
Cara,
Voce é grosseiro com todos, usa de vários nicks para ofender e diminuir a participação dos foristas.
Troca de vida, cara. Vai participar de blog de receitas de bolo.
Pensei que você Estava em Bristol…
Engenheiro naval, não, apenas comentarista banal. No tempo da régua de cálculo, onde os números eram escritos em papel, ninguém errava ponto decimal, como dizem que erraram no S-81, agora que os resultados são registrados eletronicamente, parametrizados e distribuídos em modelos 3D entre diversos departamentos de projeto. Tem que perguntar das credenciais de quem deixa um erro grosseiro desses chegar na linha de produção. Uma coisa é certa: se hoje tem internet, nem por isso quem comete enganos deixa de encobri-los de cabeludas patranhas desinformantes…
Se submarinos fosse assim tão facil fazer, todos faziam e não compravam para outras nações, ou então não pagavam fortunas por TOT´s.
Vê quantos países no mundo os conseguem construir, com projecto próprio.
Nem a Espanha se é por isso , o projeto é derivado da classe Scorpene, portanto colaboração francês. Sem mencionar as
demais participações, assistência e fornecedores de sistemas estrangeiros . Inclusive a já mencionada assistência da General Dynamics pra resolver esse erro crasso de cálculo e redesenhar o submarino.
Considerando que nossa costa é imensa;
Considerando a baixa velocidade dos submarinos convencionais, que exige uma quantidade maior de meios que os submarinos nucleares para uma efetiva vigilância da Amazônia azul; e
Considerando os ganhos tecnológicos trazidos com o desenvolvimento dos submarinos nucleares, tanto nas esferas civil e militar, acredito que a relação custo X benefício pende para os submarinos nucleares.
Olha…Esteves prometeu derrotar as críticas. Mas, Submarino é arma de guerra. Presta quando está no silêncio. Submarino como meio de vigilância é coisa de gente esquisita. É possível tomar conta do mar vigiando com meios modernos de superfície com 150 milhões de reais. Menos. Depende do recheio. Não precisa gastar 7 bilhões de euros pra cumprir a constituição. Submarino navegando faz barulho. Muito barulho. Nuclear faz mais barulho que o convencional. Outro submarino, sonares de navios, sono bóias localizam submarinos. Afundar é outra coisa. Mas acha. Menos 1 russo que sumiu. Submarino como arma de guerra serve para negar o… Read more »
O submarino não é um meio de “vigilância”. Ele é um meio ofensivo, pra interceptar a força naval inimiga ou comércio marítimo, minar áreas ou fazer reconhecimento. É importante lembrar disso pra ter a real dimensão do seu uso. E que expressão ideológica e estúpida, “Amazônia azul”.
Henrique, termos como “Amazônia azul ” são artifícios muito utilizados para facilitar a interpretação e familiaridade por parte da sociedade civil e classe política sobre temas( geopolítica, geoestrategia…) que geralmente são debatidos por especialistas e think tanks ( militares ou civis). Exatamente como uma figura de linguagem . Não há nada de errado ou ideológico, você pode observar que é algo muito comum ao redor do globo para indicar o porquê de determinadas prioridades, táticas, doutrinas em um determinado espaço geográfico . Na Turquia, por exemplo, os almirantes criaram o conceito de Pátria Azul ( turco : Mavi Vatan )… Read more »
Mediterrâneo Allargato:
Pelo o Almirante Giuseppe De Giorgi:
Turquia, Pátria Azul :
Não gosto desse termo por ser pouco preciso. Nenhuma marinha de água azul deixou de singrar os mares por causa dos submarinos inimigos. Os ingleses nem no alto da campanha dos U-boot deixaram de navegar. “Negar o mar” com alguns submarinos de ataque? Não caia nos devaneios do almirantado.
Um submarino de ataque enfrentando uma força de superfície hoje não seria tão diferente de um VIIC contra encourados da RN com uma cortina de Destroyers. Ambos não tem velocidade pra perseguir a força de superfície, ambos só tem uma chance, ambos tem uma quantidade limitada de torpedos e ambos precisam coordenar com outros submarinos e meios diferentes pra cobrir mais mar e agir com mais eficácia e ainda assim o mar não estaria “negado” pra força de superfície. “Negar o mar” seria mais factível com minas navais (coisa que é pouco lembrada aqui) aí sim pode-se dizer que o… Read more »
Sei que abandonar agora seria contbilizar todo o gasto em prejuizo e isto seria loucura. Tem de continuar. Mas existem porém extremamente lógicos. Eu defendo SSK´s até menores que os IKL´s, pois existe trabalho para todos . O problema é a massa critica operacional de uma Forsub. Quantos Subs voce precisa ter para ter uma força submarina? Posso sem dúvida sacrificar tudo para ter 01 Subnuke, mas aí, voce carrega demais o risco do projeto pois, se houver erro de projeto, acidentes, contingencia financeira, voc^não irá navegar com 1/2 ou 1/4 do Subnuke….ou esta completo ou não…. 01 subNuke equivale… Read more »
“O S-80 se destaca como o submarino convencional mais avançado do mundo..” Esta afirmação da Navantia não é profissional. Em que se baseia a afirmação? A quais especificações técnicas isso se refere? As afirmaçãos podem ser verificadas se o submarino ainda não está operacional? Este submarino deveria ser entregue em 2011 a um custo de 439 Meuros, mas foi entregue com dez anos de atraso a um custo de 976 Meuros (mais que o dobro). Este programa é um fracasso colossal, pois em 2013 a Navantia descobriu (incrivelmente) um desequilíbrio de peso. Para resolver esta situação, a General Dynamics Electric… Read more »
Ah é ?! E o nosso ?!
Nem começamos…
É a afirmação do fabricante. Nada mais. Quem quer descobrir o outro lado pode pesquisar.
O Google está aí. Mas nem todos conseguem.
“Não adianta explicar nem comprovar.”
Ainda no contexto da engenharia é uma afirmação inadequada e pouco profissional. Mas eles não são os únicos, o BAE faz o mesmo com o Type 26.
O Brasil poderia evoluir os SBR para esse nivel, sair dos 2200 Toneladas para as 3000 Toneladas, aumentar o cumprimento de 71.2 metros para os 80.8 metros , aumentar o diametro de 6.2 metros para os 7.3 metros, diversificar o sistema de armas possibilitando a incorporação do AVMTC Matador na versão submarina , aumentar a potência do MEP de 2.8 MW para os 3.5 MW , e talvez adotar um sistema AIP igual ao dos Indianos.
Esticar um produto não o faz dono do projeto.
Muita gente acha que equipamentos militares são como construir uma casa, pega-se em um míssil de cruzeiro lançado de meios terrestres e altera-se para ser lançado de submarinos, depois alongamos o submarino, assim na boa e contruimos um sistema aip de raíz e já está, era bom que fosse tão simples, os Chineses com ajuda dos Russos, demoraram decadas a conseguir construir um submarino e mesmo assim com partes importadas da Rússia, ou então o submarino, não era nada comparável aos Ocidentais e Russos, agora já os fazem e bem, mas com muitas decadas passadas e muito dinheiro investido.
Minha opinião pessoal é que o SNBR irá drenar todos os recursos da MB para a Manutenção de uma Marinha equilibrada, certa vez qdo visitei Plymouth me assustei com o custo da UKN em manter os seus SN desativados, 14 em Plymouth e 08 em Rosyth, imagina os SN em atividade, estão lá desde o HMS Dreadnought. Concordo que qdo a MB decidiu pelo SN não havia o AIP e nem as baterias de LiOH atualmente usadas no Japão, mas hoje isto é uma realidade, um submarino com AIP e baterias como essas pode navegar entre 15 e 30 dias… Read more »
É isso.
Na verdade…o projeto do SNBR já está drenando recursos da MB a muito tempo.
Quando ( e se… ) ele ficar pronto, vai ficar ainda pior.
Fico imaginando uma MB, que nunca tem dinheiro pra nada, tendo que gastar pra reabastecer reator nuclear, ou tendo que desmontar reator desativado…
Olá Wilber. Creio que seja necessário separar os gastos do ProSub para entendermos melhor o destino dos recursos da MB. De um lado, tem o estaleiro (incluindo a UFEM) e nova base de submarinos. Há o custo dos quatro SBR. Há o custo do Labgene. E por fim, o custo do SN10. De todos eles, o que está diretamente envolvido no SBN seria o Labgene (que é apenas uma fração do custo de um SBR). Concordo que a nova base só foi necessária devido a necessidade de atender o SN10, mas toda a frota de submarinos será beneficiada. O estaleiro… Read more »
“Tenho a impressão que o custo operacional do SN10 será algo em torno de 2,5 vezes o custo de um SBR”
Bom…considerando-se o histórico da MB, que mal e mal mantia os IKL, e que demorou anos pra fazer o PMG deles, por falta de verba…
Ola Wilber. Fazendo uma estimativa mais elaborada, o SN10 deslocará 6 mil ton e terá uma tripulação de 100 militares. Um SBR desloca 2 mil ton e tem uma tripulação de 31 militares. Neste contexto, um SN10 tem uma tripulação três vezes maior, o que significa maior despesa com pessoal. Ele também é maior, o que demanda mais energia para acelerar e manobrar, e um pouco mais de energia para vencer o arrasto. O rendimento de uma turbina movida por vapor gerado em um reator nuclear é maior que de um motor diesel, o que terna o kWh gerado por… Read more »
“Os problemas orçamentários da MB têm pouco a ver com o custo de operação dos submarinos.”
Como?
Pra uma Marinha que mal mantém seus meios, e que gasta mal o que recebe do MD, como uma Marinha dessa vai manter um SUbNuc, um meio que, como você mesmo explicou, é 2X mais caro de manter do que um sub convencional?
Caro Wilber. Em termos comparativos e absolutos, as forças armadas brasileiras têm um orçamento entre os 15 maiores do mundo, e o MinDef tem um dos maiores orçamentos. Há anos discutimos sobre o excesso de pessoal , principalmente no EB, e sobre os desperdícios. O problema do orçamento tem pouco a ver com o custo de operação dos submarinos, mas sim com o excesso de gasto com pessoal ativo e inativos.
Que as FA’s tem um orçamento grande, mas que grande parte desse orçamento é gasto com pessoal, soldo e pensão, disso todos nós sabemos.
O que questiono é como uma MB, que não faz NADA pra mudar esse quadro de inchaço de pessoal, e que não faz nenhuma reforma profunda pra pra cortar gastos desnecessários, vai ter grana pra manter/operar subnuc…
Não vai.
Isso (PROSUB) foi decidido em 2008. Anos de pré-sal, Copa, Olimpíadas, Brasil potência. Quanto ao reator e o submarino para o reator, foi decisão dos anos 1970/80 quando os militares levavam 30% do orçamento.
Hoje a vida é outra.
Olá Wilber. Eu concordo com você (e com o Esteves). A MB continuará tendo problemas para adquirir e manter meios novos e modernos enquanto manter esta estrutura inadequada, independente se são submarinos convencionais ou nucleares. O problemas dos gastos militares tem pouco a ver com o tipo de equipamento que elas operam e sim com o modo com que ela administra o seu pessoal. A MB já está no sufoco, não porque tem um programa nuclear, mas porque as despesas com pessoal ativo e inativo consomem a maior parte dos recursos. Contudo, é fundamental lembrar que o EB consome 2/3… Read more »
Mestre Camargoer,
Um ponto preocupa…e os sistemas de combate? Serão mesmo iguais ao Riachuelo? Afinal, custará 4 vezes mais….ok que será mais autonomo e poderá fazer outras missões….mas eu fiquei preocupado com aquela simulação do Galante….o Riachuelo não teve persistencia de combate…..nos disparamos e não pegamos o Sub americano…mas ele disparou e pegou o Riachuelo….se fosse o Alvaro Alberto, teria afundado da mesma forma….pois os sistemas, armas e contramedidas são os mesmos salvo engano…so muda a autonomia e velocidade…..
Olá Carvalho. Acho difícil responder isso. O SN10 será maior que um SBR, mas também será mais rápido e poderá permanecer por muito tempo submerso, aumentando a sua furtividade e ampliando a incerteza de sua posição. O que sabemos é que os sistemas de combate do SN10 serão similares aos do SBR mas é difícil avaliar como será o desempenho dele mas é improvável que o SN10 tenha um desempenho inferior ao do SBR.
É mais que 2,5 x o custo de manutenção Camargo, por exemplo em números, um PMG de um moderno SB convencional feito a cada 06 anos custa 100 M de Euros, e o custo de manutenção durante esses 06 anos são mais 100 M de euros, são numeros estimativos e médios, para um 209 o custo é de 80 M e para o Scorpene da Malasia a NG ofertou 140 M de euros. No entanto um Nuclear é muito mais caro, eu estimo em 03 a 04 vezes o custo divididos entre o PMG e o custo em operação, relembre… Read more »
Onde assino ?
Quando se tornar operacional será tecnologia de 50 anos atrás, PALAVRAS DO BOSCO, assino também.
Na prática a MB só vai conseguir proteger as águas do Brasil se tiver uma frota de 6 SNBR , o resto é show off, a Rússia , a França, a China, os EUA e o UK , são nações com grandes porções de terra e territórios ultra marinos, deram conta a importância estratégica de ter um submarino com propulsão nuclear, o Brasil têm uma imensidão de água a sua volta, submarinos convencionais não fazem nada , são inúteis , logo pela lógica a MB deve apostar na dissuasão nuclear , vendo os atuais projetos de submarinos , o SNLE… Read more »
Na prática a MB vai continuar sem conseguir proteger o Brasil, se prosseguirem jogando dinheiro fora com SNB…
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O melhor submarino que existe para o Brasil, é aquele que pode ser adquirido, mantido e que estará disponível para combater em um crise.
A soberania não tem preço, o SNBR significa soberania, abdicamos da bomba atômica em detrimento do Submarino de propulsão nuclear, esse caminho não têm volta, caros compatriotas e patriotas vamos ser sérios, se queremos que o Brasil seja Grande , o Brasil têm que possuir os mesmos instrumentos que as nações grandes têm (Bomba atômica + Submarino Nuclear + Misseis Balísticos ) , o Brasil no mínimo deve ficar pelo Submarino. Caro Bardini o SNBR é a maior empreitada feita aqui desde a descoberta do Brasil por Pedro Alvares Cabral, é a maior obra de engenharia do Hemisfério Sul, acredito… Read more »
Soberania não é a bomba. O Brasil assinou tratados e desistiu de fazer. Por tratados e por fim da guerra fria desistiu de fazer. E porque passou o tempo. Se queremos um país com mais distribuição de renda precisamos parar de mentir. Nosso sistema de saúde é uma droga (mata 2/3 dos internados em UTI com COVID), nosso transporte é caótico (não tivemos sucesso na distribuição de oxigênio medicinal), nossas elites são horrendamente horrorosas pelo simples fato de não conseguirem coordenar uma campanha de vacinação, nossa água não presta (vide o Rio Gandu e o saneamento em Manaus), nosso sistema… Read more »
calma…Mestre Estevez…. Atingimos o pico e os graficos indicam que amos descer e mesmo assim, ninguem fala dos numeros: Somos o 3o em numero absoluto de mortes, mas nossa população é grande…então não vale colocar Suiça no ranking….nem Malta ou ilhas Fiji…. Estamos em 5 lugar em numero de vacinação e em um mes passaremos a inglaterra (4o.) ( EUA 1o, China 2o. India 3o) Estamos em 19o lugar em mortes por cada milhão (criterio de proporcionalidade da população); Do G20, estamos em 9o….em mortes por milhão e na frente da Inglaterra que foi o país que primeiro começou com… Read more »
Soberania tem preço e ele tem que ser pago todo ano! . Soberania nenhuma se sustenta sobre um orçamento completamente desestruturado por projetos fora da realidade, impagáveis e intermináveis, que comprometem aquisições em diversas outras frentes fundamentais. . O SNB não significa NADA pq ele simplesmente não existe e não vai existir por pelo menos mais uma década. E se ele vier a existir, vai ser por meio do sacrifício de outras diversas necessidades, o que vai consequentemente comprometer nossa capacidade de exercer soberania. . O SBN é o maior projeto CONTRA a soberania do Brasil que já existiu! .… Read more »
Caro Bardini , o SNBR é um projeto estratégico de longo prazo, a MB sabe bem o que quer para o Brasil , e não atowa que esta investindo dinheiro e tempo no seu desenvolvimento, o SNBR é uma questão de honra, com pandemia ou sem pandemia, com Lula ou Bolsonaro, ou seja lá com quem for, com PT ou PSDB , ou com o Supremo Tribunal de Justiça , é um projeto de estado, vamos apoiar o SNBR, o SNBR significa Soberania, pela primeira vez na nossa história teremos motivo de orgulho em ser Brasileiros, agora essa conversa de… Read more »
Tu vive em uma realidade paralela…
Esta era a maxima que eu sempre adotava para o F-5M….
Tipo Dolphin IV.
Ficou um pouco confuso Filipe. China e Rússia continuam complementando seus submarinos nucleares com convencionais e a Índia também, então, não é que convencionais sejam inúteis e sim que eles são mais vantajosos em algumas situações e/ou seu menor custo de aquisição e manutenção permite que um número maior seja construído e números importam.
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E se e quando o Brasil tiver “6 SNBR” nunca terá todos os 6 operacionais por conta de manutenção, modernização e treinamento.
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Se você advoga submarinos nucleares com mísseis balísticos para o Brasil, isso também não dispensa os de aataque convencionais e nucleares.
Caro Dalton , EUA + UK + França operam exclusivamente frotas nucleares, a França utiliza os convencionais como meio de manter ativa a sua industria e explorar o comércio de armas com outras nações, o Brasil escolheu seguir as nações ocidentais (EUA + UK + França) , logo nada mais natural do que o Brasil operar apenas uma frota nuclear e comercializar submarinos convencionais de forma a manter a industria ativa, assim como faz a França… Dessa forma vamos conseguir racionalizar melhor os nossos recursos, uma frota de 6 SNBR igual a França com os seus 6 Rubis / Barracudas… Read more »
Srs Jovem John Paul Jones Considerando as dificuldades financeiras, o tempo para o projeto e construção do SNBR, particularmente do reator, e o fato que este ainda não saiu e sua potência é uma incógnita, a solução para MB talvez fosse uma solução híbrida com baterias de ion de lítio como as dos japoneses e um reator de baixa potência similar a solução proposta pelos canadenses (AMPS). Isto permitiria um desenvolvimento gradativo da solução nuclear, primeiro com reatores de construção mais simples (sistemas de refrigeração menos complexos), evoluindo posteriormente para reatores de maior potência. É bom lembrar que reatores de… Read more »
A Marinha Espanhola , assim como a Italiana ,sao exemplos a serem seguidos por aqui . Sao Marinhas com pouco ” efetivo ” , mas modernas no estado da ” arte ” : Navios , submarinos e cacas , e uma industria naval complexa nos meios . Grande Orgulho de seu povo .
Nao adianta terem 80 mil homens e nao ter navios , nem botes para patrulhar rios como vc diz .
https://www.naval.com.br/blog/2017/12/18/onde-ficam-e-quais-sao-os-102-navios-da-marinha/
A matéria está desatualizada, alguns meios foram retirados outros incorporados, mas serve para dar uma idéia …
Seria interessante uma matéria sobre o primeiro submarino Isaac Peral que está em um museu em Cartagena
Segue algumas informações deste marco histórico na tecnologia submarina.
https://en.wikipedia.org/wiki/Spanish_submarine_Peral
Ou seja o mundo anda no AIP e o Brasil vai de elétrico!!!! Essa FA do Brasil…….!!!!
Primeiro você aprende a fazer o possível.
Já por ai da pra entender que você não tem noção do que tá falando … uma solução não é melhor que outra, muito menos são excludentes. Tecnicamente um submarino nuclear também é AIP . Você provavelmente não acompanhou o programa australiano, nem os debates e críticas sobre o mesmo, inclusive varias materias
apontam a solução nuclear mais efetiva para as necessidades deles. E o programa o indiano ? Eles desistiram dos nucleares?
O submarino convencional S-80 da NAVANTIA é espanhol, mas eu reconheci duas armas nele de fabricação norte-americana: o míssil anti-navio HARPOON e e o míssil TOMAHAWK(Machadinha.). Desconfio que também os torpedos são dos USA. Porque a Espanha não fez a engenharia reversa desses armamentos? A meu ver, pelo menos com o TOMAHAWK, teria um grande mercado, até porque as versões recentes aumentaram sua precisão e alcance. Brasil tem iniciativa nesse sentido, mas conquistar o mercado implica em melhoramento contínuo, não deitar nos louros, e ter uma iniciativa concomitante em aumentar sua frota de submarinos CLASSE RIACHUELO = SCORPENE BR e… Read more »
“Porque a Espanha não fez a engenharia reversa desses armamentos? A meu ver, pelo menos com o TOMAHAWK, teria um grande mercado, até porque as versões recentes aumentaram…” Poderiam fazer se fosse legal. Porque os chineses fazem não é suficiente para apostar que os proprietários desses projetos não reagiriam. Reverter um produto é mais que copiar. Precisa encontrar e desenvolver fornecedores, precisa formar mão-de-obra, precisa investir em testes e aperfeiçoamentos, precisa chegar em um custo que vale o negócio, precisa de lucro. Comprar pronto custa X. Quanto custa produzir X aqui? Máquinas demandam manutenções. Se pensarem em vender porque chegaram… Read more »
Missão do site. Desenvolver uma mentalidade de Defesa. Pontuar negativamente os comentários alheios e tentar ridicularizar os comentaristas exigindo deles formação técnica e absoluta sobre o assunto da postagem não contribui para o sucesso da missão. Criar e abusar de nicks, pior. Lá em 2018, acho, ainda exigiam a colagem de links para sustentar opiniões. Pouco adianta quando os links não são lidos nem compreendidos pelo próprio colador. Pouco adiciona se o comentarista impressionar-se pelo idioma. Histórias contada em livros de história são histórias. Fatos históricos pesquisados e narrados por historiadores ou lembrados por quem os viveu são marcantes, definitivos.… Read more »
Olhando os tubos de misseis frontais da até medo de passar na frente….rsrsrsrs. Coitado do alvo.
Queria entender como os alemães conseguem colocar 8 tubos de torpedos em submarinos até menores, e os Scorpenes e derivados que são até maiores só tem 6.
Não existe almoço grátis Tom. Um número maior de tubos de torpedos pode significar um número menor de recargas. Assim ao invés de 8 tubos e 14 torpedos, como no “209” pode se ter 6 tubos e 18 torpedos, como no “Scorpene” e os alemães adotaram 6 tubos em seus mais recentes submarinos “212”.
Com mais recargas é possível participar de mais engajamentos. Isso é possível contra o comércio marítimo onde vários cargueiros lentos estão a navegar distantes um do outro (se não for imposto um sistema de comboios).
Mestre Dalton, eu gostaria de algumas referencias de operação e experiencias com torpedos externos ao casco. Creio que isto tenha sido mais na WWII mas alguns modelos pequenos tem este conceito de tubo sem recarga….
Tubos sem recarga estão realmente selados? Como seria a depreciação do torpedo tão caríssimo?
Na “WWII” isso foi de fato comum Carvalho, mas, então o que existia era o “submersível” não o “submarino”, este, passou a ter feições que o capacita a ter melhor performance debaixo da superfície e tubos externos não ajudam, e o torpedo é complementado por mísseis inclusive que podem ser lançados de
um “VLS” que não pode ser recarregado então de certa forma ainda se tem o
“tubo sem recarga”.
Não acho que dois tubos de torpedos a mais façam diferença tanto que a maioria utiliza 6 tubos, mesmo os “212” dos alemães, além do mais, com a prática de se ter torpedos e mísseis a bordo se eles já estão nos tubos pode ser necessário fazer uma troca o que consome tempo.
Ter 8 tubos, pode significar que 6 deles estejam carregados com torpedos e dois com mísseis ou um dos tubos esteja vazio para se escolher que tipo de arma se queira colocar, no caso de se ter os dois tipos de armas o que está tornando-se cada vez mais padrão. . Veja que ter 8 tubos carregados de torpedos não significa que eles serão todos lançados ao mesmo tempo, ainda serão necessários complicados e/ou demorados cálculos, para que não sejam desperdiçados, então, 6 tubos e 18 armas aparentemente é mais vantajoso que 8 tubos e 14 armas. . Note que… Read more »
Este submarino esta sendo entregue com mais de uma década de atraso, e isto em um país membro da OTAN.
Pois, mas sem TOT.
Sem TOT ? Talvez é um engano meu mas esse submarino não é derivado da classe Scorpene ? E mais , os espanhóis fizeram tudo sozinhos, sem assistência externa?
Eu sei não, talvez você saiba informar melhor …
Srs
Jovem Thiago
O Scorpene nasceu de uma parceria entre a DCNS e a Navantia, parceria que foi rompida, A DCNS seguiu com o Scorpene e a Navantia partiu para o S80.
Sds
O s80 é tão avançado quanto os submarinos alemães,japoneses, suecos, Rússios,etc…dizer que é o mais avançado é arrogância espanhola dizer que é o mais caro por erro de engenharia sim.