Marinha se surpreende com o custo operacional dos submarinos classe ‘Riachuelo’
Boa parte da oficialidade da Marinha – inclusive a lotada no Comando da Força, em Brasília – tomou um susto ao ser inteirada do custo operacional dos quatro navios da Classe Riachuelo (Scorpène modificada) na Força de Submarinos (ForSub) da Esquadra.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, o que ficou claro para os almirantes brasileiros é que, a cada cinco anos, as embarcações S-BR classe Riachuelo exigirão um dispêndio de aproximadamente 1 bilhão de Reais somente em serviços, sem contar o valor dos sobressalentes (!).
O submarino cabeça-de-série Riachuelo – S40 deve ser declarado operacional ainda em meados deste ano (ou, caso haja algum atraso importante derivado da evolução da pandemia, no primeiro trimestre de 2022). Assim, durante o primeiro quinquênio, a ForSub terá, no máximo, duas unidades da nova classe em operação.
A última embarcação dessa série, Angostura – S43, só deve ser entregue ao setor operativo da Marinha no início do segundo semestre de 2025.
Os quatro “Riachuelos” colocarão a Força de Submarinos brasileira como a mais poderosa da América do Sul, e de potencial comparável ao das Armas Submarinas de forças navais de grande destaque no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte, como a alemã e a italiana.
Na América do Sul, o Chile – que possui, hoje, a principal Aviação Militar dessa parte do continente – dispõe de apenas dois submarinos Scorpène (recebidos em janeiro e julho de 2006, e menos sofisticados que os S-BR brasileiros).
Apenas a Colômbia anuncia um investimento, no final da presente década, em dois submarinos novos, possivelmente de modelo alemão, já que projeto que dará continuidade à família Scorpène – conhecido nas pranchetas da indústria naval francesa como Scorpène 2000 –, será demasiadamente caro para o modesto orçamento da Marinha colombiana, que prevê priorizar a obtenção de sete navios de superfície: cinco fragatas de médio porte e dois navios-doca ligeiros.
Cuproníquel
Os submarinos da série S-BR classe Riachuelo são 5,22m mais compridos e 153 toneladas mais pesados que o modelo Scorpène original, que inspirou o seu desenho.
Os submarinos foram reprojetados internamente, de forma a oferecer mais conforto aos seus 31 tripulantes, e uma área maior de armazenamento de combustível, víveres e outros itens.
De acordo com um engenheiro que conhece o programa do “Scorpène brasileiro”, a Marinha, com o objetivo de baratear a produção das embarcações, optou por algumas alternativas que, mesmo simplificando a construção – como a não-aplicação de revestimento de cuproníquel em parte das tubulações internas –, exigirão uma manutenção muito mais cara dentro de alguns anos.
“Tapajó”
No Comando da Força de Submarinos, depois dos oferecimentos brasileiros de submarinos tipo IKL-209/1400 às forças navais da Indonésia e da Argentina – que ainda aguardam uma resposta positiva –, há certa expectativa pelo reaproveitamento das unidades dessa classe que se encontravam em manutenção.
A volta do submarino Tupi às operações é considerada um sucesso, e o próximo 209/1400 a ser entregue ao setor operativo da Armada, provavelmente ainda em 2021, é o Tapajó – S33, comissionado pela Marinha em dezembro de 1999.
Entre dezembro de 2001 e janeiro de 2004 o “Tapajó” esteve sob o comando do então Capitão de Fragata Marcos Sampaio Olsen, atualmente almirante de quatro estrelas e diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, oficial que está cotado para suceder o almirante Almir Garnier no Comando da Força.
NOTA DA REDAÇÃO: A Marinha da Malásia também se queixou dos custos muitos altos dos submarinos Scorpène. Clique aqui para ler a notícia de 2019.
Nao pode ser serio que um projeto bilionario desses nao tinha uma projecao de custos de manutencao e agora “tomaram um susto”. Se for verdade é de um nivel de amadorismo impar, pode fechar e transforma em guarda costeira, pq é o que merece ser.
O custo sempre foi estimado em Euros ou Dólar, que tinha cotação baixa… Agora com o Euro a quase 7 e subindo, a estimativa subiu muito. Dólar alto só beneficia exportadores. Todo o resto fica caro para quem compra, usa e depende disso. As Tamandarés e Grippens vão para o mesmo caminho!
Nem vou precisar escrever, é isto mesmo. Previsão em reais não existe se o equipamento é importado.
Temos que ver o momento histórico do contrato, quem estava no poder político no Brasil. Ministro Celso Amorim, “almirante” othon , e presidente da república de então. Temos o hábito de criticar a instituição mas os atores da época? Depois do contrato feito e assinado e metade do riachuelo pronto e quase entregue e aí?
Sugere uma insubordinação? Contra o poder da época?
Nos últimos momentos dele como presidente, queria comprar os rafale quando no encontro com sarcozi, com muito custo os brigadeiros de então conseguiram mudar de ideia , quanto ao submarino infelizmente não …
Eu quero dizer que a decisão foi “política “ da época…
Mr. Elias
Conjunturas completamente diferentes.
Com aquele chamado nefasto, o dólar chegou a custar 1.5 reais.
A sua sucessora bem aconselhada pelos brigadeiros teve a coragem de comprar os Gripens. Acho que o a compra dos Subs para o nosso país foi importante. É claro que este dólar vai baixar e as coisas ficarão mais suportáveis.
Sr. Antônio , quando do encontro foi com presidente de então. Os brigadeiros conseguiram fazê-lo mudar de ideia, a decisão do gripen foi num segundo momento com a presidenta , acho naquele momento o rafale já estava descartado, ficou entre o gripen e o f18 , existe forte suspeita quando da invasão dos computadores da petrobras (americanos?) , a presidenta por represália é tão somente pela represália , escolheu o gripen. Ademais com a eleição da presidenta se determinou o continuísmo da política e políticos da época
Haja eufemismo!!! Tem que ter sangue de barata ?
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sr Antonio!
veja aqui neste singelo video o virtuosismo do dolar baixo da época ,
O dólar/euro já teve cotação mais baixa, mas nunca “teve cotação baixa”. Os scorpene sempre foram por mim vistos como uma classe complexa, em certos aspectos desnecessariamente, e as modificações brasileiras, que agora sabemos nem têm origem na intenção de “muscular” as capacidades (algumas até para baratiar custos), só reforçam essa complexidade e os custos associados. Excelentes navios sem dúvida, mas como sempre sujeitos à ineficiente gestão. O “espanto” com os custos de operação está directamente associado, assim como serve de prova, que como outros aqui referem, a gestão deste tipo de projecto nas “décadas modernas” nunca teve como objectivo… Read more »
Peter,
A marinha tinha a intenção de aperfeiçoar a frota de submarinos e na época esta classe foi uma boa escolha. Por mais que o equipamento seja complexo, seja Francês, seja dorado ou roxo, envolve manutenção em dólar… Na época da compra o dolar estava há 2,5… Ninguém poderia supor ou acreditaria que chegaríamos a quase 6 (apesar de agora ter ministro dizendo que o melhor era que chegasse a 7…). As estimativas são sempre no valor em dólar e não envolvem previsões (adivinhações) do tipo mercado futuro de bolsa de valores (com previsão para mais de 8 anos)…
Essa classe nunca foi uma boa escolha e está mais do que evidenciado em toda discussão feita aqui mesmo no PN há uma década atrás… essa lambança foi toda por causa do Nuc.
Faver, mas o dólar está barato mesmo, um pais com poucas industrias onde o carro chefe da economia é o alimento, não pode ficar se dando o luxo de ter dólar a custo de pais desenvolvido se não perde competitividade. Já antecipo que concordo com você que sim deveríamos aumentar nossa industrialização, a questão é: vão deixar? Pois esses países “do bem” já batem os tambores de guerra contra nossa nação, sobre a Amazônia, imagina se colocarmos ainda industrias.
O amigo Peter está correto, em um país onde não há indústria de base existe o risco deste tipo de acontecimento, selecionasse o projeto e depois os custos de produção e manutenção deste, que obviamente são assinados em moedas estrangeiras, sofrem flutuação. Portanto há que sempre ter o extremo cuidado administrativo e de gestão em selecionar o projeto estratégico adequado, com todos os riscos calculados, para operar tal equipamento ao longo dos anos.
O SAAB GRIPEN E/F é a opção de menor custo de aquisição, menor custo de operação e menor hora de voo. Foi e continua a ser a opção mais inteligente, dado que ainda não se fabrica MOTORES A REAÇÃO, nem IRST, nem RADAR AESA no Brasil. Ainda são previstos mais 2 lotes de 36 caças destes, apenas para substituir todos os F-5M e AMX somados.Certamente a FAB vai precisar fazer mais algum acordo de nacionalização de partes do caça sueco, como o RADAR SELLEX GALILEO ES-05 com a Italia, por exemplo, e talvez copiar os suecos nacionalizando o MOTOR GE F-414,… Read more »
O Gripen tem um bom conjunto de projetos de offset que minorarão os custos de manutenção ao longo do ciclo de vida do equipamento. As participações de empresas nacionais, capitaneadas pela Embraer, farão um bom papel. Isso reduz o custo.
Necessidade de nacionalizar ao máximo os equipamentos. Isso aliás foi a política que tornou Alemanha e Japão liderarem por décadas. Exportações altas, com alto valor agregado e câmbio desvalorizado.
O mais interessante e que depois de ter toda uma infraestrutura para a construção e manutenção dos submarinos alemães, resolveram comecar do zero e mudar para os franceses. Estranho isso
como dono de carro francês kkk eu sei bem como eles gostão de ganhar dinheiro com a manutenção.
GostaM*….do verbo gostar. Gostão é um gosto grande
basicamente foi por causa do casco dos Scorpene, que seriam mais adequados a uma plataforma nuclear, do que o casco alemão, pelo menos foi o que soube.
Daqui uns 30 anos mudam tudo de novo e o jogo segue
Daqui a 30 anos a MB do Brasil será maior que a marinha chinesa! ( em quantidade de marujos , não de navios)
Estranho? Nada de estranho nisso Roberto. De um lado o presidente era o Lula, do outro, o Sarkozi, ambos corruptos comprovados. O pixuleco fez a festa!
Sem falar que historicamente, nada Frances e barato.
Espera-se que a Marinha não se surpreenda, também, com o custo operacional das Tamandaré.
brazileirus não precisam ser felizes…Basta que alguém lhes prometa isso…Isso os satisfaz…Completamente…
As forças armadas brasileiras, são extremamente profissionais no amadorismo.
Só são experts em cardápios refinados.
Cortem as 790 toneladas de picanha.
esqueceu do leite condensado e da Heineken
concordo plenamente!
Na reunião de apresentação dos custos do Nuclear voa ter que deixar as ambulâncias de aviso.
Não é apenas amadorismo. Amadorismo é eufemismo para má administração do dinheiro público.
Espanto mesmo será o nosso quando eles precisarem passar por manutenção e demorar um década (senão mais) para ser concluído os reparos. Anotem aí….
Amigo.. se ele chegar a ser construído já será um sucesso, se ele for realmente operacional sucesso ao quadrado e se tivermos grana para mantê-lo operacional aí eu vou pra galeeeeeeera..
Dinheiro tem só que não para isso! Vcs sabem do que estou falando..
isso é em todo lugar do mundo !!!
lucas entenda, a decisao foi”politica”. nada haver com a defesa do nosso pais , o mega projeto foi injetado muito dinheiro e onde circula dinheiro ja viu , né..,…seria possivel rastrear todo o montante e nao seria surpresa nenhuma os nomes e instituiçoes (…) que surgiriam. estamos contabilizando só agora depois da maré vermelha.
Lucas, nossa ingenuidade faz querer simplificar a situaçao , este golpe lesa-pátria tem nomes e precisamos ter coragem de enfrenta-los e julga-los e se for preciso enquadrá-lo de volta aos crimes que cometeu
Nessa sua lista pode colocar vários e vários oficiais generais da MB. O projeto foi gestado e conduzido por eles.
sem assinatura do ministro da defesa da época , “almirante” Othon, congresso da época, e do tal presidente da época, nao sairia o projeto, administrar a construçao e fazer o submarino saiu de acordo,
a marinha parece não ter gestão alguma as vezes… Quem que faz um projeto de defesa assim? Isso deveria estar mapeado, igual a outra reportagem sobre os KC-2 Turbo Trader…. Queimando dinheiro sem ter um plano palpável e realista.
O SunNuc será a pá de cal da MB.
Jamais haverá recursos para operá-lo de firma decente.
É mais um projeto megalômano da MB.
Surpresa? Esses doidos não tem uma calculadora? Ganham uma fortuna mensalmente e não sabem calcular? Esse pessoal realmente é profissional? Esse tipo de declaração demonstra claramente quanto as nossas FA são despreparadas e porque se encontra na atual situação de calamidade.
Impressionante e assustador o amadorismo da MB. Esse projeto francês sempre me gerou desconfianças. Lamentável tudo isso.
A culpa nao eh do projeto cabecao, a culpa eh do dinheiro brasileiro que nao vale nada, e esses custos sao orçados em dolar e real……quer ter subs modernos, precisa GASTAR POR ISSO.
Assino embaixo.
A manutenção dos submarinos é imprescindivel para a segurança.
Kkkk dinheiro não vale nada?? Antes do dinheiro não valer nada, tem umas 6 coisas tipo os políticos não vale nada, governador a gasolina, professor, médico, concessão tv!!! E nós mesmos não valemos nada não temos vergonha na cara e admitimos isso tudo e não fazemos nada e o dinheiro é que tem culpa??
É a França entubando mais uma. Não tem explicação essa surpresa. Lamentável o alto comando tomando sustos da calculadora.
a FAB é que foi esperta correu ao ver o custo francês e abandonou os rafale, já a MB tinha toda uma estrutura com os alemães e jogo fora pra embarcar nesses subs de custo caro. mas como foram por esse caminho achei que já estavam cientes dos custos.
Eu não sei como se chega a general nesse país, imagino que tenha muitos bons por aí mas, depois que vi o Pazzuelo, especialista em logística, não conseguir montar uma operação de distribuição de oxigênio para Manaus, que ele sabia que ia faltar dez dias antes, ou não conseguir montar uma campanha de vacinação nacional, comprar as vacinas mas esquecer das seringas, eu não falo mais nada do alto comando das Forças Armadas. Parece que só chega lá quem puxa saco, não quem é competente.
Se esqueceu de um certo general, ex-ministro, indo tomar vacina escondido, pra não melindrar o Presidente….
São esses caras que andam com uma medalha de bravura no peito?
A calculadora só funciona quando chega a hora de exigir do contribuinte um dos melhores sistemas de previdência do mundo!
Vamos resolver isso, coloquemos todos os brasileiros no sistema previdenciário e de saúde dos militares brasileiros, que é um dos melhores do Brasil. Até hospitais próprios eles tem.Direitos iguais para todos.
Não era de esperar outra coisa de um projeto francês, cercado de propinas por todos os lados e a falta de visão da própria MB… Esqueceram que “acabamento” em termos de material bélico significa “maior vida útil”. São uns “papa-algas”. É parte do esquema da Marinha… “Não quero tirar 10, fico satisfeito com 8 ou 7”. Eu já ouvi muito disso.
O destino desses subs eu ja sei Rainha de doca!!!!!
Aconteceria com qualquer outro. O problema é com a MB. Chile opera escorpene desde 2006 e não teve problema
Mas a Marinha do Chile é … MARINHA DE GUERRA .
A Marinha se surpreende com no mínimo 1 bilhão de reais além do “planejado”!
Sinto muito, mas isso não se chama surpresa.
“sem contar o valor dos sobressalentes (!).”
Será mais um susto?
Pode esperar que, com certeza, será!!
Meu amigo Flanker. O tempo e senhor de todas as verdades.
E elas estão vindo, uma após a outra.
Vão sentir saudades dos Fusquinhas alemães………
Pior que o Mestre disse isso faz muito tempo.
Exatamente, Juarez!!
Epa. Opa.
Comprei uma BMW e não tenho grana para usar? E pra manter? E o Álvaro Alberto?
Vichi.
Antes fosse uma BMW, deve ser menos problemática do que os carros franceses
Via de regra, em todos os tópicos sobre as FFAA brasileiras, a primeira coisa que citam é corte de pessoal. Muito bem, concordo, assino embaixo e tudo mais…..as nossas FFAA tem muita gente e pouco equipamento, excessos de gastos com pessoal, etc. MAS, mesmo que cortassem hoje o pessoal considerado desnecessário, levaria uns 20 ou 30 anos para essa economia se fazer sentir. Não tem como chegar para um militar de carreira e dizer pra ele: Está demitido! A legislação veta. E mesmo que mudassem a legislação, existe o direito adquirido. ENTÃO, como fazer para operar de forma razoável os… Read more »
Direito adquirido? A Acesita, Aços Especiais Itabira, era uma empresa publica, foi privatizada e dois dias depois demitiram 2000 funcionários.
Acho que não seria possível privatizar a MB…;)
É a cobra que um dia vai picar esse militares liberalóides rsrsrs.
e o pior que quando ocorrer um problema serio de segurança nacional, eles não terão como cumprir a missão e depois eles irão culpar a população por nunca se preocupar com defesa. Só tirar de exemplo a Armênia.
Nao misture bananas com laranjas. Primeiro que as FFAA não são empresas públicas. Segundo, qual era o regime trabalhista desses funcionários da Acesita? Estatutários/RJU ou Celetistas? A Acesita era uma empresa 100% estatal ou de capital misto? Então, meu caro, vc comparou situações completamente incomparáveis. Mas, em todo caso, vai lá. ..demite 1 militar pelo motivo de excesso de pessoal pra ti ver o que acontece.
Os dois mil eram concursados? Estabilidade? Vão pra Justiça.
Colocar os milicos na Unimed, Bradesco Saúde. E eles tem que pagar coparticipação, o contribuinte já está de saco cheio de dar benesses para a milicada.
Isso. E mande a UNIMED, Bradesco Saúde pra linha de frente.
Porque não faz isso com o pessoal do legislativo e judiciário?? Economizaria muito mais com serviços que não servem ninguém além deles mesmos.
Tão acostumados a operar Uno Mille 2013, e tomam um susto quando começam a operar BMW 320i…
olha que é uma 320 não uma M3
“E o Álvaro Alberto”, Quando virem os custos desse ai, não vai ser susto, vais ser uma extinção em massa. rsrsrs
Opa, mais um motivo pra diminuir o contingente de 80 mil pra uns, sei lá, 50, 60 mil? Daria uma economia de muitos bilhões por década e seria viável até comprar mais submarinos… A grande dúvida é: manutenção dos submarinos ou da mamata?
Perfeito
Um bom motivo para dispensa de militares seria um teste de aptidão física.
Quem estiver apto fica quem não for capaz de fazer aquele teste que faz ao iniciar nas escolas militares tá fora.
Acho que ia faltar oficial
Esse teste é realizado, POR TODOS, TODOS OS ANOS. E, no EB, vale conceito pra promoção.
Boa meu amigo!
O que acontece se não cumprir o mínimo exemplo a corrida em 12 minutos?
Na marinha de gola não acontece nada.
Rinaldo,
Se o Pazuello passa no teste físico, minha avó é maratonista.
E se fizerem um exame toxológico vai ser um desespero! De álcool não sobra um cantil de sargento!
Sincerasmante: pegando marinhas européias (Reino Unido, Alemanha, França, Itália) como exemplo, e tendo em mente o número de navios que operamos…. uns 10.000 devem ser suficientes….
Um numero mais realista, uns 40.000.
Vocês podem ficar bravos com minha opinião, mas vou falar. Daria para começar a mexer com o desperdício e “regalias” como centenas de casas de militares no Brasil (subsidiadas), hospitais e postos de saúde para as forças, justiça militar e STJM, FUSMA, FUSEX, transporte de oficiais em carros das instituições militares, clubes militares em terrenos da união… e nem estou falando das aposentadorias integrais, do número alto de oficiais (temos mais generais que os EUA!!!), e até o serviço militar obrigatório… Vende o monte de imóveis que as forças e governo tem nas mãos por aí… Organiza a alimentação da… Read more »
Olá Faver. Eu concordo com você sobre a necessidade de racionalizar os gastos do MInDef. Apesar de considerar um escândalo, os gastos com “leite condensado” representam pouco no montante de gastos do MInDef (ainda assim, precisam ser investigados e os culpados punidos). O problema das forças armadas (MB, FAB e principalmente EB) é o excesso de pessoal de carreira. Contudo, é necessário e urgente uma ampla reforma dos gastos militares. O foco deve ser sua missão constitucional de defesa do país. Acredito inclusive na necessidade de superar esse fetiche pela operações de GLO. As forças armadas não podem atuar como… Read more »
As forças armadas, tem que perder o poder de decisão sobre orçamento e admissão de novos membros, O ideal seria suspender o serviço militar obrigatório por um período de 10 anos.
Serviço militar deveria ser extinto. Serve apenas para empregar um subtenente e sargentos, para fazer campanha de vacinação e a banda tocar nas datas cíveis das cidades.
Esse corte de pessoal já começou! O número de aprendizes foi reduzido consideravelmente, mais da metade. O número de cabos que não foram aprovados para fazer o curso de sargento foi enorme nos últimos 3 anos. Quem leu o projeto sabe, a redução do pessoal da ativa será de 20 mil militares, isso começou na prática antes mesmo do estudo ficar pronto (final de 2019). Para compensar o número baixo de adesão dos novos marinheiros de carreira, através das EAM’s, está sendo feito concurso para temporários, inclusive para oficiais, com mais vagas dos que antes. O que lá na frente,… Read more »
Já começou? Alguem avisa as “cabeças pensantes” da MB que equipamentos de nova geração JAMAIS serão mais baratos de comprar/manter/operar do que equipamentos de geração anterior. Um Gripen jamais será mais barato do que um F-5. Um Scorpene jamais será mais barato do que um IKL. Um Leopard 2 nunca será mais barato que um Leopard 1. Eles deveriam ter pensado nisso ANTES de enterrar bilhões de reais do dinheiro suado no contribuinte BR no PROSUB e na base de Itaguaí. Deveriam ter continuado fazendo novos IKL mesmo. Agora Inês é morta. Aliás…se a MB já tá “tomando susto” e… Read more »
Nós não conseguiríamos manter nem um Subnuc desativado. Perguntem aos britânicos quanto isso custa! Enquanto isso, o ProSub vai, como a serpente Apofis, engolindo a frota de superfície.
Exato.
Alguem consegue imaginar a MB tendo grana pra reabastecer reator nuclear? Consegue imaginar essa MB aí tendo grana pra desativar um subnuc e seu reator? Fazer descontaminação do casco? Dar um fim seguro a todos os componentes e ao lixo nuclear de um sub nuclear?
Não, né?
Tem anos que eu falo exatamente isso, e sempre teve uma multidão caindo de pau em cima de mim. Fico feliz que mais e mais começa a ser consenso que o Brasil não tem nenhuma condição de operar um subnuc. ‘Mas e todo o dinheiro que já foi gasto no projeto por mais de 4 décadas?’ Sinceramente? Melhor perder só esse do que botar ainda mais dinheiro em cima de um projeto que, se continuado, vai ser o fim da MB
fora o ToT de IKL depois de uma década teve ToT de Scorpene, depois vai ter ToT de algum outro sub, e assim vamos pagar ToT para sempre. a peso de ouro é claro
Aí você acrescenta ( porque desgraça pouca é bobagem.. ) aquela nova base de subs em Itaguaí, que custou Deus sabe quantos bilhões, que foi construída com a desculpa do subnuc, ao invés de reformar o AMRJ, que seria muuuuuito mais barato…
Caro Carlos. O valor pago pela construção do estaleiro, base e construção dos submarinos não afetam os gastos com custeio. São coisas diferentes. Claro que os recursos saem do mesmo cofre, mas seria um erro mistura-los
Será mais fácil dois burros voarem.
Wilber, eu, você e mais alguns aqui.ja sabiam disto faz algum tempo. Os habitantes da ‘ Guanabara bay’ não sabiam……
O tempo Wilber, o tempo, enquanto isto as “Marias de Janela” nos chamando de arautos .aca
como a não-aplicação de revestimento de cuproníquel em parte das tubulações internas –, exigirão uma manutenção muito mais cara dentro de alguns anos. É resume muita coisa Mas duzentos milhões de dólares a cada 5 anos ou 50 milhões de dólares pô cada a cada 5 anos ou mesmo 10 milhões de dólares a cada ano não é muito. Certamente não deve ser difícil poupar este orçamento para na hora da revisão ter a verba. Com planejamento dará certo. Agora se não tiver gestão aí meu amigo aposenta daqui a 5 anos e joga todo o investimento no lixo. Eu… Read more »
Olá Renan. Fiz a mesma conta. US$ 10 milhões por ano por submarino. Como não temos números para comparar, acabei lembrando de uma reportagem do próprio Roberto Lopez sobre o custo de um PMG de um submarino da classe Tupi. Cerca de U$ 30 milhões. O orçamento da MB em 2020 foi de R$ 27 bilhões, o que equivale dizer que os gastos com os submarinos seria da ordem de R$ 200 milhões por ano (0,7% das despesas anuais). Considerando o poder naval associado aos quatro submarinos, parece razoável. Os problemas têm pouco a ver com o custo de operação… Read more »
Prezado,
Essa sua projeção de 10 milhões/ano por sub, é apenas pra “empurrar água”, ou tem o gasto da manutenção e de pessoal do sub nessa conta?
Caso contrário, pode colocar o dobro ou triplo…
O poder de dissuadir desta arma compensa seu custo de operação com sobra. Apenas minha opinião
Esse sub só terá “poder de dissuasão” se ele estiver operacional, navegando, armado e com o treinamento da tripulação em dia.
Caso não tenha dinheiro pra isso, ele é apenas um peso morto, um alvo. Simples.
Caro Wilber. Em uma conta rápida, o custo apresentado pelo RL é cerca de 0,7% do orçamento anual da MB. Mesmo considerando que seja o triplo, como você colocou, isso seria 2% do orçamento. Acho difícil justificar que faltaria recursos para operar estes submarinos no atual contexto orçamentário.
Ok, partindo-se do príncipio de que seriam 2% por sub…
4 subs = 8% do orçamento.
8% de um orçamento onde 70% ou mais da verba é gasta com pessoal e soldo, e onde o resto do orçamento luta pra manter minimamente em dia projetos como MANSUP e um projeto de SubNuc que é um buraco-negro de dinheiro, além dos gastos em manter os atuais meios flutuando.
Então, esse 2% ou 8% seriam muita coisa SIM.
Olá Wilber, A conta de 2% é o valor total dos quatro submarinos.
Qual o valor do orçamento de custeio da MB, por ano? Os 4 subs vão custar, cada, 50 milhões, ou seja, 200 milhões/ano para os 4. Esses 200 milhões equivalem a qual porcentagem do orçamento de custeio da MB?
Olá Flanker. Em 2020, o orçamento da MB foi de R$ 27 bilhões (o MinDef teve um orçamento de R$ 100 bilhões). Portanto, R$ 200 milhões equivalem a 0,7% do orçamento da MB. O Wilber sugeriu que os gastos totais deveria ser ao menos o triplo deste valor, o que seria 2% do valor do orçamento da MB.
Olá Flanker. Em média, o orçamento de custeio da MB é da ordem de 25% do orçamento. Portanto, os 2% seriam 10% do custeio. Este valor é alto porque a MB compromete a maior parte do seu orçamento com pessoal. Os ajustes orçamentários são geralmente feitos no custeio, sem nunca resolver os problemas estruturais. Algo que há anos temos falado. A missão da MB depende de custeio, de recursos para manter seus meios operacionais e em operação. Acho fácil justificar o uso de 10% dos recursos de custeio para operar submarinos modernos. A pergunta é o que a MB faz… Read more »
0,7% pelos quatro subs.
Custo de pessoal não entra nesta conta.
E multiplicar por quatro é digno de conta de padaria.
Olá Renan. Concordo. A questão nem é o valor absoluto de operar quatro Scorpenes nem o valor relativo da porcentagem do orçamento da MB, mas da efetividade da missão de dissuasão.
Olá Wilber. A reportagem do R.L. não esclarece o que foi incluído na conta, apenas faz a ressalva que não inclui o custo dos sobressalentes. Além disso, também não inclui o custo operacional dos Tupi para fazermos uma comparação. Se for o triplo, isso significa 2% do orçamento. anual. Ainda parece de bom tamanho se for considerado que são quatro submarinos modernos.
Exatamente meu Amigo o problema não está na arma e sim no câmbio e na gestão
Concorde, com a desvalorizazao de mais 40% moeda, qualquer despesa fica exoorbitante. Ipca deu 5% , igpm 32%, este e o impacto real da inflação. Nosso pib real e per capta vai cair isto. As privatizações serão feitas por valores bem menores em dólar para empresas estrangeiras. Venderam o Brasil por migalhas. Lembro que o programa das corvetas esta seriamente ameaçado, visto que, só pela desvalorização cambial mais de uma corveta sumiu. Esta e a realidade, teremos dias nebulosos pela frente.
Olá Renan. Eu também acredito que uma parte dos problemas orçamentários do ProSub (e do FX2) estão relacionados com o descontrole do câmbio (o que aliás parece estar afetando outros setores da econamia). Há de se perguntar ao pauloguedes sobre isso… o país também está passando por uma crise fiscal que provoca um aperto orçamentário, sem falar na incapacidade das forças armadas de otimizarem suas despesas. Afinal, forma mais de R$ 100 bilhões em 2020, ou 2,95% do orçamento federal. Para comparação, o orçamento do MinSaude em 2020 foi de R$ 157 bilhões em um ano de pandemia.
Eu já comentei que o Orçamento do MINDEF é enorme mas, sempre aparece o “deslumbrado” tentando justificar com que é “percapita, proporcional, diferente, etc.”
Olá Glasquis. Concordo com você. O orçamento militar brasileiro é enorme. Concordo com você. Mesmo considerando o câmbio elevado, foram US$ 25 bilhões em 2020. Acho equivocada qualquer análise que conclui ser necessário aumentar o orçamento. Ele gira em torno de 1,3~1,5% do PIB, que é razoável para a situação brasileira. Os militares precisam adequar suas despesas para caber neste orçamento. Há uma estrutura obsoleta (por exemplo os TG) e gastos inapropriados (por exemplo os Sherpa). Acho que a solução passará pelo fortalecimento do MinDef, reduzindo a autonomia do EB, da FAB e da MB sobre os gastos.
Camargoer e Renan, vcs estão enganados nos cálculos:
1 bilhão de reais ÷ 5 anos = 200 milhões de reais por ano
200 milhões/ano ÷ 4 submarinos = 50 milhões de reais por ano para cada submarino.
A reportagem falou em 1 bilhão de reais e não fez menção à nenhum dos valores em dólar:
São 50 milhões de reais por ano para cada submarino.
Mas, atentem que esse valor não leva em consideração os sobressalentes, que certamente são caros. Acredito que no final das contas, somando tudo, vai ficar em torno de 100 milhões/ano/submarino.
Olá Flanker. A conta é essa mesmo. Faltou transformar R$ 50 milhões em US$ 10 milhões.
Mas, fique claro que com 50 milhões de reais, não se opera um Scorpene durante 1 ano, pois aí não estão incluídos os sobressalentes. Esse custo total final deve girar em torno de 100 milhões/ano/submarino.
O que significa o “reaproveitamento da unidade”??
Será reincorporada a frota ou continuará a busca por compradores?
02/05/2021 – domingo, bdia, é com imensa tristeza que leio a postagem acima, uma armada é feita de um planejamento serio, ja que envolve estudo de no minimo 30 anos, o tempo de operação minima para o meio naval, parece que brincam. Aonde irão agora apertar ou postergar uma compra para poder pelo menos fazer uma manutencao meia sola. Nao temos meios para uma marinha digna; muitas nações da africa/Ásia, antes sem projeção, hoje apresenta marinhas dignas, e nos???? Estao divulgando que a DEUSA “”DEFENSORA”” voltara a ativa, como se isso fosse uma coisa muito boa….. a DEFENSORA… foi comissionada… Read more »
Com desvalorização cambial de 40%, não tem planejamento capaz de se acertar, geralmente pilho administração marinha, mas neste caso , pela razão exposta acima, vai precisar de muito mais verba em real para pagar manutenção em moeda forte. Nesta barbeiragem economia Brasil, precisaremos de uma década no ritmo anual para voltarmos ao pib de 2018.
Olá Salim. O país está mergulhado em uma profunda crise econômica que foi agravada pela pandemia. Os dados do IBGE e da FGV já indicavam que o país tinha entrado em recessão em 2019, antes da pandemia. Com 14% de desemprego e queda da atividade industrial será muito difícil ocorrer uma recuperação econômica sem a interferência do Estado. Aliás, os EUA já adotaram uma política de recuperação econômica por meio da ação do Estado.
Se já assustaram com o custo do Scorpene, imagina quando descobrirem o custo de manutenção do submarino nuclear…
Pois é. Iria comentar justamente isso. Pelo que eu pude ler, o custo operacional de um submarino americano de ataque fica em torno de US$60-70 milhões, e olha que eles lá tem a quantidade necessária para se ter um ganho de escala o que barateia os custos operacionais a longo prazo, coisa que não teremos com o nosso submarino nuclear. Pode colocar aí uma conta operacional anual do nosso em até US$45 milhões.
Ninguém sabe usar Excel nas nossas Forças. É muito amadorismo. E um amadorismo pra lá de criminoso.
Você acertou exatemente na última frase…
Você é um dos que não sabe o que escreve.
Continua grosseiro. Como sempre.
Traga os outros nicks loucos…talvez algum deles saiba escrever.
Que gente horrenda.
Não se trata de lacração, apenas de enxergar o óbvio, que você as Marias de Janela que vão atrás de títulos e matérias ufanistas e vivem em torpor alucinógeno permanente. Tchê, e simples matemática, um sub diesel classe Tupi que e menor, mais simples, e mais econômico tem um custo operacional muito menor que um Scorpene. Agora análise e ponha o teu ranço anacrônico de lado: Se a MB durante duas décadas não conseguiu manter e operar adequadamente 5 Subs diesel classe Tupi, como fará com quatro SBR sabidamente de operação mais cara???? Vou repetir para você o que ja… Read more »
O melhor é ver os brasileiros que contribuem com tantos impostos brigando para defender ou criticar a MB kkkk..
Você acha quee os almirantes estão ligando se vão ter dinheiro ou não para operar ?
Se uma fragata demora 11 anos na manutenção?
Com certeza essa reunião teve um belo café, almoço e jantar, enquanto nós brigamos preocupados com a MB KKKK…
Denunciar o que meu caro, aquilo que já é obvio ?
Um dos maiores orçamentos militares do mundo e não temos nenhum navio escolta moderno, repito NENHUM.
Isso é motivo de vergonha !
A Marinha tem toda sua história e eu respeito, mas defender as ações dela vai muito além de bom senso.
Em uma guerra moderna ela não poderia fazer nada, apenas assistir a invasão ou por a pique todos os seus navios.
Ah, me esqueci, talvez a nossa poderosa aviação de caça possa destruir alguma fragata ou destroyer com as suas poderosas bombas burras.
Sujeito grosseiro. Diz ter 20 anos de MB + 10 anos de blogs de Defesa + Economista + Estatística.
Mal, muito mal rediges. Um verdadeiro agente nocivo.
Meu caro, me desculpe, mas pelo conteúdo desse seu comentário, quem me pareceu garoto mimado foi vc. A MB, a partir de 1989, recebeu 4 Tupi e 1 Tikuna. E não conseguiu operar os mesmos a contento, a não ser por um período de tempo em que eles eram novos. Quando começaram as manutenções mais complexas, o tempo dessas começaram a aumentar, se prolongando muito mais que o previsto e isso foi se agravando ao ponto de termos apenas um (de cinco) operacional……e com os Scorpene, mais complexos e caros, e ainda com o devaneio do SubNuc, o que te… Read more »
Quem não tem argumento, não tem conhecimento age amoda pombo
Bate as as asas e antes voar caga encima.
Padrao …..
Os Estados Unidos diminuindo pessoal pra poder sobrar dinheiro para investir em outras aéreas, e no Brasil, não só o gasto com pessoal domina o orçamento, falar em enxugar uma parte do pessoal é Tabu.
E aí tomam susto quando produtos de ponto custam mais caro.
Editado: e eles nem dever ter calculado ainda o custo do submarino nuclear…
Provavelmente vai ser o único submarino nuclear que vamos ter, a depender do pessoal que faz contas de padaria na marinha.
Não teremos um submarino nuclear.
Quer saber do que mais.
Acho que você está certo.
Simplesmente não vai vingar.
Da maneira como estão as coisas, também acabo duvidando se um dia teremos o tão sonhado sub nuclear. Ou vai demorar tanto tempo, que quando estiver pronto, corre o risco de estar obsoleto.
Aquele cara, o tal do Mangabeira Unger que tinha dito que “as forças armadas de um país são o povo em armas, no brasil as forças armadas são apenas uma classe como qualquer outra, criando benesses para si mesmo (almoço com vinhos e comidas caras, viagem em aviões VIP, “plano de saúde” para si e a família usando os médicos da base e assim vai)” É triste mas é isso. Ainda bem que estou quase fazendo 36 anos. Pelo menos fico tranquilo que se uma guerra estourar, não vou ser chamado pra lutar por uma força armada amadora que não… Read more »
Bom dia !
Alguém poderia me responder , fora os Scorpènes, quantos submarinos o Brasil vai ter em operação quando o último Scorpène for entregue ?
Olá Victor. Segundo a reportagem, o Tupi e o Tapajó estarão operacionais. Acredito que o Tikuna também.
Será uma bela frota silenciosa, 7 Sub sendo 4 Scorpenes.
Olá Glasquis. Também penso assim. Há muitas críticas (justificadas) ao modo como a MB manejou a sua frota de superfície. Contudo, caso a MB mantenha os 3 Tupis operacionais (eu espero que ela consiga colocar em operação os 5 Tupis) e os 4 Scorpenes, será a mais poderosa força de submarinos que ela já teve. No passado, a MB operou um grande número de submarinos, mas eram excedentes dos EUA e de uso limitado.
Quando o último scorpene for comissionado, o Tupi estará indo pra reserva.
Olá Piassarollo. Acho provável que sim. O S43 provavelmente será incorporado em 2024/2025. Creio que o (último) PMG do S30 foi em 2016. Portanto faz sentido pensar que ele seja retirado de serviço até 2026. Como o Tapajó terminou o PMG agora, é provável que ele fique em operação até 2030. Sobre o Tikuna que é bem novo. Existem dois outros submarinos na reserva.
Uma dúvida, na matéria fala do Tapajo. Mas não eram timbira e o tapajo que estão na reserva? O tamoio em manutenção e o Tupi operacional
Olá Piassarollo. Você tem razão. Segundo uma reportagem aqui no PN (EXCLUSIVO: Marinha decide transferir dois submarinos IKL-209 para a reserva a fim de vendê-los, de agosto de 2019), a MB havia colocado o Tapajó e o Timbira em reserva.
Seria ótimo termos 9 submarinos, mas o que te leva a crer que uma Marinha que não consegue manter 5 IKL, mais simples e baratos, vá conseguir manter mais 4 Scorpene, alem desses 5 IKL?
Olá Flanker. Eu defendo que a MB priorize a força de submarinos. só não acredito que a MB irá faze-lo.
Salvo engano, são só o Tupi e o Tapajó.
Rindo muito aqui!!!!
Que saudades dos IKL ein?
Que falta de planejamento né. Além de não termos o submarino nuclear que motivou esta compra, agora nos demos conta que não seremos capazes de manter os Scorpene.
Parabens!!
Dou 3 chances para vocês adivinharem qual despesa que eles não vão cortar:
As despesas manutenção da MB irão aumentar em razão da desvalorização cambial e inflação registrada via igpm (moeda Estr mais 40% e igpm 32% ) o orçamento não será suficiente para manter programas investimento e manutenção. Brasil já tem déficit astronômico , portanto vejo dias tempestuoso pela frente.
A despesa a ser cortada são os IKL. Por isso existe grande empenho em se desfazer desses submarinos: abrir espaço orçamentário para operar coisa mais cara.
É o caminho natural a seguir. Manter as unidades que permitam à MB se manter na Vanguarda do Continente e descartar as unidades mais atrasadas e menos capazes.
Vou discordarr muito!!!
Vou me desfazer de submarinos ainda muito capazes para fazer o que? Pagar salarios? Não tem nada de natural nisto.
“Vou discordarr muito!!!” Eu entendo mas, veja que que a minha colocação se refere a encontrar uma opção de operação da frota, em condições em que não existam recursos pra operar ela como um todo. Nesse caso, o natural é se desfazer dos médios menos capazes e preservar os melhores. Agora, vendo do ponto de vista que vc coloca, é claro que o ideal seria manter todos os submarinos existentes (mesmo por que os U 209 da MB são os mais novos da região) e incrementar a frota com os 4 Scorpene + 1 Sub Nuclear mas, se não há… Read more »
O que é muito errado!!! Os Tupis/Tikuna são hoje os meios em operação mais modernos da Marinha.
9 submarinos em operação não é nada demais diante do tamanho do nosso orçamento.
O que assusta é cortarem sempre os meios e nunca o efetivo. Esses caras vivem em outro mundo, em um universo paralelo.
Quer cortar algum navio? Cortem as Niteróis, passem todas no maçarico, façam panelas..
“9 submarinos em operação não é nada demais diante do tamanho do nosso orçamento.”
Concordo mas, as informações decorrentes é de que não há verba pra operação de toda a frota.
Ainda por cima, existem alguns “deslumbrados” que tentam justificar com argumentos como:
Proporções, Brasil é o país mais rico da AL, com base apenas no PIB,
PIB per capita e etc…
E é assim que se desconstrói a mentalidade militar de uma nação.
No mais, considero a sua colocação acertadíssima! O Gigante Brasil, deve e pode sim ter e manter, uma frota silenciosa de 10 unidades de combate.
Opa….dia desses, vc me disse que a MB deveria priorizar os submarinos em detrimento das escoltas pq a opção pelos subs era dela, MB. Entretanto, aqui se vê que sua defesa pelos subs é por opinião própria. E isso não é problema. Cada um tem suas ideias. Eu, por exemplo, acredito que uma Marinha de Verdade não se faz apenas com subs e Navios Patrulha.
Mas foi a opção dela mesmo. Por isso criou-se o Prosub.
Eu ri muito porque tem coisas que só acontecem aqui. Algumas até difíceis de acreditar.
Se você acha que está certo…. beleza.
Não foi esse o plano que a Marinha usou para justificar o Prosub e todos os gastos desde então. Acho que você deve, sem querer, ter esquecido deste detalhe.
Muito triste ver que você acha tudo isto correto e normal.
Tem gente que se contenta com pouco…. eu não.
Também penso isso, no máximo cinco subs na ativa. Não haverá dinheiro nem tripulações para manter mais do esse número de navios.
Caro Piassarollo. Isso depende. Se a MB cortar gastos em outras seções será possível alocar recursos para 7 ou 9 submarinos em operação. Só duvido que a MB faça isso. Aliás, já deveria ter feito isso.
Prezado Camargoer, acredito que 9 subs não será possível, pois os períodos de baixa e entrada ao serviço operacional não permitem isso. Na melhor das hipóteses 4 scorpenes e 3 tupis. Quanto a Marinha poder manter uma força submarina de umas 7 unidades, não vejo nada de tão absurdo, mas como vc mesmo disse, também duvido que isso aconteça, pois já temos 2 subs na reserva e não vejo indicios que sairão para o serviço operacional na MB.
Complementando meu comentário anterior, quando disse que a marinha vai operar um número máximo de 5 subs, acredito que por manter vários gastos em outros setores, baixa porcentagem para os gastos puramente operacionais e o tão falado inchaço do efetivo, não irão sobrar recursos para uma frota submarina maior.
E esses cortes, que permitiriam operar os 5 IKL e os 4 Scorpene, seriam feitos onde?
Ah não, pode faltar tudo na Marinha, mas tudo mesmo, até mar. Mas tripulação não pode faltar. Não é possível.
“ah tem que treinar” sim. Pois pega do efetivo e transfere para submarinista. “ah não quero” é isso ou baixa.
Fernando, não é tão simples assim. Nãoé pra qualquer um, muitas pessoas não conseguem se adaptar às condições de vida em um submarino, e não vejo com bons olhos parte de uma já diminuta tripulação, estar ali na obrigação. Como a arma submarina é muito complexa de operar, se exige muito da tripulação, seja na parte profissional, quanto na integração entre os militares.
Você tem razão, mas eu imagino que dentro do efetivo da Marinha existam mais pessoas querendo ser submarinistas do que há vagas atualmente..
Ainda que sobrem vagas, quando você entra para as Forças Armadas você não tem muito direito a escolher onde vai servir e no que vai servir. É inerente a profissão e, acho que quem está lá deve saber disso e, se não quiser fazer determinada tarefa, é melhor pedir baixa.
Concordo, têm que cumprir a missão!
E olhe lá. Talvez nem isto.
Isto é brincadeira ou uma piada de mau gosto!
ou melhor:
Isto é sério ou uma piada de mau gosto?
Perdi até o rumo.
Contrato com francês dá nisso aí. Sempre cobraram caro, vide os Mirage. Toda a “transferência da tecnologia” teria um custo, não sei porque a surpresa. Ademais, os chilenos estão logo ali do lado. Ninguém consultou eles pra saber o custo da brincadeira? O que sei é que eles já reclamavam dos custos, agora imagina isso em um bicho todo customizado como esse nosso.
Na conta de padaria:
1 bi / 4 = 250
250 / 5 = 50
50 milhões de reais (menos de 10 mi de US$) por ano por submarino. Porque a surpresa? Tá no preço.
Pra quem sonha em ter mais, senta e se contenta só com esses 4 mesmo.
E teve gente que reclamou por não ter AIP. Imagina se tivesse…
Olá Doug. O Renan fez esta mesma conta. Eu concordo que US$ 10 milhões por ano para operar um submarino moderno, com torpedos F21 e mísseis SM39, e tudo mais que o SBR trás, o custo está razoável. Estes custos apresentados pelo RL representam apenas 0,7% do orçamento da MB. Se não cabe, é porque está gastando mal os outros 99,3%
Custo razoável e blábláblá. Razoável pra quem tem planejamento e sabe que tem como pagar, né? . A MB já tem a previsão de onde é que vão sair esses 200 milhões por ano, para manter e operar os quatro? . Se não tem previsão de onde vai sair o dinheiro, é é óbvio que não tem, como é que faz para ter esses mágicos “0,7% do orçamento” disponíveis? Cruza os braços, faz beicinho e chora por mais dinheiro? Deixa 3 encostados e banca só 1? Vende os IKL a preço de bala Juquinha, para se desfazer dos gastos com… Read more »
Olá Bardini São perguntas pertinentes que devem ser colocadas para a MB. Eu não sei responder nenhuma delas, mas é razoável imaginar que a maioria das organizações são capazes de ajustar o seu orçamento para acomodar despesas da ordem de 0,7%. Aliás, neste momento nem isso porque em 2021 entrará em operação o S40 (nesta conta, 0,2% do orçamento). Em 2022 será a vez do S41 (outros 0,2%) e assim sucessivamente. Eu não sei qual será o valor do PMG de um SBR, mas segundo o RL, o PMG de um Tupi custa algo em torno de US$ 30 milhões.
Não.
Mestre,
A MB não tem grana para manter os navios velhos atuais. O,7 ou 7,0 pra quem não tem, não tem.
Bilhão é bilhão.
Olá Esteves. Há uma frase do Mário Quintana que diz “um autodidata é um ignorante por mérito próprio”. Creio que a ideia se aplica para a MB. Seus problemas orçamentários são por mérito próprio. A MB tem um orçamento muito grande (R$ 27 bilhões). Na atual conjuntura orçamentária, será preciso readequar os gastos para manter-se operacional. O resto é o luar de Paquetá.
Achar que se a MB diminuir o custo com pessoal poderá utilizar essa verba para aquisição e manutenção de meios é ‘wishful thinking’. Reduzir esse gasto implicará apenas na redução do orçamento total da força. O que já é excelente pois é mais dinheiro pra saúde, educação e qualquer outra pasta que o governo achar que merece. E como os almirantes sabem que esse esforço não trará nenhum benefício direto para a marinha eles irresponsavelmente deixam como está.
Esses custos quem tem que saber e calcular é a MB, não eu. Eu só sou um forista dando pitaco. O certo é que submarino é mesmo uma arma cara, sendo sabido por todos que esses de origem francesa seriam mais caros ainda de se manter do que os alemães. Agora não adianta chorar e nem pedir mais dinheiro. A Marinha vai ter que se virar pra operar e justificar o que foi gasto nesse programa. Ela vai ter que definir o que é prioridade. Porque manter uma escola de aprendizes em Florianópolis se não tem uma embarcação se quer… Read more »
Resumindo tudo, o problema é de gestão (pessoal, custos, etc). As FFAA precisam se modernizar na gestão. Eu concordo com o Bardini. Se não está no orçamento, não existe. E isto é falha da administração do projeto.
Será que e a nova geração de oficiais vai ter treinamento de PMBook?
Olá. Não se trata do custo para operar os navios. Segundo o texto, este valor engloba apenas o serviço (mão de obra) para a manutenção. E se houve ToT, esta mão de obra deveria ser majoritariamente nacional, desbancando a tese de aumento dos custos em função da desvalorização cambial.
Se transformar o custo em dólar ou euros verão que o custo é bem barato…o problema é o real desvalorizado..
Concordo em partes a questão da desvalorização do Real, mas mesmo em tempos de valorização do Real nunca conseguimos ter uma Marinha forte. A defensora ficou 11 anos parada em uma mísera manutenção. Tem 2 patrulhas de 500 toneladas a mais de 10 anos em construção. Quando iniciaram a produção das corvetas Inhauma o projeto era para um total de 16, parou em 4. A corveta barroso era um projeto pra 5, parou em apenas 1. O projeto do sub tikuna a mesma coisa. Enfim, querer defender a MB pela questão da desvalorização do Real não cola. O buraco é… Read more »
Uma bodega é mais organizada. Cada trator novo comprado aqui na fazenda nós fazemos estimativas de quanto ele irá gastar, ao longo de sua vida útil, coisa bem básica. Mas as forças armadas do meu país, usando o dinheiro dos outros, não o fazem.
Não é para rir, é para chorar mesmo.
Basta cortar o leite condensado, a picanha e a cervejinha que teremos dinheiro pra mais 2 subs.
Militares brasileiros são uma cópia dos nossos políticos, a única diferença é que um usa terno. A roubalheira come solta nos quarteis
Eu diria que nossos políticos e todas as instituições nacionais são apenas uma extensão de nosso povo. Um povo mais ou menos resulta em políticos mais ou menos, militares mais ou menos, juízes mais ou menos, garis mais ou menos, caixas de mercado mais ou menos, policiais mais ou menos…
Qual seria o ciclo para o submuc?
O problema todo está no câmbio! Quando o projeto foi iniciado os custos eram outros. Normal que tomassem um susto agora. Vamos imaginar o câmbio em 2008, (em média R$ 1,70) o que significa que o custo seria de aproximadamente R$ 340 milhões! ou seja, praticamente triplicou, e do jeito que andam as coisas, esses valores ainda vão subir só mais um pouquinho (tentando ser otimista!) Independente disso, desde o início eu sempre fui a contra esse projeto com os franceses e essa loucura de subnuc, tínhamos a expertise adquirida com a construção dos IKLs aqui, e não se justificava… Read more »
Concordo em partes a questão da desvalorização do Real, mas mesmo em tempos de valorização do Real nunca conseguimos ter uma Marinha forte. A defensora ficou 11 anos parada em uma mísera manutenção. Tem 2 patrulhas de 500 toneladas a mais de 10 anos em construção. Quando iniciaram a produção das corvetas Inhauma o projeto era para um total de 16, parou em 4. A corveta barroso era um projeto pra 5, parou em apenas 1. O projeto do sub tikuna a mesma coisa. Enfim, querer defender a MB pela questão da desvalorização do Real não cola. O buraco é… Read more »
KKKKK, é muita bagunça, muita falta de planejamento. Infelizmente, nunca teremos Forças Armadas condizentes com o tamanho do país, esta é a realidade, não há como gastar mais de 85% do orçamento com pessoal ativo e inativo, coronéis que se aposentam com 43 anos em um exército que não vê guerra há muitos anos, generais velhinhos e roliços que mais parecem saídos de um episódio de “programas de natal”, temos um esquema militar de “emprego público” e não de força profissional. O pior é que sempre foi assim, entra governo e sai governo, sendo que tudo continua na mesma.
Perfeito comentário.
O custo de operação não tão alto assim, nossas despesas com pessoal iniativo e ativo (de competência e quantidade discutiveis) é que é EXTREMANENTE alto!
Não continua na mesma não. Piorou. Vide a recente reforma da previdência dos militares. Criaram tantos benefícios na carreira, aumentos diferenciados e muito acima da inflação, que ao invés dos gastos diminuírem eles aumentaram.
Olha o caoooooo
Diminuiu.
Aumentaram as contribuições.
Quem é de carreira teve reestruturação q se transformou em um aumento menor q os dados anteriormente.
Aumentaram as contribuições e as pensionistas foram incluídas na contribuição.
Nao inventa.
E qual seria o custo por ciclo de manutenção?
A escolha dos Scorpene está atrelado ao projeto do Submarino Nuclear da Marinha , por que se não fosse , logicamente o projeto Alemão permaneceria com submarinos convencionais .Agora é certo que a Marinha terá problemas orçamentários no Futuro !
A questão é: se não tiver recursos para manter 4 convencionais, vai ter pra manter um nuclear?
Esse tipo de informação não deveria ter sido levado em conta antes da escolha do projeto?
Os almirantes compram um “audi 2021” e “imaginam” que os custo de operação é igual a um ” celta 2005″?
OFF – Fragata “Defensora” cumpre primeira fase para retorno ao mar!
https://www.marinha.mil.br/noticias/fragata-defensora-cumpre-primeira-fase-para-retorno-ao-mar
Meu Deus como a Marinha é mal administrada!!! Tem um efetivo gigante (de quase 80 mil) concentrado quase todo no RJ com poucos meios, construíram uma classe de corveta (inhaúma) com erro no projeto e foram obrigados a dar baixa mais cedo, compraram um porta aviões que velho que já apresentava problemas sérios de manutenção que o resultado todo mundo sabe, compraram esses KC-2 velhos que sem porta aviões não serve para nada e depois de gastar uma fortuna no PROSUB agora descobre que o custo de operação é mais caro do que previsto… é muito amadorismo, a marinha precisa… Read more »
Voilà !
Essa informação foi confirmada por quem?
Obs: R$ 50 milhões/ano para um submarino é esse absurdo todo?
Olá Luis. A pergunta que deve ser feita é se os SBR cumprem uma missão que justifica o seu custo. Acredito que sim,
Missão. Aqui no PN um Comandante de submarino falou de missões para entender as correntes marítimas.
Bilhões de euros para estudarmos correntes?
Olá Esteves. Anos atrás, eu coloquei o link para uma tese de doutorado escrita por um oficial da MB sobre o papel estratégico e dissuasório de um submarino nuclear operando no Atlantico Sul. Aprendi muito lendo aquele trabalho. Nestes tempos pandêmicos pode ser uma opção para ocupar o tempo
Mestre,
Da. Manda o endereço do Marinheiro. Vou dizer umas boas a ele.
Olá Esteves. Acho que dá para encontrar a tese no diretório de teses/dissertações da CAPES.
Qualquer dinheiro que não se tem e qualquer despesa que não se pode pagar são absurdos.
Em um país não muito distante… – Presidente tenho aqui os planos pensados para a substituição dos Tupi e o projeto para o Sub Nuclear. – Humm, por que Alemanha? – Porque os Tupi já são projetos alemães. – Alemanha não! Não vão aceitar trabalhar com “nossa” empreiteira. Tem que ser francês. – Presidente, Francês? Já nos engambelaram com um Porta-Aviões totalmente problemático, que não teremos condições de pagar a manutenção e reforma. – Estamos falando de submarinos, o resto vem depois. – Mas Presidente, o produto alemão é tão bom ou até melhor e será mais barato. – É… Read more »
Eu já comentei alguma vez que o problema não é orçamento nem capacidade mas sim GESTÃO?
Assinou contrato de 7 bilhões de euros tem que ter os 7 bilhões de euros no caixa.
Olá Esteves. Espero que você esteja bem. Também estou bastante irritadiço.. tempos pandêmicos… Uma família pode fazer um empréstimo para consumo ou para a aquisição de um bem considerando a renda futura. Uma empresa pode fazer financiamento para adquirir uma nova máquina considerando a receita que essa nova máquina vai gerar no futuro. O Estado pode assinar um contrato considerando a arrecadação futura. Cada um deles possuem instâncias de controle (o casal que precisa decidir juntos, o conselho da empresa, o senado federal). Aliás, quando o ministério da fazenda (parece que a aventura do MinEconomia vai acabar) assinou o financiamento… Read more »
Mestre Professor,
Obrigado. Também torço pela saúde de todos nós. Percebi a ainda impaciência não rotineira em vós. Parece que o conteúdo sempre inteligente e oportuno carece de cervejinha, camarão e praia boa.
Esteves encontrou uma rotina exercitica. Vamos ver se o corpo suporta mais que a mente mente.
Favoráveis. Pitomba nenhuma. Puxaram o saco do ex. Esse país não tem personalidade. Esse país tem personagens.
Olá Esteves. A cerveja gelada é fácil resolver, mas a praia ficou para 2022. Ou depois. Há uns dois ou três anos, andei caçando a documentação que passou no congresso sobre o ProSub. Seja por puxassaquismo ou malandragem, o fato é que a MB, o MinDef, o MInPlanejamento, MInFaz e Senado aprovaram o empréstimo. Podem ter sido politicamente convenientes mas foram tecnicamente corretos.
A MB é um desastre ambulante. De longe a mais amadora das forças. Você ve a FAB colocar KC-390 pra voar, a EB colocar Guarani pra rodar e tu não vê eles “surpreendidos” pelos custos serem mais altos que o meio antigo.
Agora na MB tudo é susto, tudo é surpreendente. O que falta mais? Fazer as Tamandaré e se surpreender que elas custam mais pra manter que a porra das Niterói? Ninguém fez conta não? Alguém sabe fazer conta na MB?
Sinceramente não dá cara.
Caro Jorge. A FAB tem problemas também. Basta lembrar da crise dos “Sherpa” quanto o EB queria comprar aviões (obsoletos) para prestar o serviço que a FAB não conseguia realizar por falta de recursos de custeio.
É o que sempre falo: o problema do brasileiro é a megalomania. Por ter território e população grandes, acha que tem cacife pra jogar como os grandes (de verdade). Quem não lembra da ideia de construir dois porta-aviões? É a mesma coisa do cara que ganha 1000 reais e que se endivida comprando carro caríssimo, parcelado em 500x, apenas para mostrar para os outros.
Educação financeira deveria ser matéria obrigatória nas escolas.
Se o almirantado não souber matemática financeira , temos que mudar a politica de recursos humanos das Forças Armadas imediatamente.
Tem certas coisas que não é pra quem quer, é pra quem pode, como neste caso.
“C’est fini”
Achar que a MB não pode operar 4 Scorpene, me parece errado. São médios que operam em outras marinhas com menos recursos. Com certeza podem operar na MB.
A Grécia opera 11 submarinos, incluindo os quatro Type 214HN, quatro Type 209/120 e três do Type 209/1100s, o último deles comissionado a 4 anos atrás.
Fonte: o próprio PN.
A Grécia opera 11 subs, e nós fazendo das tripas, coração, e catando moedas no fundo da gaveta pra operar 4 Scorpenes…
Vdd ! Porém não esqueça que a UE injeta Bilhões Euros na Economia da Grécia
Temos que tirar a gestão dos militares eles já provaram que não sabem administrar dinheiro e número de pessoas. Está decisão tem que ser tomada com base no orçamento previsto. Ou seja ter um efetivo condiz com a espectativa econômica. Ter meios capaz modernos e dentro do orçamento. Sou mais uma marinha de 20 mil homens operando 25 modernos meios de guerra doque uma marinha sucateada sustentando 80 mil pessoas algumas incapaz de passar no teste de aptidão física. Um porta aviões com 40 aviões. Três fragatas de 7 mil toneladas Seis fragatas de 4 mil toneladas 8 corvetas de… Read more »
Construir e operar porta aviões é absurdamente caro. E o Brasil não precisa disso, pois é mais pra projeção de poder longe de casa. Tira dessa conta que sobra pra coisas mais úteis. Pés no chão.
Vamos a um exemplo hipotético :
Uma nação como a qualquer do nível da Espanha ou frança decide nós atacar.
Como provemos a proteção de nossa marinha?
Pois eles vão mandar nos céus sem nenhum obstáculo.
Comentário 2, já que o 1 ficou retido:
É óbvio que sempre existiu uma estimativa do custo de operar e manter ao mesmo tempo 2 classes de submarinos, além de uma nova base naval.
A novidade é que o custo real está acima do custo estimado, em relação ao produto francês.
Talvez agora fique mais evidente, para alguns, porque a Marinha pretende vender alguns Tupi.
O que eu não compreendi é porque o autor da matéria, intencionalmente ou não, deixou a entender que não havia uma previsão ou planejamento futuro de gastos.
Estranho…
Pensei a mesma coisa.
Infelizmente a MB é muito amadora. Não passa de um yatch clube de nossos almirantes. Gorda demais e inchada. Orgulhosa demais pra cumprir com decência e eficiência a missão de patrulhamento do nosso mar territorial. Temem serem chamados de guarda costeira. Não gerem corretamente nosso suado dinheirinho arrecadado através dos impostos e não conseguem planejar o investimento maior nas naus maiores para a marinha de guerra. Qd foi que a MB teve planejamento e deu continuidade a uma classe de navios? Inhaúmas? 14 anis para sair o cv34…. Viveu de compras de oportunidade. Só que esses tempos acabaram. Ninguém mais… Read more »
“De acordo com um engenheiro que conhece o programa do “Scorpène brasileiro”, a Marinha, com o objetivo de baratear a produção das embarcações, optou por algumas alternativas que, mesmo simplificando a construção – como a não-aplicação de revestimento de cuproníquel em parte das tubulações internas –, exigirão uma manutenção muito mais cara dentro de alguns anos.”
Parabéns Marinha, primeiro elo da sequência de erros de um possível Ara San Juan foi fechado com sucesso
Boa tarde !
A ENGENHARIA não pode e não deve ficar restrita a gastos exatos, pois PROJETOS DESSA MAGNITUDE não são produtos de série e encontrados nas prateleiras, dessa forma estão sujeitos a variações de preços nos materiais utilizados, bem como a tecnologia atualizada.
Comparado as necessidades de DEFENDER A SOBERANIA DO BRASIL, não se considera GASTOS, MAS INVESTIMENTOS.
Comparado ao que se gasta em manter estruturas que nada, esses valores SÃO DIMINUTO.
PARABÉNS A NOSSA MARINHA BRASILEIRA, PELA TRANSPARÊNCIA, E APOIAMOS OS INVESTIMENTOS.
O custo de operação tem mesmo que ser mais alto. Nada novo quanto a isso. Pra você operar um médio mais moderno e mais capaz, tem mesmo que gastar mais. Não há como fazer mágica. O estranho é a MB não saber disso. O que é realmente preocupante é isto: “De acordo com um engenheiro que conhece o programa do “Scorpène brasileiro”, a Marinha, com o objetivo de baratear a produção das embarcações, optou por algumas alternativas que, mesmo simplificando a construção – como a não-aplicação de revestimento de cuproníquel em parte das tubulações internas –, exigirão uma manutenção muito… Read more »
Quem tem experiência administrativa sabe que isso não é “falha”…é outra coisa!
Gostaria de ressaltar que antes de surgir a opção pelos franceses, foi divuldado que iriam se adquirir dois submarinos alemães Type 212, sendo que um seria construído na Alemanha e outro no Brasil e que haveria a reforma dos nossos submarinos já existentes. Desta forma a MB teria 07 submarinos razoavelmente eficázes. Mas devido a razões que todos conhecem a MB entrou neste projeto dos submarinos franceses. Claro que a operação dos novos quatro submarinos será muito mais custosa que os anteriores, por serem máquinas muito maiores e mais sofisticadas tecnológicamente. Porém salta aos olhos que ainda estamos com os… Read more »
Roberto Lopes é um jornalista sério e importante…
De fato essa reportagem expõe coisas muito sérias e que se comprovadas ( como acho que serão) poderão virar caso de policia.
Com todo o respeito, mas…
Afinal, quem tem que dar explicações, é o repórter, ou a MB?
É o poste mijando no cachorro?
Se eu faço uma reportagem e descubro que, por exemplo, a prefeitura da minha cidade tá usando a verba da Saúde pra fazer farra e contratarem GP’s de luxo, quem tem que dar explicações?
Eu, o repórter.
Ou a prefeitura?
Quem tem que provar que a verba da Saúde não foi desviada é o repórter, ou a prefeitura?
Quem tem que dar explicações disso é a MB, afinal, é a grana do pagador de impostos que está sendo usada, e não o Roberto Lopes.
Não vou pôr minha mão no fogo pelo jornalista que fez essa matéria.
Mas duvido MUITO que ele e a Trilogia iriam simplesmente jogar no lixo sua credibilidade e anos de jornalismo pra inventar essa notícia. Onde tem fumaça, tem fogo.
Como eu disse, quem tem que se explicar nessa história é a MB, e não o jornalista.
Não querendo defender a incompetência de muitos almirantes, mas credito tudo isso aos CM que estiveram desde o início de namoricos com este projeto.
Este que aí está e os vindouros irão pagar o pato das contas robustas dos antigos, principalmente daquele que ficou por oito anos “comandando” a força, já que foi na gestão dele que este contrato foi fechado, época na qual a maioria dos atuais ainda não se metiam nestas “manobras” de almirantado.
Sempre desconfiei…
Quando o contrato do Prosub foi assinado, 1 Euro era = 2,5 reais. Hoje 1 Euro = 6,5 reais. Isso com certeza afetou a previsão dos custos operacionais.
Concordo, pode ser um dos fatores, mas tratando-se do Brasil, assinar um contrato desse, de longo prazo, contando com uma certa estabilização do Real perante o Euro, por tanto tempo, não seria um erro de avaliação gritante? Sei lá entende…
Caro Luiz. Os problemas enfrentados pela economia brasileira nos últimos anos são resultado de decisões tomadas pelos agentes econômicos (governos, sistema financeiro, sistema produtivo). O real estava estável. A economia estava passando por ciclos econômicos previsíveis de expansão e retração. È preciso avaliar quais foram as anormalidades que ocorreram nos últimos anos que desestabilizaram a economia, quais foram as políticas econômicas adotadas e quais foram as escolhas feitas pel
Não concordo. A previsão orçamentária não foi feita apenas quando foi assinado o PROSUB e a diferença cambial foi incrementada gradualmente. A mesma deve ter sido acompanhada e atualizada ano após ano. Assim sendo, não vejo aonde o câmbio posa pegar de surpresa à MB. Com certeza não é esse o motivo. Se fosse, seria muito amadorismo. Acredito que, o que realmente tenha elevado os custos de operação é: “De acordo com um engenheiro que conhece o programa do “Scorpène brasileiro”, a Marinha, com o objetivo de baratear a produção das embarcações, optou por algumas alternativas que, mesmo simplificando a… Read more »
Vou responder novamente, meus comentários estão sendo retidos. Não considero a relação cambial como determinante numa “surpresa” pois, a analise orçamentária é feita de forma rotineira e assim sendo, os valores cambiais atualizados periodicamente. Não foi da noite pro dia que foi criada essa diferença cambia por tanto, não pode ser essa a surpresa. O que me estranha é o fato da MB ter recorrido a economias na construção de embarcações que tem um contrato fechado há anos. O contrato foi fechado por um valor “X” e este é invariável. Caso houvessem problemas orçamentários, seriam problema do fabricante não da… Read more »
Isto, analise de risco.
Qqr contrato desse tamanho tem spread cambial, isso não é compra de banana. MB tá plantando essa conversinha mole pra, daqui a pouco, anunciar o corte no projeto. SubNuc, que há 40 anos falam, esquece. Deviam ir pra cadeia, improbidade administrativa
Caro Guizmo. A reportagem diz que a MB se surpreendeu com o valores de operação dos SBR, mas nada disse que não terá recursos para opera-los
Caro Camargo, Vc seria um belo advogado……veja a mais nova reportagem do Blog.
É projeto francês. Toda manutenção é bem mais cara que a dos outros. Era para terem comprados mais submarinos IKL. Foi-se. Acabou agora é aguentar calado os custos do Scorpene.
Eu tenho pena da marinha quando fizerem os cálculos para a manutenção, se sair, do sub nuclear.
Produtos Franceses baratos ? Vc conhece ? Se fossem produzidos na China esses Scorpenes seriam muito mais baratos, produtos franceses montados no Brasil, tinha que sair caro, mas optamos por ter qualidade, infelizmente nos submarinos não dá para poupar, senão vêm os acidentes , é perigoso poupar nos submarinos.
Mas nestes pouparam:
…com o objetivo de baratear a produção das embarcações, optou por algumas alternativas que, mesmo simplificando a construção – como a não-aplicação de revestimento de cuproníquel em parte das tubulações internas…
Então há risco de futuros acidentes iguais aos submarinos da Argentina e da Indonésia? O barato sai sempre caro.
A luta do submarino e dos submarinistas é contra a água que está sempre querendo entrar.
Riscos evidentes.
Existem produtos franceses para todos os bolsos e pelo fato do mercado francês ser exigente o padrão de qualidade é alto. O que me preocupa são as economias feitas pela MB no projeto como o revestimento das tubulações… esse tipo de coisa em uma marinha que vive tendo contingenciamento de recursos pode gerar problemas. Certamente a equipe de engenharia do Naval Group deve ter documentos para se resguardar dessas economias feitas pela MB.
Agora, pense que pelo valor estratosférico dos 4 submarinos convencionais e mais um à propulsão nuclear franceses… a Marinha poderia ter ido a um país pequeno e com alto domínio tecnológico, como a Suécia, e comprado uns 8, 10 Gotland, de maior tonelagem e com total transferência de tecnologia e ainda ter economizado dinheiro.
Certo mas pra que? Se no caso de Subs convencionais, o Brasil já tinha (ou pelo menos deveria ter) a capacidade de dotar a frota com novos IKL de construção local ?
O submarino nuclear foi a justificativa encontrada para comprar os submarinos sem licitação e ainda enfiar uma construtora sem qualquer expertise no negócio.
Tivessem adquirido 6 submarinos com AIP, teriam economizado dinheiro e ainda não precisariam ter construído toda uma estrutura nova.
Essa negócio de surpresa é conversa mole. Tem artigo aqui no site mostrando já desde o início os altos custos dos submarinos chilenos.
Naqueles anos submarinos AIP era conversa mole. A MB precisava de navios. A MB não tinha recursos para o reator. O pré-sal iludiu à todos.
Sem saber e precisando aprender criaram a ICN e sua prensa de 57 toneladas que espero arrematar quando desistirem dessa novela O Direito de Nascer.
Não é possível viver desse jeito. Da tudo errado pra nossa gente.
Caro Marcos. São poucas opções de submarinos convencionais. Há o Scorpene e o 214. Os coreanos fornecem o 209. Os russos a classe kilo. No fim, a opção fica entre o Scorpene e o 214. De fato, a MB planejava adquirir o 214 para substituir os seus Tupis. Um oficial da MB explicou na época que o 214 é tão diferente do 209 quanto o Scorpene. Em termos logísticos, seria o mesmo desafio. A MB optou pelo submarino nuclear muito antes do ProSub, tanto a primeira coisa feita foi desenvolver a tecnologia de enriquecimento de urânio com ultracentrífugas. Em 2009,… Read more »
Bom comentário!
Olá Mk48. Concordo com você que o objetivo da MB sempre foi ter o SBN. Contudo, eu lembro bem que a MB havia escolhido o 214 (sem AIP) para substituir os 209 Tupi. Quando a MB optou pela construção do SBN, a escolha foi alterada para o Scorpene. TEm uma reportagem no DefesaNet de 2008 “Exclusivo – MB Escolhe Submarino Classe U214 sem AIP”.
O pessoal acha que submarino nuclear é barato e que conseguiremos manter 6 deles.
O SNBr vai precisar de um elevado numero de manutenções no reator …vai custar caríssimo!
Caro Gabriel. Segundo apurei, a milha navegada por um submarino convencional custa US$ 6, enquanto que com AIP custa cerca de US$ 43. Eu não sei qual seria o custo de um submarino nuclear. Contudo, é preciso levar em conta que o SBN irá operar armamento convencional. Uma grande parte do custo de operação dos submarinos nucleares de outras marinhas está relacionada com a manutenção e operação de armamento nuclear. De modo aproximado, podemos assumir que o custo de operação de um submarino nuclear equipado com armas convencionais seria entre 50% a 60% do custo de operação de um submarino… Read more »
O valor a época de assinatura do Prosub era suficiente para compra de 13 submarinos IKL de prateleira (Preço pago pela Grécia)
Caro Zorann. Tempos atrás, o PN publicou uma noticia sobre a marinha chilena dizendo que eles concluíram que a construção locar das fragatas ficaria um pouco mais cara, mas os ganhos indiretos compensavam. A marinha chilena comprou dois Scorpenes construidos na Espanha/França. Portugal comprou dois 214 construidos na Alemanha. A Índia e o Brasil optaram pela construção local. Dos quatro 214 da marinha grega, três deles foram construídos localmente. Caso a MB optasse apenas pelos quatro submarinos convencionais, o custo seria da ordem de US$ 2 ~ US$ 2,5 bilhões (o custo seria desta mesma ordem se fossem quatro 214)… Read more »
Caro Camargoer. Como vc é realmente um expert em análises navais, eu pediria melhores esclarecimentos a respeito de tudo isso, que nós, mortais contribuintes, estamos testemunhando. Se a Marinha sabia que o custo de manutenção desses submersíveis era essa fábula, para que construir aquele gigantesco complexo em Itaguaí, ciente que passaria muitos anos para começar a construção de outros ? Para as quatro unidades não bastaria o Arsenal da Marinha com algumas alterações ? Se sabia também, que o SUBNC demandaria décadas e interrogações, para que acomodá-lo nesse investimento colossal ? Se sabia de tanto desprendimento de dinheiro com os… Read more »
Caro Guilardo, Sou um entusiasta, como a maioria dos colegas. Itaguaí foi construída por causa do SBN. A antiga base de submarinos em Niteroi não poderia ser reformada para incorporar o complexo radiológico. Um dos argumentos para a localização da base/estaleiro é estar próximo de Angra dos Reis, portanto do complexo radiológico das usinas nucleares. Discutimos muito isso aqui no PN nos últimos anos. O ProSub tem como principal objetivo o SBN (o que inclui o submarino em si, o Labgene em Aramar, a base e o estaleiro). Só faz sentido avaliar o ProSub no contexto da construção e operação… Read more »
Poderemos alugar o complexo em Itaguaí pra quem se interessar uai,
como estamos fazendo com Alcântara já que tudo indica que aquilo lá vai acabar virando mais um elefante branco!
Olá Luiz. A MB irá usar a nova base de submarinos para toda a frota. A base de Niterói será fechada (ou vai ser usada para outra finalidade). O estaleiro pode ser usado para fornecer material para a MB. Inclusive, defendo que seções das futuras FCT sejam feitas em Itaguaí e depois levadas para Itajaí. A MB tem várias necessidades que podem ser atendidas usando Itaguaí, inclusive o PMG dos Tupis. Acho que a manutenção do estaleiro e da nova base não são problemas. É preciso lembrar que a maior parte do estaleiro já foi construída e só falta o… Read more »
Vamos torcer que isto aconteça.
Caro Camargoer, sinto informá-lo, mas vc está enganado, pois estamos pouco acima da metade do caminho, em termos de custos. O complexo readiologico é a razão de todo o complexo, e sua obra será de uma complexidade técnica inimaginável, jamais feita ao sul do Equador. Os custos reflitirão isso (serão faraônicos).
Isso, somado aos custos de operação do complexo + SubNuc sempre foram minha objeção ao programa. (Vão acabar com a MB)
O tempo sempre foi e sempre será o senhor da verdade.
Guilardo, a adaptação de qualquer estrutura existente da MB (Arsenal de marinha, mocangue, etc) para operação nuclear é impossível, pois é premissa da CNEN para tais estruturas que elas precisam resistir a abalos sísmicos (especialmente após Fukushima, que rachou num tsunami) A forma mais fácil de fazê-lo é apoiar as fundações diretamente sobre Rocha sã. Portanto, o perfil geotécnico foi fator determinante para a escolha do local, tanto para Angra quanto Itaguaí. Para Itaguaí, devido a natureza sensível do tema, adotou-se uma aceleração horizontal de 1G (sismo de mais de 7 graus), especialmente devido ao complexo radiológico, que sequer começou… Read more »
Olá Satyricon. VOce tem razão sobre a necessidade de construir o complexo radiológico sobre um leito de rocha e que nem o AMRJ nem a base de submarinos em Niterói oferecem condições para a implementação do complexo radiológico. Já sobre a a usinda de Fukushima, ela resistiu ao abalo sísmico. Infelizmente, a tsunami encheu de água o subsolo do reator onde estava o motor diesel que mantinha o gerador de emergência funcionando. Como a sala do gerador ficou inundada, não havia energia para manter o sistema de refrigeração de emergência funcionando, o que levou ao superaquecimento do reator e a… Read more »
Caro Camargoer,
Ok, obrigado pela informação.
estranhaaaaaaa…… no minimo estranha essa noticia, a marinha não estudou os gastos antes???? [SC – a capital das fragatas Brasileiras]