Segundo o site Infodefensa, a Aviação Naval da Marinha do Chile recebeu em abril a aeronave Lockheed Martin P-3ACH Orion matrícula Naval 407 de exploração marítima e combate antissubmarino, após a conclusão de um programa de modernização e extensão de vida realizado pela IMP Aerospace no Canadá.

O Naval 407 é o segundo dos dois P-3ACH Orions do VP-1 Escuadrón de Exploración Aeromarítima a completar o projeto Albatros IV que permite a extensão do seu serviço a mais de 15.000 horas de voo, o que equivale a 20 anos de utilização operacional.

Conforme publicado pelo Infodefensa.com, o contrato no valor de 37 milhões de dólares foi anunciado pela IMP Aerospace em outubro 2016 e trabalhos de manutenção de parque, substituição de componentes da asa e montagem de um novo estabilizador horizontal, implantação de aviônica digital e instalação de novos motores nas duas aeronaves.

A modernização, baseada no programa MLU (Mid-Life-Update) da Lockheed Martin para o P-3, permite que a instituição reduza o custo do ciclo de vida da aeronave e melhore seu desempenho em missões de patrulha e reconhecimento, guerra antinavio e antissubmarino, busca e salvamento, vigilância costeira e controle do tráfego marítimo.

O P-3ACH Orion da Marinha do Chile recebeu conjuntos de asas fabricados pela Lockheed Martin que substituíram a peça exterior e a seção central inferior das asas, bem como novos estabilizadores horizontais equipados com componentes de design aprimorado e com melhor resistência à corrosão marinha.

A aeronave naval incorpora o conjunto integrado de aviônicos Fligh2™ de equipamentos de comunicação, navegação e vigilância da empresa Collins Aerospace para atualizar a cabine da aeronave. O Fligh2™ tem visores avançados e um sistema gerenciamento de voo militar/civil integrado e é capaz de operar aviônicos de última geração com sensores, rádios tradicionais e sistemas de piloto automático.

O primeiro P-3ACH Orion, registro Naval 404, chegou às instalações de propriedade da IMP Aerospace no aeroporto de Halifax, Nova Scotia, no final de janeiro de 2017 e retornou ao Chile em novembro de 2019 enquanto a segunda aeronave, Naval 407, iniciou este processo em maio de 2018.

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Pedro Esie

Enquanto eles fazem modernização no exterior, nós fazemos essa mesma modernização no Brasil. O parque fabril do Brasil é pífio, mas somos os melhores da América Latina e isso conta muito quando você pensa em invadir algum país.

A6MZero

Bom os nossos foram modernizados na Espanha (e não houve troca das asas)…

Flanker

As asas dos P-3AM da FAB estão sendo trocadas no Brasil, pela Akaer.

glasquis 7

Não as asas como um todo, apenas partes componentes.

Akaer está revitalizando os revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, painéis superiores e inferiores dos caixões centrais asa/fuselagem. Mas não está trocando as asas e alguém deveria explicar ao Pedrinho que a AKAEr não e mais do que uma subsidiária da IAI.

Last edited 3 anos atrás by glasquis 7
Glasquis 7

Perdão, A subsidiária da IAI no Brasil é a ELTA Systems. A AKAER tem no seu patrimônio uma participação importante da SAAB.

Alisson Mariano

Olá,

A Elta systems é uma subsidiária da IAI, mas é uma empresa israelense. Entretanto, a Elta comprou 40% da brasileira IACIT. Se houve ampliação na participação acionária da empresa, eu não fiquei sabendo.

Talvez vc esteja confundindo com a AEL que é subsidiária da Elbit. Em 2011, foi publicada notícia relatando a compra de 25% da AEL pela Embraer, mas não sei se ainda mantém essa participação.

Abraços.

Alisson Mariano

Olá, De onde vc tirou que a Akaer é uma subsidiária da IAI? A Akaer é uma empresa nacional especializada em engenharia. Boa parte da fuselagem do Gripen NG está sendo projetada pela Akaer. Ela já integrava o projeto antes mesmo de ter parte das suas ações adquiridas pela SAAB (40%). Fora o Gripen, ela já esteve envolvida em projetos do Boeing 747/8, Airbus A380, Airbus A400M, Airbus EC 725, Airbus Esquilo, Airbus Pantera. A Akaer adquiriu a opto e a equatorial sistemas, ambas envolvidas no projeto e fabricação de componentes para satélites. Creio eu que, tirando a Embraer, nenhuma… Read more »

glasquis 7

Eu me confundi e já corregi, só que os meus comentários ficam retidos por muito tempo.

Alisson Mariano

Olá novamente,

Sobre as asas dos P3 chilenos, está na matéria que “O P-3ACH Orion da Marinha do Chile recebeu conjuntos de asas fabricados pela Lockheed Martin que substituíram a peça exterior e a seção central inferior das asas“.

Penso que tenha ocorrido serviço semelhante ao executado nas aeronaves da FAB, talvez um pouco mais extenso em face do maior desgaste das aeronaves chilenas.

Saudações.

glasquis 7

Não, os P3 da ARCh colocaram o conjunto de asas completamente novo. Só que isso não tira mérito da modernização feita na MB pois pode ser que a condição de conservação das asas dos P# da ARch fosse inferior aos da MB.

Alisson Mariano

Em algumas notícias que tratam da troca de componentes das asas do P3-AM da FAB, fala-se em novo conjunto de asas. Talvez, por se tratar de ampla reforma/revitalização do conjunto existente, praticamente retornando ao estado de “0 km”, se fale em novas asas. Tá meio confuso (pelo menos pra mim que não tenho conhecimento técnico). De toda forma, o importante é o retorno ao setor operacional. Pelo que vi, o P-3 da Marinha Chilena ficou num padrão parecido com o P3-AM da FAB. Mesmo radar, torreta FLIR, mesmos motores. Provavelmente com diferenças em alguns aviônicos e sistemas de missão. Muito… Read more »

Flanker

Então a reportagem está errada, no que se refere às asas. Ali fala que os serviços sao os mesmos feitos nas asas dos P-3 brasileiros.

glasquis 7

Ou, talvez eu esteja enganado mas a informação que eu tenho é que a Lockheed Martin forneceu os “Conjuntos Alares” o que eu entendo por, asas novas mas, tal vez se refira apenas a parte delas.

Glasquis 7

Acredito que a troca das assas é um trabalho mais extenso. Nada que tire o mérito da modernização dos P3 da FAB. Sempre erro em creditar os P3 à MB. É que no Chile a Patrulha Maritima é função da ARCh.

Flanker

Com todas as partes que foram trocadas, listadas por vc, o que falta ainda trocar e que impeça os P-3AM operarem sem limitações por vários anos mais?? Quanto aos P-3 chilenos, na matéria está escrito assim:” substituíram a peça exterior e a seção central inferior das asas”……parece-me que foi um serviço igual, ou muito semelhante, ao realizado nos P-3 brasileiros, não é? Quanto à Akaer e IAI, elas firmamram um memorando de entendimento na época do KC-X2, para trabalharam juntas em uma proposta da concorrência. Não tenho conhecimento de que a empresa israelense tenha comprado a empresa brasileira. E quem… Read more »

Marcos

chileno se entregou pela própria boca, digo dedos kkkk

1% da Akaer tem mais capacidade que 100% da Enaer

Lembrando que a AKAER projetou grande parte da fuselagem do Gripen, trabalhando em projetos de alta tecnologia. O logro da ENAER foi fabricar um avião que ceifou a vida de quase 30 homens

Marcos

Pedrinho que a AKAEr não e mais do que uma subsidiária da IAI”

Além de estar totalmente equivocado em sua afirmação, qual foi a razão para levantar essa bola? kkkkkk

Conheço os chilenos do razon y fuerza faz mt tempo. colocando as asinhas pra fora, hein, glasquis?

É a galera que diz que o submarino riachuelo foi construído por franceses no Brasil (por a DCNS ter uma % do estaleiro)

E que as fragatas do projeto Tamandaré vão ser construídas por alemães. Milhares de alemães estão se mudando para Santa Catarina agora mesmo kkkkkkkk

Marcos

Dói, machuca, né glasquis? Saber que os banheiros da Embraer são mais produtivos que toda a industria aeroespacial do Chile

Vai pegar alguns links pra falar mal da MB, EB e FAB kkkkk

glasquis 7

Na verdade, nada que signifique progresso no Brasil, deve doer em ninguém, muito menos em mim. Muito pelo contrário, quem se mostra doído neste caso é vc, que já me atribui comentários que não fiz.

Vai pegar alguns links pra falar mal da MB, EB e FAB kkkkk”

Desculpe mas eu não falei mal da MB, nem do EB nem da FAB. Se vc entendeu assim, é por que está muito “sensível” á dor, lembra dessa sua colocação? “Dói, machuca, né glasquis?”, então, é isso aí.

glasquis 7

“Conheço os chilenos do razon y fuerza faz mt tempo. colocando as asinhas pra fora, hein, glasquis?” Não conheço ninguém de lá, aliás, não sabia que tinham asas, nem participo desse forum e nem consigo entender qual a relação de vc conhecer alguém de um outro forum com a matéria aqui debatida. Se puder me esclarecer agradeceria. “É a galera que diz que o submarino riachuelo foi construído por franceses no Brasil (por a DCNS ter uma % do estaleiro)” Essa galera eu desconheço, o que eu sei é que os Scorpenes da MB são, por contrato, construídos pela DCNS… Read more »

Wilson Look

Se quiser, recomendo ler essa página: https://www.marinha.mil.br/programa-classe-tamandare

Principalmente a parte final, o que é mencionado como sendo o foco do TOT, não é uma atividade realizada pelo estaleiro, o foco são sistemas de combate e de gerenciamento de plataforma.

glasquis 7

“qual foi a razão para levantar essa bola? kkkkkk Nenhuma, mas tal vez vc possa nos explicar a razão de levantar estas bolas que vc levantou: “Conheço os chilenos do razon y fuerza faz mt tempo. colocando as asinhas pra fora, hein, glasquis?” “É a galera que diz que o submarino riachuelo foi construído por franceses no Brasil (por a DCNS ter uma % do estaleiro)” “E que as fragatas do projeto Tamandaré vão ser construídas por alemães. Milhares de alemães estão se mudando para Santa Catarina agora mesmo kkkkkkkk” Desculpe se meus comentários demoram, é que a moderação segura… Read more »

Last edited 3 anos atrás by glasquis 7
glasquis 7

São coisas diferentes. No Brasil não existe nada como a ENAER. AKAER, EMBRAER e afins, não são do Brasil, são empresas do setor privado que tem se beneficiado de contratos com dinheiros públicos. A ENAER é uma empresa do estado dedicada principalmente, á manutenção e renovação da Frota da FACh. Algo muito diferente. Tanto assim que esta empresa não pode se apresentar em licitações públicas nem em concorrências onde o preço do produto final esteja alinhado com o lucro da empresa. Por isso, ela teve que desistir da sua participação no Projeto do KC 390. Além disso, ela é propriedade… Read more »

Wilson Look

A EMBRAER era estatal até 1994, quando foi privatizada, e até hoje o governo tem uma ação especial, que foi usada durante a questão de fusão com a Boeing. Mas mesmo sendo estatal, desenvolveu produtos para o mercado civil, não visando apenas as demandas da FAB.

glasquis 7

Sei sobre a golden share na EMBRAER.

O que tem a ver isso no tema?

Wilson Look

Resquício da época em que a EMBRAER era estatal.

Glasquis 7

Entendo isso mas, o Brasil abandonou esse modelo há muitos anos e hoje depende muito do setor privado pra sua manutenção.

São modelos totalmente diferentes.

Wilson Look

Não tanto assim, na FAB muito da manutenção acima do nível base, é feito pelos Parques de Material Aeronáutico, que pertencem a própria FAB, inclusive são eles que prepararam os F-5 para serem enviados a EMBRAER para serem modernizados e depois são eles que fizeram a verificação das aeronaves antes de envia-las aos esquadrões.

Somente trabalhos mais específicos e especializados que são feitos por empresas privadas.

Glasquis 7

Sei disso mas, Não foi constituída uma estatal dedicada especificamente à absorção de conhecimento e ao desenvolvimento de tecnologias com a intenção de manter o nível mais alto que se puder atingir dentro das capacidades operativas das forças.

A6MZero

Sim a Akaer vai revitalizar as asas, mas não haver uma troca por novas fabricas aqui.
E a modernização substancial dos P-3 com troca de motores e parte eletrônica foi feita na Espanha.
Mas realmente ao menos temos alguns polos de excelência que ainda permitem que tais trabalhos sejam feitos aqui, apesar que hoje a Akaer é praticamente mais sueca que brasileira visto a grande participação acionária da saab.

Alisson Mariano

Os sócios brasileiros mantêm o controle da empresa. Eles venderam 40% das ações pra Saab, assim como adquiriram 10% da SAM – Saab Aeronáutica Montagens. Normal dos dias de hoje.
Se você para pra pensar, as ações da Embraer estão pulverizadas nas mãos de vários investidores, talvez a maior parte de fora do país.

Flanker

Meu caro, eu sei de tudo isso. A divisão CASA da Airbus realizou a modernização dos P-3 brasileiros, com a instalação do sistema de missão FITS, além da revitalização das células (fuselagens), instalação de painéis digitais, etc. As asas nao entraram naquele processo porque apresentavam vida residual suficiente para operarem por algum tempo ainda, o que se confirmou, pois os P-3 operaram alguns anos até terem a necessidade de revitalização das asas. Quanto à participação da Saab na Akaer, pelo que eu sei, é de 40%.

Glasquis 7

“As asas nao entraram naquele processo porque apresentavam vida residual suficiente para operarem por algum tempo ainda…”

Suspeito que a AIRBUS não faz troca nem revitalização das asas de aeronaves da Lockheed. Principalmente por que a Lockheed reabriu sua linha de montagem de asas do P3… Apenas suspeito. Normalmente esse tipo de trabalhos, ou são feitos pelo fabricante ou por empresas menores.

Last edited 3 anos atrás by Glasquis 7
Glasquis 7

Então

Pablo

A indústria bélica e importante tanto no ataque como na defesa. Nenhum país se mantem em conflito sem suprimentos.

Elias

A embraer e seus fornecedores nacionais são pífios também, não entendem de aeronáutica … aí está a verdadeira síndrome do vira-lata ….

Jodreski

Amigo vou discordar um pouco de vc… . “Isso conta e muito quando vc pensa em invadir algum país” . Contaria sim, se o conflito fosse de longa duração, mas com a quantidade e material bélico que temos essa sua afirmação não faz o menor sentido! . Principalmente se pensarmos que o que definirá se teremos alguma chance de nos defender, ou não, será a primeira semana de conflito. Aonde no meu entendimento esse é o tempo que demoraria (no máximo) para afundar de vez a MB, cortas as Asas que a FAB mal tem, e mutilar o braço não… Read more »

Rui Chapéu

Eu sei que não é o tópico do P-8, mas olhando pelos números dos construídos pelos EUA, 122 no total….

Teria condições desses 122 causarem grandes problemas para toda a frota que a China construiu nesses últimos anos?

Ou navios só se combate com outro?

No caso, A china teria condições de navegar livremente mesmo com toda essa frota de P-8 por lá?

Diego

??‍♂️ Da mesma forma que um radar de um navio chinês pode localizar um avião, o radar de um P-8 tbm pode detectar um navio, correto? No entanto, dada a dimensão de um destróier/fragata ser muito maior que o P-8, é mais provável que o radar do avião detecte primeiro, correto? Como o alcance de detecção de um radar de varredura geralmente é sempre maior que o alcance de um míssil antiaéreo, o piloto do P-8 (que não é burro), não irá esperar ficar no raio de ação desses mísseis, se afastará antes que isso aconteça, correto? Como o P-8… Read more »

Diego

Amigo, o P-8 não foi projetado pra operar em ambiente onde o oponente tem superioridade aérea, os americanos não são burros.

“Então… o mais provável é que, com a impossibilidade de se obter superiodade aérea, eles serão muito poucos usados.”
Besteira!

Submarinos existem porque é um meio eficaz de operar em regiões onde é difícil ou arriscado enviar aviões ou navios de superfície. É neste tipo de cenário que o P-8 é mais usado, é utilizado justamente pra combater submarinos inimigos operando nessas áreas.

Tutu

Os P-3A apesar da idade das células foram os que menos voaram nos Estados Unidos, ocorreu um fluxo rápido de substituição por versões subsequentes, P-3B e P-3C, essas sim voaram bastante e ficaram bem castigadas.

Glasquis 7

Os P3 da ARCh foram comprados ha bastante tempo. São 8 dos quais 4 se encontram estocados, ou o que sobrou deles caso tenham sido canibalizados mas, acredito que sejam aeronaves altamente confiáveis pois a ARCh se resiste, e muito, a implementar uma aeronave substituta.

Sem dúvida alguma, o P3 apresenta um ótimo custo/benefício.

A6MZero

Sim, mas além dos P-3 eles também tem em inventario três C-295 Persuader, a versão de patrulha marítima e ASW do C-295.

Glasquis 7

Isso além de serem ELINT/OTHT.

A ARCh também está criando seu próprio sistema satelital pra vigilância e controle marítimo SEMDAC junto à IPP Agéncia Espacial do Reino Unido que contará (se espera) com apoio de drones.

Algum dia estes poderão (Diz a lenda) atuar como combatentes. Mas isso dos drones é apenas um projeto neste momento. O que está em marcha é o SEMDAC (Satellite Enhanced Maritime Domain Awareness for Chile).

Se estima um custo inicial de U$D 300 Milhões.

Last edited 3 anos atrás by Glasquis 7
Flanker

Nesse sentido, a FAB possui 3 C-295 na versao SAR que possuem sistemas praticamente iguais aos Persuader.

glasquis 7

Ales também são ASW/ELINT/OTHT?

Tutu

Os SC-105 possuem o mesmo radar de superfície e sistemas da versão MPA (Persuader), só não acho que podem lançar armamento.

Flanker

Isso…é bem por aí.

glasquis 7

Eu acho que vc está enganado. O sistema de enlace de dado e o sistema de detecção e aquisição de dados pra combate, são diferentes dos sistemas SAR.

Flanker

ELINT: Inteligência eletrônica. Essa atividade abarca uma gama muito grande de capacidades. Resta saber o nível de ELINT capaz de ser realizada por cada aeronave.
OTHT: Designação de alvos além do horizonte. Com o radar de superficie adotado pelos C-295 SAR da FAB e com enlace de dados entre a aeronave e uma fragata, por exemplo, ele realiza OTHT, não é?
ASW: Como na FAB essas aeronaves serão usadas para SAR, a capacidade de lançar armamento, em especial antisubmarino, não é algo previsto. Até pq já existe uma frota de P-3AM capaz disso.

Last edited 3 anos atrás by Flanker
glasquis 7

“Com o radar de superficie adotado pelos C-295 SAR da FAB e com enlace de dados entre a aeronave e uma fragata, por exemplo, ele realiza OTHT, não é?” Posso estar enganado mas tenho entendido que não. Acho que tem que ser um Radar de designação e aquisição de alvos e acho que é bem diferente de um sistema de designação SAR. “Até pq já existe uma frota de P-3AM capaz disso” No Chile também existe uma frota de P3 pra isso que não impede os Persuaders de possuírem capacidades de combate mas, acho que isso não vem ao caso… Read more »

Flanker

Os C-295 SAR da FAB possuem: – Torreta FLIR Star Safire – Radar Elta EL/M2022A(V)3, otimizado para detecção de pequenos alvos em condições adversas do mar, o radar de vigilância marítima também permite modos operacionais ar-ar compartilhando um alto grau de semelhança com o radar de controle de fogo EL / M-2032. Tem alcance de até 360 km no modo ar-mar. – Sistema FITS – Sistema de comunicações via satélite De resto, eu apenas citei as capacidades dos C-295 SAR da FAB para ilustrar sua similaridade de sistemas aos C-295 Persuader. Também citei que, tendo uma frota de 8 P-3AM,… Read more »

Glasquis 7

“O problema, é que vc sempre pensa que estão desmerecendo e diminuindo as Forças do Chile” Grande, não penso isso. O que vejo é que, vc está querendo colocar os C-295 SAR da FAB, ao mesmo nível dos Persuaders da ARCh que ao meu ver, o único que tem de similar, é que ambos voam, fazem patrulha e SAR. Do resto, não vejo similaridades. Até no demonstrativo da EADS CASA, aparecem relacionados como aeronaves diferentes e com diferentes capacidades. Os C 295 da FAB cumprem a função que no Chile é feita pelos Bandeirantes. Inclusive, está nos planos da ARCh… Read more »

Flanker

De novo: eu não falei, em momento algum que os C-295 SAR da FAB irão fazer missões ASW e ASuW, mesmo porque eles nao tem previdao para operarem armados. Eu falei que eles podem fazer ELINT, designação de alvos e patrulha marítima, além da missão primária de SAR. Na realidade, o que diferencia os Persuader dos aviões da FAB são os sistemas de armamentos, ausentes nas aeronaves brasileiras. De resto, são muito similares. Foi sso que eu falei. O resto foi conclusão sua.

Tutu

“porque não sofremos a pressão de trocar essa excelente plataforma que é o P3 com o P8, novo padrão da OTAN.”

Nem adiantaria, nenhum dos dois tem dinheiro para isso.

Dalton

Não diria que existe “pressão”, “48”. Cada país contribui com o que tem/pode e a França por exemplo deverá utilizar por alguns anos ainda o “Atlantique 2” e mesmo pretende desenvolver um sucessor com outro parceiro europeu.