MODELISMO: Submarino de Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR), feito pela Scapaflow Modelismo

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Nas imagens, dois modelos na escala 1/100 do futuro Submarino de Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) feitos pela Scapaflow Modelismo.

O primeiro SN-BR deverá ser batizado como SN Álvaro Alberto (SN-10).

Objetivo principal do Programa de Desenvolvimento de Submarinos – PROSUB, realizado com transferência de tecnologia da França, o projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro (SN-BR) teve sua concepção geral finalizada em janeiro de 2017.

A fase de projeto foi iniciada em fevereiro de 2019 e deve ser concluída em fevereiro de 2022.

O corpo técnico atual conta com 300 projetistas e deve chegar a 600 projetistas no auge do programa.

O gerenciamento do programa é feito pela Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. – AMAZUL.

Características do SN-BR

O primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro SN-BR terá um diâmetro de 9,8 metros (o S-BR tem 6,2m), para poder acomodar o reator nuclear brasileiro, um reator de água pressurizada, também referido pela sigla PWR (do inglês pressurized water reactor).

O SN-BR terá cerca de 100 m de comprimento, deslocamento de cerca de 6.000 toneladas e será movido por propulsão turbo-elétrica com 48 MW de potência, equivalentes a 650 carros de 100 HP ou ao fornecimento de energia a uma cidade de 20.000 habitantes.

O último cronograma divulgado definiu o início da construção do SN-BR em 2023 e a entrada no serviço ativo em 2033.

Maquetes sob encomenda

A Scapaflow Modelismo já produziu mais de uma centena de grandes maquetes de navios de guerra e mercantes, para empresas e a Marinha do Brasil.

Gilberto Pessina, criador da empresa, venceu e foi premiado em vários concursos de modelismo naval promovidos pela Marinha.

Pessina produz maquetes para clientes como estaleiros, companhias de navegação, USP (Eng. Naval e Oceânica), Exército Brasileiro e também faz maquetes sob encomenda para pessoas físicas.

A Scapaflow Modelismo também produziu a maquete do submarino S-BR classe “Riachuelo” que foi entregue ao Presidente da República Jair Bolsonaro.

Conheça mais sobre o trabalho do Pessina na página da Scapaflow Modelismo no Facebook.

Para fazer consultas sobre trabalhos e preços:

  • E-mail: gilbertopessina1@gmail.com
  • Celular: 011-99484-9236.

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Filipe

Imagino a MB operando esses 2 SNBRs , imagino como será …

João Carlos

Seria genial até aparecer o engraçadinho e te acordar…

Camargoer

Caro João. A única coisa que poderá impedir da MB construir o SN11 após o SN10 e opera-los juntos será a própria MB. Nada será tão ruim que não possa piorar mas nada será tão bom que não possa melhorar.

Gustavo

deixa o pessoal tomar o champagne deles quieto pô!

Jose

Prá que? Para defender as plataformas de petróleo pré-sal da Shell?

Tutu

90% das nossas exportações que são transportadas por via marítima, e você ainda fala uma coisa dessa?

Piassarollo

José, sem entrar no mérito se vamos conseguir ou não possuir uma frota nuclear, a simples presença de tal artefato bélico traz um poder de dissuasão imenso, fazendo com que eventuais hostilidades nem comecem. A arma submarina nuclear, permite enganjamentos de longa duração e é muito difícil de combater.

Marcelo Baptista

Tem brasileiros trabalhando nestas plataformas também, não que a vida de um estrangeiro valha menos, mas apenas para contextualizar que o seu comentário está equivocado.

Henriquer

pré-sal da Shell” é a coisa mais irrelevante na na hora de defender a costa do país…

como o outro disse: “90% das nossas exportações que são transportadas por via marítima” isso é única coisa que importa na defesa do mar. Plataforma você explode e constrói outra de depois

solipsi rai

sonho..!!!
12 – classe riachuelo
12 – classe alváro Alberto
12 – classe SLMB
ai sim seria uma força de dissuasão de respeito.

Joao Moita Jr

No Brasil? Só se for em vídeo game. Se terminarem o que está em andamento já será uma vitória.

Piassarollo

Compartilho a mesma opinião, infelizmente.

Camargoer

Caro João. Considerando o andamento do ProSub, será muito provável que terminem sim os quatro SBR e o SN10.

Piassarollo

Prezado Camargoer, acredito que o colega se referiu somente ao SN10, pois os SBR certamente serão terminados e comissionados. Abs

Joao Moita Jr

Correto.

Camargoer

Olá Piassarollo. Efetivamente, apenas o S40 foi terminado mas ainda não está operacional. Ainda é preciso concluir os S41, S42 e S43. Acho improvável que a MB cancele qualquer um dos três, mas com o atual ministro da economia, há um risco real do ProSub ficar inviabilizado

Piassarollo

Caro Camargoer, o segundo Scorpene BR já está quase pronto, com os demais em estágios diferentes de construção. Paralisar o programa ou até cancelar, não me parece óbvio de acontecer, pois certamente existem contratos a serem cumpridos e multas caso isso não aconteça. Você acredita que isso possa acontecer? Abs

Camargoer

Ola Piassarolo. Eu acho muito provável concluir os quatro SBR e provável concluir o SBN. Contudo, temo pelo atraso no SBN dependendo do que acontecer nos próximos cinco anos. Eu lembro que a Argentina tem um submarino parcialmente construído estocado há décadas. Eu não espero racionalidade no atual ministro da economia.

Wellington R. Soares

Caro Camargoer, acredito que o problema não seja especificamente desse ministro da economia, até porque nosso projeto do submarino nuclear se arrasta desde os anos 80, já tendo consumido alguns bilhões nesse período e várias interrupões. Independente do governo (direita ou esquerda), a defesa nunca foi prioridade nesse país. Não acredito que em outros governos seria diferente, até porque os anteriores nunca conseguiram seguir o planejado. Foram previstas 12 corvetas Inhaúma, ficou em apenas 4. Eram previstas 5 corvetas Barroso, ficou em apenas 1. Submarino Tikuna na mesma situação. O projeto do novo caça se arrasta desde os anos 2000… Read more »

Bulldog

Cadê o S40?

Joao Moita Jr

Que Deus te ouça. Quero muito estar errado.

Abs

Camargoer

Olá João. Eu também quero muito estar certo.

glasquis 7

Tenho fé em que o SNBR seja construído. Seria muito triste a MB ter sacrificado tanto pra não ter seu desenvolvimento e construção concluídos até 2035.

Henriquer

No Brasil? Só se for em vídeo game.

nem quando eu jogo Civilization V/VI o Brasil tem isso kkkkkkkk

pessoal tem que parar contas de padaria e usar números reais

Camargoer

Caro Rai. Concordo que seus números são improváveis. Acho que os números mais prováveis seriam nos próximos 5 anos 2 SBR e 3 Tupis. Nos próximos 10 anos 4 SBR e 2 Tupis. Nos próximos 20 anos 4 SBR, 1 Tupi e 1 SBN. Nos próximos 30 anos 4 SBR e 2 SBN. Nos proxi.od 40 anos 3 SBR e 3 SBN. Nos próximos 50 anos 4 SBN.

Piassarollo

Bem realista Sr Camargoer , mantendo uns 6 subs ativos, dá pra ter normalmente dois operacionais/em comissões, dois sendo abastecidos/troca de tripulações e dois em manutenção doca/estaleiro.

Camargoer

Ola Piassarolo. A MB vem operando cinco submarinos ha cerca de 30 anos. Seria razoável supor que ela seja capaz de manter esse padrão pelos próximos 30 anos.

737-800RJ

Camargoer, concordo que seja correto supor que continuaremos com o número de 5 ou, quem sabe?, 6 submarinos nos próximos 10 anos. Mas uma provável combinação de fatores pode fazer com que tenhamos um aumento nesse número: uma reestruturação da Força nos próximos anos e a instalação de uma base chinesa na costa africana no Atlântico Sul. Isso nos forçaria a ter que mostrar os dentes, se não à altura, pelo menos em bom nível.

Camargoer

Olá 737. Você tem razão. Geralmente, eu argumento aqui que ciclos econômicos duram 3~5 anos e ciclos políticos 10~15 anos. Assim, talvez seja possível extrapolar o presente para dois ou três anos no futuro, mas um erro extrapolar para 10 anos ou mais. Eu também acredito que a MB terá bastante tempo para ajustar a sua estrutura para acomodar uma pequena frota de submarinos nucleares. É muito fácil ser profeta do passado, mas é muito difícil que no presente todas as decisões sejam certas. Mas dá para aprender com o passado. Talvez o maior erro da MB tenha sido interromper… Read more »

Piassarollo

Certamente, mesmo levando em conta um provável aumento de custos do novo modelo de sub

MMerlin

Estes números estão realistas. Mas como ficam as demais embarcações, navios de superfície da MB? Façam uma retrospectiva na construção de equipamentos com base nos últimos 50 anos. Tivemos a classe Niterói (que foi sim um divisor de águas) que tiveram 6 embarcações construídas. Atualmente, a mais nova tem 40 anos de serviço. Não existe previsão para lançamento da primeira embarcação da classe Tamandaré. Bom, existe, mas no papel. Só acredito quando o processo de construção realmente começar. Tivemos a classe de submarinos Tupi que, com excessão do primeiro (construído na Alemanha), todos levaram entre 6 e 8 anos para… Read more »

carvalho2008

Na sperfície, ficam só as Tamandarés e NapaOc…..força de superficie resetada começando tudo de novo….faz os NapaOc e usa o lastro de Tamandarés….que até para se dizer em recomeçar por baixa, Tamandaré não fica feio não…

Camargoer

Olá Merlin. Acho eu fica mais fácil se dividirmos a frota em três grupos. Os submarinos (Tupis, SBR e SBN), as escoltas (Niteroi, Inhaumas, Barroso, Greenhalgh) e os demais (patrulhas, A140, A12, G40, etc). Em relação aos submarinos, creio que a MB está bem servida. Podemos ter várias críticas, mas é difícil criticar a qualidade dos Tupi e Scorpenes. Por outro lado, a força de escoltas foi muito prejudicada pelo atraso do ProSup. Sendo um profeta do passado, talvez o erro tenha sido descontinuar as Barroso. Após o lançamento da V34 em 2008, a MB poderia ter dado prosseguimento á… Read more »

carvalho2008

06 Alvaro Alberto
08 Riachuelo com AIP AMPS (reator de baixa potencia)
09 SSks costeiros de 1000 ton

ALEX ROCHA

Bom, pelo menos o modelo dele em pequena escala já temos :(.

Apesar de não concordar com este projeto, pelo simples fato de que o Brasil não têm gestão para que realmente este programa seja um sucesso. E quando falo isso é gestão no projeto e gestão financeira. Muitos Euros perdidos, 🙁

Espero que eu esteja errado.

Joao Moita Jr

Aonde acho esses modelos? Quero montar um…

Piassarollo

O projeto é estratégico, a operação de algumas unidades certamente traria um poder de dissuasão à Marinha sem precedentes. Mas… sinceramente, do jeito que as “coisas estão, não enxergo nenhuma perspectiva de cumprimento desse prazo para o apronto operacional. Não é falta de vontade de que nosso país possua uma pequena frota de subs nucleares, e sim a falta de estrutura, seja econômica, e até mesmo cultural que simplesmente fará naufragar esse “sonho. Volto a dizer, que, se conseguirmos terminar o Sub Álvaro Alberto, este, possui uma grande chance de se tornar apenas uma unidade, entrando em serviço operacional daqui… Read more »

Bardini

http://sinaval.org.br/wp-content/uploads/04-Submarino-Nuclear-brasileiro-3-1536×860.jpeg . SNB 1: coisa para ser entregue ao setor operativo lá por 2033. Isso é claro, se acontecer algo completamente impossível, que é não ocorrer nenhum atraso e não existirem problemas técnicos ou financeiros no decorrer do projeto. . SNB 2: Botando com muita, mas muuuita boa vontade o prazo de 10 anos, depois de se testar e aprovar o SNB 1: temos 2043 como data de entrega ultra, hiper, mega, super otimista para o SNB 2. Isso descartando vários fatores, como a perca da mão de obra qualificada, já que vai existir um gap gigantesco devido a descontinuidade… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Carvalho2008

Pior que é verdade… e é por isto que defendo um novo projeto de reator de baixa potencia para garantir alguma segurança que o investimento nao seja perdido. Assim, os 4 classe Riachuelo poderiam receber este AIP nos respectivos periodos de reforma geral ou ainda, faltando grana para 1 ou 2 subnuke, vc faria dois a 4 novos scorpenes Riachuelos com o AIP nuclear.

Piassarollo

Seria viável o custo do AIP, em submarinos com 10 ou 15 anos de operação?

Camargoer

Olá Piassarollo. Mudar os SBR para incluir um sistema AIP é inviável. Para isso a MB teria que reprojetar os SBR, aumentar o seu tamanho para instalar os reservatórios de oxigênio líquido e hidrogênio (ou etanol, dependendo do tipo de célula combustível adotada), capacitar uma indústria para fabricar e dar a manutenção nas células, seria necessário construir em Itaguaí uma usina fabricação de oxigênio líquido e equipar a base com um sistema de armazenamento dos combustíveis e de abastecimento. Seria praticamente um ProSub-2. Eu estimo algo em torno de US 1 bilhão~1,5 bilhão. Além disso, o custo de operação de… Read more »

Piassarollo

Obrigado pela explicação

Bardini

Os indianos vão apenas inserir o módulo do AIP nos seus Skorpenes, quando estes pararem para manutenção. E eles não vão construir nenhuma fabrica de oxigênio e etc. O oxigênio é gerado no próprio sistema AIP.
.
Custos de operação de AIP… Qual AIP? Existem diferentes tipos de sistemas e abordagens.

Bardini

Vai ser jogo de lego.comment image
.
O Skorpene do Brasil já é maior. O espaço do que seria reservado para um módulo AIP, deu lugar a um módulo em que temos acomodações, mais combustível e víveres…comment image

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Camargoer

Olá Bardini. Você tem razão em dizer que o módulo onde seriam inseridos o AIP foram usados para acomodação da tripulação. O centro de gravidade do submarino brasileiro foi calculado considerando aquele espaço com camas. Se for colocar um AIP ali, muda todo o centro de massas do submarino. Não creio que seja tão simples assim colocar um sistema AIP em um submarino que não foi projetado para isso.

Bardini

O Skorpene dos indianos foi pra água sem módulo algum… É muito mais complicado colocar um módulo depois.
.
O Skorpene brasileiro poderia ter retirado o módulo extra que foi colocado, que não contém sistemas vitais ao seu funcionamento, para então receber um módulo AIP. Ficaria basicamente com a mesmas dimensões do submarino indiano.

carvalho2008

Perfeito….

Camargoer

Caro Bardino. De fato, existem vários sistemas AIP. Na II Guerra, os alemães usaram peróxido de hidrogênio para gerar oxigênio dentro do submarino e com isso abastecer os motores diesel. O problema era a instabilidade do peróxido de hidrogênio. Uma contaminação pode provocar uma enorme explosão. Os sistemas baseados em células combustível (como os usados no U214 e nos Scorpenes) é baseado em células combustível. Elas servem para produzir energia elétrica. É uma reação entre o H2 (gás hidrogênio) e o O2 (gás oxigênio). O H2 pode ser estocado como hidretos metálicos ou como borohidreto como no caso dos Scorpenes.… Read more »

carvalho2008

O Mestre Bardini tem razão…os modulos AIP estão dimensionados para plugar no Sub. Obvio que aumentar uma seção no SSK é mais trabalhoso do que não fazer, mas o projeto é exatamente este. Mas minha menção é o AMPS nuclear…não é o quimico….e a primeira versão canadense, pretendia colocar na Classe Oberon….

Bardini

Outro projeto de reactor… . Com que dinheiro? . Muito mais estratégico que um outro reactor pra fazer enjambração, seria ter um torpedo nacional e saber se ele funciona em conjunto com o sistema de combate desses navios. Não adianta porcaria nenhuma ter submarino movido a energia nuclear e comprar torpedo de fora e depender de estrangeiro pra fazer isso ai rodar. . O mais racional, nessa altura do campeonato, é converter o vários bilhões de reais que vão ser gastos em um SNB e toda a estrutura nuclear que precisa ser construída em Itaguaí, em outros 04 SBR, deixando… Read more »

José Luiz

Uma dúvida que tenho é sobre os componentes não nucleares que farão parte do Álvaro Alberto. Pois se já foram adquiridos e estão encaixotados se encontram perdendo garantia por exemplo. Se o sub demorar dez anos, haverá inclusive deterioração material dos componentes. Se não foram adquiridos pode haver descontinuidade de fabricação de vários deles substituídos por novas versões. Como fazer um projeto se por exemplo daqui há cinco anos o fabricante de um componente constante no projeto original, digamos uma bomba de lastro, ter a substituído por uma versão mais moderna e o novo modelo ter novos parâmetros técnicos. Isso… Read more »

Camargoer

Olá José. O que sei é que não foram adquirido componentes para o SN10. Também sei que muitos componentes dele serão similares ou até idênticos aos dos SBR. Considerando que são componentes basicamente feitos sob encomenda, fabricados um a um, acho improvável que exista risco de descontinuidade do fabricante mas é provável que sejam implementadas melhorias no SN10 que eram indisponíveis nos SBR.

José Luiz

Muito obrigado pela resposta. Considerando uma aquisição futura de componentes isto implica em um novo aporte de verbas e também não terá o peso de um novo acordo de cooperação com os franceses? Considerando que estes componentes em sua maioria devem ser iguais ao Scorpene se eles já tivessem sido negociados no âmbito do acordo inicial seria melhor economicamente. Mas vejo nisso um outro ponto de dificuldade, até que por ser o nuclear muito maior que um Scorpene alguns componentes como bombas terão que ser mais potentes, provavelmentevsimilares aos usados nos sub nucleares franceses. Vejo uma vulnerabilidade caso os franceses… Read more »

carvalho2008

Alguma coisa tem de ser redimensionada pois o navio é maior, mas é justamente por isto que o Scorpene foi escolhido…ele é o Chassi base tecnologico e de maquinario para o Alvaro Alberto….dimensões serão ajustadas, mas o casco sera um Scorpenão….esta foi a intenção desde o inicio…

carvalho2008

o que ouvi dizer é que até os sensores de armas, a eletronica embarcada seria a mesma, alterando-se apenas a dimensão para a habitabilidade por períodos muito mais longos e obvio o grupo motriz….isto até parece estranho, pois havera mais energia eletrica disponivel a bordo, o que ensejaria a possibilidade de eletronicos mais potentes.

Camargoer

Olá Carvalho. O que eu li foi algo nessa direção mesmo. Eu também concordo que o SN10 terá mais espaço e energia que os SBR, além disso é normal que alguns dispositivos e sensores receberão inovações ao longo dos próximos dez anos. O que eu imagino (eu especulando) é que será mantido o máximo de similaridade e padronização das interfaces, mesmo que os dispositivos do SN10 sejam de uma geração superior aos empregados nos SBR.

carvalho2008

Sem dúvida abandonar o Subnuke seria um viés de análise se compensaria na altura dos acontecimento, paralizar e direcionar para mais SBr, mas o outro viés seria justamente analisar se o emprego a meio caminho de AMPS seria uma forma de salvar e resguardar os investimentos já realizados, obvio que não existe um AMPS nacional, mas parecem existir AMPS comerciais na bala da agulha, talvez seja possivel criar esta bifurcação no programa para que andem em paralelo como forma de um resguardar o outro. E ter um AIP de AMPS no Brasil já amortizaria muita instalação e compromisso já feito,… Read more »

Camargoer

Caro Carvalho. Discordo. Um segundo reator demandaria uma etapa de projeto e de construção de um Labgene-2, o que poderia chegar a US$ 1 bilhão. O mais adequado é aproveitar ao máximo a estrutura montada para a o SN10 para a construção do SN11. Eu estimo que apenas a construção de um SBN custe algo entre US$ 1,5~ US4 2 bilhões usando o atual modelo de reator. Ou seja, o custo de projetar um novo reator e modificar os SBR, custaria o equivalente a construir o SN11.

carvalho2008

Mas o amigo parte da premissa de um novo labgene…e isto pode não ser necessário…uma alternativa so pode ser aprovada ou refutada após analise tecnica…e sim, ela somente seria viavel se tecnicamente possivel de desenvolvimento paralelo e conjunto…afinal, a premissa é usar a infraestrutura, ferramental e tecnicos do projeto principal diante do risco da ociosidade, paralisia e aposentadoria sem continuidade da contratação de jovens tecnicos que precisarão substituir os que se afastarem.

Camargoer

Olá Carvalho. A inserção de um reator nuclear em um submarino, mesmo de baixa potência, demanda um protótipo em terra para simulação e testes. Seria um risco alto demais ter um submarino operando com um reator nuclear sem o suporte de um reator similar em terra. Isso é bastante caro mesmo que tecnicamente viável. Eu imagino que seja possível instalar um reator de baixa potência em cada um dos quatro SBR, mas o custo seria muito alto também. Mais caro e complexo que encaixar um sistema AIP de células combustível de origem francesa (projeto para um Scorpene). Eu concordo com… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Tem gente que quer tirar os geradores diesel dos SSN pra colocar AIP. Eu já penso que deveriam tirar os geradores diesel dos SSK pra colocar um turbogerador nuclear, um mini PWR de uns 20 MWt/4-5MWe, à guisa de alternador pra manter as baterias sempre carregando, mesmo se o sub tivesse que dar 20 nós submerso durante vários dias. E, tá, eu sei que nuclear é muito mais caro que AIP… Será, mesmo, tudo somado?

Carvalho2008

Correto Mestre Cypriano, tal como todo o resto, as tecnologias evoluiram, reduziram de tamanho e ficaram mais viaveis. Tal como um AMPS vem sendo conjecturado “como motor de emergencia” do reator principal de Subnukes, ele pode ser o AIP de SSKs diesel…ele tem muitas vantagens tecnicas sobre o AIP quimico, mas pode ser algo mais caro ou mais barato dependendo do contexto do país.

Carvalho2008

– um AIP quimico aumenta razoavelmente a autonomia do Ssk em patrulha e cruzeiro, mas a carga usada exauri rapido e precisa retornar a alguma base especial preparada para ele para reabastecimento; – um AIP AMPS tem autonomia indefinida em cruzeiro. Isto dispensa voce montar a carissima estrutura de reabastecimento AIP quimico ao longo dos portos e bases brasileiras. – A infraestrutura do reabastecimento anual ou manutenção do AMPS já está realizado. Para alguns países é caro, mas nos ja estamos gastando isto de um a forma ou de outra. Um AIP quimico finda a carga e exaustão das baterias… Read more »

Alex Barreto Cypriano

AMPS, autonomous marítime power source, certo, mestre Carvalho? Concordo. A Westinghouse produz micro reatores nucleares que produzem até 10 MWe. O ideal pra um sub seria uma propulsão com o mínimo de partes móveis ou máquinas associadas. Eu sei que não existe e possivelmente nem seria prático, mas um reator termoelétrico de radioisótopo, como aqueles que alimentam de eletricidade satélites e sondas espaciais, seria o ideal: eletricidade por efeito Seebeck por décadas recarregando bancos de bateria. Mas o mais potente reator gera um único kilowatt, cem vezes menor que a carga hotel convencional e quatro mil vezes menor que a… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Nuclear não cumpre a mesma função de AIP, que é patrulha lenta de máxima discrição. Inclusive pensam em usar AIP em substituição dos geradores diesel quando de um scram no reator de SSN. Mas nuclear também é um tipo de AIP. Se o sub é nuclear, diesel ou AIP (mais o banco de baterias) é auxiliar/emergência. Se o sub é diesel elétrico, AIP é melhoria no desempenho discreto. A relação entre potências nuclear-diesel-AIP é de 100-10-1 em subs. Mas, penso, há uma brecha: mini-reatores pra manter baterias sempre carregando, possibilitando longas patrulhas lentas ou longas viagens em alta velocidade. Evidentemente,… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Piassarollo

Acho que ele se referiu a um reator de baixa potência

Piassarollo

Verdade, tem razão

carvalho2008

somente dialetica de jargão…é que estes AMPS tem desempenho similar aos modulos de AIP quimicos de mercado….é um bicho diferente, pois se voce fala em Argentina tranformar os TR1700 em nucleares (materias da decada de 90 e anos 2000), tambem cria uma falácia e todo mundo confunde….

Um AMPS deveria ser um projeto e vertente secundaria do projeto nuclear da MArinha do Brasil…não somente é util do ponto de vista tecnico, como tambem comercial.

carvalho2008

Porque outros países apesar de já terem projetos novos de AMPS ainda não emplacaram num SSK? Porque de um lado, os Grandes players Russia, EUA, Inglaterra e França tinham e tem objetivos globais que o SubNuke (muito mais eficiente) atenderia. Não podemos esquecer que apesar dos Submarinos de Ataque, na verdade toda a tecnologia foi priorizada para os Subukes SLBM, pois estes é quem transportavam os tesouros do arsenal, a bala de prata de cada um deles, depois chegaram os Subnukes de Ataque… De outro lado, países sem matriz ou instalações nucleares militares precisariam investir muito… O caso brasileiro é… Read more »

carvalho2008

A denominação tecnica está errada, pois todo nuclear é AIP, mas como todo mundo atrela o jargão “AIP” para geradores quimicos, fica facil refererir-se a um AIP COM AMPS, um reator de baixa potencia muito pequeno e simples (comparativamente a um PWR). Eles são capazes de geração de 500 a 1500 KWA apenas, mas numa faixa de energia capaz de manter um SSK em velocidade de cruzeiro indefinidamente…ou seja, uma faixa operacional que rivaliza e concorre com AIP´s quimicos. Na realidade, por ter autonomia ininterrupta, ele tem muitas vantagens sobre o quimico. Os projetos de AMPS nunca pararam e continuaram… Read more »

carvalho2008

O Poblema é que em 2043 Zefram Cochrane já estara com o prototipo de motor de dobra para testar….

Camargoer

O problema foi que antes do seu vôo, a humanidade passou por um desastre de uma guerra mundial.

carvalho2008

mas até lá…..

Camargoer

Olá Carvalho. Talvez seja adequado adiar o voo de dobra e evitarmos uma catástrofe de uma guerra mundial.

Piassarollo

Belas maquetes, parabéns pelo trabalho.

johnwolque

pergunta de leigo,pelas imagens as hélices serão as tradicionais e não no esquema de hidro-jatos que estão nos submarinos nucleares mais modernos? isso não vai deixar o submarino mais barulhento e em desvantagem frente aos outros ?

Camargoer

Olá John. Sim, você tem razão. O SN10 usará hélices “tradicionais”. Mesmo considerando que existe muito tempo até a sua conclusão, acho pouco provável que isso mude.

Allan Lemos

Isso não seria uma estupidez? Pelo que eu sei, o formato das hélices dos submarinos nucleares(pelo menos os recém lançados) das grandes potências é um segredo guardado a sete chaves justamente para que os inimigos não possam calcular os detalhes sobre a cavitação, ruído e velocidade do navio. Se o SN-BR usar uma hélice tradicional, como a do Scorpène, então vai ser basicamente uma arma natimorta, facilmente rastreada pelo inimigo, ainda mais considerando que ele vai ter que ser atracado de 4 em 4 anos devido a baixa potência do reator, o que francamente é outra estupidez.

Camargoer

Olá Allan. Não sei. Acredito que foi uma decisão técnica, mas desconheço os estudos que motivaram a decisão da MB. O Suffren francês tem um powerpump.

Marcelo

sim, mas nao significa que sao ruidosas ou extremamente ruidosas. O novo Yasen russo 885M nao tem tambem. E sao pump jets, helices encapsuladas e nao hidro jatos como jet skis ou as Northrop LCS.

IBIZ

Do jeito que as coisas andam corre o risco desse submarino sair só assim mesmo, como modelo!

Carlos Gallani

A maquete da maquete! Hehehehehehe

Marcelo

interessante…seria legal ter o SN-BR e o S-BR em 1:350, que eh uma das escalas padrao navais. 1:100 fica muito grande, acho que e’ mais apropriado para estandes de feiras.

FRANCISCO JOSE BARBOSA GONCALVES

Sou Médico e Advogado, não entendo de estratégias militares, mas esse sub para ser comissionado em 2033, já não estará este projeto defasado até lá?

Piassarollo

Sr Francisco realmente se corre esse risco de se tornar obsoleto quando for incorporado, mas muitas vezes no intervalo da construção podem ser adicionadas novas tecnologias. Certamente que estas “melhorias ” podem fazer os prazos para o apronto operacional se estender mais ainda. Sem contar o maior custo final.

Marcelo Baptista

Só entrando na pergunta Francisco, depende, o projeto do casco eu vejo como moderno. A parte nuclear, bem, apesar de ser uma tecnologia tradicional, é nova para o Brasil. O recheio eletrônico, este pode ser atualizado até um momento do projeto executivo, sem afetar demasiado os custos (tem impacto sim, mas ele aumenta a medida que o cronograma avança, por isto o Gerente de projeto tem que ficar de olho). Armamentos, mesmo ponto do eletrônico, o projeto executivo leva em consideração as definições atuais e futuras da MB, mas tem um ponto no cronograma do projeto que pode aceitar atualizações.… Read more »

Carlos Crispim

Beleza de modelo, parabéns, desde pequeno curto modelismo e agora fico surpreso que o SNBR despertou interesse, maravilhoso.
Off-topic, mas nem tanto, deve ser por causa do SNBR que o governo acabou de criar uma nova estatal:
https://expressodiario.com/governo-cria-autarquia-federal-para-coordenar-seguranca-nuclear/
Com cargos, prédios, fluxos, documentos, funças…Mais um cabidão de empregos inútil para engrossar a folha salarial já estourada, incrível como mesmo na crise o governo consegue aumentar o peso do estado. Essa estatal não parece ter as mesmas atribuições da CNEN?

Willber Rodrigues

Ué, mas….
E o “estado mínimo?”

Camargoer

Caro Wilbdr. A pergunta que sempre deve ser feita seria “estado mínimo para quem?”

Alex Barreto Cypriano

Defendeu-se o mínimo com argumentos meio falsos, meio verdadeiros; o mesmo quando defendeu-se o máximo. Em ambos os casos os defensores o faziam por interesses individuais. Em ambos os casos tais defensores se esqueceram, uma vez empossados, dos verdadeiros necessitados da nação, e a própria nação, substituida pelos grupelhos subsidiados. As condições reais da sociedade capitalista, sede de antagonismos inconciliáveis entre exploradores e explorados, não mudaram, pioraram sob a anestesia onírica ideológica/administrativa. Tamos lascados sob o regime predatorial/deliquencial que vai reinar nos próximos, se dermos alguma sorte, dez a vinte anos…

Last edited 3 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Camargoer

Olá Alex. Pois é. Uma vez vi uma entrevista do Delfin Neto na qual afirmava que Marx salvou o capitalismo ao identificar seus problemas e contradições. Um dos problemas mais aparentes e pouco discutidos tem a ver com a apropriação do orçamento público. A depender de quem seja o governo, as prioridades dos gastos públicos irão favorecer a uma classe ou outra, à um grupo social ou à outro. Por exemplo, há quem defenda o corte de gastos sociais ao mesmo tempo que sejam implementados corte nos impostos dos mais ricos. Outros, defendem o aumento dos impostos mas apenas para… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mestre Camargoer, confesso estar muito chateado com o atual estado de coisas. Mas não foi por falta de aviso: Estorvo do Buarque interpretado pelo Schwarcz já avisava o estado terminal da sociedade brasileira. O triunfalismo peessedebista e a propaganda petista escamotearam o óbvio, venderam tecnicismos e falsas esperanças frente um capitalismo que jurou violar tudo sem limites. Hoje, desconversam e mentem só pra evitar a faca na garganta de uma revolução real que, sabem de cor, nunca virá. E o cortejo fúnebre prossegue…

Willber Rodrigues

Curiosamente, os mesmos que diziam que “funcionário público é v@g@bundo” e “tem que acabar com a mamata”, foram os mesmos que aumentaram o próprio salário em mais de 20% em plena pandemia…
Curioso….

Camargoer

Caro Wilber. Pois é. Infelizmente, o atual governo consegue me decepcionar sem me surpreender.

Alex Barreto Cypriano

Fazer maquete é uma arte e maquetista não cobra barato. Quem precisar e puder, contrate sempre esses profissionais. O reator é de 48 MWt mas entrega muito menos em eletricidade, uns 11 MWe. O SNBr tem motor elétrico e não turbina engrenada. Provavelmente esse motor elétrico é alimentado por banco de baterias (conectadas com os turbogeradores nucleares) e deve haver geradores diesel auxiliares ou pra emergência durante um shutdown inesperado do reator. Aí que o bicho pega: por quê um sub tão grande quando um SSN Rubis, com reator de potencia semelhante, tem só a metade do deslocamento? Ainda mais… Read more »

Gabriel BR

Avante Brasil!
Competência nós temos

Gabriel BR

Uma miniatura top dessas deve custar uma pequena fortuna.

Paulo Siqueira

Pelo menos esses nucleares já estao prontos!

Leonardo

E continua o mistério do Riachuelo. Nada de notícias e nada de voltar ao mar… Será que perdemos ele? Vai virar submarino de enfeite?

Camargoer

Olá Leonardo. Concordo com você. Seria simples a MB emitir uma nota ao menos “otimista” sobre a recuperação do navio. Mas é um daqueles casos da MB sendo a MB… fica difícil a gente defende-la, mesmo quanto ela tem razao.

Alex Barreto Cypriano

Alguém notou que os dois modelos são diferentes? As velas e o comprimento são notavelmente distintos. São maquetes de variações, talvez consecutivas, do projeto?

Last edited 3 anos atrás by Alex Barreto Cypriano