A operação dos submarinos nucleares britânicos na Guerra das Malvinas/Falklands, em 1982
Os submarinos nucleares de ataque da Marinha Real Britânica (Royal Navy) foram as primeiras unidades de combate a serem despachadas para a crise das ilhas Malvinas/Falklands em 1982, quando a Inteligência britânica descobriu que uma invasão argentina era iminente.
Anos antes, em 1977, quando houve uma suspeita de preparação de invasão argentina, a Royal Navy já tinha despachado o submarino nuclear HMS Dreadnought com dotação de guerra para uma missão de vigilância que duraria 9 semanas nas proximidades do arquipélago.
O HMS Dreadnought estava sob ordens muito claras de “estabelecer uma presença na área das Ilhas Malvinas e suas dependências para proteger as vidas e propriedades britânicas, impedindo ou combatendo a agressão argentina”.
Em 1977 não houve combates, mas cinco anos depois os submarinos nucleares britânicos teriam atuação decisiva no conflito com as forças navais argentinas.
Operação Corporate
Já em 1967 a Marinha Real previa a possibilidade de uso de submarinos em um cenário em que os argentinos invadissem as Malvinas. Esse cenário foi incluído nos estudos para determinar o tamanho da frota de submarinos nucleares no futuro.
Em 26 de março de 1982, foi amplamente noticiado na imprensa do Reino Unido que o HMS Superb, sob o comando de James Perowne, havia saído de Gibraltar. A imprensa argentina presumiu que o HMS Superb havia partido para o Atlântico Sul em resposta à invasão argentina na Geórgia do Sul e o MOD britânico não confirmou nem negou a veracidade das reportagens.
Na verdade o HMS Superb estava indo para o Norte, em uma missão para rastrear um submarino soviético.
No entanto, nas mentes da junta militar argentina, a percepção do envio de um submarino nuclear da Marinha Real ao Atlântico Sul confirmou a necessidade de prosseguir com a invasão o mais rápido possível.
Em 29 de março, com as forças argentinas se preparando para invadir as Ilhas Malvinas/Falklands, o Secretário de Estado da Defesa, John Nott, informou à Primeira-Ministra, Margaret Thatcher que estava enviando o submarino nuclear HMS Spartan ao Atlântico Sul e um segundo submarino seria enviado em seguida.
O HMS Spartan estava fazendo exercícios ao largo de Portugal quando recebeu ordens para seguir para a base de Gibraltar para receber torpedos e mantimentos e, em seguida, partir para o Atlântico Sul.
Segundo o comandante James Taylor do HMS Spartan, o submarino “partiu para o Atlântico Sul a 28 e 29 nós de velocidade, completamente surdo e cego, como uma bala”.
As forças argentinas desembarcaram nas Malvinas/Falklands em 2 de abril.
O segundo submarino nuclear, o HMS Splendid, que estava perseguindo um submarino nuclear soviético, também recebeu ordem de abandonar a caça e seguir para Faslane, onde receberia a dotação de guerra e partiria para o Atlântico Sul.
O terceiro, HMS Conqueror, partiu de Faslane na tarde de 4 de abril, mergulhou no mar da Irlanda e seguiu para o sul com força total. Com três submarinos agora acelerando em direção ao Atlântico Sul, o Flag Officer Submarines, o vice-almirante Peter Herbert, conhecido oficialmente como Commander Task Group (CTG) 324.3, elaborou uma política para operações de submarinos no Atlântico sul.
Os objetivos dos submarinos seriam, primeiro criar barreiras para que o porta-aviões argentino 25 de Mayo e o cruzador General Belgrano fossem detectados se tentassem alcançar a Força-Tarefa britânica centrada nos porta-aviões HMS Hermes e HMS Invincible. E, em segundo lugar, os submarinos atuariam conforme atualizações da Inteligência.
O plano de Herbert envolvia desdobrar três SSNs para cobrir uma possível saída da Marinha Argentina de suas bases no continente argentino, com um quarto SSN operando atrás, fazendo varredura fornecendo defesa em profundidade.
Em 5 de abril, com três submarinos já em rota para o Atlântico Sul, os porta-aviões HMS Hermes e HMS Invincible, os principais navios de uma Força-Tarefa da Marinha Real que consistiria em 115 navios, zarparam de Portsmouth na Operação Corporate.
Na área de operações
O comandante geral da Operação Corporate foi o Comandante-em-Chefe da Frota (CINCFLEET), Almirante Sir John Fieldhouse, um submarinista de profissão. Seu quartel-general de comando estava localizado em Northwood, onde trabalhou ao lado do Flag Officer Submarines, o vice-almirante Peter Herbert, que comandou a Task Force 324, os SSNs desdobrados para o sul. No nível operacional, o oficial sênior e no comando da Força-Tarefa era o contra-almirante Sandy Woodward, outro submarinista.
As ordens iniciais aos submarinos nucleares era de que assim que chegassem às proximidades das Ilhas Malvinas, deveriam vigiar as forças argentinas e coletar informações sobre os movimentos navais. Eles foram autorizados a usar a força mínima em autodefesa, e se as forças argentinas atacassem o navio patrulha de gelo, HMS Endurance, eles deveriam “devolver o fogo na extensão mínima necessária para evitar novos ataques”.
Com a chegada a chegada do HMS Spartan na área de operações no dia 11 de abril, foi anunciada uma Zona de Exclusão Marítima de 200 milhas marítimas ao redor das Ilhas Malvinas/Falklands a partir da meia noite do dia 11 para o dia 12 de abril.
Os submarinos nucleares da Marinha Real permitiram ao governo britânico estabelecer uma Zona de Exclusão Marítima de 200 milhas ao redor das Ilhas Malvinas apenas dez dias depois de terem sido invadidas.
A partir do momento indicado, quaisquer navios de guerra argentinos e navios auxiliares argentinos encontrados nesta zona seriam tratados como hostis e estariam sujeitos a serem atacados pelas forças britânicas. Foi dito também que esta medida não prejudicava o direito do Reino Unido de tomar quaisquer medidas adicionais que fossem necessárias no exercício de seu direito de legítima defesa, nos termos do Artigo 51 da Carta das Nações Unidas.
Houve uma especial preocupação do comando britânico sobre como atuariam seus submarinos nucleares quando encontrassem os submarinos argentinos ou submarinos nucleares russos na área e também com a possibilidade de fogo amigo.
Por isso os submarinos nucleares britânicos foram implantados em áreas distantes uns dos outros.
Os soviéticos e países da América do Sul foram alertados para manterem seus submarinos longe das Ilhas Malvinas/Falklands.
O HMS Splendid chegou à Zona de Exclusão em 15 de abril e assumiu uma posição no noroeste, entre os principais portos argentinos e as Ilhas Malvinas.
Depois do anúncio da Zona de Exclusão, as operações navais argentinas dentro e ao redor da área imediata das Malvinas praticamente cessaram. Os argentinos sabiam, como um submarinista mais tarde disse, que “a única maneira de saber com certeza se há um submarino é quando se começa a perder navios – e essa é uma maneira muito cara de descobrir”.
A caça aos navios argentinos
O HMS Spartan operou ao largo de Port Stanley, realizando o reconhecimento visual dos movimentos argentinos, tirando fotos através do periscópio de aeronaves argentinas decolando e pousando na pista de pouso próxima. As informações vitais serviram para o plano da Força-Tarefa para reocupar as ilhas.
De acordo com o alto comando britânico, os argentinos não possuíam nenhuma capacidade de minagem. No entanto, em 15 de abril, o HMS Spartan observou dois navios argentinos, um deles, o navio de desembarque Cabo San Antonio, instalando dois campos minados perto da entrada do Porto Stanley. O comandante do HMS Spartan queria atacar as duas embarcações, mas não foi capaz de afundá-las devido às restritivas regras de engajamento.
Os comandantes do HMS Splendid e HMS Spartan continuaram preocupados com os submarinos da Armada Argentina. Embora as avaliações de inteligência sugerissem que pelo menos um dos submarinos da classe ‘Guppy’ da Argentina estaria no porto por algum tempo e provavelmente não estava operacional, outras avaliações indicaram que em 18 de abril os três submarinos restantes da Argentina já estavam no mar há cerca de uma semana, e embora houvesse indicações de que ambos os submarinos Type 209 tinham problemas com seus periscópios e tubos de torpedo, pelo menos um era suspeito de operar dentro da Zona de Exclusão, embora houvesse alguma evidência de que o ARA Santa Fe havia sido despachado para a Geórgia do Sul.
A tripulação do HMS Splendid começou a se preparar para um possível confronto com o ARA San Luis ou o ARA Santa Fe assim que chegou à Zona de Exclusão Marítima. Dois torpedos Tigerfish Mark.24 foram carregados nos tubos 3 e 4, que foram então equalizados e as portas abertas.
O próximo submarino nuclear da Royal Navy a chegar à área de operações foi o HMS Conqueror, que entrou na Zona de Exclusão Marítima de 200 milhas náuticas em 18 de abril de 1982, seguindo para as Ilhas Geórgia do Sul. Lá, o HMS Conqueror chegou a fazer detectar o submarino argentino ARA Santa Fe, mas acabou perdendo o contato.
O ARA Santa Fe acabaria sendo atacado e neutralizado navegando na superfície por helicópteros da Royal Navy em 25 de abril.
Pouco antes, em 21 de abril, foi possível identificar a localização de uma força naval argentina, incluindo o porta-aviões ARA 25 de Mayo, navegando em uma área de patrulha entre a costa argentina e a Zona de Exclusão Marítima. Os serviços de inteligência indicaram que o porta-aviões estava operando a alguns quilômetros da costa argentina, um pouco ao sul de sua base em Puerto Belgrano.
O HMS Splendid foi ordenado que deixasse a Zona de Exclusão Marítima e seguisse na direção da área em que a força naval argentina estava patrulhando, a fim de reduzir o tempo que o submarino levaria para realizar um ataque se o alto comando britânico decidisse que isso seria necessário.
O HMS Splendid levaria cerca de dois dias para chegar ao porta-aviões e, como o navio estava navegando fora da Zona de Exclusão Marítima, estaria sob as Regras de Engajamento de “alto mar” – o que significava que HMS Splendid não poderia atacá-lo, exceto em autodefesa. O alto comando propôs que qualquer submarino detectado pelo Splendid e não classificado como nuclear deveria ser considerado argentino e atacado. A Primeira-Ministra Margareth Thatcher concordou.
Em 29 de abril, depois de dias de busca de alvos sem sucesso, o comandante do HMS Splendid avistou por periscópio a 14.000 jardas os dois destróieres Type 42 e três corvetas A69 da Armada Argentina, todos navegando fora do limite de 12 milhas.
Os navios argentinos não estavam usando um sonar ativo, era uma situação extraordinária, segundo o comandante do submarino britânico, mas os navios não podiam ser atacados por causa das regras de engajamento.
O HMS Splendid continuou acompanhando os três A69s e perseguiu-os para sudoeste, e no processo descobriu que os destróieres ARA Comodoro Py e ARA Hercules estavam patrulhando nas proximidades.
Mas a preocupação principal do Alto Comando britânico era o porta-aviões ARA 25 de Mayo.
O Chefe do Estado-Maior de Defesa, Almirante Terence Lewin, disse ao Gabinete de Guerra que “o porta-aviões argentino poderia representar tal ameaça militar de virtualmente qualquer posição em alto mar; nem sempre sua posição seria conhecida, ele era capaz de cobrir 500 milhas em um dia, poderia carregar aeronaves com um raio de operação de mais 500 milhas e ameaçar a linha de abastecimento para as forças britânicas estabelecida entre a Ilha de Ascensão e as Malvinas.”
Depois de considerar as questões militares, jurídicas e políticas envolvidas, o Gabinete de Guerra concordou que “as forças britânicas devem ser autorizadas a atacar o porta-aviões argentino o mais rápido possível, onde quer que ele esteja em alto mar”. Nenhum outro aviso precisa ser dado, mas apenas se o porta-aviões se situasse a norte da latitude 35° S e a oeste da longitude 48° W. ‘Em alto mar’ foi definido como estando fora do limite das águas territoriais internacionalmente reconhecidas de 12 milhas náuticas”.
A Zona de Exclusão Marítima de 200 milhas náuticas foi redefinida como Zona de Exclusão Total e a Argentina foi informada de que “qualquer navio e qualquer aeronave, militar ou civil, que seja encontrada nesta zona sem a devida autorização do Ministério da Defesa em Londres será considerado como operando em apoio à ocupação ilegal e, portanto, será considerado hostil.”
Naquele momento, a inteligência indicou que o porta-aviões argentino não estava se dirigindo para a posição do HMS Splendid, mas na verdade estava operando mais ao sul. O Alto Comando ao comandante do HMS Splendid que deixasse de acompanhar os escoltas argentinos e fosse procurar o porta-aviões.
Mas o porta-aviões argentino estava, de fato, muito mais a nordeste do que o esperado. Às 2307Z de 1 de maio, o Comandante Operacional Argentino, Contra-Almirante Jorge Allara, emitiu ordens para o porta-aviões se preparar para um ataque total.
Ele ordenou que o grupo de porta-aviões se posicionasse em uma área segura, localizasse a Força-Tarefa Britânica e lançasse um ataque aéreo à primeira luz do dia. Ele também ordenou que seu segundo grupo-tarefa se posicionasse ao sul da Zona de Exclusão, em uma posição para atacar quaisquer navios de guerra britânicos que tentassem fugir do ataque do porta-aviões.
O terceiro grupo-tarefa, consistindo no cruzador ARA General Belgrano e dois destróieres, foi ordenado ao sul para Burdwood Bank, a fim de lidar com quaisquer navios britânicos operando ao sul das Malvinas, usando os mísseis Exocet.
Às 0113Z do dia 2 de maio, o Chefe de Operações Navais da Argentina, vice-almirante Juan José Lombardo, enviou mais uma mensagem às unidades argentinas ordenando-lhes que se aproximassem da Força-Tarefa britânica e a atacassem.
Essa informação foi eventualmente comunicada ao HMS Spartan and Splendid, mas quando eles a receberam, eles estavam a mais de 100 milhas de distância da suposta localização do porta-aviões.
Os submarinos britânicos se deslocaram rapidamente para tentar interceptar o porta-aviões argentino, mas não conseguiram localizá-lo, pois o navio já tinha se retirado para águas costeiras.
Em 29 de abril, o comandante Chris Wreford-Brown no HMS Conqueror recebeu ordens para localizar o grupo do ARA General Belgrano e foi informado de sua possível localização e navegou para lá.
No dia seguinte, o Almirante Woodward recebeu permissão para prosseguir dentro da Zona de Exclusão Total e iniciar o processo de recaptura das Ilhas Malvinas.
No mesmo dia, o HMS Conqueror recebeu permissão para atacar o grupo do Belgrano, mas apenas se ele estivesse dentro da Zona de Exclusão Total.
Em 1 de maio, o HMS Conqueror localizou o Belgrano e seus escoltas. Mas o Belgrano estava fora da Zona de Exclusão e o HMS Conqueror não poderia atacá-lo, por causa das Regras de Engajamento.
O comandante da Força-Tarefa britânica, almirante Woodward, agora tinha um problema: “Ao norte, ele tinha permissão para atacar o porta-aviões, mas sem contato, enquanto ao sul ele tinha um contato sem permissão de atacar.” Woodward estava convencido de que seus porta-aviões estavam prestes a se tornar vítimas de um clássico movimento em pinça.
Com os dois submarinos nucleares britânicos lutando para encontrar o porta-aviões argentino, Woodward lançou seus jatos Sea Harrier para investigar relatos de que sinais do radar de um avião de patrulha S-2E Tracker argentino vindo do noroeste tinham sido detectados pelo porta-aviões HMS Invincible e pelo destróier HMS Coventry.
Às 3h30 da manhã de 2 de maio, um dos pilotos de Sea Harrier relatou que havia encontrado vários contatos de radar, indicando um grupo de quatro ou cinco navios, incluindo o que poderia ser o porta-aviões, 200 milhas a noroeste.
Woodward concluiu que os porta-aviões britânicos poderiam ser atacados por caças-bombardeiros e jatos Super Étendard armados com Exocet.
Assim que o Belgrano foi incluído na equação, Woodward concluiu rapidamente que “o pior caso possível … o Belgrano e seus escoltas poderiam agora partir em nossa direção e, navegando pela escuridão, lançar um ataque de Exocet contra nós de uma direção, exatamente quando estávamos nos preparando para receber um míssil e um ataque de bombas da outra”.
Ataque ao ARA Belgrano
Woodward sabia que o Belgrano estava se aproximando do Banco Burdwood, uma área de águas rasas que tornaria difícil para o submarino Conqueror continuar a segui-lo.
Sem uma mudança nas Regras de Engajamento, Woodward não poderia ordenar que o Conqueror afundasse o Belgrano. Para provocar uma decisão rápida do governo, Woodward excedeu sua autoridade designada e ordenou diretamente que o Conqueror afundasse o cruzador argentino.
O cruzador argentino ARA General Belgrano estava navegando em zig-zag a 13 nós, com seus escoltas com os sonares desligados.
O HMS Conqueror chegou a uma solução de tiro e disparou três velhos torpedos da Mk.8 da Segunda Guerra Mundial a intervalos de 3 segundos a 1.400 jardas de distância.
O comandante britânico preferiu usar os torpedos Mk.8 de tiro reto por causa da baixa confiabilidade dos modernos torpedos guiados a fio Mk.24 Tigerfish naquela época.
O primeiro torpedo atingiu a proa e o segundo explodiu na popa do cruzador, na praça de máquinas.
Vinte minutos depois do ataque, o comandante do cruzador ordenou à tripulação o abandono do navio, em balsas salva-vidas infláveis.
Navios argentinos e chilenos resgataram 793 tripulantes do General Belgrano do mar (23 acabaram morreram depois de resgatados), entre os dias 3 e 5 de maio. 323 homens pereceram no ataque.
Após a guerra, com a reconquista das Falklands/Malvinas pelas forças britânicas, houve muita discussão sobre se o Belgrano realmente seria uma ameaça à Força-Tarefa britânica, já que o navio tinha mudado de direção e estava se afastando rumo ao continente, quando foi atacado.
Mais tarde, em 2003, o comandante do Belgrano, Capitão Héctor Bonzo, encerrou trinta anos de silêncio e admitiu que a mudança de direção do Belgrano foi uma manobra temporária. “‘Nossa missão no sul não era apenas fazer uma patrulha, mas atacar’, disse ele. ‘Quando eles nos deram a autorização para usar nossas armas, se necessário, sabíamos que tínhamos que estar preparados para atacar, assim como ser atacados. Nosso pessoal foi totalmente treinado. Eu diria até que estávamos ansiosos para puxar o gatilho'”.
Após o afundamento do Belgrano, a Armada Argentina se recolheu ao limite das águas territoriais de 12 milhas.
Os submarinos HMS Spartan e o HMS Splendid continuaram a procurar o porta-aviões argentino, que em 3 de maio, segundo a inteligência, estava a cerca de sessenta milhas ao sul de Puerto Deseado no continente argentino.
Nos dias seguintes, até o final da campanha, os submarinos nucleares britânicos detectaram e acompanharam contatos de supostos navios de guerra argentinos, mas como estes estavam dentro do limites de 12 milhas, não puderam ser atacados.
FONTE/GRÁFICOS: Livro The Silent Deep – The Royal Navy Submarine Service since 1945, Peter Hennessy e James Jinks