Marinha dos EUA testa novo motor foguete de arma hipersônica
WASHINGTON – Os Programas de Sistemas Estratégicos da Marinha (SSP – Navy Strategic Systems Programs) conduziram com sucesso um teste do Motor de Foguete Sólido (SRM) de Primeiro Estágio em 27 de maio em Promontory, Utah, como parte do desenvolvimento da capacidade de ataque hipersônico ofensivo de ataque rápido convencional (CPS – Conventional Prompt Strike) da US Navy e o Arma hipersônica de longo alcance do US Army (LRHW – Long Range Hypersonic Weapon).
Este foi o teste inicial de disparo real do SRM de primeiro estágio e é uma etapa vital no desenvolvimento de um míssil hipersônico comum projetado pela Marinha que será colocado em campo pela Marinha e pelo Exército dos EUA.
O SRM de primeira fase fará parte de um novo impulsionador de mísseis para as forças armadas e será combinado com um Common Hypersonic Glide Body (CHGB) para criar o míssil hipersônico comum. Cada serviço usará o míssil hipersônico comum, enquanto desenvolve sistemas de armas individuais e lançadores adaptados para lançamento do mar ou da terra. Este teste de SRM bem-sucedido representa um marco crítico que conduz ao próximo teste de voo conjunto da Marinha e do Exército, que acontecerá no primeiro trimestre do ano fiscal de 2022 e, por fim, a entrada em serviço dos sistemas de armas CPS e LRHW.
O Departamento de Defesa testou com sucesso o CHGB em 20 de março de 2020. Os serviços estão trabalhando em estreita colaboração com os laboratórios nacionais do governo e a indústria para continuar o desenvolvimento e a produção do CHGB. A Marinha é o projetista principal e o Exército lidera a produção.
As informações coletadas a partir deste e de futuros testes informarão ainda mais os serviços de desenvolvimento de tecnologia hipersônica ofensiva. O Departamento de Defesa (DoD) está trabalhando em colaboração com a indústria, laboratórios nacionais do governo e academia para desenvolver a capacidade de combate hipersônico do início a meados da década de 2020.
Armas hipersônicas, capazes de voar a velocidades maiores que cinco vezes a velocidade do som (Mach 5), são altamente manobráveis e operam em altitudes variadas. Em questão de minutos, os combatentes da Marinha e do Exército podem derrotar alvos de alto valor a centenas ou mesmo milhares de quilômetros de distância. Entregar armas hipersônicas é uma das maiores prioridades do DoD.
O projeto comum de mísseis hipersônicos para aplicações marítimas e terrestres fornece economias de escala para produção futura e depende de uma crescente base industrial hipersônica dos EUA.
FONTE: US Navy
Mk.48, existem basicamente dois tipos de mísseis hipersônicos:
O da Marinha e do Exército dos EUA é do primeiro tipo, o veículo planador pega uma carona no míssil balístico e depois segue planando até o alvo. Na imagem, a concepção de um “glider”.
Galante, mas creio que ficar planando até o alvo perde energia em comparação com o segundo tipo, não é!
Professor,
“scramjets”, é o mesmo que primitivamente, estilo um motor de jet-ski? Tecnologicamente falando?
Diferentemente do míssil balístico, o veículo planador hipersônico tem a vantagem de ser detectado mais tarde pelas defesas, o que torna muito difícil sua interceptação.
Geralmente o radar só pega quando o alvo está acima da linha do horizonte, com exceção de certos radares OTH que acompanham a curvatura da Terra.
Os OHT, não tem capacidade de designação de alvo, se não me engano.
Não tem.
A questao n eh ver, eh rastrear e guiar uma arma ate o missil.
Exatamente.
Com um sensor de abertura vertical e horizontal 7,5°+- a 40km de altitude ele poderia rastrear áreas de 14x10km no solo.
E há capacidade de processamento para rastrear 140km2 por segundo em ambiente com saturação de guerra eletrônica?
Teria uns 6 segundos….
Uma vez conhecida a posição do navio mesmo um sensor (radar, IR, visual) com abertura estreita poderia dá conta do deslocamento do suposto alvo.
Me parece que o problema nisso é que nessas velocidades ocorre formação de plasma ao redor do projétil, o que teoricamente impediria esses sensores de atuar.
Olá marcos, um comentário feito numa notícia mais antiga dava conta da discrepância entre a quantidade de mísseis que se noticiou num teste e a quantidade oficial divulgada tempos depois.
Uma hipótese elencada era justamente de se tratar do desprendimento de um estágio que lavaria sensores, justamente pra esse ajuste fino nos momentos finais da descida do míssil.
Neste caso os dados viriam via datalink numa porção em que o plasma não geraria tanta interferência.
Fato que ocorreu alguma coisa nos últimos 15 anos que tornou essa tecnologia viável.
A distância de detecção considerando a altitude de cruzeiro de 40km seria de 715km.
O tempo de interceptação considerando a velocidade do míssil 2,6km/s (mach8) igual a 275s. O interceptador ainda teria que acelerar, qualquer mudança de direção nessa fase faria o sistema defensivo errar por centenas de km.
Não foi atoa que Rússia e China desenvolveram seus sistemas também.
Radar Don-2N : Ainda há na defesa russa um “buraco” em sua defesa aeroespacial,que é conhecido pelos eua e seus aliados. Em dezembro de 2020, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou o início dos trabalhos de construção da estação de radar Yakhroma em Sebastopol em 2021. Em janeiro de 2021, uma fonte da indústria de defesa russa disse à agência TASSque este ano a construção da estação de radar Yakhroma começará na região do Mar de Chukchi. A sua construção está prevista para ser concluída até 2030. Ficará totalmente autónomo e poderá trabalhar durante muito tempo sem a presença constante… Read more »
É um monstro…
Agora com a criação de um futuro radar na Crimea,a lacuna na defesa será fechada…
Outros podem te dar uma resposta mais detalhada, mas acho que a tecnologia chave é a de motores scramjet, o fluxo de ar que passa através dele é misturado com o combustível, sendo assim ele não precisa levar oxigênio para misturar com hidrogênio. Ele também não tem partes móveis, mas só funciona a altíssimas velocidades, por isso primeiro ele tem que ser impulsionado por um motor tradicional.
Esses veículos planadores contarão com alguma ogiva ou farão uso unicamente da energia cinética do impacto em altas velocidades?
Energia cinética.
Obrigado, Mestre Galante!!!!
Obrigado pela pergunta… era minha duvida também..
E nosso 14X ?
Até quando iremos esperar ?
Aaaa mas vão comprar as CCT/Meko gambiarra e os 2 MTTR,s.
Triste !
Parabéns Us Baby.
2024, a avibrás não conseguiu fazer um motor de foguete confiável para o lançamento.
Ele não seria lançado com o VSB-30?
Fato !
Mentira, o IEA não fez o foguete de teste.
Quem era responsável pela integração do 14X no foguetes era a Britanite.
Dados do site Edges of spsce Brazil.
Não escreva o que não sabe!
esses são os dados que eu tive, se vc tem outra fonte então ok
Olha no site Edges of space brazil e verá
Quer saber mesmo? Faça um cápsula do tempo e deixe um papel com essa pergunta para seus descendentes.
Gastaram a grana em espumante, caviar, cerveja, picanha importada, sorvete fino, chicletes e leite condensado.
O que sobrou gastaram na Meko/ Gambiarra e mais recentemente nós MTTR,s para transporte Vip !
Amigo, contra fatos não há argumentos. Por mais que vocês queiram negar, não tem como negar o inegável. Recentemente o MD cancelou a compra de bebidas alcoólicas para as FAA,s. Você aparenta ser sensato e inteligente, por mais que sua inclinação queira te dizer o contrário, sabe a verdade. Não foi eu que fez a M#$%@da, e nem eu que a joguei no ventilador. Agora durmam com o odor dela. Sinto muito, mas criticas são para melhorar o que está ruim. Por mas que eu tenha grande apreço por nossos militares e respeito pelos mesmos, não irei passar a mão… Read more »
Hugh White, professor emérito de estudos estratégicos de longa data e autor de diversas publicações sobre estratégia militar diz que mísseis hipersônicos irão matar os navios de guerra. E talvez ele tenham razão… Oras, se vc lançar um míssil Mach 9 à 100 Km de distância, levará mais ou menos 33 segundos pra percorrer isso, durante esse tempo, um alvo viajando a 20 nós se moverá 340 metros, um porta-aviões da classe Nimitz tem 317 metros de comprimento, no momento em que o navio perceber que este míssil está vindo em sua direção, a tripulação do navio teria poucos segundos… Read more »
Mas em Taiwan o cálculo é um pouco diferente, porque as distâncias envolvidas são menores. O Estreito de Taiwan tem uns 100km de largura. Como os taiwaneses desenvolveram o míssil anti-navio Hsiung Feng III, que vai a Mach 2 (uns 700 m/s), um navio chinês 30km de costa de Taiwan terá uns 40 segundos de reação.
Duvido muito que um PA consiga fazer uma manobra evasiva mais rápido do que Mach 5.
Mesmo uma lancha rápida não conseguiria tal façanha !
Diego… Não é bem assim… Um míssil em trajetória balística ou semi balística, será localizado a considerável distância, havendo tempo de reação. A seguir, acertar um alvo em movimento não é uma tarefa tão simples quando se fala de um bólido vindo a 11km/s na fase terminal. Quando na descendente, simplesmente pode não haver tempo hábil para ajustar a trajetória caso o navio mude de curso, mesmo considerando uma atualização de dados constante para a arma, que segue com um ponto previsto para impacto e cujo MIRV tem que ser orientado na ultima fase de voo para garantir o acerto.… Read more »
Impressão minha ou o Governo Biden tem aumentado a pressão contra a china, inclusive com uma maior promoção do poderia bélico do que o Trump?
Produto americano falhando? https://www.mda.mil/news/21news0007.html
Até os EUA resolveram desenvolver o que muitos aqui chamavam de bravata russa.