O Naval Group apresentou como parte da equipe francesa com MBDA e Thales uma nova oferta para a modernização da frota de superfície da Marinha Helênica. A oferta da equipe francesa é um pacote abrangente e robusto, projetado para garantir que a Grécia tenha os melhores recursos no mais curto espaço de tempo com custos otimizados e inclui:

  • 4 FDI HN – a fragata mais moderna – 3 construídas na Grécia e a primeira em serviço até 2025, juntamente com uma solução Gap filler de 2 fragatas disponíveis no início de 2022
  • a modernização das fragatas MEKO na Grécia
  • uma ambiciosa Participação da Indústria Helênica (HIP)

Além de reforçar os fortes laços entre a França e a Grécia, a oferta francesa atende a todas as necessidades atuais e futuras da Marinha Helênica com um pacote abrangente baseado na FDI HN, a melhor fragata de sua categoria, mas também a primeira moderna já disponível.

Com este pacote global de fragatas modernas equipadas com os mais avançados sistemas de radar Sea Fire e mísseis, respectivamente fornecidos pela Thales e MBDA, a solução para a modernização das MEKO e o Gap Filler, a equipe francesa garantirá que as capacidades da Marinha Helênica sejam aprimoradas para atender imediatamente necessidades futuras ao criar e sustentar empregos e benefícios econômicos para o país nas próximas décadas.

A FDI HN, a melhor resposta às necessidades da Marinha Helênica

A FDI HN é a única fragata oferecida à Marinha Helênica capaz de proteger com eficiência unidades de alto valor ou área no mar, instalações costeiras, cidades e ilhas gregas.

A FDI HN será um ativo de poder e soberania para a Grécia. Equipada com até 32 mísseis ASTER ou com uma combinação de mísseis ASTER e MICA NG, 21 RAM, 8 Exocet MM40 B3, torpedos leves MU 90 e canhão de 76 mm, ela oferece capacidades incomparáveis ​​para o controle permanente do espaço aéreo e marítimo e autonomia de ação, em apoio aos objetivos políticos e militares traçados. Como todas as fragatas do Naval Group, a FDI HN será totalmente interoperável com as frotas da OTAN e das Marinhas da UE. Ela será capaz de assumir todas as funções de multimissão em qualquer tipo de frota aliada e na frota HN.

A FDI HN é um compêndio das melhores tecnologias das indústrias de defesa europeias Thales, MBDA e Naval Group. Os mísseis Aster a bordo podem engajar muito rapidamente em todas as direções e garantem uma capacidade inigualável de hit-to-kill, tornando possível derrotar ataques saturantes.

A fragata FDI foi projetada para ser equipada como potencial de crescimento com Mísseis de Cruzeiro Naval, uma capacidade Deep Strike única no mercado proposta pelo Naval Group e capaz de lidar com as ameaças mais recentes. As infraestruturas físicas e digitais da FDI garantem um potencial evolutivo que garantirá que a Marinha Helênica será capaz de lidar com ameaças emergentes e futuras ao longo da vida do navio (UAVs, Cyber, mísseis balísticos antinavio, mísseis hipersônicos, stealth ameaças subaquáticas ou acima da água, etc.).

A primeira HN FDI será entregue em 2025, o que significa que as necessidades da Marinha Helênica serão atendidas muito rapidamente e o Naval Group oferece uma solução sem riscos para a construção das outras 3 HN FDI na Grécia, por estaleiros gregos, no prazo e com a mesma qualidade e desempenho do primeiro da classe.

O Naval Group tem um longo histórico de transferências de tecnologia bem-sucedidas em todo o mundo. As fragatas serão co-produzidas na Grécia, com envolvimento significativo da equipe francesa. A construção da 1ª fragata na França irá garantir a operação da Grécia no mais curto espaço de tempo e assegurar a transferência de tecnologia para permitir a construção de 3 fragatas na Grécia. Isso garantirá autonomia de longo prazo para a Marinha Helênica e benefícios econômicos significativos para a indústria naval e de defesa helênica e centenas de empregos de longo prazo na Grécia.

Uma solução gap filler disponível em menos de um ano, juntamente com a proposta de fragatas FDI HN

Além disso, a oferta francesa inclui uma solução Gap filler, também disponível no prazo mais curto desde que as fragatas 2 Guerra antiaérea (AAW) e Guerra antissubmarino (ASW) serão entregues à Grécia em 2022 dentro do quadro da proposta.

As fragatas ainda estão em serviço com a Marinha Francesa para missões nacionais e internacionais, provando que são totalmente interoperáveis ​​com qualquer outro navio da OTAN e oferece as capacidades necessárias para enfrentar as ameaças atuais.

Elas serão uma grande contribuição para a frota da Marinha Helênica pelo curto período de tempo antes da entrega da FDI HN em 2025.

A modernização das fragatas MEKO na Grécia

Para atender aos requisitos da Grécia, formamos uma parceria que oferece uma solução sem riscos para a atualização das MEKO.

Ao combinar seu conhecimento e experiência específicos, a Thales e o Naval Group estão em uma posição ideal para oferecer um compromisso de custo-desempenho ideal, tanto para o programa de atualização de meia-idade em si quanto para garantir a disponibilidade operacional dos navios.

O programa de remontagem de meia-idade MEKO está planejado para ser realizado na Grécia. A este respeito, a Thales conta com a presença da Thales Hellas S.A. e com as relações já estabelecidas entre a Thales e o Naval Group com os parceiros industriais existentes.

Um ambicioso plano de participação da indústria helênica

Como parte do desenvolvimento da soberania da Grécia, o envolvimento da indústria helênica aumentará a excelência do país no domínio naval e criará benefícios econômicos e empregos de longo prazo, bem como garantirá que os navios de guerra sejam mantidos em autonomia na Grécia pela indústria grega.

Nos últimos meses, o Naval Group implantou uma força-tarefa permanente de especialistas na Grécia para impulsionar a pesquisa da indústria helênica. A missão deles é muito clara: identificar todas as empresas locais dispostas a participar na construção local das fragatas FDI HN, a modernização das Meko 200HN, seu futuro apoio em serviço, mas também além do programa de fragatas gregas para outros programas navais internacionais com o Naval Group.

Este plano de Participação da Indústria Helênica desenvolverá novas capacidades na indústria grega, sustentando milhares de empregos altamente qualificados e gerando desdobramentos econômicos de longo prazo na Grécia.

FDI HN “feita na Grécia, pela Indústria Helênica, para a Marinha Helênica”

Nas últimas décadas, o Naval Group desenvolveu uma expertise robusta e conduziu programas de sucesso com extensas transferências de produção de navios de superfície ou submarinos dentro das instalações de seus parceiros internacionais, como em Singapura, Índia, Brasil ou Egito. Com base nesta abordagem de transferência de tecnologia inigualável e sem riscos, o Naval Group oferece uma coprodução segura de três (3) fragatas FDI HN na Grécia, por um grande estaleiro grego e com um grande envolvimento do ecossistema industrial helênico.

O plano de Participação Industrial Helênica do Naval Group foi elaborado para fornecer navios de guerra “fabricados na Grécia” com a mesma qualidade e desempenho que as fragatas FDI em construção na França para a Marinha Francesa, perfeitamente adaptados às necessidades operacionais da Marinha Helênica e totalmente interoperável com as marinhas francesa e da OTAN.

Este plano de Participação da Indústria Helênica contribuirá para a revitalização de uma forte indústria de construção naval de defesa grega, chave para a autonomia industrial e operacional do país no domínio naval por:

  • Transferir na Grécia toda a tecnologia e conhecimento necessários para garantir que 3 fragatas FDI HN sejam construídas na Grécia, no prazo e com a mesma qualidade e desempenho que a primeira de classe a ser construída na França e entregue em 2025
  • Maximização da participação da Indústria Grega para o Apoio em Serviço das fragatas FDI HN nos próximos 40 anos
  • Aumentar a autonomia e autossuficiência do país para a construção e apoio de serviços de navios de guerra por meio de transferências de tecnologia e conhecimento para parceiros gregos
  • Participar no desenvolvimento de um ecossistema de defesa naval grego lucrativo e inovador que irá gerar empregos altamente qualificados de longo prazo para os cidadãos gregos, não apenas em estaleiros, mas também em eletrônica, TI, etc. e beneficiar a economia do país.

Construindo parcerias de longo prazo com a indústria helênica

Como um país marítimo com uma forte tradição de construção naval, a Grécia possui estaleiros e um grande número de empresas de defesa. Os especialistas do Naval Group têm trabalhado em coordenação com as duas principais associações da indústria de defesa, SEKPY e HASDIG, mas também com a associação da indústria marítima HEMEXPO, e está recebendo ou visitando todas as grandes, pequenas e médias empresas helênicas identificadas ou interessadas em contribuir para o programa FDI HN em vários domínios de atividades, como equipamento de plataforma, construção e integração de plataforma, equipamento de sistema de combate e integração, engenharia, gerenciamento de testes e ensaios, serviços de apoio, projetos de P&D.

Mais de 70 empresas sediadas nas áreas de Atenas e Tessalônica foram identificadas, entre as quais 10 empresas já estão pré-qualificadas e 40 foram reunidas e/ou visitadas para uma avaliação preliminar das suas capacidades industriais. O processo continuará nas próximas semanas, já que o Naval Group está totalmente comprometido em obter a mais ampla participação da indústria helênica.

Para além da participação nos programas FDI HN e MEKO 200HN, todas as empresas gregas qualificadas irão integrar as cadeias de abastecimento da equipe industrial francesa e terão a possibilidade de participar em futuras concorrências internacionais, aumentando assim as suas capacidades, bem como o seu potencial benefício econômico e visibilidade no mercado naval mundial.

O plano de Participação Industrial Helênica do Naval Group contribuirá para a construção da FDI HN mas também para a criação de um ecossistema industrial naval robusto capaz de participar no futuro a outros projetos complexos nacionais e internacionais, diretamente ou em parceria com o Naval Group, sustentando milhares de empregos altamente qualificados e gerando desdobramentos econômicos de longo prazo na Grécia nas próximas décadas.

Tornar a Grécia um centro de inovação naval

O Naval Group também expressa grande interesse em desenvolver projetos de P&D colaborativos com empresas helênicas, universidades e institutos de pesquisa em tecnologias de ponta, como manufatura aditiva, manutenção preditiva, drones ou sistemas de missão naval. O Naval Group tem como objetivo desenvolver uma rede de projetos tecnológicos e de pesquisa com o objetivo de construir as capacidades helênicas de guerra naval do futuro. O Naval Group já está trabalhando na segurança cibernética aplicada aos domínios naval e marítimo com parceiros gregos no âmbito de diferentes programas europeus, como CYBERMAR, bem como os projetos PESCO Pandora e H2020.

Por último, a França e a Grécia partilham uma necessidade comum de vigilância marítima. O Naval Group se propõe a criar, em conjunto com os parceiros gregos, uma atividade industrial e comercial que se dirija ao mercado europeu a partir da Grécia. O Naval Group iniciou discussões com empresas helênicas para se posicionar em programas de pesquisa europeus e realizar projetos conjuntos.

Sobre o Naval Group

O Naval Group é o líder europeu na defesa naval. O Naval Group usa seu extraordinário know-how, recursos industriais únicos e capacidade para organizar parcerias estratégicas inovadoras para atender às necessidades de seus clientes. Como integrador de sistemas e contratado principal, o grupo projeta, produz e dá suporte a submarinos e navios de superfície. Também presta serviços para estaleiros e bases navais. Atento à responsabilidade social corporativa, o Naval Group adere ao Pacto Global das Nações Unidas. O grupo registra receitas de 3,3 bilhões de euros e tem uma força de trabalho de 15.798 (dados de 2020). www.naval-group.com

DIVULGAÇÃO: Naval Group

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Vovozao

31/05/2021 – segunda-feira, btarde, toda hora ouve-se falar que a GRÉCIA, como nação esta falida, porém, não entendo como compra armamentos e consegue financiamento da mesma maneira que a Argentina???? Existe alguma formula mágica??? Deveriam ensinar ao nosso MD.

Henrique

País europeu, desenvolvido, não tem como comparar com um país latino de terceiro mundo. Mesmo estando “quebrados” nunca vão estar tão ruins quanto um país do terceiro mundo.

camargoer

Caro Henrique. A Grécia não pode ser considerada um país desenvolvido. Concordo que ela tem vantagens relativas por pertencer á Comunidade Europeia, mas acho que falta bastante para considerar a Grécia um país desenvolvido.

Peter nine nine

Camargoer, eu sempre tive respeito por si e pelos seus comentários geralmente recheados de conhecimento(pese embora nem sempre concorde com a sua opinião) mas…. A Grécia não é um país desenvolvido?????!!!!

Caio

Ela não tem industrialização ampla, agricultura moderna, educação de alto nível, produção científica de ponta, sistema financeiro desenvolvido, qualidade de vida comparável a Europa central e norte, “So por isso” é considerado um país mediano, e com muito ajuda das nações mais ricas do ocidente europeu, igual a Portugal.

MestreD'Avis

Há que definir alguns desses parametros. O que é agricultura moderna? Os gregos não usam bois para puxar arados. Se falarmos de capacidade agricola, basta saber um pouco da geografia da Grécia para entender que nunca seria um produtor de volume elevado. Educação de alto nivel? Mais uma vez, depende do que é alto nivel. Se considerarmos Universidades Top100 no mundo não, mas o seu sistema educativo está integrado no da UE e a qualidade de ensino corresponde aos mesmos niveis que a dos restantes paises. Mais uma vez sugiro uma pesquisa sobre o intercambio europeu de estundantes e como… Read more »

camargoer

Caro Mestre. Segundo o ranking de artigos publicados, a China ocupa o primeiro lugar (530 mil artigos em 2018) seguido pelos EUA (422 mil). O Brasil ocupa a #11 posição (60 mil). Portugal #26 (14 mil) e aF Grécia #36 (11 mil). Sabemos que um dos pontos fundamentais para um país ser desenvolvido é a sua produção científica. O PIB per capita da Grécia é da ordem de US$ 20 mil, contra US$ 40 na França/Alemanha (US$ 12 mil no Brasil e US$ 14 mil no Chile). O índice de complexidade industrial da Grécia é 0,35, do Brasil é 0,51… Read more »

Kemen

Camargoer, o PIB per capita da Grecia esta errado. De onde retirou esses valores ? É USD 30.315

camargoer

Olá Kemen. Obrigado pela correção.

Theo Gatos

Eu concordo com seu comentário… o comentário do Caio infelizmente foi superficial…

A Grécia adota técnicas muito avançadas em sua agricultura, dentro das culturas que é especialista. Tem educação de ótimo nível e a produção científica está de acordo com o tamanho populacional e relevância econômica no país. E qualidade de vida é um indicador que mistura objetividade com subjetividade, mas não é apenas fazer parte dos “irmãos ricos do norte” que determina…

Sds

camargoer

Olá P99. Durante a guerra fria, o mundo era dividido em três grupos. Primeiro mundo para os países ocidentais industrializados em com altos índices de qualidade de vida, segundo mundo para os países do bloco soviético e terceiro mundo (o resto). Com o fim da guerra fria, o mundo passou a ser classificado em desenvolvidos, em desenvolvimento (industrializados mas com problemas sociais e baixa renda per capita) e subdesenvolvidos. Alguns países chamados “baleias” (industrializados, com grandes territórios, grandes populações, mas com baixa renda per capita e problemas sociais) foram classificados recentemente em um grupo separado (BRICs). A África do Sul… Read more »

André B

Olá Camargoer, a Grécia pertencendo à União Européia tem o benefício de receber dinheiro da União para financiar projetos que tem como interesse proteger a propria União europeia. Mesmo esse projeto de defesa naval sendo um projeto “nacional”a União Européia se beneficiaria de uma marinha grega forte para se defender da Turquia.

A diferença é que dentro da União europeia tem uma “divisao” de países., por exemplo:

Alemanha, França, Holanda, Itália sao fortes e muito desenvolvidos
Portugal, Romênia, Bélgica, Grécia são medianos
Albânia, Bulgaria, Estonia, Macedonia sao considerados fracos ou subdesenvolvidos para os padrões da união europeia.

MestreD'Avis

André, desculpe a correção, mas ou pela maneira como escreveu ou talvez como um entendimento geral que me parece ser comum, a sua primeira frase induz em erro. Na UE, não existe um grupo de paises que contribui com fundos para outro grupo.Todos os membros contribuem de acordo com a sua população e capacidade económica e é esse dinheiro que é redistribuido. Acredite, os meus impostos confirmam! Claro que Alemanha ou França têm uma fatia muito maior desse bolo, mas os fundos europeus apenas são fornecidos a projectos de interesse comum ou através de empréstimos do Banco Central Europeu com… Read more »

Andre Borges

Olá Mestre, Obrigado pelos detalhes adicionais. Realmente não escrevi muito para não se tornar algo pesado de ler. No exemplo que citei da Estonia, quis me referir que ela não tem muita relevância na UE como outros países mais “casca grossa” como Alemanha ou França. Você está corretíssimo em dizer que todos os países da UE dão dinheiro à união e que recebem dela muito dinheiro também, porém, existe um grande lobby para alguns países e isso faz com que outros recebam menos dinheiro. Moro na Romenia, em Bucareste há 6 anos e o que vejo aqui é que a… Read more »

Kemen

Camargoer, discordo sobre sua colocação da Grecia não ser um pais desenvolvido. Apenas um aspecto o IDH (desenvolvimento humano) dela é considerado entre os muito altos 0,888 e o PIB/per capita ( USD 30.315) é maior que o de qualquer pais da America do Sul e também maior que o da Croacia, Romenia, Turquia, Bulgaria, Russia, Servia, Ucrania, etc

camargoer

Olá Kemen. Considerdo o IDH um excelente índice (melhor que o PIB absoluto, melhor que a taxa de crescimento econômico, melhor até que o PIB per capita). Recentemente, surgiu um índice que incorpora a pegada ambiental ao IDH, chamado de RDH Por exemplo, a Noruega tem um IDH bastante alto, mas se for incorporado o impacto da sua indústria de extração de petróleo, o seu RDH cai bastante. Eu mesmo apresentei os números de IDH da Grécia como exemplo de elevada qualidade de vida, mas apresentei outros índices que colocam a Grécia mais distante dos países desenvolvidos. Um número muito… Read more »

Theo Gatos

Camargo, o que torna a Grécia um país desenvolvido e bastante distante da Argentina não são apenas indicadores econômicos, mas sociais e de bem estar! A Grécia pode não ser um país de centro, mas desenvolvido ela é…

Por enquanto, por mais que existam críticas, o melhor índice para determinar isso é o IDH e a Grécia com 0,888 está entre os países com IDH alto/muito alto e entre os 30 primeiros do mundo…

Sds

camargoer

Caro Theos. Apresentei vários números que mostram, de modo geral, que a Grécia tem níveis elevados de qualidade de vida. Muito maiores que os números da América Latina. Por outro lado, existem outros aspectos do país que estão distantes dos índices exibidos pelos países desenvolvidos, principalmente em relação á economia e comércio. Espero que um dia a América Latina consiga superar seus problemas estruturais para que a população tenha melhores condições de vida. O Brasil e toda a América Latina está presa ao conceito de Edmar Bacha chamado de “Belíndia”. Alguns lugares ha condições belgas e outros condições indianas de… Read more »

Theo Gatos

Camargo, conhecendo muito bem a Grécia, espero de coração que um dia os países da América Latina tenham o nível de “desenvolvimento” que a Grécia tem hoje… . Entendo que não se trata de uma potência e nem tem pretenções pra isso, mas não é tampouco um país relegado ao esquecimento em um canto da Europa como pareceu (mesmo sem querer) em um de seus comentários… Não esqueça que a Grécia tem algumas áreas de excelência como a própria naval que é tema desse blog com muitos estaleiros e uma das maiores marinhas mercantes do mundo (boa parte do comércio… Read more »

Willber Rodrigues

Realidades um pouco diferentes:
A Grécia tem realmente problemas com a Turquia, o que leva a Grécia a não se descuidar de sua Defesa, mesmo com crise econômica;
A Grécia é membro da UE;
A Grécia tem costas quentes´´ com a França, que está fazendo negócios com esse país;
A Grécia não corre o risco de querer comprar algo e ser embargado pela Grã Bretanha, ao contrário da Argentina;
A economia da Grécia, mesmo com uma crise recente, teve recuperação melhor do que a Argentina.

Palpiteiro

Com relação ao primeiro item, isso já deve ter uns 3000 anos. A própria Helena já deveria ter uns 2500 anos. Devem estar se preparar para os próximos milênios.

Theo Gatos

Tróia era fisicamente onde está a Turquia, mas nosso problema com o povo turco é bem mais recente, tem “só” uns 600/700 anos… e os povos de origem Turcomana tem suas origens rastreáveis até a Mongólia…

Sds

A6MZero

Apesar dos problemas econômicos, especialmente o endividamento publico e déficit fiscal não se pode dizer que a Grécia é um pais falido, pelo contrario as reformas no setor público e na previdência sanearam a economia local.

Apesar da queda de mais de 8% ano passado deve crescer mais de 3% esse ano além da redução do desemprego que já foi uma das mais altas da Europa.

A economia grega deve estabilizar-se em pouco tempo e com o retomada do setor turistico o país deve crescer

Camargoer

Caro A6. A Grecia tem uma taxa de desemprego de 13%, uma dúvida pública de 180% do PIB e apresentou uma queda de 30% no PIB em 10 anos. Hoje o PUB grego está um pouco acima de US$ 210 bilhoes. Já foi maior que US$ 300 bilhoes. Talvez esse programa possa servir para a injeção de algum recurso na economia. Só não acredito que a situação lá esteja boa. Não está.

A6MZero

Realmente mas as reformas estão sendo efetivas em causar uma melhora na economia local, se espera uma redução da divida nos próximos anos, sem falar que apesar de 13% de desemprego é uma taxa menor que a registrada cinco anos atrás e menor até mesmo que a brasileira que está na faixa de 14%. Hoje um dos principais problemas seria o taxa de desemprego de jovens com menos de 25 anos que é superior a 30% (algo que ocorre em outros países como Itália e Espanha) mas já existem iniciativas para incentivar a contratação de jovens e sua inserção no… Read more »

camargoer

Caro A6. A Grécida chegou a ter uma taxa de desemprego de 25% (um desastre bíblico). Sua comparação com a taxa brasileira é correta para mostrar a gravidade do problema grego. As taxas de crescimento do PIB grego estão estagnadas em torno de 1,3% há anos.

A6MZero

Camargoer sim realmente as taxas estiveram estagnadas, por isso meu enfoque na importância de amplas reformas fiscais e administrativas que tanto defendo como uma solução para melhorar o ambiente aqui. Após as reformas o PIB Grego que vinha de períodos de estagnação e queda como vc bem assinalou tem a expectativa de um crescimento de mais de 3% em 2021. Como disse não acho a Grécia um grande caso de sucesso econômico ou exemplo de crescimento, mas para um país que esteve em vias da bancarrota ela se mostrou muito eficiente ao levar a frente reformas necessárias e atacou um… Read more »

camargoer

Ola A6. Talvez seja necessário algum cuidado ao avaliar taxas de crescimento de PIB após grandes quedas. Supondo que uma economia esteja com taxas de 3~4% de crescimento com desemprego entre 5~6% mas que entre em um processo recessivo acelerado, elevando as taxas de desemprego para mais de 10%, elevando a taxa de ociosidade da indústria par 40~50% e que por sucessivos anos, tenha uma queda do PIB que acumuladamente seja maior que 15%. È Muito provável que esta economia apresente altas taxas de crescimento nos primeiros anos de recuperação (porque são comparados a bases muito baixas) até retornar aos… Read more »

Kemen

Camargo er, ou seja positivo, e o crescimento populacional menor que 1,3 ao ano. Não espere uma explosão no PIB como o da China num pais europeu e da UE, as economias em geral são mais estaveis, motivo pelo qual o Euro é uma moeda estavel..

Last edited 3 anos atrás by Kemen
Camargoer

Olá Kemen. Suponha um país que tem uma determinada capacidade industrial instalada e uma determinada atividade econômica. Caso este pais entre em uma recessão, que derrube a atividade econômica, deve-se esperar que ocorra uma rápida recuperação logo em seguida, retornando aos níveis pré-crise. Isso geralmente ocorre quanto o governo adota políticas anti-crise. Se o governo adotar políticas pró-crise, a recuperação pode ser mais lenta ou nem ocorrer. Durante a grande depressão de 29, a crise foi agravada porque os governos adotaram políticas liberais, evitando interferir. Deu tudo errado. Sobre a Grécia, eu esperava que eles já tivessem atingido os níveis… Read more »

Esteves

Eles receberam 10 bilhões de euros após os ajustes. Se a memória elefantina do Esteves não falha…50% seriam para armas.

5 bilhões de euros é uma grana boa.

Quanto ao desemprego…isso não tem jeito. O mundo vai ficando mais eficiente a cada dia.

Wilson Look

Da mesma forma que a tecnologia acaba com empregos, ela cria novos na mesma proporção, a diferença é que os novos requerem mais conhecimento, e a falta de gente é tanta em algumas áreas que mesmo pessoas sem conhecimento nenhum na área, mas mostra comprometimento em aprender consegue a vaga.(um exemplo no Brasil falta gente para as vagas de desenvolvimento IOS, fazer aplicativo em IOS).

camargoer

Olá Esteves. As revoluções tecnológicas elevam a produtividade e reduzem os empregos no setor de produção. A agricultura é um exemplo de um setor que empregava a maior parte da população para uma produção baixa de alimentos. A mecanização da agricultura elevou a produtividade e reduziu os empregos, levando ao êxodo rural e absorção da população pela indústria. Com a automatização da indústria, o setor de serviços passou a ser o maior empregador. O problema do SecXXI parece ser a uberização dos empregos no setor de serviços. A experiência brasileira mostra que a redução dos direitos trabalhistas não aumenta o… Read more »

Jacinto

A Grécia vai receber quase 70 bi de Euros da UE. Uns 30 Bi de Euros virão do programa de auxílio econômico criado pela UE para conter a crise decorrente da pandemia e mais uns 35 bi de Euros do programa de infraestrutura da UE – e o governo pretende investir mais uns 30 Bi de euros próprios. Ou seja a Grécia, graças à sua participação na UE, terá uns 100 bi de Euros para investir nos próximos anos…

Theo Gatos

A situação não está boa como foi, mas está muito melhor do que na época da crise… o grande disparo da dívida/PIB também estava ligado à queda do PIB que provavelmente vai se estabilizar por volta dos 230/250 usd Bi… os 350 usd bi alcançados foram baseados em estímulos econômicos não salutares e nem sustentáveis a longo prazo e nunca representaram um potencial estável para o país…

Mas muitas reformas diminuíram o tamanho do estado para algo mais compatível com o da sua economia, mesmo que tenha cortado na pele, foi necessário…

Sds

Camargoer

Olá Theo. De fato, o pico da crise ocorreu há alguns anos, quanto o desemprego atingiu 25% com uma enorme queda no PIB. Contudo, não houve recuperação em “V” como se desejava. A Grécia ainda está em um nível inferior ao pré-crise. O desemprego está em torno de 13%. Ainda é muito alto e o PIB tem crescido entre 1~1,5%. Isso representa um estado de estagnação. As reformas foram insuficientes para impulsionar a economia grega. Talvez sejam a causa da economia estar patinando. Sou cético em relação ao discurso do tamanho do Estado como causa da crise econômica. As democracias… Read more »

Theo Gatos

Camargo, o ponto é que olhando a curva do PIB de 20 anos vemos que o pico da economia antes da crise (de 350 usd bi) era artificial e não era sustentável, por isso não houve o “v”… A economia voltou a crescer aos poucos e de acordo com a estrutura social do país considerando educação, base industrial, população, poder de compra, massa de rendimentos, até mesmo momento internacional etc etc etc… As reformas impulsionarem um estado sem crescimento populacional e com o endividamento que tem a 1,5% é algo bastante importante e, em teoria, sustentável a longo prazo! O… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Theo Gatos
Jacinto

Bom, a Europa criou uma iniciativa chamada Southern Gas Corridor para reduzir a dependência europeia do gás russo, trazendo gás da bacia do Cáspio e do Mediterrâneo Oriental.
Para isso, o TAP (Trans Adriatic Pipeline) que leva gás do Azerbaijão ao sul da Europa, passando pela Grécia já está em operação.
Em breve deverá ser desenvolvido o EastMed pipeline, ligando o gas do campo Leviatã (Israel e Egito) à Gréci, passando pelo Chipre e/ou Creta e chegando à Grécia também.
Ou seja, a Grécia precisa cuidar de sua defesa.

Alison

So na sua cabeça que o gasoduto que passa no Chipre vai algum dia sair do papel… Turquia nunca permitiu nem irá…

Jacinto

Quando um canal de trânsito de energia acaba interditado (como na Síria), outro é encontrado. É por causa da idiotice turca que o EastMed, que deveria passar pelo Chipre, deverá sair do Egito, passar por Creta e chegar à Grécia, transformando o Egito em um HUB energético.
https://www.euractiv.com/section/energy/news/athens-and-cairo-mull-changing-the-route-of-eastmed-pipeline/

Theo Gatos

Só na sua cabeça a França vai abaixar a cabeça pra Turquia como a Alemanha faz…

Theo Gatos

Aqui que mora o centro da questão turca mais recente…

Jacinto

Em sendo possível modificar a rota, não vale a pena insistir na passagem do EastMed pelo Chipre se isso for causar confusão com a Turquia. Melhor que ele saia do Egito, que já tem infraestrutura de liquefação do gás, passe por Creta e chegue na Grécia. Israel já exporta gás natural ao Egito, já há estrutura para isso também. Sorte do Egito, que vai se tornando um hub de energia, já que também poderá acabar sendo um terminal para o gás natural do Catar.

Theo Gatos

Vira pelo Egito por enquanto, mas não pense que os israelenses vão deixar essa questão tão de lado, na região eles não são a Grécia e são mais fortes que os turcos (ainda mais com o crescente isolamento do Erdogan até em relação a outros parceiros muçulmanos como o Egito)

Sds

Jadson Cabral

Argentina??? Eu não entendo como a Argentina se encaixa no seu exemplo. Por acaso os argentinos estão tocando algum grande programa de reestruturação das suas forças armadas, estão adquirindo algum vetor extremamente tecnológico que vá fazer diferença pra eles??? Pq até onde sei, nos últimos anos a Argentina só comprou 4 OPV e isso não é nada demais é meia dúzia de caças velhos francêses retrofitados

Carlos Campos

Primeiro que eles pagam em Euro, segundo que eles morrem de medo da Turquia, terceiro o investimento em defesa é alto.

Nicolas Glyniadakis

Não tem segredo , a Grécia está realmente muito empobrecida desde a crise de 2010 , mas é uma necessidade absolutamente imprescindível para continuar existindo como estado independente . Tem fronteira terrestre e marítima com a Turquia , que nos últimos cinco anos invadiu : a Síria , o Iraque , a Líbia , e colaborou com o Azerbaijão para invadir a Armênia . A Turquia é uma potência emergente que pretende reaver todas as áreas que já pertenceram ao império otomano , e não guardamos recordações agradáveis deste período . Eu não tenho dúvida que haverá uma guerra entre… Read more »

Theo Gatos

Ja recebemos os primeiros Rafale, estavam inclusive no desfile de 25 de março!

Sds

Kemen

Vovozão, a Fórmula magica é o banco da UE, que já socorreu a Grecia antes. Uma garantia para os deslizes econômicos de alguns da UE.

Inimigo do Estado

Essa fragata é muito mais bonita que as porcarias que o Brasil comprou.

Henrique

…e bem mais caras. Se esta sendo um parto trazer as Meko, imagina essas FTI.

Wilson Look

Pelo que pesquisei, o preço em 2017 foi de 420 milhões de euros a unidade.
As 5 unidades contratadas pela França custaram uns 2.1 bilhões de euros, nesse caso o programa todo.

As Tamandaré estão orçadas entre 1,6 a 2 bilhões de dólares.(9,1 bilhões de reais em 2019).

camargoer

Olá Wilson. O preço unitário de US$ 420 milhões faz sentido. Não creio que seja muito diferente da estimativa das FCT, já que são navios de classes parecidas.

Wilson Look

No que eu vi o preço é em Euros, as Tamandaré estão cotadas em Doláres. Acredito que a diferença cambial entre as moedas deixe a Tamandaré mais barata em relação a FTI se ambas forem comparadas na mesma moeda.

Mas de resto a FTI é quase 1 mil toneladas mais pesada que as Tamandaré.

Camargoer

Ola Wilson. Os dois modelos estão em torno de meio bilhão de dólares e deslocam em torno de 4 mil ton. Há diferenças entre eles de sensores, armamento e tudo mais, que deve tornar um modelo mais caro ou barato. Também não sei como os gregos esperam pagar, se com financiamento externo ou recursos orçamentários. Novamente, destaco o fato de serem construídas em estaleiros locais, ao invés de compradas prontas de estaleiros estrangeiros, exceto uma. Quando vejo estes programas estrangeiros se torna mais incompreensível defender a aquisição de navios fritos no exterior pela MB.

Bardini

já que são navios de classes parecidas.”
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São parecidos mesmo. Os dois vão ser pintados de cinza…

Wilson Look

As FTI são maiores, mas o poder de fogo é pouca coisa superior.

E se a MB quiser o projeto MEKO permite que aumente o poder de fogo, já que são módulos plugados ao casco.

Bardini

Como assim pouca coisa superior?
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Olha aquela primeira imagem melhor.
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Só aquele radar de painéis fixos ali, é melhor que o que se tem nas FREMM deles.
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Mísseis, existe espaço para se ter até coisa como 16x ASTER-30 B1NT e 16x mísseis de cruzeiro como o SCALP. Mas… dependo dos gregos $$$. Mas o arranjo oferecido é top.
Fora o RAM Block2 ali, ainda tem os 8x mísseis como o Exocet Block 3.
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VDS é CAPTAS-4 Compact.
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Isso aí é praticamente uma FREMM com um casco modernozo…

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Wilson Look

Se a MB quiser trocar o mastro das Tamandaré por um com radar de painéis fixos é possível, assim como colocar um canhão de 127mm e trocar os vls por outro de maior capacidade, pois é tudo módulos que podem ser trocados sem problemas técnicos.(repare que na imagem que você colocou da A200 esses módulos tem um degrau embaixo, toda aquela área faz parte do módulo e a troca por outro é basicamente a mesma coisa de se trocar um mouse USB). Mas em armamento as FTI em construção tem 1 canhão de 76mm, 8 misseis exocet e 2 vls… Read more »

MestreD'Avis

Se a MB quiser instalar tudo isso nas Tamandaré pode? O projecto suporta um mastro com esse peso a essa altura? O espaço de convés e principalmente, abaixo de convés, tem capacidade para misseis de longo alcance? A FTI francesa tem 2×8 células mas a Grega tem 4×8 células capazes de carregar 32 misseis semelhantes (Aster-15) ou superiores (Aster- 30) aos Seaceptor Dizer que as Tamandaré e as FTI deslocam ambas na casa das 4000T e ignorar que as Tamandaré andam nas 3500 enquanto as FTI estão nas 4500 é forçar a comparação. São mil toneladas de diferença, como vc… Read more »

Wilson Look

Essa imagem mostra tudo o que pode ser instalado na Tamandaré:comment image

A troca pode ser feita mesmo após o navio ter sido construído, e só uma observação quanto ao deslocamento das Tamandaré, não foi informado se esse deslocamento é o vazio, o normal ou com carga máxima, o que dificulta uma comparação, a FTI francesa tem um deslocamento carregado de quase 4.500 toneladas.

Wilson Look

Lembrando que as Tamandaré, pelas imagens apresentadas, vão carregar 2×6 vls o que dá um total de 12 células.

camargoer

Caro Mestre. Quando escrevi que ambas têm deslocamento em torno de 4 mil ton, fica claro que adotei um valor médio. Como você colocou corretamente, as FCT deslocarão em torno de 3,5 mil ton e as gregas em torno de 4,5 mil ton. Eu concordo que a diferença de mil toneladas entre estas duas fragatas é muita coisa. Contudo, dizer que estas fragatas deslocam em torno de 4 mil ton ajuda a diferencia-las das FREMM que deslocam mais de 6 mil ton ou de outros navios que deslocam menos de 2 mil ton.

Wilson Look

16 células do vls Sylver A50 comporta tudo isso, ou tem que aumentar a quantidade? Porque essa é a quantidade nas unidades da França.

E de resto pela modularidade do projeto MEKO pode-se trocar todos os armamentos e o mastro com todos os sensores sem ter que mexer no casco.

Camargoer

Ola Bardini. Ainda bem que os submarinos são pintados de preto. Assim ninguém pensaria que era o naufrágio de uma patrulha oceânica quando submergirem risos.

Alison

Vc sabe muito… Mas ta claramente de implicancia com o Camargoer… Toda postagem dele vc refuta com piadinha… Deixa de ser esnobe e criança.

Kemen

Wilson, sem contradizer a sua observação é preciso ter em consideração que é uma concorrência atual em 2021, a nossa foi em 2017, para paises diferentes com concorrentes diferentes e produtos diferentes, e como é lógico com preços diferentes apresentados pelos concorrente. Isso envolve marketing e interesses comerciais que podem existir com determinados paises, os preços nunca são iguais, um concorrente avalia o que outro pode apresentar e cobrar, e existe o interesse real ou não de ganhar. Um detalhe pode parecer supérfluo mas no meu entender é fundamental, o Naval Group pode estar tentando marcar presença com seus produtos… Read more »

Wilson Look

Eu não usei preço da unidade oferecida para a Grécia, pois não sei qual é o valor, o valor que conheço é o das unidades que a marinha francesa comprou. Mas entendi o seu ponto de vista e concordo com ele, esses detalhes podem influenciar muito no preço.

Heinz Guderian

Porcarias.
FONTE: Vozes da cabeça

Kemen

Se um dia alguma delas afundar os peixinhos ficarão maravilhados. kkkkkkkk

Inimigo do Estado

Até na merda vc tem que ser estiloso.

Kemen

“Essa fragata é muito mais bonita que as porcarias que o Brasil comprou.” Ora vamos, as Tamandaré são excelentes, visual não diz nada, fragatas não são roupa, tenis ou carro, caia na real amigo. As FDI HN estão melhor armadas na proposta, mas as Tamandaré estão armadas como quer a MB, se as FDI ganharem a concorrência na Grécia, depois a Marinha Grega pode ou não modificar o armamento oferecido. Também temos um precedente no que se refere as ofertas desse Naval Group com os submarinos vencedores na Australia, já ocorreram diversos problemas e atrasos, vamos aguardar pela definição da… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Kemen
FERNANDO

Acho que a diferença entre o Brasil e a Grécia, é que lá eles utilizam o EURO, então, acho que as Fragatas estão dentro do preço esperado.
Aqui, bem,……………………………………..
Temos o REAL, que não é DOLAR, e nem EURO

Carlos Campos

por isso eu acredito que devíamos usar currency board, assim o dólar ia ficar preso em uma faixa de preço, problema é que teríamos que melhorar o teto de gastos e como mecanismos para impedir grandes déficits, cortando na carne dos salários dos funcionários públicos.

camargoer

Olá Carlos. Uma boa discussão. O Brasil já teve cambio controlado durante o regime militar (tinha problemas) e temos agora cambio livre (tem problemas). Em tese, o cambio livre deve ser capaz de absorver as variações das balanças de pagamento e de comércio. Ao fixar o câmbio, ocorre distorções no mercado (como foi a euforia no pós-plano cruzado e na Argentina durante a paridade com o dolar). A pergunta fundamental é por que o real tem se desvalorizado tanto? Qual desequilíbrio está ocorrendo na economia brasileira que derrubou o real frente ao dolar? Agora, dizer que o deficit público no… Read more »

Carlos Campos

Esses sistemas foram desastres pois não havia um controle de gastos rigorosos, os militares não eram exemplo de boa gestão economica, a Argentina correu para o mesmo caminho, gastou demais e o sistema deles nem era um CurrencyBoard de vdd, era simples igualdade das moedas, cito Singapura como exemplo mais ideal na Prática, quanto aos salários do funcionários públicos só seria diminuído caso houvesse déficits grandes, mesmo assim não haveria um grande corte, e falando aos salários dos funcionários públicos em relação a dos da iniciativa privada, é fácil dizer que eles tem nível superior, porém se pegar um funcionário… Read more »

camargoer

Ola Carlos. É interessante lembrar que os principais quadros do regime militar no Brasil foram civis. Na historia recente, não existe regime militar ou militarizado que não tenha conduzido o país ao desastre. Existem muitos militares que deixaram a farda e seguiram a vida política, submetendo-se á vontade do eleitorado. Alguns se tornaram grande políticos e estadistas. Ganharam a minha admiração. Outros ganharam meu desprezo. O ministro da econômica já falou muita coisa, mas eu não compraria um carro usado dele. Os problemas do funcionalismo público estão bem localizados no Judiciário e Ministério Público. Desconheço penduricalhos na folha de pagamento… Read more »

Alexandre

Estou evitando comentar sobre as Tamandarés, porque tem muita coisa indefinida. Não sabemos qual o radar, os mísseis anti aéreos, o sonar, etc… Mas sabemos que hoje, existe 10 bilhões de reais na Engeprom, o que dá cerca de 1,8 bilhões de dólares, ou 470 milhões de dólares por cada fragata Tamandaré. Certamente a Marinha do Brasil terá que dar muitas explicações sobre esse preço, se as compensações forem ridículas. Já se falou que esse valor incluiria a modernização da Barroso com as mesmas armas e sensores das tamandarés, depois disseram que não dava para fazer essa modernização na mesma.… Read more »

Bardini

Se tivessem entrado em acordo para comprar as duas FREMM zero bala dos italianos, com essa grana que existe, estaríamos empurrando água com escolta top de linha e o troco desse negócio aí, poderia estar sendo implementado em um grande programa para fazer Navios Patrulha no Brasil.
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Mas…
.comment image

Willber Rodrigues

Mas a MB teria bala na agulha´´ pra manter essas FREMM armadas, navegando e com a manutenção em dia, ou seriam as rainhas do píer?

Zorann

Não vai sobrar grana para operar e manter nem Tamandaré, imagina isto aí.

Não seriam rainhas de pier até o dia que precisarem de um PMG…. mas navegariam sempre mal armados/municiados porque a gente não compra estas coisas.

Seriam inuteis. O dia que precisar, não tem mísseis, não tem munição, tripulação mal treinada… etc…

Bardini

A Marinha já deu e ainda vai dar baixa em outros escoltas. Espaço existe.

Wilson Look

Tenho minhas dúvidas, pois acredito que seriam mais baratas do que manter as Niterói.

Willber Rodrigues

Considerando-se o histórico da MB, é capaz da MB adquirir apenas metade dos mísseis e munições necessárias pra um navio, e essa quantidade tivesse que ser dividida entre as duas FREMM’s.

Alison

Exatamente isso

Marcelo

Quais são as 2 “gap fillers” ?

Gutex

Também fiquei com a mesma dúvida após ler o texto. Seriam duas La Fayette?

Bardini

É o que parece…
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Acredito que fica meio que assim, no meu chute:
A Marine Nationale abriria mão de 2 La Fayette
A Royal Navy abriria mão de 2 Type-23.
Os holandeses construiriam 02 SIGMA menores, parecidas com as da Indonésia ou despachariam as Fragatas parecidas com as que os gregos já usam.
Os americanos acredito que abririam mão de 2 LCS.
O resto não sei.

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Bardini

FTI
Arrowhead 140
F110
LCS
SIGMA 11515
MEKO A200
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Briga de foice no escuro…
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Interessante que eu vi por aí que os alemães estavam oferecendo um MEKO A200 “MKII”. Essa MEKO da imagem é a única referência que vi até hoje desse navio, que aliás, é um baita navio.
Essa A200 “MKII” implementa radares de painéis fixos, que aparenta ser dos israeli, semelhante ao das MEKO que eles compraram. E obviamente tem um canhão 5″ ali, para Naval Gunfire Support. Além da questão de agregar maior tonelagem e mais espaço para módulos VLS. Coisa top.

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Marcelo

gosto muito das Meko A200, poderiamos ter padronizado com elas, e ficado com um so tipo para escoltas.

Bardini

Exatamente!!!

Alex Barreto Cypriano

Há pouco menos de um mês atrás a LM fazia propaganda do seu MMSC (derivado da variante Freedom dos LCSs) pra marinha helênica. Mas com aquela embreagem computadorizada e caixa de engrenagens combinantes (o fornecedor é uma empresa alemã, a Renk) cheia de defeito, duvido muito que alguém queira. Acho até que tem sheik saudita afiando a espada pra ir conversar sobre os seus até oito MMSCs lá na LM/FMMW.

Jagdverband#44

O sultão pira.

carcara_br

Quanto esta custando o barquinho dobrado em folha de papel A4 ecológica?

Nossas FCT 135mil US$/ton. FDI para a França em 2017 115 US$/ton. Será que os 17% extra não se recupera em benefícios indiretos?



Camargoer

Ola Carcará. Tudo que tenho lido e conversado nos últimos anos sugerem que os benefícios indiretos superam os custos adicionais da nacionalização de equipamentos mitates, principalmente meios navais. A importação simples serve apenas aos países sem base industrial. Países como Brasil, Índia e Chile terão ganhos com a produção doméstica. Parece que o número mágico são lotes mínimos de quatro unidades.

Jadson Cabral

Tô vendo o pessoal falar sobre FCT ainda aqui… Se eu fosse vocês já tinha desistido. Isso não vai sair mos próximo anos. Podem esperar escuta usadas e é melhor se contentar, pq do jeito que as coisas vão, nem isso tbm.

Tomcat

Vendo o poder de fogo dessas FDI, e comparando com as supostas (ninguém sabe, ninguém viu e deve ter ido para a …….) tamanduás, fazem elas e qualquer navio da MB parecerem navios de cruzeiro.

camargoer

Caro Fox. De fato, estava comparando o armamento da FCT com estas fragatas gregas, e parece que a grande diferença está no número de mísseis superfície-ar disponíveis (32 nas fragatas gregas e apenas 16 SeaCaptor nas Tamandarés). Além disso, as fragatas gregas deverão deslocar 1000 ton a mais que as Tamandarés. Por outro lado, ambos navios irão operar um helicóptero, misseis Exocet MM40, um canhão de 76 mm e lançadores de torpedos. Obviamente, as fragatas gregas são superiores ás Niterói, à Barroso e ás Inhaúmas. Alguns colegas questionaram o tamanho das FCT, sugerindo que fossem maiores, mesmo que isso implicasse… Read more »

Kemen

A FDI HN tem uma panorâmica bonita no desenho. Varias outras empresas participam da concorrência, a Lockheed Martin (MMSC), Navantia (F 110), Damen Sigma (11515), Babcock (Type 31), TKMS (Meko A300) e a Ficantieri (Fremm). Quem vai levar, faça sua aposta, se justificar.melhor. Deve ter politica, preço, financiamento, desempenho e capacidades no meio da escolha, além de outros detalhes. Eu acho que a França, pelo apoio dado à Grecia nos atritos com a Turquia, além da prospecção das reservas maritimas no mar grego pela francesa ELF, sai com uma pequena vantagem, mas a proposta alemã pode pesar porque já operam… Read more »