Os porta-aviões dos EUA já enfrentam riscos de armas hipersônicas que agora estão entrando no inventário dos adversários americanos e a Marinha dos EUA desenvolveu defesas iniciais para a ameaça, disse o chefe da Agência de Defesa de Mísseis (MDA) dos EUA na semana passada perante o Senado.

“É importante que tenhamos essa capacidade agora porque a ameaça hipersônica existe  agora”, disse o vice-almirante Jon Hill, diretor da Agência de Defesa de Mísseis, ao subcomitê de forças estratégicas dos Serviços Armados do Senado na semana passada.

Nos últimos anos, tanto a China quanto a Rússia lançaram versões iniciais de armas hipersônicas que podem viajar mais rápido do que cinco vezes a velocidade do som (Mach 5) e potencialmente colocar os navios capitais dos EUA em risco.

Ao contrário das ameaças de mísseis de cruzeiro supersônicos que os escoltas Aegis do porta-aviões foram projetadas para combater, as novas armas viajam em alta velocidade e podem fazer mudanças inesperadas em voo em sua trajetória para seus alvos.

Os russos já colocaram em campo o Kinzhal – um míssil balístico manobrável que pode ser lançado de caças MiG-31 e Su-34.

Moscou também está “desenvolvendo o Zircon, um míssil de cruzeiro hipersônico lançado de navio capaz de viajar a velocidades entre Mach 6 e Mach 8. O Zircon é supostamente capaz de atingir alvos terrestres e navais”, de acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso.

A China testou versões de seu míssil DF-17, desenvolvido para transportar o veículo planador hipersônico DF-Z, de fabricação chinesa, capaz de “manobras extremas”, relatou o The Diplomat.

MiG-31 com míssil Kinzhal
Fragata lançando o míssil hipersônico Zircon
DF-17

A “abordagem da MDA para defesa hipersônica regional se concentrará primeiro na defesa na fase terminal. A superioridade da informação é crítica para o campo de batalha futuro e é necessária para permitir um planejamento rápido e emprego em um ambiente operacional conjunto”, disse Hill.

A Marinha irá, por enquanto, interditar armas hipersônicas como parte de uma capacidade atual de defesa contra mísseis balísticos a bordo dos destróieres de mísseis guiados Aegis, disse Hill ao painel. A capacidade inicial do Aegis Ballistic Missile Defense terminal da Marinha com o Standard Missile 6 é o primeiro passo para interceptar ameaças hipersônicas.

“Um pouco sobre a capacidade da defesa terminal marítima do Aegis. Essa é a primeira capacidade regional de defesa antimísseis hipersônica que é implantada com os grupos de ataque de porta-aviões hoje”, disse Hill ao painel do Senado. “E é importante que tenhamos essa capacidade agora, porque a ameaça hipersônica existe nesse momento. O que queremos fazer é retroceder ainda mais na trajetória, entrar em ação mais cedo e tornar a defesa terminal ainda melhor. E assim, o Glide Phase Interceptor (GPI) está em aceleração no orçamento do ano fiscal de 2022.”

A MDA pediu US$ 248 milhões no orçamento do ano fiscal de 2022 para desenvolver defesas contra armas hipersônicas, com a maior parte dos fundos indo para o desenvolvimento do GPI, Michelle Atkinson, diretora de operações do MDA, disse a repórteres durante o lançamento do orçamento no final de maio.

O GPI trabalhará com o sensor espacial de rastreamento hipersônico e balístico emergente (HBTTS – Hypersonic and Ballistic Tracking Space Sensor) que fornecerá informações de alvos para interceptores da MDA.

“O HBTSS está a caminho de lançar dois satélites interoperáveis ​​que são construídos por dois parceiros distintos da indústria. Então a ideia é manter a competição no início, dada a complexidade da missão. É o único programa dentro do portfólio espacial que fornece dados de qualidade de controle de tiro até um sistema de armas como o GPI”, disse Hill a repórteres durante a apresentação do orçamento.

A MDA concedeu à Northrop Grumman e à L3Harris um total de US$ 276 milhões em contratos em janeiro para cada uma desenvolver um satélite de teste, de acordo com a Space News. A MDA pediu US$ 260 milhões no ano fiscal de 2022 para continuar o desenvolvimento do HBTSS, disse Hill durante a distribuição do orçamento.

O GPI, “conecta-se diretamente ao HBTSS, conecta-se diretamente a sensores baseados em terra e sensores baseados no mar que podem nos dar o rastreamento através de fusão de dados de que precisamos para obter uma capacidade de manobra hipersônica na fase de planagem e, em seguida, atingimos novamente na fase terminal ”, disse Hill ao Senado na semana passada.

“Normalmente é aí que se vai começar a enfrentar esse tipo de ameaça. Acontece que está no ambiente mais difícil, certo? Está na atmosfera, está manobrando. Mas temos isso – a capacidade implantada hoje e continuamos a aprimorá-la.”

FONTE: USNI News

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DOUGLAS TARGINO

Qualquer coisa, só pedirem ajuda ao Brasil e mandamos pelo menos duas embarcações de defesa aérea para proteção deles.

Up the Irons

Essa é a ideia da MB: ter aproximadamente 8 fragatas Tamandaré e 2 a 4 fragatas pesadas do porte da FREMM ou da A-400, com ótima vocação AAW. Só que pra essa década é extremamente improvável.

Luiz Trindade

Como disseram uns meses atrás… Quando a diplomacia acaba é chumbo neles… Kkkkkkkkkkkkkk

BK117

Nossa! Comentei algumas noticias atrás justamente sobre o risco dos misseis hipersônicos aos PA. Conforme os colegas comentaram, a os PAs ainda tem poder inigualável, então creio que logo logo veremos novas tecnologias inovadoras de defesa de ponto e de longo alcance contra essas armas!

Antoniokings

Mas, isso era óbvio.
E os americanos continuam insistindo com os lentos mísseis de cruzeiro.
Evidente que a Rússia e China assumiram o protagonismo nessa área.

Willber Rodrigues

Duas coisas:
1-a pasta de Defesa norte-americana vai receber mais alguns cheques em branco em breve, pra “conter” essa ameaça…
2-me surpreende que, praticamente, só agora os EUA estão correndo atrás dessa tecnologia hipersônica, quando os russos e chineses já tem essa tecnologia a anos…

Antonio Palhares

Resumindo.
Brigas mesmo entre duas potências militares. Pelo não vai acontecer.
Quem tem tem medo.

Victor Filipe

Existem misseis no arsenal americano que tem a capacidade de interceptar alvos hipersônicos. São o SM-6 e SM-3. a US Navy certamente quer algo melhor que eles, provavelmente vão partir para defesa de ponto com armas de energia dirigida ou misseis de interceptação ainda mais rápidos e precisos usando como base a família de misseis SM .

Mas do jeito que essas matérias são escritas da a entender que se um míssil hipersônico for disparado contra um Carrier as escoltas só vão poder ficar olhando, e isso é longe da verdade.

Adriano RA

Ninguém poderá ter certeza até que esses sistemas sejam postos realmente a prova. Em 1939, os grandes encouraçados eram os reis dos mares. A guerra no pacífico mostrou o quanto eram indefesos. Talvez agora a era dos PAs esteja chegando ao fim.

gordo

Segue a vida, foi assim quando apareceu o formidável Tu 22M e seus mísseis. Vão dar um jeito, vão se adequar em termos de doutrina e desenvolver armas para contrabalancear.

Mayuan

Exato. Os PA nunca foram invulneráveis e permanecem não sendo.

A questão é, quem tem bolas para colocar um deles a pique?

Mgtow

Em caso de guerra qualquer um pais do lado oposto que tenha condições colocaria no fundo do mar essa banheiras. Porque não colocaria? Guerra é guerra ué

Pedro

Apesar do seu nick engraçado. Esse ideia, não é tão fácil assim. Um ataque direto a um vapor do tamanho de um P.A é um ataque direto ao território, digo no âmbito de como se fosse um ataque a uma cidade (eu sei que aviões, navios da bandeira do país são uma espécie de território).

Mgtow

Que balela. Vc acha que se a China entrasse numa guerra direta com os EUA, se tiver a chance não vai afundar porta-aviões? hahahahaha….EUA afundaria, porque a china ou russia não o faria o mesmo? Não viaja com esse papo aí não cara.

Salomon

Que grande oportunidade para o Brasil!

Carlos Campos

Pelo visto existe muita confiança no SM6, de qualquer forma para um míssil como esse ser lançado precisa da localização do alvo, sendo um PA com cobertura aérea e de radares fica difícil chegar perto.

Cristiano de Aquino Campos

Esqueceu dos satélites, radares OTH, submarinos e aviões ou navios que podem detectar que foram iluminados pelo radar do navio e sabe a direção dele. Só precisam disso para mandar bala no PA.

carvalho2008

O problema não são os misseis, o problema são os Porta Aviões Porta Aviões são um mal necessario na equação. Os Porta Aviões existem para servir aos aviões. Os Aviões não deveriam servir ao Porta Aviões e sim serem servidos por eles. Então, entre o absurdo de ter um avião de alto desempenho que boie e não precise de Porta aviões e do outro lado o outro absurdo de ter um Porta Aviões de 100 -120 ton impossivel de ser replicado as dezenas para que a perda de dois ou seis sejam catastrofico, existe um espaço enorme de outras equações… Read more »

carvalho2008

ops…disse Porta aviões de 100 mil a 120 mil ton….

Matheus S

Você está superestimando os defeitos do NAe e subestimando a flexibilidade operacional de um NAe de grande porte como os CVN dos EUA. Os porta aviões servem aos aviões, e isso pode ser claramente confirmado em apenas um único argumento: O CAG(comandante do grupamento aéreo embarcado) pode anular o CAPT(capitão do navio) do NAe. Ou seja, o NAe que serve aos aviões e não o contrário, aliás, o desenvolvimento das tecnologias recentes do Ford é justamente visando aprimorar a ala aérea. Por mais que eu seja um defensor afirmando que os chineses consigam atingir um CVN até a Primeira Cadeia… Read more »

Allan Lemos

“Everybody has a plan until they get punched in the face.” Mike Tyson

Na teoria, um CSG é praticamente invencível, mas na prática, já vimos que até mesmo um mero submarino convencional sueco da classe Gotland foi capaz de “afundar” um CVN em um exercício. Então não importa o número de contramedidas que um CSG tenha a sua disposição, todos os comandantes da USN sabem que simplesmente não vale a pena correr o risco de se aproximar da First Island Chain.

Matheus S

O submarino era o maior antagonista de um NAe, e ainda permanece sendo, o inimigo submerso é o mais perigoso para um CSG. Os porta-aviões eram ainda mais vulneráveis no passado do que é atualmente, mas em termos de AAW, um CSG e a sua bolha defensiva em camadas ainda é em todos os termos, praticamente inviolável.

Allan Lemos

Não, Matheus. Não existe essa de “praticamente”. Desde a WWII ainda não houve uma situação onde porta-aviões tenham sido testados contra uma outra potência que esteja ativamente tentando destruí-los. Obviamente há exercícios bastante reais são feitos, mas ainda assim são apenas isso, exercícios. A realidade é diferente. Treino é treino, jogo é jogo. Não há bolha defensiva inviolável pois nenhuma resistiria a um ataque de saturação.

Last edited 3 anos atrás by Allan Lemos
Allan Lemos

Nada disso. O submarino fez vários “ataques” no Reagan sem ser detectado.

Allan Lemos

Não, cara. O submarino conseguiu fazer vários ataques no mesmo exercício. Ele “disparou” várias vezes sem ser identificado.

Foi o Reagam que sobreviveu justamente por ser um exercício.

carvalho2008

Mestre, entenda o continente contexto do que disse. Nae é e será o navio mais importante da esquadra ainda por muito tempo. Veja, tudo o que o amigo afirmou é verdade sobre as maravilhas tecnologicas para se defender. No entanto, o adversário tambem destila um numero imenso de maravilhas tecnologicas para ataca-lo. E aí, volta-se sempre a questão e o risco que apresentei. Uma aposta sobre qual maravilha ira imperar na tecnica ou na sorte. Se vc for mais eficiente ok, se o inimigo for mais, toda a sua estratégia irá ruir pois ela estava toda concentrada e não haverá… Read more »

Matheus S

Veja bem, você está dizendo que os chineses estão impondo através dos seus mísseis um novo contexto de batalha perante a presença de um CVN no TO, e que com isso, os EUA devam se submeter a esse novo contexto mudando toda a sua estrutura logística e doutrina aplicável. Quem está impondo como as condições de batalha devam ser no Pacífico são os chineses, de acordo com a sua afirmação, e os EUA precisam estabelecer novas diretrizes para sobreviver nesse novo contexto estratégico. Os EUA nunca se adequaram a um ritmo de batalha do seu oponente, mas sim impôs o… Read more »

carvalho2008

Mestre Matheus, Em sua inicial o amigo tece a crença sustentada dos EUA até hoje terem impresso suas proprias condições de batalha aos adversários. Sim, isto é fato. No entanto, é um fato passado! A hegemonia economica americana possibilitava uma relativa hegemonia tecnologica. Para enfrenta-la, apenas restava a URSS combater a superioridade qualitativa empregando a superioridade quantitativa de meios. Era uma forma de antever as perdas superiores e tentar minimizar compensando em quantidade. O Problema é que para desespero americano, esta fórmula não funciona quando justamente seu adversário possui uma economia maior que a sua. Isto nunca ocorreu antes, nem… Read more »

carvalho2008

Continuação… Mestre Dalton / Matheus ( aproveitando que estamos na mesma abordagem) Os Americanos abordando o que é “leve” para o conceito tipico deles, direciona a duas hipoteses em estudos: Navios 40-45 mil ton redesenhados especificamente para Aerodromos porém, com genetica dos LHAs (lembra o tipo de plataforma da HHI) Aircraft Carrier genuinos, porém da ordem de 60 a 70 mil ton carregados, similares ao Kitty Hawk. São mais de 325 metros e 86 m de largura. Pode ser que ainda façam mesclas de tonelagens pois ainda está em inicio. É importante ter em mente o que chamamos de leves… Read more »

carvalho2008

Continuação… Não podemos falar de uma fragilidade destes Nae como se fossem Nae de 20 mil ton….eles estão bem acima do dobro disto…leves na cartilha deles…. Voltando a focar no dito “leve que pode oscilar entre 40 mil ton (CDG) a 60 mil ton (Kitty Hawk). Não a certeza se seriam Nucleares ou Convencionais. O orçamento irá imprimir que sejam Convencionais nunca se sabe…. Sem dúvida, o espaço de combustivel naval convencional é utilizado para mais espaço combustivel aereo e depositos de armas. Mas como disse…quanto tempo durar o arsenal em cenário de alta intensidade paritária de forças? Os amigos… Read more »

Matheus S

Essa relação entre despesa/despesa vs capacidade/capacidade não existe. Ninguém consegue afirmar que um navio 1/3 mais barato será 1/3 menor em capacidade também, você pode pegar o Queen Elizabeth e o Ford, o HMS QE custou algo em torno de US$8 bilhões, mas não tem metade da capacidade de um Ford, e se os EUA por acaso visse a focar no HMS QE, mas convertendo-o com propulsão nuclear e EMALS, o custo subiria ainda mais. Se houver uma conversão por exemplo de um LHA para um CVL, o custo de um LHA por US$4 bilhões iria saltar para quase metade… Read more »

Dalton

NAes menores certamente tem uso pelas marinhas mundo a fora, mas, o valor militar deles é bem menor do que um maior e mesmo um menor não é barato. . A França já anunciou que seu futuro NAe será bem maior que o “Charles De Gaulle” e os chineses estão construindo algo de tamanho similar a um “Forrestal” que permita catapultas longas, maior número de aeronaves e também maiores. . Ter dois NAes menores dependendo do que se considere “menor” podem não ser capazes de realizar o trabalho de um maior e também se irá necessitar de mais navios de… Read more »

carvalho2008

Porque a matematica do amigo persiste em duplicar ou replicar o numero escoltas “por cabeça de Nae” sendo que em regra geral não estariam separados em tasks diferentes? É dificil de acreditar que dois de 65 mil ton nao façam o que um de 100 a 120 mil faria. Se vc afirmar que poderia haver uma economia de escala de tripulação concentrando todos em um unico casco, va-la…mas nao ha logica geométrica ou de metro cubico que inviabilize o espaço de decolagem ou pouso dos maiores e mais modernos caças navais. A taxa conjunta de catapultas e lanctos tambem seria… Read more »

Dalton

Veja Carvalho, supondo que 2 NAes de 65.000 toneladas a plena carga com 3 catapultas eletromagnéticas e de propulsão convencional custem 7 bilhões cada, ou seja 14 bilhões de um “Ford” ainda assim seria problemático pagar pelos demais custos que incorreriam. . Se a US Navy considera 4 grandes combatentes de superfície como o mínimo para cada NAe, seja ele grande ou médio é lógico que 4 não poderão dar a mesma proteção a dois navegando juntos e se em “tasks diferentes” se precisaria de 8 e o preço final de um Arleigh Burke III é superior a dois bilhões… Read more »

Heinz Guderian

Matheus, obrigado pelo comentário, esclareceu muita coisa, saudações.

Nelson Junior

Excelente comentário !!! E ainda tem o PHALANX CIWS (não citado), como mais uma alternativa de ultimo grau… Sem contar que os EUA só empregariam seus NAEs quando a maioria das defesas e ativos de ataque do adversário estiverem destruídas ou inoperantes… A guerra inicialmente se dará por mísseis (de ambos os lados) e isso os EUA tem muuuuito mais no seu inventário do que os Chineses, aposto em 10×1 pelo menos… Só depois das barragens de mísseis tiverem cumprido seu papel, começariam as batalhas navais e os NAEs só avançariam quando fosse realmente seguro, pra dai sim empregar no… Read more »

soldado imperial

Excelente artigo! Engrandeceu o debate.

Carlos Campos

acredito que em cenário de guerra vão fazer mini porta aviões, ou não né, já que estamos em cenário diferente da 2GM, a China tem tecnologia para atacar estaleiros americanos na costa leste dos EUA, mesma coisa os EUA, as vezes me pergunto se os EUA conseguiriam repor as perdas como na 2GM.

Dalton

Não podem simplesmente porque não há mais tantos estaleiros para construir navios. Mesmo no início da década de 1960, NAes eram construídos em 3 estaleiros diferentes, mas, ao longo da década apenas um sobreviveu responsável pela construção do “Enterprise” e subsequentes NAes de propulsão nuclear. . A única coisa que se poderia fazer é encomendar dois NAes ao mesmo tempo a esse estaleiro em Newport News , como aliás já foi feito nas décadas de 1980 e 1990, diminuindo consideravelmente o espaço de tempo entre os comissionamentos. . Navios, especialmente os grandes NAes, tornaram-se muito caros e complexos e ninguém… Read more »

Matheus S

Tocaste em um assunto interessante. As opções de porta aviões leve apresentam esses problemas.  A USN poderia comprar uma versão menor ou menos capaz de seu atual supercarrier da classe Ford, de US $ 13 bilhões cada – uma variante não nuclear, por exemplo. Mas um único estaleiro – a Newport News Shipbuilding, na Virgínia – constrói os Ford . Esse quintal também está muito ocupado e não há espaço para essa devida demanda. Para garantir que possa adquirir porta-aviões leves especialmente construídos em breve, a USN teria que fazer um grande investimento na infraestrutura do estaleiro em Pascagoula(Ingalls) e Newport News. Ou poderia projetar um porta-aviões leve… Read more »

Dalton

Não está nada fácil Matheus !

sub urbano

O Porta Aviões é uma arma primitiva da segunda guerra mundial. O Galeão, o Encouraçado, a Quinquirreme também já tiveram seus dias de glória, hj são peças de museu. Aceita q dói menos kk

Flanker

São peças de museu. …ah é? Avisa os chinas….eles tem 2 e estão contruindo o terceiro…

Agressor's

E quem disse que essas banheiras flutuantes não tem serventia? elas ainda tem sim, só que apenas contra países sub-armados que não tem meios com que se defenderem…porta-aviões não são armas de defesa mas sim nada mais que armas de projeção de poder e a China deverá possuir sim uma frota de porta-aviões para levar adiante sua projeção de força e mostrar presença nas diversas áreas de interesse em que está fincando sua presença e seus pesados investimentos…

Antoniokings

Devemos lembrar que na Guerra de Independência de Bangladesh, Washington mandou um porta-aviões para pressionar Indira Ghandi contra seus aliados paquistaneses.
Os soviéticos mandaram um (ou alguns) submarino nuclear para a região do conflito o que obrigou o NAe americano a bater em retirada.
Isso é um fato histórico inquestionável.
E agora, China e Rússia, inimigas dos EUA, têm, além de submarinos nucleares, mísseis hipersônicos, mísseis balísticos, drones sub-aquáticos e outras ‘surpresas’ para esse tipo de navio.

Dalton

E quem garante que o “Enterprise” na ocasião, em 1971, também não teria apoio de submarinos da US Navy para melhor defende-lo ? . O que de fato ocorreu é que os EUA estavam ainda muito envolvidos no Vietnã embora Nixon já tivesse iniciado a retirada das tropas americanas dando maior responsabilidade pela guerra às tropas do Vietnã do Sul e não tinha a menor intenção de envolver-se em outra guerra contra a Índia que poderia ter arrastado a URSS em defesa dela e mesmo a China em defesa do Paquistão, na época China e URSS não eram mais tão… Read more »

Antoniokings

E o único fato comprovado que o porta-aviões bateu em retirada.

Dalton

Sim, da mesma forma que o USS Donald Cook teve parte da tripulação pedindo “demissão” aterrorizada depois que foi sobrevoado por um avião russo no Mar Negro.
.
O “bater em retirada” dá a impressão de que o “Enterprise” que na época também tinha armas atômicas a bordo deixou-se assustar por
submarinos e navios soviéticos quando na verdade o foco mudou e a presença do mesmo não era mais necessária e/ou condizente com a situação que estava desenvolvendo-se
.

Piassarollo

Amigo, desculpe discordar, mas pensar que as maiores potências militares do mundo que neste momento investem os tubos na manutenção e/ou construção de uma frota de grandes porta aviões, têm apenas a intenção de projetar poder contra países subarmados é um tanto incoerente. Acredito que estas armas são construídas e ainda desenvolvidas para contrapor às forças das grandes potências primariamente, depois para dominar/pressionar/influenciar/etc. países subarmados. Abs

Carlos Campos

alguém precisa avisar os Chineses e os Russos, lembrei agora dos coreanos.

Piassarollo

Não enxergo como arma primitiva, mas sim como uma arma do presente e ainda em desenvolvimento/evolução. Tanto é que ainda estão sendo construídos e novas tecnologias estão sendo implantadas. Óbvio que chegará um dia que serão apenas peças de museu, esse é o caminho natural da evolução. Mas por hora, estão sendo usados, construidos e invejados por muitas nações.

Joao Moita Jr

Como todos já sabemos, o porta aviões é ainda sim uma plataforma superba para controlar e pressionar países ainda defasados tecnologicamente. Estaciona um aí na Bahia De Guanabara por exemplo, e todo o espaço aéreo e marítimo de toda parte industrial do Brasil está controlado. Imaginem só, o Porto De Santos fechado ao comércio indefinidamente. Agora, passear no Mar Da China, ou no Mar Negro com o intento de fazer tal coisa é simplesmente loucura, e a mesma belonave iria ao fundo em tempo record. Contra uma chuva de mísseis hypersonicos não há defesa. Acho que único comparável a esse… Read more »

Antoniokings

Perfeito.
Uma saraivada de mísseis hipersônicos e vc joga no fundo do mar bilhões de dólares.

P.S. Para vc que é da região, estive, semana passada, em Itaipava,
No Parque Municipal.
Enorme, vazio e sem perigo de COVID.
SDS.

Joao Moita Jr

Que saudade. Meu pai tinha um sítio lá em Itaipava.

Zorann

Exatamente

willhorv

Eu penso que, enquanto armas de energia direcionada para interferir de forma RF nos acionamentos do míssil, ou eliminar o mesmo via pulso eletromagnético, ou aquecer a ponto do mesmo explodir, ou interferir na sua trajetória por ondas magnéticas ou sabe Deus o quê, mísseis terra ar não serão páreo para estas ameaças. E isso é fato.
Estamos falando de um deslocamento manobrável de 2, 3 ou mais kilômetros por segundo.
É muita coisa para um interceptor manobrar, eclodir e atingir o alvo em configuração de cone assegurado de destruição.

Zorann

Os CVs (PAs) terão valor militar incontestável em todas os conflitos de baixa intensidade, e principalmente quando o adversário não tiver condições de se defender. Nas demais situações, terão de ficar na retaguarda para não virarem alvos fáceis. Por mais que um CV e seu grupo tenha defesas antiaéreas robustas, estas não são infinitas e será impossível deter ataques de saturação por muito tempo. E este é um alvo que vale a pena gastar munição. E não estamos falando de submarinos, ataques de drones e outras ameaças, que dificultam ainda mais defender um monstro desses. Na minha opinião, em um… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Zorann
Bardini

Os caras falando em como se defender de mísseis hipersônicos, que tem bem mais de 1.000 km de alcance…
.
É coisa de ficção científica, se comparado com nossa realidade, na qual passamos os últimos 10 anos tentando nacionalizar um MM 40 Exocet Block II.
.
No mais: a US Navy fala em defender um CVN de ataques de misseis hipersônicos, mas não fala do monstro que é a combinação entre o CVN e uma Task Force capaz de empregar mísseis hipersônicos.
.
A PLA Navy tem como se defender de mísseis hipersônicos?

carcara_br

mas essa sempre foi a estratégia, falar da ameaça chinesa nos arredores da própria china, enquanto a ameaça que eles representam do outro lado do mundo é completamente ignorada. tem gente que mesmo assim bate palma, eu não.

Piassarollo

Isso é uma luta entre grandes lutadores, que têm respeito e medo um do outro . E nós somos parte da platéia, só observando.

José

Cadê o Bosco que falava ser impossível um míssil hipersonico manobrar em vôo é ter um sistema para guiar a ogiva?

Piassarollo

Uma pena que provavelmente será a versão de 25lm de alcance que teremos. A meu ver ainda vai demorar bastante tempo pra sairmos da defesa aérea curta. Abs

Cícero Pavei

Os estados unidos querem ser donos do planeta e vive de provocações com outras nações, já a Rússia e a China investindo pesado em novas tecnologias de mísseis avançados para impedir uma invasão iminente dos americanos

carvalho2008

Mestre Matheus e Mestre Dalton, Uma materia da Flight Global de 2020. https://www.flightglobal.com/flight-international/why-the-us-navy-is-thinking-hard-about-smaller-aircraft-carriers/137389.article Por que a Marinha dos EUA está pensando seriamente em porta-aviões menoresPor Garrett Reim 27 de março de 2020 A superportadora – o longo braço da potência militar dos EUA – está sendo repensada mais fortemente desde o fim da Guerra Fria Para dar uma olhada no maior, mais grandioso e possivelmente mais poderoso navio de guerra da história, não procure além do mais novo porta-aviões da Marinha dos EUA (USN), o USS  Gerald R Ford . Deslocando cerca de 91.000 t, mais do que três campos de futebol, tecnologicamente superlativo… Read more »

carvalho2008

O que está cada vez mais óbvio é que tais embarcações são vulneráveis ​​aos mísseis anti-navio da China, particularmente o alcance de 810 nm (1.500 km) do míssil balístico terrestre DF-21D. Isso é especialmente verdadeiro porque as aeronaves de combate da USN, o Lockheed Martin F-35C Lightning II e o Boeing F / A-18E / F Super Hornet, não têm alcance suficiente para manter os porta-aviões a uma distância segura. O  Gerald R Ford  é o navio líder em sua classe e desloca 90.700 t, tornando-o um dos maiores navios de guerra já construídos. Ele é equipado com tecnologias projetadas para lançar 25% mais… Read more »

carvalho2008

Continuação… ÚLTIMA SUPERCARRIER? O  Gerald R Ford , que pode transportar mais de 75 aeronaves, foi projetado para lançar uma salva de surtidas no início de uma guerra. “Acreditava-se que, em um conflito com uma grande potência, como a China, os porta-aviões teriam que colocar as aeronaves no ar muito rapidamente”, diz Mark Cancian, assessor sênior do Programa de Segurança Internacional do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS). A embarcação usa várias tecnologias para acelerar o lançamento, recuperação e rearmamento de aeronaves: Sistema de Lançamento de Aeronave Eletromagnético (EMALS), Equipamento de Detenção Avançado (AAG) e Elevadores de Armas Avançados. Mas esses sistemas têm… Read more »

carvalho2008

continuação… Deixando essas ameaças de lado, as transportadoras são claramente úteis para uma variedade de missões contra ameaças de baixo custo, incluindo resposta a crises, assistência humanitária e conflitos regionais, diz Cancian. A questão é: o que acontece em uma guerra nuclear ou em uma batalha convencional total com uma grande potência, como a China ou a Rússia? “O problema do debate é que ele não tem solução em tempos de paz”, diz ele. OPERAÇÕES DISTRIBUÍDAS A USN não está esperando para descobrir como sua frota de superportadores se sairia em uma guerra real. Em vez disso, o serviço tem estudado silenciosamente suas… Read more »

carvalho2008

Continuação… O USS  America  custou cerca de US $ 3,3 bilhões para ser construído – cerca de 75% menos do que a mais nova oferta da Marinha. Ele desloca apenas cerca de 41.000 t, o que o torna cerca da metade do alvo de seu primo maior, mas também lhe dá menos capacidade. O estudo da RAND levanta a hipótese de que se os navios de assalto anfíbios fossem construídos para serem um pouco maiores e se especializassem no transporte de aeronaves, eles poderiam caber em 25 exemplares do F-35B. O mini-porta-aviões, batizado de CV LX pelo think tank, seria capaz de realizar de… Read more »

carvalho2008

“Como a atual frota de porta-aviões da Marinha dos EUA está claramente sobrecarregada hoje, você vê ocasionalmente um grande anfíbio com uma contingência de F-35s preenchendo lacunas”, diz Childs. “Vimos isso dentro e ao redor do Golfo Pérsico, no Estreito de Ormuz [e] no Mar da Arábia do Norte nos últimos dois anos.” No entanto, as transportadoras do tamanho de navios de assalto anfíbio têm desvantagens. Por exemplo, eles não podem carregar o atual recurso de alerta antecipado aerotransportado da Marinha, o Northrop Grumman E-2 Hawkeye ou sua aeronave de ataque eletrônico EA-18G Growler. Devido à falta de um lançador de catapulta, apenas… Read more »

Matheus S

Eu li todos os seus comentários, baseados na matéria que você postou e a conclusão que eu tirei foi a seguinte: O principal motivo da USN querer embarcar em um projeto do NAe leve é justamente o preço dos atuais supercarriers; Os motivos secundários são: a)As tecnologias aprimoradas do Ford que ainda estão em desenvolvimento, no que ajuda em parte a explicar os custos finais da classe Ford. b)A ameaça de novos mísseis como o DF-21D, o que incluem também mísseis hipersônicos, representando um novo perigo claro para os atuais CVNs; c)A USN precisa de mais navios, o que explica… Read more »

carvalho2008

Trecho do Plano da marinha do Resumo de Plano de Construção Naval Da Us Navy para os próximos 30 anos. Especial atenção a dois ítens: Redução de 03 Supercarriers e substituição de 2:1 em 06 CVLs no total Manutenção da quantidade de LHAs e LHDs principais Aumento da frota de 23 navios anfíbios (exceto LHA/LHD tratados acima), para até 57 unidades Isto já foi objeto do Think Tank deles e definitivamente entrou no plano datado de dez/2020. A minha leitura é a exata que tendo transferir aos leitores. O primeiro ítem já trata de ampliar o numero de Aircraft carriers… Read more »

carvalho2008

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Matheus S

Você está fazendo a leitura errada. Não estamos afirmando que a USN não precise de NAe leves, apenas que o CVN é necessário ainda mais visando o cenário do Pacífico, o seu primeiro comentário é exclusivamente dedicado aos supercarrier afirmando que eles não tem mais o seu devido valor. No mais, se a sua interpretação estivesse correta, no inventário de 2045, o número de CVN teria que ser um número entre 0 ou 5, quando quase todos os Nimitz já teriam dado baixa e ficasse apenas o da classe Ford, mas ele pretendem manter o mínimo de 8 CVN. Como… Read more »

carvalho2008

Não é uma questão de leitura errada Mestre, é sempre o mesmo ponto… Obvio um Nae maior fará melhor que o Nae menor….tal como a Enterprise Classe Galaxy com motor de Dobra tambem seria melhor que o Nae Classe Ford… O problema é o que fazer com um Orçamento insuficiente? E veja que o termo insuficiente aqui, guarda uma correlação a massa minima de segurança…não é uma questão de diminuir 80 navios para 50 melhores, mas sim que 11 unidades é muito pouco do ponto de vista de massa. E no inverso, significa que voce possui tudo em apenas 11… Read more »

Piassarollo

Mestre Carvalho há de ser considerado que um NAe menor não possui o mesmo “peso político ” que um super porta aviões possui. Muitas vezes o poder bélico real é mais fraco que o poder político, pra não dizer quase sempre. Têm que ser considerado também a perda de prestígio da Marinha Americana, primeiro em relação às suas outras forças militares e a consequente perda de apoio e recursos financeiros, e segundo em relação às outras nações/potências mundiais. É só minha opinião. ABS

Matheus S

Conforme eu estou afirmando, se trata mais de uma questão orçamentária do que das ameaças representadas ou da capacidade mais “restritiva” de um CSG.

carvalho2008

Sempre é uma questão orçamentaria, nunca uma questão de desejo…desejo é infinito e orçamento é finito… A Grana somente dá para 11 Super Carrier…é muito pouco….e altamente concentrado. Em maior ou menor grau, similar ao Subnuke brasileiro….posso chegar a ter uma Forsub de 01 unico Submarino na forma do SubNuke Alvaro Alberto…. Similar ao caso. Uma Frota de um unico Submarino….todas as fichas concentradas nele….sei que é uma comparação de alerta e de extremo porém, não é uma hipotese afastada e tal como Super Carriers, ninguem tambem está deixando admitir que Subnuke é melhor do que SSK diesel…. Mas, o… Read more »

Matheus S

Esse assunto está saindo do escopo principal. Você estava anteriormente falando das ameaças representadas contra o CVN afirmando serem mais vulneráveis, mas o que está se comentando é o fator orçamentário é a principal causa das revisões dos projetos de NAe dos EUA.

Sugiro você ler agora o meu comentário da comparação base por base lá em cima.

Agora me despeço. Obrigado pelos seus lúcidos comentários e a todos pela grata contribuição.

Vou voltar a ler um livro agora.

carvalho2008

Mestre, desde o inicio…. São vulneraveis pelo numero que pouco representam…. São vulneraveis pois são apenas 11… São vulneraveis porque são mais de 600 aeronaves em apenas 11 unidades…todos os ovos estão em apenas 11 cestas… Não há diluição de alvos capitais….são e serão os capitais…4 0u 3 deles sequer estão ativos e prontos para combate e numa guerra aberta se 4 deles afundarem são quase 400 aviões pro saco porque não tem para onde pousar ou fugir… Amigo, não estou mudando nada do discurso….concentrar forças pode ser a maior fortaleza ou a maior fraqueza ao mesmo tempo… A guerra… Read more »

carvalho2008

ops..desculpe…faltou o complemento…. E porque são apenas 11? Porque são caros demais, o superlativo sempre é caro….é o que aparenta ser o limite deles…a maior potencia do mundo somente tem 11 porque so pode pagar por 11, o modelo escolhido é caro demais e arriscado demais…. Não adotaram isto a toa, isto é verdade, é uma conta em que acreditavam ser a melhor alternativa de custo por metro quadrado por avião….é verdade, mas ….funciona bem com medio e baixo risco de adversários….mas com adversários paritarios, o risco e aposta fica grande demais para se pagar ou blefar na confiabilidade de… Read more »

Piassarollo

Matheus, muito provavelmente a classe Ford vai ficar em quatro unidades e pesquisando a classe Nimitz, podemos ver que os quatro últimos navios, seguindo uma expectativa de vida de +- 50 anos, provavelmente estarão operacionais na frota da US Navy, ate a data de 2045, totalizando 8 CVNs. Talvez esssa possa ser uma explicação para que seja mantido esse número de grandes NAEs. Abs

Matheus S

Pode ser. Mas se for por uma questão orçamentária e também de aumentar a frota diante do tamanho do desafio apresentado no Pacífico ocidental, o descomissionamento precoce liberaria recursos para projetos mais leves e de maior quantidade, como NAe mais leves.

Piassarollo

A meu ver a questão orçamentária está abaixo da questão política. Lembra a história do Alte Zunwalt, que propôs algo parecido, e desenvolveu o navio de efeito de superfície, que nada mais era do que um pequeno porta aviões. Seriam construídos em grande quantidade e seriam usados na linha de frente, em regiões de baixa intensidade. Com os grandes porta aviões ficando na retaguarda. Os grandes NAes trocariam de lugar se as coisas esquentassem. O que aconteceu? Não aprovaram . A marinha temia que os grandes porta aviões perdessem prestígio por ficarem na retaguarda, e isso iria acarretar diminuição de… Read more »

Luiz Trindade

Agora sério… Os radares deles não conseguem acompanhar os misseis hipersônicos?!? Então estão sem defesa?!? Eu me recuso acreditar nisso!!!

Alexandre Galante

Os radares conseguem detectar, mas o tempo de reação é muito curto e é necessário uma precisão muito maior dos mísseis antiaéreos para conseguir uma interceptação com sucesso. Resultado: os mísseis hipersônicos acabam furando a bolha protetora do Aegis. A gente conseguiu demonstrar isso nas simulações por computador, só falta tempo para gravar o vídeo e mostrar pra galera como a coisa funciona. Vamos ver se conseguimos fazer isso em breve.

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Galante
100nick-Elã

“eu me recuso acreditar nisso” – desde quando a realidade precisa da sua aprovação, meu caro?

Luiz Antonio

calma colega. Tome uma pinga que passa.

Luiz Antonio

Não sei porque quando vejo os exercícios da MB lembro-me do sábado de aleluia e a malhação de Judas. Cada vez mais o Brasil fica mais distante do nível minimamente aceitável e, pior ainda, com uma colossal costa marítima e plataforma continental a ser protegida. A MB simplesmente deixaria de existir em 30 minutos de combate.

Last edited 3 anos atrás by Luiz Antonio