Alça eletroóptica Paseo XLR da Safran escolhida para as novas fragatas do Brasil
A alça optrônica (eletroóptica) Paseo XLR (eXtra Long Range) da Safran foi escolhida pela
Consórcio Aguas Azuis para as novas fragatas da classe Tamandaré do Brasil. A Marinha do Brasil receberá quatro fragatas, cada uma deslocando 3.500 toneladas, a partir de 2026. Cada uma delas será equipada com duas alças PASEO XLR.
O Paseo XLR incorpora módulos dos sistemas optrônicos Euroflir aerotransportados da Safran, em particular sensores de alta definição acoplados a um telescópio multiespectral, para identificar ameaças no horizonte. A Paseo XLR também é capaz de detectar pequenas embarcações difíceis de visulizar por sistemas de radar convencionais porque estão perto da superfície do mar e muitas vezes são feitos de materiais compostos que são transparentes às ondas do radar. Essas características tornam a alça Paseo XLR especialmente útil em condições de guerra assimétrica, onde navios de primeira linha podem operar perto da costa e podem ser cercados por pequenas embarcações com intenções desconhecidas.
Esta alça de longo alcance extra aumentará a capacidade da Marinha do Brasil de lidar com ameaças convencionais e assimétricas, aumentando a zona de segurança em torno dos navios. Como parte do sistema de autoproteção do navio, a Paseo XLR detectará e identificará várias ameaças, mesmo em mar agitado, em altas velocidades e em ambientes visuais degradados. Ela também suporta o controle de tiro diurno/noturno do canhão principal desses navios.
As duas primeiras alças Paseo XLR serão entregues ao consórcio Aguas Azuis no Brasil no início de 2023. A Safran Electronics & Defense Brasil, uma subsidiária da Safran Electronics & Defense, fornecerá serviços de suporte ao cliente, incluindo peças de reposição e reparos.
Sobre a Safran
A Safran é um grupo internacional de alta tecnologia, atuando nos mercados de aviação (propulsão, equipamentos e interiores), defesa e espaço. Seu objetivo central é contribuir para um mundo mais seguro e sustentável, onde o transporte aéreo seja mais ecologicamente correto, confortável e acessível. A Safran tem uma presença global, com 79.000 funcionários e vendas de 16,5 bilhões de euros em 2020 e detém, sozinha ou em parceria, posições de liderança mundial ou regional em seus principais mercados. A Safran está listada na bolsa de valores Euronext Paris e faz parte dos índices CAC 40 e Euro Stoxx 50.
A Safran Electronics & Defense é líder mundial no fornecimento de soluções e serviços em optrônica, aviônica, eletrônica e software crítico para os mercados civil e militar. A empresa equipa mais de 1.000 navios, 25.000 veículos terrestres e 10.000 aeronaves em todo o mundo.
DIVULGAÇÃO: Safran
Olá Galante. Se puder, substitua a expressão “toneladas métricas” por “toneladas”. Esta expressão é usada nos EUA para identificar a tonelada do SI definida como mil quilogramas. Aqui no Brasil (e praticamente no mundo todo) adotamos o termo “tonelada” para quantificar exatamente mil quilogramas.
Obrigado, o texto veio da assessoria assim. Mas vamos mudar, abs!
Caros amigos do Poder Naval, hoje me bateu uma dúvida a respeito do submarino S-31 Tamoio. Esse respectivo submarino foi docado para um PMG e em 2016 foi realizado o corte do casco do submarino e a previsão era que ele retornasse ao mar no segundo semestre de 2019. Mas, nos anos seguintes, a MB sofreu com cortes de verbas e nunca mais ouvi falar do S-31 Tamoio. Alguém sabe que o PMG foi paralisado ou que está se arrastando a passos bem lentos ?
“As duas primeiras alças Paseo XLR serão entregues ao consórcio Aguas Azuis no Brasil no início de 2023. A Safran Electronics & Defense Brasil, uma subsidiária da Safran Electronics & Defense, fornecerá serviços de suporte ao cliente, incluindo peças de reposição e reparos.”
Por que essa entrega tão cedo, se os navios não estarão em condições de recebe-las no início de 2023? Vão com certeza ficar em paióis e poderão vir a perder a garantia do produto. poderiam adiar um pouco essa entrega.
Acho que nem a MB seria amadora a esse ponto. Mas estamos falando de um produto de emprego militar caríssimo, não de um eletrodoméstico. A garantia do produto certamente será de vários anos.
Servir mais de 30 anos a marinha do Brasil e posso garantir que não se tem tais preocupações ou observações quanto a garantias, mas tudo na briosa torna-se obsoleto para se comprar outro mais moderno…dinheiro não é problema para os seus gestores!!!
Estamos no Brasil.
Pode ser que se compra todo o recheio sem que se tenha feito o corte da primeira chapa .
O design final do vaso provavelmente ficará assim.
OBS: Este desenho tem mais de um ano. Foi feito usando o Artisan 3d como radar principal e o Bofors 40mm como canhão de proa. Ainda não tinha a ideia total de como seria.
Que bacana! Se você for atualizar o desenho, poste aqui pra gente ver!
Faço minhas as palavras do -800. Muito bom mesmo. Parabéns!
Agradeço ao senhor e ao Leandro! Até mais!
Nascimento, o canhão será o Oto Melara 76mm, que inclusive já foram comprados.
Sim. Percebi isto também. O radar principal tbm mudou, não será mais o Artisan 3d.
Só espera-se no final depois de toda a miscelânea dos equipamentos, todos os sistemas consigam se integrarem. Como aconteceu na modernização das Classes Niteróis compraram alguns equipamentos analógicos e outros digitais e não se integrarem entre si foi o grande problema que teve que ser adquirido depois adaptadores para equacionar esse problema!!!
Fica o alerta !!!???⚓️
A Embraer está trabalhando na integração de sistemas, fico tranquilo sabendo que são especialistas nisso!
Eu tenho muito respeito pela capacidade da Embraer e seus produtos de sucesso em várias áreas, mas a empresa sofreu um bom bocado para integrar e fazer conversar entre aí alguns sistemas da modernização dos F-5M da FAB e da modernização dos AF-1 da MB. Tiveram que “pedir ajuda aos universitários” israelenses. Mas, como eu disse, respeito muito a empresa e torço para que saia tudo como deve ser.
Este foi o principal ponto de transferencia de tecnologia no contrato de compra dos Gripens. Não sei a quantas anda a transferencia deste conhecimento, mas acredito que estejam em situação melhor que naquela época.
Viva a Marinha…
Seria interessante um artigo de especialista tratando sobre o assunto. Detalhes, comparações com outros modelos semelhantes, etc.
Confused aerojor with naval
?
Ele confundiu o Poder Aéreo com o Naval. Provavelmente postou no lugar errado e editou o post para refletir isso.
Tá tudo confuso na Índia.
Embora não tenha o desempenho de um radar pra todas as condições climáticas, os sistemas eletro-ópticos são importantes por serem sistemas passivos, pois não dão ao alvo nenhum aviso de que está sob vigilância. Existem diversos modelos em uso, por exemplo: a classe de fragatas LA FAYETTE usa o sistema VIGISCAN, enquanto o VAMPIR-MB da Safran é usado pela marinha da Itália, além da Coreia do Sul e a Australia. A Thales fornece a ARTEMIS para o porta-aviões Charles de Gaulle e as fragatas FREMM (o modelo usa 3 sensores MWIR fixos, com taxas de atualização de dados 10 vezes… Read more »
Uma dúvida que eu tenho é se esse sistema pode detectar outro navio a uma distância hábil de lançar um míssil antinavio. Se sim, teria um uso tático excelente, uma embarcação poderia evitar irradiar com o radar e procurar o inimigo com esse sistema e conseguir surpresa.
Aguem sabe informar se nas reuniões das FAs concernentes a esse tipo de projeto paga-se jetom?
Alguém sabe qual será a destinação das 06 ou 07 Alças optrônicas da Ares que ainda temos?
Que alças seriam essas? São da MB e equipavam alguns navios?
Não imagino o que é decisivo ou os fatores que levam as Marinhas a decidirem por X ou Y.
São novas, zeradas, compradas junto à Ares,para serem instaladas nos navios patrulhas de 500T que seriam construídos, como construimos apenas dois, Macaé e Macau, duas foram instaladas nestes, provavelmente outras duas irão para o Mangaratiba e Magé, em construção no AMRJ. Lembro também que foram instaladas na F Defensora, NE Brasil e mais 2 ou 3 Navios Patrulha Classe Grajaú, portanto, faltaria definir a destinação das que sobraram, 5 ou 6..
Podem ser aproveitadas nos novos Napa 500 quanto ficarem prontos.
Sim, já listei esses dois novos NaPas acima, Mangaratiba e Magé, continuam sobrando algumas alças, 5 ou 6.
Me refiro aos do novo projeto, o que vai ser financiado pelo Fundo da Marinha Mercante.
Em 2048, por aí ele utilizarão então.
NPas Macaé, Macau, Maracanã e Mangaratiba(sic)…quanto a Magé…
Verdade, corrigindo, pela ordem : Maracanã, Mangaratiba e talvez o Magé.
Obrigado,pela correção.
Como o Rinaldo disse: na guerra naval emitiu morreu, então pode ser um dos sensores mais importantes das FCT, lendo o folheto comercial achei a informação de filmagem e resolução HD, poxa, não rola um 4k não? 2030 a realidade será 8k provavelmente…
De qualquer forma parece um bom equipamento pra realidade atual, qual será a distância de detecção pra aeronaves de pequeno porte?
Esses navios míticos…. que falam a tantos anos….e que nunca saem do papel….se um dia pelo menos uma ficar pronta…. deverá estar muito ultrapassada tecnologicamente….e o dinheiro todo gasto para tudo isso será perdido… E teremos apenas um OPV.. anti pesqueiros chineses….e sem função de defesa do mar territorial….
Falavam também sobre o KC-390 que nunca ia sair e saiu. E aí? As coisas no âmbito defesa no Brasil não acontece na hora ou no dia que nós queremos. Estamos todos caducos em saber disso.
Temos a alça Atena da Ares aeroespacial, mas optaram por essa.
Temos o SLT (Sistema de lançamento de torpedos) também nacional e optaram por um importado e assim segue toda está tragédia anunciada denominada CCT/Meko gambiarra.
A maior piada é no final ler “com altos índices de nacionalização”.
Nosso militares viraram comediantes.
O dinheiro é limitado, acho que a MB está adorando o máximo de itens do catálogo original do estaleiro, assim eles dão garantia e nós não corremos risco nenhum.
Esses navios não podem se dar ao luxo de terem qualquer problema.
Por qual motivo as Meko seriam “gambiarras”? O pessoal fala muita bobagem, as Meko são um dos modelos mais bem sucedidos de fragatas e corvetas, é normal que cada marinha dê suas preferências, o projeto pode ser modificado de acordo com o cliente, é isso que aconteceu com as nossas Mekos, os sensores e armamentos já estão no mercado há anos e são usados por várias marinhas e outras Meko também tem alguns itens semelhantes.
Me apresenta uma Meko-100 da qual deriva as CCT,s com o deslocamento proposto e desejado pela MB?
Só por aí já está demonstrado porque ela gambiarra.
Projeto de sucesso que nem os Alemães adotaram.
Quanto aos sensores e sistemas nem vou mais comentar.
O navio mais perto do que será as FCT são as MEKO A200 SAN, ou seja as MEKO A200 em serviço na África do Sul.
Pois é, não uma Meko 100, da qual o tal NAIPP solicitava que já tivesse em operação no mundo em alguma marinha.
Então, nenhum navio NAPIP apresentado tinha tinha uma versão como a apresentada em operação. Dos finalistas nenhum dos 3 NAPIP tinha um equivalente, não tem nenhuma Gowind 3200 em operação, nenhuma Sigma 10514, como apresentada em operação(a apresentada a marinha era maior que a POLA do México) e nenhuma MEKO A100 como a apresentada em operação.
Curioso é que sempre usam uma MEKO A200 para ilustrar a classe Tamandaré.
Olha amigos!
Sou leigo quanto a todo esse complexo conteúdo de engenharia naval e gostaria de saber se nossas fragatas conseguirão daqui a 5 anos ou mais acompanhar as evoluções tecnológicas, hoje extremamente rápidas, e ainda serem competentes depois de tanto tempo. Entendo que uma embarcação desse nível não é feita de um dia para outro.
Vejo prazos de entrega a perder de vista e muitos aqui comentam que estamos adquirindo equipamentos já as vésperas de virarem tecnologia batida.
Isso é fato ou muitos se baseiam em navios de nações ricas que podem pagar pelo melhor?
https://www.naval.com.br/blog/2019/03/31/exclusivo-as-razoes-que-levaram-a-escolha-da-meko-no-programa-tamandare/
Entendo a confidencialidade desses contratos de Defesa. Mas…
Não ofereceu muito. O que é muito? Ofereceu pouco. Qual pouco?
Ajudar de forma decisiva na recuperação dos IKL. Divulgaram as necessidades de atualizar e modernizar periscópios, alças, propulsão, baterias. O que é ajudar de forma decisiva?
Quais os parâmetros técnicos para promessas?
Depois o PN contou que os IKL iriam para o escambo.
Parece música de sertanejo.
— Seu guarda seja meu amigo…
Esteves entende zero de alças. Uma coisa ou duas coisas. Fizeram licitação para os navios. Propostas e BAFO. Burocracias com o TCU. Antes de bater o martelo fomos ao Almirante Karan. Para escolher o navio alemão levamos mais tempo que levaremos para construir o navio alemão. Agora decidimos os recheios entre eles as alças sem fazer ou repetir as malemolências burocráticas. Não sei o valor das alças nem se fizeram Tomada de Preços, Carta Convite ou compra direta pela prerrogativa da Defesa. As alças serão entregues antes dos navios, melhor que seja assim. Não faria sentido sair pelo mar em… Read more »
Estão adquirido os equipamentos agora pq ainda tem dinheiro, ja para os próximos anos so Deus sabe como sera o contingênciamento de verba das forças e adeus aquisição de armamentos !!!
Pois é.
Acho que para itens de defesa não há obrigatoriedade de licitação.
Não. Não há. E por que licitaram as Tamandarés?
Para comparar as propostas e conseguir um preço mais interessante.
Para comparar as propostas bastava pedir as propostas.
2017, 2018, 2019, 2020, 2021…
Amigo, sempre há processo licitatório, salvo compra direta, pode-se dispensar fases por interesse nacional, mas neste caso houve concorrência internacional. Deve haver motivação para dispensar licitação, não havia para os navios, nem para os aviões.
Obrigado pelo esclarecimento.
De fato temos que colocar o que tem de mais moderno, em nosso país quando se trata de defesa a demora e maior e nunca temos um orçamento que não e política de longo prazo, vai de acordo conforme cada governante, o risco de termos um navio de combate novo defasado não seria a primeira vez.
Vai de acordo com os orçamentos. O contigenciamento acontece quando não há arrecadação para cobrir a despesa.
A Defesa ficou sucateada e obsoleta mas não deixou de ter dinheiro.
É comum que a escolha de sensores e outros equipamentos seja feita após o fechamento do contrato ?
Ou essas notícias são apenas anúncios de especificações que já fazem parte do contrato ?