Turquia fará seu próprio sistema naval de lançamento vertical de mísseis após sanções dos EUA
MERSIN, Turquia – A empresa de defesa turca Roketsan vai desenvolver um sistema de lançamento vertical (VLS) para a primeira fragata de fabricação local do país, depois que as sanções americanas interromperam os planos de aquisição originais, disse o oficial de aquisição de plataformas navais Alper Kose.
O futuro MDAS, que significa Milli Dikey Atis Sistemi (Sistema de Lançamento Vertical Nacional), é para equipar o TCG Istanbul (na foto acima) o navio líder das fragatas classe I da Turquia. O principal oficial de compras de defesa da Turquia, Ismail Demir, anunciou em 23 de janeiro na cerimônia de lançamento do navio de guerra que o navio seria equipado com um VLS nativo. Até agora não estava claro quem iria fabricar o sistema nacional de lançamento de mísseis e quais seriam suas especificações.
O governo planejou inicialmente instalar o VLS Mk 41, fabricado pela empresa americana Lockheed Martin. No entanto, as sanções impostas à Turquia por meio da Lei Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act (CAATSA) impediram a venda do VLS MK 41. Os EUA impuseram as sanções depois que a Turquia comprou o sistema de defesa aérea russo S-400.
Kose, que lidera a unidade de plataformas navais na agência de compras de defesa Presidency of Defense Industries, ou SSB, disse que o governo contratou a fabricante de mísseis Roketsan para desenvolver o MDAS.
“O FMS não foi aprovado para usar o Mk 41, feito nos EUA, como sistema de lançamento vertical para o quinto navio Milgem [projeto naval]. Assim, assinamos um acordo com Roketsan e reorganizamos o contrato para que Roketsan desenvolva o VLS ”, disse Kose à mídia turca.
Uma fonte com um subcontratado trabalhando no projeto disse ao Defense News que o MDAS será semelhante ao Mk 41. “No entanto, ele tem algumas diferenças estruturais, como sua altura. O MDAS terá 8 metros de comprimento 0150 30 centímetros a mais do que o Mk 4 ”, disse a fonte sob condição de anonimato.
“O sistema será capaz de embarcar e lançar mísseis autóctones, incluindo a família de mísseis superfície-ar HİSAR … e mísseis antinavio ATMACA”, acrescentou a fonte. “A Turquia ganhou experiência de know-how suficiente para desenvolver um sistema nativo de lançamento de mísseis na última década. Temos trabalhado no projeto MDAS e pretendemos torná-lo pronto antes dos testes de aceitação da TCG Istanbul.”
A fonte não quis dar informações sobre o custo do projeto.
O MDAS foi inicialmente planejado para equipar o futuro destróier de guerra aérea classe TF2000, programado para entrar em serviço com a Marinha Turca em 2027. No entanto, os planos mudaram como resultado das sanções, e o SSB acelerou o projeto. De acordo com a agenda do SSB, a primeira fragata da classe I deverá ser comissionada em 2023.
As variantes do MDAS devem lançar duas armas turcas atualmente em teste: o míssil de defesa aérea de longo alcance Siper, ou Hisar-U; e o míssil de cruzeiro Gezgin, destinado a missões táticas de ataque terrestre.
FONTE: Defensenews
Enquanto isso no Brasil, é mais fácil comprar pronto pagando caro… Mas isso é o que acontece quando não se tem “mentes brilhantes” ou não investe em ciência e tecnologia. Onde estão nossos engenheiros?
Onde estão nossos engenheiros? Dirigindo Uber, ou, quanto tem sorte ou QI, no mercado financeiro.
No Brasil a falta de interesse do governo e a má administração do orçamento por parte das Forças Armadas fazem com que a nossa indústria de defesa não avance. Mas eu, particularmente, prefiro que as Forças Armadas comprem armas que não fabricamos do estrangeiro, e não inventar de fabricar aqui, justamente pelo fato que citei da falta de interesse do governo e má administração do orçamento por parte do Ministério da Defesa. Um exemplo qualquer é, se fosse fabricar um míssil BVR no nosso país, a novela iria ser grande, e com toda a certeza ia sofrer diversos atrasos e… Read more »
Como estudante de engenharia sei que a cultura empreendedora do Brasil ainda é incipiente,principalmente em startups classificadas como hardtechs(exemplo,tesla e spacex)seja na área civil como na de defesa.Só nessa década teremos o amadurecimento do mercado brasileiro para o surgimento delas.Confesso que falta certa orientação aos alunos na faculdade para os estimular ao empreendedorismo,a maioria dos estudantes inteligentes acha que o melhor caminho é apenas se qualificar para trabalhar em uma multinacional,ou mercado financeiro,sem dúvida é bom mas não
são as únicas opções.
Nessa pandemia eu estou tentando fazer meu trabalho de formiguinha e empreender,me desejem sorte.
Muito boa sua colocação, acho que as universidades deveriam dar cursos e introduzir o empreendedorismo como matéria em seus cursos , infelizmente no Brasil a cultura e o estudante pensar em ser empregado privado ou público
Sincero,
Quando compram com transferência de tecnologia, dizem que é ruim, um gasto desnecessário.
Quando vão desenvolver, é burrice, pois já tem pronto no mercado e com um custo menor.
O negócio é que nunca atendem a necessidade opinião de todos.
Acho as duas formas válidas ,mas deve-se escolher o que for melhor pro momento e avançar em alguma coisa pois é melhor do que não ter nada.
As sanções dosa EUA só fazem os países se afastarem deles mesmos e fazem os países a cada dia ficarem mais independentes. Se os EUA acham que estão fazendo certo, estão totalmente enganados!
Exatamente.
E percebe-se, claramente, que muitos países que antes compravam material americano passaram a desenvolver seus próprios meios.
No entanto não houve uma quebra relevante nas vendas. Se não quer, há quem queira.
E muitos que desenvolvem projetos, fazem com parcerias com empresas dos EUA.
Evidentemente, com a ajuda do próprio Governo deles.
Antigos grandes operadores como Paquistão, Coreia do Sul e agora Turquia, ou estão comprando de outros ou desenvolvendo os seus.
A Boeing, por exemplo, sem o Governo americano não sobrevive.
É a evolução natural. Como no Brasil procuram evoluir a sua indústria de defesa.
Mas isso não significa que as empresas nos EUA estejam a diminuir as suas vendas.
A Boeing, como a maior parte das empresas de defesa, não sobrevive sem ajudas do estado, tal como no resto do mundo.
E não só na área de defesa, apesar de nesta ser mais evidente.
O precedente da Turquia é um alerta aqueles paises que optarem por comprar armamento da China ou da Russia, mesmo que mais barato e atendendo aos requisitos das suas F.A´s. Com isso de forma indireta também se cria um mercado meio que dependente em casos especificos. Uma excessão foi o Marrocos que comprou armas de ambos os paises e não tem sofrido nenhuma restrição dos E.U.A.N., talvez por causa da vizinha Argelia.
Não sei se a Turquia está mais forte.
O PIB desceu. Está pior que Portugal “per capita”.
Mais vale estar isolado…(ironia)
Só que a Turquia tem 80 milhões de habitantes e Portugal 10.
O PIB da Turquia é muito maior que o de Portugal.
Que novidade.
Não é para isso que serve o PIB per capita? Para comparar países com populações diferentes?
Lá Erdogan não tem que dá satisfação a ninguém, enquanto aqui, uma simples fragata leve disperta todo tipo de questionamento, inclusive dos que defendem que esse dinheiro deveria ser “investido” em saúde e educação, já que boa parte dos brasileiros não consegue diferenciar o que é falta de verba para má gestão e desvios do dinheiro público.
Dinheiro pra saude e educação sobram aqui em Banânia. A falta de consciência de quem gere o dinheiro acarreta desvios monstros com risco baixíssimo de punição pelo sistema judiciário. Vide pandemia, CPI, etc. Os maiores acusados não são investigados. Com o dinheiro que já tem no sistema daria pra transformar abissalmente as coisas, mas ia mexer no conforto e terreiro de muitos (que ganham muito sem trabalhar ou fazendo o mínimo)
Aí voltamos ao investimento de governo X Estado. O Parlamento brasileiro não destina adequadamente verbas para que possamos realmente ter forças fortes.
Já disse: soluções simples para problemas complexos levam à loucura. Mas vocês lembram quando o Weintraub queria trocar os reitores das universidades, colocar pessoas mais comprometidas com a gestão, o que aconteceu? como foi noticiado? e onde o cara foi parar? é, já dizia o Cap Nascimento – “O sistema é fod@ parceiro”…
O problema é que ma gestão e tanto na esfera cívil quanto militar.
Por favor, cite alguém com juízo e não imbecis como exemplo de profissional de gestão… Teu próprio exemplo depõe contra tua afirmação.
Universidades são fundações, elas tem autonomia na escolha de seus gestores, e isso é desde a década de 40. O que Weintraub queria era intervir politicamente nestas decisões, colocar reitores que dissessem amém para o Minto.
*pessoas mais comprometidas com o desmonte das instituições
Caro Bille, o problema é que o Weintraub não é parâmetro para nada, uma vez que nunca produziu algo científico na vida. Aliás, plagiou artigos e jogou contra o patrimônio público que ele deveria gerir! Conheço projetos e pessoas de Universidades Públicas, Comunitárias e Privadas que têm ótimo conhecimento em áreas afins com os objetivos militares e não são aproveitados. Bons frutos podem ser gerados desta união. O problema é que isto foi muito pouco estimulado e hoje em dia é até combatido por alguns poucos xiitas acadêmicos e indivíduos ressentidos do outro lado! Poderia haver uma união, basta ter… Read more »
coisas mosntruosas que o Weintraub queria fazer: Transformar as Faculdades em centro de Tecnologia com ajuda da Iniciativa Privada; Diminuir o número de cursos de humanas no país,( não precisamos de mais engenheiros, químicos e físicos, precisamos de psicólogos, advogados e outros cursos que as pessoas se formam e ganham pouco gerando menos riqueza para o país) ; Aumentar a fiscalização dos gastos das UF, um verdadeiro monstro.
Pois é. As UF tem mais orçamento tem várias cidades de porte médio. E aí aparece um bando de entendido aqui pra falar de gestão sem fazer ideia do que é. Eu nem perco meu tempo. As UF são um antro de dominação ideológica. Quando “tentaram” algo diferente, vem os arautos da “verdade” defender autonomia e etc (depois dos arroubos orçamentários monstruosos e toda a doutrinação sem contenção). Pessoal vem defender aquelas teses de doutorado publicadas aqui sobre o samba, funk, entre outros, que tem uma formalista irretocável mas não resolveu nenhum Problema é não agregam nada. É só formato… Read more »
Fazer engenharia para virar Uber, pense ai. Fiz três cursos bem bosta, e hoje estou melhor que qualquer engenheiro, como sócio-diretor numa empresa de exportação de uva e manga, então peguem a engenharia de vocês e coloquem onde quiserem. Na maioria dos países ricos hoje o setor de serviços é quem domina a economia. Aos quase 46 anos hoje se eu tivesse que recomeçar iria para marketing ou publicidade, coisa que realmente tem valor hoje na sociedade. Não adianta criar coisas se não souber vender. Como disse certa vez João Apolinário, antes de ter demanda temos que criar demanda, e… Read more »
É sua opinião com certeza. Foi esse Abraham que desejaria por todo o STJ na cadeia. kkkkkkkkkkkk. O problema na industria nacional de desenvolvimento de projetos para armamento nacional, é que essas empresas se acostumam a mamar no dinheiro das F.A´s, prorrogando seus projetos o maior tempo possivel, para pedir mais verba das F.A.´s. Isso se aplica não apenas as empresas de projetos de armamento, de outra forma, se aplicava no passado na abertura de fabricas no norte e nordeste brasileiro por falsos empresarios, onde o BNDES financiava de boa fé esses empreendimentos, após um tempo depois de obter o… Read more »
Sem contar que muitos dos que se beneficiam das falcatruas e gastos astronomicos das olimpíadas,copas,refinarias,amigos ,cumpanheros e et caterva querem a volta do dilapidor mor da nação.
uma vez fui em uma lanchonete e o pessoal tava dizendo que gastaram bilhões em submarinos, que não precisamos disso, agora olhar para ver o que as pessoas em áreas de conflito passam na mão de um soldado estrangeiro.
Essa é a diferença de país (sem juízo de valor) que leva sua defesa e sua indústria a sério, daquelas que brincam de forças armadas… Vê em situações iguais a essa uma oportunidade e não um impedimento.
Aqui não falta falsos pragmáticos…
Pois é. Enquanto isso no Banasil, ficam dependendo eternamente de soluções importadas e cancelando a solução nacional. Temos o sistema SLDM, que com um pouco mais de esforço e e cooperação interna, pode se tornar um sistema VLS nacional. Acredito que com a junção de conhecimentos dos sistemas e fabricação da torre do foguete VLS, os tubos de lançamento do sistema Astros e o SLDM podemos sim desenvolver um VLS nacional e com prazo curto. Afinal de contas um sistema VLS nada mais é que um tubo, com cordão ” umbilical”, e que suporte certa temperatura e pressão. A história… Read more »
Quantos países desenvolveram um VLS?
E se desenvolveres um VLS tens de desenvolver os mísseis específicos ou rezar que os fabricantes aceitem o VLS.
Ou seja, vai demorar quantos anos e quanto dinheiro vai ser gasto?
Ou o Brasil já tem um míssil antiaéreo desenvolvido, etc?
E sistemas de radar compatíveis com os mísseis?
Não é só um VLS, são vários sistemas de armas.
Mísseis compatíveis temos o Máximo, MT-300, MAA1-B, A-Dater, Exocet etc. Basta íntegra, e integrar não é difícil como pensa, pois é mais uma questão de software do que eletro-mecânica. E no caso do software, basta o Brasil (caso não ache alguém capacitado aqui, coisa que duvido muito), ir a Índia e contratar alguém. Pois se não sabe, a Índia é o país que mais possui técnicos qualificados. No caso dos radares é a mesma coisa,as se se negarem nós dar os códigos Fontes, temos as opções nacionais Saber-M 60/200, gaivota-X. É mais questões escusas do que verbas ou capacidades técnicas… Read more »
Mas os fabricante dos mísseis têm de aprovar o seu uso.
A compatibilização é uma questão técnica, poder usar os mísseis nos VLS é uma questão política. Quantos mísseis não americanos são utilizados nos mk 41?
E para um VLS que não existe não sei como pode afirmar que tem misseis compatíveis.
Não tente humilhar os nossos Engenheiros , o Brasil esta muito bem servido, os elogios dos suecos e dos franceses é de que os técnicos brasileiros são de primeira, A India e a China tem milhões de Engenheiros tudo por causa da formação e do sistema de ensino, o Brasil deve apostar mais na formação de engenheiros e cientistas , talvez ter um cluster de 5 milhões de cientistas e engenheiros altamente qualificados e bem remunerados.
Mais que formar eng. e cientistas, o Brasil tem que manter as empresas que atuam na área e direcionar mais eng para essas áreas. Ampliar formação sem investir na oferta de emprego é formar Ubers caros
Tenha santa paciência meu caro.
Onde escrevi que a culpa é dos engenheiros?
Me poupe !
a situação da Turquia é que eles queriam sim ajuda dos americanos, mas não comprar o produto pronto queriam recheio nacional ao máximo, eles estão tendo problemas, mas ao contrário do brasil que ia jogar no lixo os projetos eles continuam a trancos e barrancos.
Exatamente.
Disse tudo amigo.
Aí pagamos mais caro por uma falsa promessa de T.O.T.
Se é que isso existe.
Turquia foi uma grande nação no passado, e anceia e caminha para isso no presente.
Brasil foi uma grande colônia de exploração no passado, e ao que parece deseja e caminha para continuar assim no presente e no futuro.
É muito melhor desenvolver o seu próprio sistema, mesmo que seja inferior aos seus concorrentes. Não existe transferência de tecnologia, precisamos desenvolver os nossos meios com os nossos engenheiros. Só aqui no Brasil existe uma ”transferência de tecnologia”, onde a empresa que recebe a tecnologia é comprada por quem transfere a tecnologia.
mas aí esta, a Turquia recebeu muita tecnologia de outros países, porém eles deram continuidade aos projetos, a MB comprou tecnologia de sub alemão, depois comprou tecnologia de sub francês, a desculpa: dessa vez queremos um nuclear, me pergunto de quem os EUA comprou tecnologia de subnuclear quando decidiram que queriam um,
Os EUA contaram com o apoio Inglês no seu programa nuclear , o Brasil poderia se aliar a Argentina e fazer o mesmo.
O Brasil não precisa de apoio ou acordo com a Argentina para o programa nuclear. Basta parar com a auto sabotagem.
quantos submarinos nucleares a Royal Navy tinha nessa época? essa é a questão
E quantos meios anti submarinos a Argentina tinha?
não entendi a pergunta
Vale a pena quando há resultado. Resultado é consequência de esforço. Todo resultado é medido por uma linha de tempo. Prazo. Datas.
Eu disse que a Turquia vai longe!
Outros insistem que a Turquia ficará no mesmo lugar aonde sempre Esteve.
O Brasil deveria fazer o mesmo para as 4 FCT , desenvolver sistemas nativos de armas, o MANSUP já foi um grande avanço , mas um sistema VLS seria muito bem vindo, tanto para a dupla de submarinos SBR/SNBR assim como para as FCT.
Para quando? O Brasil vai desenvolver VLS e mísseis em quanto tempo?
A Turquia não é só o VLS, é também os misseis e não começaram ontem.
MANSUP pode ser melhorado, segredo da Turquia é não ter abandonado seus projetos só pq não eram os melhores do mundo, quanto ao resto, o ideal seria comprar a tecnologia e licença do SEACEPTOR, para usar em um sistema antiaéreo da MB e do EB, passa o radar para ser feito na orbisat, o booster na avibrás, o motor na avibras, o resto do míssil na siatt.
Comprar licença, direitos, projeto. Isso acontece quando o outro lado aceita vender. Se os franceses não aceitaram vender o projeto de 1 motor elétrico para o PROSUB…o que garante que fabricante de míssil venderia?
Filipe o MANSUP é uma cópia do exocet block2, que para os padrões atuais é um míssil perna curta e defasado.
Espero que haja uma reformulação no MANSUP, pois colocar o MANSUP atual nas Tamandarés será uma atitude irresponsável.
Ao menos o MANSUP tem que se igualar a versão block3 do exocet.
Acho que não estamos tão desfasados assim, os nossos engenheiros tem de dominar tudo e absorver mais know how de tecnologias estrangeiras, tem de inovar e dominar o ciclo tecnológico desses produtos com urgência, as FCT terão um mix de armamentos estrangeiros e nacionais (MANSUP + SEA CREPTOR), mas vamos dar mais uns 10 anos para o desenvolvimento efetivo do MANSUP e do AVMTC /MICLA-BR. O Brasil esta no caminho certo , pena ficar atras nas armas hipersonicas , talvez uma parceria com a India poderia ajudar , poderiamos comprar o Missil Indiano BRAHAMOS… Tentar nacionalizar o METEOR da MBDA.
Mas alguém acha que isto é por escolha própria?
E o Brasil se quiser pode fazer o mesmo que a Turquia. Basta tempo e dinheiro.
A tecnologia de mísseis da Turquia cresceu muito, já tem operacionais mísseis equivalentes os Igla-s, vão ter seu MBT nacional, sua Fragata tem como principal sensor um radar nacional, seus mísseis serão nacionais, seu caça 5G está desenvolvimento, já é um dos principais fornecedores de Drones militares do mundo, e tudo isso em crise, Erdogan cag@ dinheiro só pode, nem os Turcos que eu falo sabem explicar de onde vem o dinheiro, só dizem que para eles o que vale é a defesa do país mesmo que passem por apertos.
A Turquia é uma ditadura e normalmente os projetos neste tipo de situações traz alguns problemas. Servem mais para propaganda e desvio de dinheiro.
Não sei se os Turcos preferem ter um VLS nacional e coisas semelhantes ou uma economia mais robusta e aberta.
Mas eles levam a sério os seus projetos de defesa, defesa é assunto de estado, não assunto de governo.
Eles levam a sério porque têm de levar a sério. A vizinhança não é das melhores.
Mas uma coisa é investir em defesa, outra coisa é estar isolado politicamente por escolha própria.
Por cá temos as narco-guerrilhas dominando os nossos principais centros metropolitanos, por cá existe a matança diária de milhares de inocentes, uma espécie de guerra assimétrica, o Brasil deveria acordar para a realidade e investir pesado na defesa e segurança pública… A Turquia tem o segundo maior exercito da OTAN, A Turquia tem fronteira com 8 países : Grécia + Síria + Iraque + Bulgária + Azerbaijão + Geórgia + Arménia + Irão Os Turcos são a ponte entre a Europa e a Asia, têm uma posição geográfica estratégica… Em 1998, a Turquia anunciou um programa de modernização militar no… Read more »
Pois, os objetivos foram anunciados em 98. E com essa base estão a atingir a independência, pelo menos num maior grau que muitos países. Isto apesar de as razões para isso acontecer não sejam as melhores, ou seja, o isolamento internacional.
E trás alguns riscos como o de não ter mercado externo para rentabilizar o investimento.
Haverá mercado para o caça turco?
Servem mais para propaganda e desvio de dinheiro….. não duvido disso, a questão é que eles não ficam só na propaganda, eles terminam, e apesar do desvio de dinheiro eles terminam, aqui no Brasil iam fazer propaganda, iam gastar dinheiro, e não iam terminar nunca…. quanto a Turquia tem problemas sérios de economia, eu sei, mas eles tem soluções pelo que eu já vi, quanto a democracia, quando eu vejo uma cidade grande Russa sem tantos assaltos e assassinatos quanto a minha, quando eu vejo as cidades Chinesas colocar no chinelo as Cidades Americanas, eu penso que talvez democracia não… Read more »
A segurança não é uma exclusividade das ditaduras. Muitos países europeus democráticos têm uma baixa taxa de criminalidade, principalmente quando comparados com outros países .
O problema é se realmente existe segurança nas ditaduras ou se é uma mera perceção. E o que se perde.
Um país de vergonha e que não fica esperando as coisas caírem do céu faz assim…
Washington vetou as turbinas do T-129 ATAK, golpe duro mas a Turquia desenvolveu sua turbina nativa, agora recebe mas uma sanção americana…
Quem disse que sanções são maléficas?! muitas vezes é uma forma de conseguir independência tecnológica e deixar de correr com o pires na mão atrás de tecnologia estrangeira.
Investimento em Ciência e tecnologia é tudo ! Mas alguns governos preferem dar prioridade a coisas supérfluas…
Disciplina e correção. Disciplina é correção.
As sanções são questões políticas/económicas. Mas tem sempre consequências.
Nunca se pode ter uma economia a crescer ao mesmo ritmo com sanções.
Por exemplo Cuba, no início houve alguma euforia mas rapidamente a economia começou a abrandar. Hoje em dia com as economias cada vez mais interligadas os efeitos são muito mais rápidos.
E independência tecnológica não significa desenvolvimento tecnológico, pelo menos a longo prazo.
https://www.tei.com.tr/tr/urunler/tei-ts1400-turbosaft-motor-gelistirme-projesi
O navio turco será recheado de sistemas turcos: . Isso aí sim, é projeto de longo prazo. . Maluco falando de “VLS nacional”. VLS Nacional pra colocar o que dentro? CAMM? ASTER? HISAR? . Não existe um planejamento atualmente, que fundamente um VLS nacional. NÃO existe míssil! Os turcos tem o míssil, para desenvolver um VLS. No tocante a AAAe, nós vamos pagar um absurdo para nacionalizar um sistema estrangeiro. É a mesma coisa de sempre. E os caras vão por selinho “estratégico” no projeto e contar vantagem com nacionalização de uma coisa aqui e outra acolá. . Nós jogamos… Read more »
O problema é começar de novo cada projeto. O tempo é implacável.
Quanto tempo passou entre as Niterói e a construção de novos navios deste porte? Para não falar de outros sistemas.
Estabilidade política e industrial. Enquanto for assim não há outra hipótese de que comprar tudo de novo e começar praticamente do zero.
Será uma consequência da economia Brasileira?
“Jin Canrong, “Mestre de Estado” chinês, um professor da Universidade do Povo Chinês em Pequim, um especialista nos EUA, e um consultor do Departamento de Organização do Partido Comunista Chinês e do Departamento da Frente Unida. Ele anunciou publicamente dois objetivos. Primeiro, que, no 100.º aniversário do PCC em 2021, todos os chineses estarão livres da pobreza e a China será uma sociedade “próspera” com PIB per capita de US$ 10.000. Em segundo, que, em 2049, no 100.º aniversário da República Popular, a China será uma potência socialista bem estabelecida com PIB per capita de US$ 30.000…” A Índia anuncia… Read more »
Cada vez mais tenho a ideia que as forças militares são um reflexo da economia e num menor grau da política. A China primeiro cresceu economicamente e agora cresce militarmente. Não adianta ir para projetos complexos se não houver uma base sólida e essa base é dada por uma capacidade industrial complexa e variada. E num mercado livre, ou aberto, tem de ser competitivo.
O Brasil deveria fazer um sistema de lançamento vertical de mísseis porque com o tamanho do orçamento que a Marinha tem ela deveria fazer um , paises com orçamentos menores tem porque nós não podemos
Podemos. Houve um presidente que disse:
— Fi-lo porque qui-lo.
Que países têm um VLS original?
África do Sul eles tem o míssil Umkhonto ele é de lançamento vertical , e tem a versão terrestre e naval eles tem orçamento menor que o nosso e desenvolveram, e também tem outros paises com menor orçamento que o Brasil mas que desenvolveram suas versões de mísseis.
http://www.deneldynamics.co.za/products/missiles/air-defence-missiles/umkhonto
E dá um total de quantos tipos de VLS? 4 ou 5?
E esse é um bocado limitado.
Cara de cabeça eu lembro de 6 países que tem orçamento militar menor ou próximo do nível do Brasil e desenvolveram seus mísseis de lançamento vertical , África do Sul, Coréia do Sul, Israel, Irã , Itália e Turquia (estudando desenvolvimento).
Se pesquisar eu acho mais.
Tens os EUA, Coreia do Sul, Europeu, Rússia e China.
Numa forma muito mais limitada, por só lançarem um tipo de míssil, tens a África do Sul, Israel, Índia e Francês (MICA). Estes lançadores são muito mais simples e basicamente uma adaptação de misseis de plataformas terrestes, mas colocava numa categoria diferente. Talvez considerar só VL (lançadores verticais) e não sistemas de lançadores verticais.
Irão não sei e a Itália usa o sistema Europeu, pelo menos nas FREMM e Horizon.
O Irã tem o Bavar 373 a Itália tem o míssil Áster desenvolvido junto com a França todos que eu citei são sistemas letais capaz de proteger satisfatoriamente, sem dever tanto para os sistemas Russos, Chineses e dos EUA
VLS SLYVER dos Áster que referi como sendo o vls europeu.
Srs O Brasil, no caso, nossas FAs, tem o estranha visão que o importante é o casco e não o conteúdo. Assim gastamos bilhões com TOTs para cascos de navios, submarinos, aviões, blindados, etc; e compramos de prateleira as armas e todo o recheio eletrônico. Em suma, tudo aquilo que tem maior conteúdo tecnológico, é mais caro, e que realmente, faz a diferença num conflito. Estamos sempre tentando fazer ao contrário do que faz, por exemplo, Israel, que compra os cascos e os recheia com armas e equipamentos de produção local. E, até quando tentamos desenvolver algum tipo de arma,… Read more »