Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz prepara-se para inspeção da ONU
A Marinha do Brasil receberá, nos dias 19 e 20 deste mês, a visita de uma comitiva da Organização das Nações Unidas (ONU), para avaliar as capacidades de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais como Força de Reação Rápida (em inglês Quick Reaction Force – QRF). A visita tem o propósito de certificar a capacidade do Grupamento para ascender ao nível 2, como QRF, no Sistema de Prontidão de Operações de Paz das Nações Unidas. Essa ascensão dará ao Brasil condição básica para uma futura participação em operações de paz.
O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz (GptOpFuzNav-FPaz) é composto por 220 militares da Força de Fuzileiros da Esquadra. Ele está sendo preparado para a inspeção da ONU desde maio, na área do Complexo Naval da Ilha do Governador (CNIG), no Rio de Janeiro.
No dia 13 de julho, o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, e o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Jorge Armando Nery Soares, avaliaram o nível de preparação desses militares, realizando um percurso pelos principais pontos do CNIG. As autoridades foram recepcionadas pelo Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante (FN) Carlos Chagas Vianna Braga.
A visita teve a presença de Oficiais Generais do Corpo de Fuzileiros Navais e da imprensa. Durante o percurso, todos os participantes tiveram a oportunidade de observar o GptOpFuzNav-FPaz, realizando a demonstração de tarefas operativas de uma Companhia de Reação Rápida; visitar as instalações da Base de Operações Temporária do Grupamento e o Centro de Operações de Paz de Caráter Naval, local de preparo para missões de paz no âmbito da Marinha, pertencente ao Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC).
FONTE: Marinha do Brasil
15/07/2021 – quinta-feira, btarde, fico muito preocupado; no momento atual, os conflitos, não são o que podemos chamar de “”PAZ””. Nossos comandantes devem pensar bem aonde poderemos nos meter. Vejo paises com forças armadas, muito bem armadas, se retirando de conflito, vide USA; FRANÇA, e, acredito que adorariam ver nossas forcas meio a estes conflitos. Isso é opinião pessoal.
Se fosse fácil, toda a gente fazia…
Se quiserem ter relevância internacional…
E a França e os EUA não estão a retirar devido a baixas mas à falta de apoio político local, simplificando muito a questão.
Seria ótimo se houvesse conflitos nessas operações de paz, só assim para as nossas tropas ganharem experiência de combate real.
Tipica frase de quem nunca entrou numa caserna na vida.
Huh??? Não deseje isso aos fuzileiros brasileiros.
Já participei de muitas operações em regiões de conflito, e mesmo com todo o equipamento mais moderno disponível, e superioridade aérea indiscutível foi um pega pra capar danado, e muitos amigos acabaram enterrados e inválidos. Inclusive, um ainda desaparecido até hoje.
Problemas mentais graves também, e há aqui uma crescente epidemia de suicídios entre nós veteranos.
Abs
A decisão não cabe aos militares, mas sim ao governo. É importante pensar na experiência acumulada ao longo dessas missões, porém, é sempre bom considerar se vale a pena empregar nossas tropas em cenários mais sensíveis e com potencial maior de conflito.
Exatamente . . As FAs são o braço armado do Governo e estão constitucionalmente subordinadas a ele. . Afinal, se são equipadas e mantidas pelo Governo, através de impostos, devem estar a disposição e atender aos interesses do país/Governo! . Manter as FAs custa MUITO dinheiro, e por definição devem ser usadas onde e quando for de interesse do País.! . Todos nós , militares, fazemos o juramento de defender nosso País e em combate dar a vida ele, se preciso for!. . Então, vamos parar com essa palhaçada de que militar brasileiro não deve ser enviado para área de… Read more »
O que me chamou a atenção nas fotos foi os coturnos da tropa… acho que está na hora das FAs pensar em substituir esse modelo, pra mim essas botas são obsoletas
esses dias vi uma mateira falando da farda dos novos matérias empregados na confecção, novos padrões de camuflagem, que são produtos nacionais, assinatura conforto térmico e e tal achei que já tinham trocado os coturnos tbm.
Queria saber também quanto custa uma coifa pra cobrir esses capacetes. situação do equipamento individual dos FN é tão triste quanto a da infantaria do EB.
Até que tá havendo uma atualização, mesmo que muito timida. A partir de 2010 mais ou menos, pelo menos no EB, passaram a recolher os “queixo duros” e passaram a distribuir um coturno um pouco mais reforçado que os “extra-leves” tipo os da Atalaia. Foi um grande salto, mas ainda aquém do usado por exércitos ricos. Além disso há no mercado o que o comércio chama de “botas táticas” que tem sido bastante usados na PM, geralmente o soldado comprando do próprio bolso. O par custa em média R$400,00. Duvido que tão cedo o EB tome coragem $$$ de gastar… Read more »
Até onde eu sei o exercito americano fornece coturnos “simples” (para o padrão deles) e avalia modelos do mercado com regras predeterminadas de qualidade e segurança, definindo quais são e não são permitidos para o próprio soldado comprar e usar.
Há algo assim nas FA brasileiras? Se não, tá aí uma alternativa sem custo algum pro governo, ainda movimenta o mercado.
O uniforme inteiro das forças armadas brasileiras é obsoleto, não é só o coturno e não é so no corpo de fuzileiros não
Vou usar o exemplo de Portugal.
Antes do Afeganistão era G3, fardamento com 30 ou mais anos de design e veículos alugados.
Hoje na RCA são SCAR’s, fardamento novo e veículos novos (URO e Pandur).
A inovação vem da necessidade.
Uma grande vantagem das missões internacionais.
Não duvido o retorno de tropas Brasileiras ao Haiti em ação com a ONU, em breve. Vamos aguardar!
Há histórico de uma força de paz de um país retornar para o mesmo local anos depois?
Normalmente há troca de contingentes mas não faltam em África países em contante conflito. Congo por exemplo.
Se isso acontecer, só mostra o quanto a missão de “pacificar” o país foi falha.
Da parte do exército não achei falha. Agr na parte política foi falha. Tem que capacitar pessoas pra presidir o país um tempo, um governo de transição que arrume o básico da economia e sistema político
Como a quantidade de piranhas dos FN não é muito grande poderiam equipar a frota com torres REMAX, talvez até os M113 (lembrando que Ares já mostrou essa integração em uma LAAD).