LIG-Nex1 perto de ganhar concorrência para o Close-In Weapons System-II da Marinha da Coreia do Sul

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A LIG-Nex1, empresa aeroespacial e de defesa da Coreia do Sul, provavelmente será selecionada para produzir a versão localizada do Close-In Weapon Systems-II (CIWS-II), cujo desenvolvimento está sendo liderado pelo governo sul-coreano para melhorar as defesas navais, de acordo com a empresa no domingo.

Um porta-voz da LIG-Nex1 disse que a empresa recebeu a pontuação mais alta durante uma avaliação de propostas para o projeto de desenvolvimento do sistema CIWS-II promovido pela Defense Acquisition Program Administration (DAPA).

Como resultado, espera-se que a LIG seja selecionada como o licitante preferida para o projeto de desenvolvimento do sistema CIWS-II.

A DAPA planeja começar a desenvolver o CIWS-II neste ano e investir 320 bilhões de won (US$ 277,7 milhões) para concluir o projeto até 2030.

O CIWS-II é um sistema de arma de defesa de ponto crucial para detectar e destruir mísseis a curta distância e aeronaves inimigas que penetrem nas defesas externas. É normalmente montado a bordo de navio de guerra. Quase todas as classes de navios de guerra modernos maiores são equipados com algum tipo de dispositivo CIWS.

Um sistema CIWS-II em um navio é ativado se mísseis inimigos romperem as defesas dos sistemas de mísseis superfície-ar.

Os dispositivos CIWS atuais a bordo dos navios existentes da Marinha Sul-Coreana foram adquiridos de fabricantes estrangeiros, nomeadamente da Thales, e utilizam radares mecânicos.

O projeto de desenvolvimento local da DAPA para uma versão autóctone do CIWS-II fará uso de radares de varredura eletrônica ativa (AESA) desenvolvidos localmente a fim de implementar funções de monitoramento mais precisos e rápidos em comparação com os radares do tipo mecânico atualmente empregados.

CIWS Goalkeeper

De acordo com o porta-voz, o sistema de radar AESA do CIWS-II da LIG-Nex1 contará com capacidades aprimoradas de detecção de mísseis atacantes. “Uma vez que as ameaças de mísseis a navios aumentaram à medida que os mísseis se tornaram mais rápidos, o sistema CIWS-II da LIG-Nex1 representa uma atualização doméstica significativa nos sistemas CIWS existentes atualmente implantados pela Marinha”, disse o porta-voz.

O CIWS-II da LIG-Nex1 usa as mesmas especificações de tubo e sistema de carregamento de munição que o sistema de armas Goalkeeper atualmente empregado pela Marinha Sul-Coreana, que foi desenvolvido pela empresa holandesa Thales.

O software de tecnologia de radar AESA do LIG-Nex1 já está implantado no KF-21 Boramae, o primeiro caça a jato desenvolvido no país construído pela Korea Aerospace Industries.

O porta-voz acrescentou que a versão localizada do CIWS-II, que provavelmente será desenvolvida pela LIG-Nex1 no futuro com base no resultado da avaliação da proposta preliminar, será montada nos mais recentes navios de guerra da Coreia do Sul, incluindo o KDDX da Hyundai Heavy Industries – destróier que deve ser lançado após 2025, as fragatas FFX Batch-III ou Ulsan, que também estão sendo desenvolvidas pela Hyundai, e porta-aviões leves atualmente em desenvolvimento.

A LIG-Nex1 apresentou anteriormente um modelo de seu sistema CIWS-II na Feira Internacional da Indústria de Defesa Marítima em Busan no início de junho.

 

FONTE: The Korea JoongAng Daily

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Yuri Dogkove

Vai lá Brasil, coragem! O Atlântico tá desdentado…

Last edited 3 anos atrás by Yuri Dogkove
José Luiz

Apesar da explicação de que a defesa do Atlântico compete as escoltas. Devemos considerar que existe uma falta de escoltas na atualidade e que mesmo com as novas fragatas Classe Tamandaré continuaremos com um número baixo. Sendo o Atlântico o navio de maior valor da Marinha e também que foi construído em um casco de especificações civis mais vulnerável aos danos de um impacto. Assim o impacto de um míssil ou de um drone kamikaze seria catastrófico, poderia acarretar enorme perdas de vidas visto sua grande tripulação, inclusive oficiais do estado maior por ser nossa nau capitânia, além de que… Read more »

Mk48

Excelente comentário José Luiz.

José Luiz

Obrigado amigo.

Willber Rodrigues

“Apesar da explicação de que a defesa do Atlântico compete as escoltas.”
Que escoltas?

Esteves

José Luiz, Considerando o valor das Tamandarés (em torno de 2 bilhões de dólares) pode ser que alguma venha a ser a nova nau capitania? Quando o Atlântico chegou diziam que seria 1 navio em missões humanitárias não longe das nossas águas até pela idade do navio e da propulsão do navio. Um porta helicópteros bacana. Também disseram que o Atlântico não seria utilizado em sua velocidade máxima para preservá-lo ao máximo justamente pela idade da propulsão. Canhão de tiro rápido não precisava visto que nos atrapalhamos com o único CIWS que chegou aqui no Bahia. Considerando que o Atlântico… Read more »

Burgos

Istivis
Só uma ressalva !!!
Não foi no Bahia foi no Mattoso Maia o CIWS de lá tá inop.?
O NDM Bahia veio praticamente “pelado” de armamento.

Last edited 3 anos atrás by Burgos
Esteves

Ora pois. Esteves trocou os navios.

Grato.

Adriano Madureira

E perguntando sobre o CIWS do Mattoso : Ele não passa de um enfeite, um “bibelô” em cima de uma “estante”…

Será que a MB nunca cogitou, nunca se deu nem ao trabalho de retirar o equipamento e tentar fabricar um similar nativo?! Enquanto alguns tem ousadia(outros chamam de picaretagem, má fé) de copiar mesmo, outros tem letargia.

Copiar produtos nunca foi uma característica unicamente chinesa, todos copiaram ou ainda copiam, seja no ramo civil ou militar !

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Burgos

Olha !!!
Sua ideia não é ruim não !!!
O Problema todo agora é que todas as organizações militares estão trabalhando em regime diferenciado devido ao Covid 19 !!!
Vai que aparece um engenheiro e vários técnicos armamentistas empolgados e executem tal façanha ?

Adriano Madureira

Seria legal e importante…

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Carlos

?️?️. Isso Mesmo ??

Adriano Madureira

Por mais escoltas que um navio tenha, ele não pode ficar desdentado confiando no apoio de outros navios… E acho que o sistema Simbad(ex-A-12), que se falou que iria possivelmente ser reutilizado no atlântico, não é suficiente para proteger o navio. Os ingleses retiraram os Phalanx da popa e da proa, se equipassem a popa com um canhão Bushmaster e com um sistema Simbad mais moderno e eficiente ao invés do sistema antigo, seria um investimento de valor tendo em vista a importância que tal navio tem. Não usar e inserir medidas de proteção decente no navio,e deixá-lo “pelado”,seria o… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Adriano Madureira
Satyricon

Yuri, o mais adequado, no caso do Atlântico, seria adotar-se o SeaSnake, mesmo sistema designado para as futuras fragatas Tamandaré. Em tese, este passará a ser o sistema CIWS padrão da MB, em substituição aos antigos 40mm.

ROBERT SMITH

SeaSnake? nunca ouvi falar deste…. poderia indicar um link sobre o mesmo?

ROBERT SMITH

desculpa, fiz a pergunta antes de ver o vídeo abaixo!

Satyricon
Âncora

‘18 disparos por segundo’ +‘carga completa de 147 munições’ ~ poderia disparar ininterruptamente por até 8,16 segundos. Não é muito pouco?

Last edited 3 anos atrás by Âncora
Adriano Madureira

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Foxtrot

Não precisamos comprar, temos tecnologias para fabricar um local.
Porém concordo com você em duas coisas, a falta de coragem do Brasil e o Atlântico e Bahia estarem desdentados.
Isso para não falar no resto da força de superfície que sobrou !
Que venha as CCT,s inúteis, hiper caras.
Inúteis porque 4 navios não mudará em nada a capacidade de defesa da MB, hiper caras porque nem preciso dizer !

Satyricon

Foxtrot, não li o contrato, mas comentou-sevem outro blog que consta no mesmo a opção para mais duas unidade. Não sei se isso procede, mas, se for verídico, 6 unidades (novas) seria um ótimo recomeço para a MB. Isso somado a algumas compras de oportunidade (La Fayete?) dariam um sopro de vida para a frota de superfície da MB.

Foxtrot

Olá Satyricon, tudo bem ? Bom, se houver a aquisição de mais duas unidades será menos pior. Quanto as compras de oportunidade, partilho de sua ótica, acho que o Brasil ótima oportunidade mas OHP, La Fayete etc. Porém só sou a favor da compra de fragatas de oportunidade desde que se crie no país uma cultura de aprendizado com os equipamentos que operam. Para mim desde o início a melhor solução para esse desastre denominado CCT era o projeto original e refinado do CPN. Segunda opção seria a solução Indiana (se não me engano), que oferecia a construção local do… Read more »

Vovozao

26/7/21 – segunda-feira- bdia, que a Coreia sirva de exemplo para o Brasil; apos um guerra, evoluiu e hoje, seus navios, são equipados com tecnologias de ponta; e, principalmente, tudo sendo fabricado no pais, nao ficando dependente de “”favores”” de outras nações em caso de um conflito. Que sirva de exemplo, e, que o Brasil venha investir em suas empresas de armamentos , seguindo exemplo dos paises asiáticos .

Dalton

Mais ou menos Vovô. Ainda há militares dos EUA na Coreia do Sul e segundo li, isso é importante como meio de dissuasão já que um ataque da Coreia do Norte poderia causar baixas entre eles e o governo sul coreano ainda não pensa em dispensar essa e outras “ajudas” decorrentes dessa aliança que tem se mostrado efetiva ao longo de décadas. . Como o grau de percepção de ameaça do Brasil é consideravelmente menor que o da Coreia do Sul, talvez fosse interessante antes de investir massivamente em forças armadas, tentar melhorar a escolaridade da população como os sul… Read more »

João Adaime

Caro Dalton
Concordo contigo. Se for para seguir o exemplo da Coréia do Sul, que comecemos pela educação. O resto será consequência.
Abraço

Foxtrot

Quais indústrias de armamentos Sr Vovozão?
Não sobraram indústrias verdadeiramente nacionais de defesa.
O que ficou foi uma grande quantidade de “espelhos” das multi estrangeiras e umas meia dúzia de remanescentes e guerreiras empresas de defesa nacional (capital 100% nacional).

Andromeda1016

Muito bonito. Tem birra da Coreia do Sul com a Raytheon por trás da decisão de produzir localmente o CIWS. Espero que o projeto dê certo.

Last edited 3 anos atrás by Andromeda1016
Andromeda1016

Será o primeiro CIWS do mundo a operar radar AESA sendo que o radar de tiro irá monitorar os tiros efetuados para fazer correções necessárias de forma imediata. O projeto da LIG é baseada no Goalkeeper uma vez que a empresa faz manutenção do mesmo à marinha coreana já faz anos e está familiarizada com ela.

https://youtu.be/l4j61NDkvMY

https://www.youtube.com/watch?v=hlXr8NPki8Y

Last edited 3 anos atrás by Andromeda1016
Carlos Campos

se for isso então é algo totalmente novo, pois ele travará no alvo ao mesmo tempo que monitora os disparos, que eu saiba não existe nada assim em CIWS.

Andromeda 1016

Uma vez que se trata de radar aesa é plenamente viável. Nada que os radares aesa já não façam nos navios e nos caças de ataque.

Mk48

Acho que caberia aqui no Naval uma matéria listando e comparando os diversos sistemas CIWS disponíveis hoje em dia.
.
A lista só está aumentando…..

Burgos

Tenho até o titulo:
“A evolução e história do CIWS”?
Vai dar trabalho Galante, mas da para fazer !!!
Boa MK !!!
Não conheço a história desse armamento.
Fui dos 127 mm, 4.5” Vickers , 40 mm L/70, Chaff/.50” e o único que tive contato CIWS, já estava inop. ? e em seguida fui pra RM1

Mk48

Saudações Burgos!!

Burgos

Saudações Armamentistas !!!???⚓️
Obs: esqueci as Mtr. Gambo também lá na F 49 ?

Last edited 3 anos atrás by Burgos
Mk48

??

Antoniokings

É muito interessante o desenvolvimento militar da Coreia do Sul.
Dentro em breve pode se tornar até um relevante exportador de armamentos.

Guizmo

Concordo. A MB deveria avaliar para incluir no Bahia e no Atlantico. Essa balela de que as escoltas que fazem a defesa é uma lorota que o pessoal acredita. Ainda se os escoltas fossem Freem’s com Aster 30, vá lá……..Imagina ser Fuzileiro Naval, sendo deslocado para area de conflito num navio desdentado assim…..

Cadillac

Se fosse chinês, os comentaristas deste site iriam dizer que era cópia do Phalanx

Edson Parro

Pois é!

O secretário especial da Cultura, Mario Frias, foi ao Twitter para divulgar a decisão e fazer críticas à fundação. “As auditorias dos projetos da Lei Rouanet são parte fundamental para moralizarmos os mecanismos de fomento à cultura. É uma prioridade, na minha gestão, auditar todo o passivo de R$ 13 bilhões, para identificar e punir o mau uso do dinheiro do nosso povo.”

O que será que a Marinha do Brasil poderia fazer com R$13.000.000.000,00?

Ronaldo

Boa Tarde a Todos,No meu ponto de vista,a MB já passou da hora de cogitar em adquirir um sistema de defesa de ponto para o Aeródromo Atlântico e para as novas Fragratas Tamandaré e para outros meios de escolta de superfícies
Bom este foi o meu ponto de vista