O cruzador pesado nuclear de mísseis ​Admiral Nakhimov, da classe Kirov, que está em reparos em Sevmash (parte da USC), foi um dos temas da teleconferência com a liderança das Forças Armadas russas. A reunião foi realizada em 3 de agosto sob a presidência do Ministro da Defesa da Federação Russa, Sergei Shoigu.

A questão do cumprimento do contrato estatal para a reparação e modernização do cruzador nuclear de mísseis Admiral Nakhimov foi considerada na parte temática da teleconferência.

De acordo com o ministro da Defesa, as obras estão sendo realizadas no Sevmash como parte da implementação do despacho de defesa estatal. Após sua conclusão, a Marinha Russa receberá um navio equipado com poderosas armas de ataque, os mais modernos sistemas de mísseis antiaéreos e antissubmarino.

“Em agosto do ano passado, o cruzador foi retirado da doca e transferido ao cais para continuar recebendo os equipamentos, montagem dos sistemas gerais do navio e dos mecanismos do convés. No momento, estão em andamento a instalação de equipamentos e obras elétricas. Em seguida, é necessário garantir a preparação do navio e seus novos sistemas de armas para iniciar os testes de aceitação”, disse o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

No encontro, foram discutidos os prazos de implantação das principais etapas do contrato estatal.

A modernização do Admiral Nakhimov e seu navio irmão Pyotr Velikiy deve ser extensa, com a previsão de receber 174 silos de lançamento vertical (VLS): 80 para armas anti-superfície e 94 para guerra antiaérea, entre outras atualizações.

O Admiral Nakhimov fotografado em 1994
O cruzador Pyotr Velikiy é outro navio da classe Kirov que será modernizado e continuará operacional na Marinha Russa
Armamento original da classe Kirov

FONTE: SeaWaves Magazine

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Up The Irons

Com as modernizações, vai voltar a ser um monstro e poderá sozinho garantir um grande área de proteção antiaérea. Se tivéssemos comprado as 2 FREMM que nos foram oferecidas recentemente, teríamos duas excelentes belonaves pra AAW. Aí até o final da década teríamos 2 FREMM e 4 Tamandarés com opção de compra de mais 4…

Guilherme Gabriel Lins

amigo pode colocar na cabeça o seguinte fato:
ninguém faz nada sozinho!

Luís Henrique

A Marinha Russa possui 105 navios de combate. E apesar de possuir “somente” um navio aeródromo que ainda esta em modernização, próximo do seu imenso território pode contar com o apoio de mais de mil caças e aeronaves de ataque.
Compare com a Royal Navy que possui somente 19 navios de combate e vai perceber que esse Cruzador de Batalha não estará tão sozinho como pensa.

Guilherme Lins

eu nunca disse que ele está sozinho amigo, respondi ao comentário do colega acima que sozinho ele nao pode garantir nada! só isso. Está lhe faltando interpretação do debate. Veja o comentário do Up The Irons e entenderá minha resposta.

Last edited 3 anos atrás by Guilherme Lins
Hcosta

Pelas minhas contas são cerca de 28 navios de guerra com porte igual ou superior a fragatas. Sem contar com os submarinos.
Os restantes são corvetas ou navios de desembarque que normalmente não acompanham o cruzador.

Pedro

Na minha visao esse tipo de navio aos Russos é mais util do que Porta Avioes. Como os mesmos estao discutindo, muita gente quer mais navios de superficie convencionais armados com misseis de cruzeiro, assim como submarinos nucleares e hibridos, do que gastar em um vaso carissimo que pouco agregará nos proximos anos.

Hcosta

O problema dos porta aviões é que é só para quem pode.
Fica caro mas toda a gente quer.
Dá muitas mais opções de ataque e aumenta em muito as camadas de defesa. Por exemplo qual é melhor: um radar de navio, mesmo que seja muito bom, ou radar de navio e AWACS?

E temos sempre a questão neste tipo de navios. Um só com muitos misseis ou o mesmo número de misseis distribuídos por vários navios?

Guilherme Lins

disse tudo amigo! e a marinha russa sabe disso, tanto é que faz um enorme esforço para manter o kuznetzov, além disso a própria URSS sabia do valor militar dos porta-aviões e tinha seus projetos, salvo engano uma classe de navios com 80 mil toneladas com as catapultas, mas ai a União soviética ruiu e o projeto foi pra gaveta. E se olharmos para as grandes marinhas atuais, todas elas estão correndo atrás dos seus, a Royal Navy acabou de lançar 2, o Japão está convertendo seus Classe Yzumo, e a China nem se fala, está construindo um atrás do… Read more »

Pedro

Na URSS, os Porta Avioes tinham apenas uma missao: escoltar e defender os SSBN de forças de ataque aereo e dar meios de apoio para evitar ou repelir os SSN. Nunca foi visto como uma arma de ataque e ate mesmo, nem para cobertura aerea de seus meios (isso no fim dos anos 60 qdo os Kiev foram desenhados). Os Kiev originalmente usaram os Yak pois na epoca de seu desenvolvimento os meios aeronavais de escolta da USN nao eram tao poderosos (F-4, F-8 e Sea Vixxen) mas com o aparecimento dos F-14, F-18 armados de Sparrow e Phoenix bem… Read more »

Guilherme Gabriel Lins

discordo do senhor, a URSS ja estava desenvolvendo seus porta-aviões mais parecidos com os americanos, acontece que simplesmente não houve tempo e eles quebraram. A classe do Kuznetzov ja estava em produção em detrimento da classe Kiev, tanto que entregaram um e o outro ficou incompleto, e já estavam desenvolvendo a classe Ulyanovsk, que deslocaria 85 mil toneladas e sem os armamentos presentes nos projetos antecessores para fazer exatamente a projeção que os tipos americanos fazem.

Last edited 3 anos atrás by Guilherme Gabriel Lins
Antoniokings

Prezado.

Porta-aviões para a Rússia (e a então URSS) não é tão importante quanto para os EUA.
A Rússia tem acesso por terra à Europa e Ásia, ou seja, o que é mais importante no Mundo.
Se precisar pode chegar, por exemplo, ao O.M. partindo de suas fronteiras.
É relativamente perto.
Se for atacar o Japão, pode bombardeá-lo facilmente com os aviões saindo de seu território.
Já para os EUA, isolados do outro lado do Mundo, isso seria impossível.

Guilherme Gabriel Lins

o desenvolvimento deste tipo de embarcação na marinha soviética, da classe Kiev para a classe Kuznetzov, e posteriormente do Kuznetzov para o projeto 1153 ( que só não aconteceu por falta de dinheiro e nada mais), o esforço russo para manter o Kuznetzov na ativa mesmo depois de dezenas de problemas, e a própria campanha na Síria do porta-aviões russo, são provas inequívocas de que o senhor está equivocado.

pedraoctba

Mas esse projeto assim como o Projeto 1153 Orel foi engavetado por justamente ser caro demais e trazer um beneficio pequeno ante a esse custo. A URSS tinha praticamente 5 grandes frotas onde nenhuma conseguia comunicar-se com a outra. Seria impossivel fazer 1 ou 2 para cada e mesmo assim a URSS estaria sempre em desvantagem numerica comparada a OTAN que facilmente poderia trazer mais meios rapidamente. Por fim, vasos menores que deveiram apenas ter capacidade de defesa, trariam melhores resultados a URSS do que navios maiores com capacidade de ataque. Note que o Su-33 tinha apenas capacidade de defesa… Read more »

Guilherme Gabriel Lins

discordo. O projeto 1153 sequer foi engavetado como o senhor disse, ele simplesmente foi abandonado já em fases iniciais de construção por causa da grave crise financeira que assolou a URSS e nada mais. O próprio desenvolvimento da aviação aeronaval russa mostra que eles tinham sim interesse em porta-avioes convencionais como os americanos, do Kiev para a classe Kuznetzov, e se não fosse o colapso econômico, com certeza existiriam, pelo menos uns 2, navios da classe Orel. Os fatos mostram que os soviéticos estavam sim a desenvolver seus porta-aviões e perceberam o enorme benefício que essa embarcação traz, simplesmente e… Read more »

Matheus S

Os soviéticos tinham uma doutrina diferente de uso do PA, muito diferente dos americanos. O Pedro está correto em sua colocação em afirmar que os soviéticos usavam os PAs para defender e escoltar os SSBNs das forças inimigas, isso porque eles criavam uma zona neutra para lançar os SLBMs que é chamado de bastiões, todos os PAs soviéticos desenvolvidos teriam essa função, incluindo o Ulyanovsk. Vale destacar que até então sem contato com a força naval americana inserido dentro de um CSG em exercícios próximos ao seu território, os soviéticos não tinham a mais mínima noção do que era uma… Read more »

Dalton

A URSS “quebrou” antes de colocar em serviço maiores e melhores NAes. A classe “Kiev” evoluiu para o hoje russo, “Almirante Kuznetsov” construído na década de 1980 e o que veio a ser o “Liaoning” chinês, mas, havia projetos de NAes ainda maiores. . Krushov na década de 1960 admitiu que seria útil ter NAes como os dos EUA mas que isso era impossível e que seria melhor investir em submarinos, mas, isso mudou na década de 1970, quando se resolveu investir também nas forças de superfície como evidenciado no grande exercício de 1976, tenho até hoje uma revista importada… Read more »

Enes

Não se coloca todos os ovos na mesma cesta, porque se quebrar a cesta perde-se todos os ovos.

Pedro

Vc primeiro deveria analisar a geografia e a posiçao onde a Russia se encontra. Praticamente todos seus acessos maritimos podem ser estrangulados e contestados, sem falar que a propria considera o circulo polar artico como uma prioridade. Nesse quadro, operar no Baltico, Mar Negro, Mar do Norte, Mar do Japao e de alguma forma no Mediterraneo Oriental, Mar de Bering e Mar de Barents, todos sao locais onde o uso de Porta Avioes é muito, mas muito dificil, limitado e arriscado, sendo que usar meios menores, pesadamente armados em conjunto com uma forte aviaçao de longo alcance baseada em terra… Read more »

Antoniokings

Pedro

Sem contar que a Rússia tem acesso terrestre a praticamente todos esses locais que vc descreveu.

Heinz Guderian

Quem fala isso no mínimo não parou pra pensar um pouco, fato é que cada equipamento tem a sua utilidade no campo de batalha, se os PA aviões pouco agregassem, a China, Índia, Inglaterra, EUA, não investiriam tanto nesses equipamentos. Esses equipamentos tem o objetivo de levar o poder aeronaval a outros lugares. Creio que a estratégia russa seja defesa do seu mar e suas zonas econômicas sendo assim ela está investindo mais em navios de superfície e submarinos.
Apesar que o Kuznetsov deve fazer teste de mar em 2022 depois dos reparos.

Dalton

Pelo que foi recentemente publicado, 2023.

carvalho2008

Tambem acho…

Hcosta

Não foi o que a Alemanha fez na 2ªGM?
Apostou em poucos mas gigantescos cruzadores e que foram caçados por navios inferiores mas em maior número para não falar dos PA?

Dalton

Não. A Alemanha foi proibida de construir encouraçados após a Primeira Guerra e quando foi permitido que novos navios fossem construídos, estes não deveriam exceder 10.000 toneladas de deslocamento “standard” o que originou os famosos “encouraçados de bolso” assim apelidados no exterior e classificados inicialmente como navios blindados pelos alemães.
.
Apenas 3 foram construídos e foram reclassificados como cruzadores pesados no início da Segunda Guerra e nada tinham de “gigantescos” e logo percebeu-se que
estavam inferiorizados perante as novas construções francesas e cancelou-se a construção de mais unidades favorecendo a construção dos encouraçados
Scharnhorst e Gneisenau.

Hcosta

Acho que está a esquecer-se de alguns. Pelas minhas contas foram 10 cruzadores pesados, sem contar com 4 mais antigos. Nos anos 30 construíram alguns em desacordo com o tratado.

E os mais famosos eram os 2 Bismarck, utilizados muito como propaganda mas com pouco valor militar. Atacavam e fugiam.

Dalton

Acho que você está incluindo os 6 pequenos cruzadores leves que não eram adequados para missões de longo alcance e eram muito frágeis quando comparados com similares de outras marinhas.. . Em matéria de cruzadores a marinha alemã começou a guerra com os 3 encouraçados de bolso, um perdido ainda em 1939, 2 cruzadores pesados um perdido na Noruega em 1940 ,substituído pelo “Prinz Eugen” em 1941 e só. . O Bismarck e o Tirpitz eram encouraçados e o Scharnhorst e o Gneisenau também embora alguns autores os classifiquem como cruzadores de batalha. . Tenho livros e modelos de metal… Read more »

Hcosta

Sim, depende do termo utilizado. Mas podemos generalizar e dizer que a Alemanha tinha cerca de 10 navios acima das 10000 tons. Acima do definido pelo tratado.
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Kriegsmarine_ships
Nesta lista vemos duas classes de “encouraçados de bolso”. E penso que não estou a incluir esses 6 cruzadores leves.

Last edited 3 anos atrás by Hcosta
Dalton

Veja Hcosta, pode-se até dizer que à Alemanha possuiu 10 navios acima de 10.000 toneladas, mas, não ao mesmo tempo e certamente
não eram todos cruzadores e sim 4 encouraçados, 3 encouraçados de bolso, reclassificados como cruzadores pesados e 3 cruzadores pesados genuínos.
.
Quanto ao Schlesien e Schleswig-Holstein, não eram outra classe de
“encouraçados de bolso” e sim antigos e pequenos encouraçados utilizados principalmente como navios de treinamento.
.

Hcosta

Sim, não fui muito exato com o que considero cruzadores.
Mas voltando ao início, a Alemanha tinha 4 encouraçados (battleships) e os 6 cruzadores, gastando muitos recursos em navios que tinham muitas limitações táticas, principalmente quando tinha como adversário a RN.
Maior nem sempre é melhor, principalmente contra aviões.

Pedro

Essa mesma marinha fez muito mais estrago que a Japonesa, que, em 1941 tinha os melhores vasos e meios aeronavais do mundo. A Alemanha esteve proxima de estrangular o comercio britanico com submarinos e corsarios de superficie, algo que com os majestosos porta-avioes, o Japao nao chegou nem perto de colocar os EUA ou UK de joelhos.
Novamente, cada arma deve ser analisada e usada de acordo com a posiçao estrategica e geografica de cada país.

Dalton

Acho que não é bem assim Pedro. O Japão é um arquipélago diferentemente da Alemanha e a marinha era essencial para apoiar as operações do exército enquanto o exército alemão não dependia de marinha, sem falar que a Alemanha era muito mais forte que o Japão motivo de ser prioridade de americanos e britânicos. . Cabe também notar que os japoneses utilizaram seus submarinos que eram de maior porte que os submarinos alemães para afundar navios de guerra e não mercantes, o que foi visto como um erro e as grandes distâncias do Pacífico eram muito mais difíceis de contornar… Read more »

Hcosta

E as rotas de abastecimento eram afastadas da área controlada pelo Japão. Para atacarem Pearl Harbour já foi no limite.
Imaginem submarinos sem apoio encontrarem navios para atacarem.

pedraoctba

Quis enfatizar que a Alemanha mesmo no campo naval e sem Porta Aviões pode fazer uma campanha naval intensa e colocar de joelhos seus adversários. Nao nego as vantagens e o poder de fogo de um Porta Avioes, mas essa obsessão de que o mesmo é como uma “bala de prata” para qualquer marinha que discuto.

Dalton

Submarinos eram relativamente fáceis de construir e baratos, a Alemanha construiu centenas do Tipo VII mesmo após eles serem considerados obsoletos em 1943.
.
E de fato eles deram trabalho especialmente em 1941 e 1942, mas, com a entrada dos EUA para valer na guerra a coisa mudou e a Batalha do Atlântico foi oficialmente perdida ainda em 1943.
.
Marinhas como as americana, britânica e japonesa precisavam ser mais equilibradas e não podiam depender apenas de submarinos e de fato o NAe tem suas vulnerabilidades como mostrado inclusive durante a guerra.

Hcosta

Mas era muito limitada aos submarinos. O controlo era dos Britânicos.
Bastou algumas inovações na luta anti submarina, nos aviões e navios, para os submarinos passarem de caçador a presa.

Hcosta

Os submarinos atacavam navios mercantes. Se fossem ataques contra navios de guerra a história muda.
A partir do momento que um submarino é localizado por um navio de guerra normalmente não corre bem para o submarino.
Mas a marinha Alemã não conseguiu o domínio do mar, obrigando à batalha aérea no canal da Mancha. e aí dá para perceber a importância de uma marinha de superfície.
Se não fossem os Italianos a campanha do Norte de África seria inviável.

Last edited 3 anos atrás by Hcosta
MestreD'Avis

Pedro, a Alemanha esteve perto de estrangular o comercio apenas com os U-Boats e apenas antes da entrada dos EUA.
Os corsarios de superficie eram “entradas” para a Royal Navy, o unico sucesso foi o Bismarck afundar o Hood mas a seu proprio custo. A RN tinha um dos couraçados mais antigos em cada comboio mercante para se prevenir de ataques de superficie.
Os U-Boat foram problema até 1942/43
Já no Pacifico, se Midway tem ido para o lado Japones, os EUA demorariam mais tempo a tomat inciativa

Rudi PY3TO

Só para constar a Kriegsmarine tinha um Porta Aviões em construção o Graf Zeppelin, que não chegou a ser concluido , e foi parar nas mãos da URSS.

Dalton

Bem lembrado Rudy, mas, considerou-se também um cruzador pesado da classe “Hipper” que estava quase completo e termina-lo como um NAe, além de alguns navios de passageiros que poderiam operar cerca de 25 aviões.

Antoniokings

Eu assisti um programa sobre isso no Discovery.
Muito interessante.

Antoniokings

Se não me engano, quase não houve utilização de porta-aviões na Batalha do Atlântico.
Confira aí.

Dalton

Muitos NAes de Escolta e antes deles , navios mercantes com uma catapulta e um avião de caça que após eliminar alguma ameaça amerrisava e o piloto era resgatado.

MestreD'Avis

O HMS Glorious foi afundado pelo Gneisenau e Scharnhorst
O HMS Ark Royal foi fundamental para afundar o Bismarck

A partir de 1942/43, com a presença de vários Carrier Escorts, os submarinos alemães começaram a ser caçados muito mais eficazmente pois os aliados começaram a ter cobertura aérea sobre todo o Atlantico. Quando o numero de PA de escolta aumentou, os Americanos e Britanicos podiam dar-se ao luxo de os ter a escoltar os comboios mercantes que atravessavam o Atlantico em direção ás Ilhas Britanicas e á Russia, permitindo muito mais segurança a estes comboios.

A6MZero

Não existe formula certa cada nação busca aquilo que pode operar e satisfaça suas necessidades, Coreia do Sul, Japão, Itália, Espanha, Austrália … buscaram ou planejam operar pequenos e multifuncionais com capacidade de atuar como Porta-aviões com um numero de aeronaves menor e um custo mais aceitável. Já EUA, UK, China e França que tem atuação global ou planejam ter, buscaram navios mais pesados e com grande numero de aeronaves e dedicados a esse fim. No fim das contas o custo e as intenções geopolíticas de cada player vão definir o que eles vão buscar operar. (Com exceção a MB… Read more »

A6MZero

Sim com toda a certeza por isso digo que cada nação deverá observar o seu cenário é ver o que mais adequado e dentro da sua capacidade financeira.

Pedro

Analise aqui o seguinte: se o Porta Avioes for usado para atacar uma frota, em um curtissimo periodo de tempo existirao misseis mais poderosos lançados de Navio, e submarinos e com alcance semelhante aos ja lançados por aeronaves baseadas nos Porta Avioes. Logo isso vai tirar e muito o fator de superioridade dos mesmos nos mares. Com relaçao a estender o poder naval em terra, os navios de apoio hoje conseguem fazer melhor essa funçao, usando helicopteros, Drones e alguns avioes VSTOL mas em um vaso muito menor (e mais barato) e com esses mesmos misseis já citados, os navios… Read more »

Hcosta

Normalmente já existem cruzadores a acompanharem os PA. Para quê abdicar da força aérea no mar e para atacar em terra? O alcance e os meios para atacar é muito maior do que um navio.
Uma combinação de caças com misseis anti navio e AWACS é muito superior a qualquer navio. A iniciativa está sempre do lado do PA. Ele controla uma área muito maior.

pedraoctba

O alcance do sistema Zircon esta entre 700km a 800km, semelhante ao raio de combate de um F/A-18E. Ou seja, praticamente o mesmo alcance mas sem precisar e custar tao caro como aviação embarcada e sem arriscar o aviao que pode ser abatido. Sem contar que isso pode ser aplicado em submarinos. O Porta Avioes reinou por conseguir sobrepujar e atirar antes que qualquer outro meio, mas a partir do momento que esse perde essa vantagem, pelo seu alto preço de aquisição e manutenção, pode perder esse reinado unanime que teve ate hj.

Hcosta

Um ataque de caça tem um alcance muito maior. Tem o reabastecimento em voo e o alcance do míssil que é lançado. E isso sem falar do horizonte radar que limita o radar de um navio mas não um AWACS.
O PA reina porque pode controlar um espaço aéreo, marítimo e terrestre muito maior que o alcance dos misseis.

carvalho2008

O problema é a inercia de direção da industria que ruma em uma direção unica e daí alterar para um novo modelo aereo fica dificil e demorado, porém possivel. Sem este avião, seja ele como for, a formula da kimera fica incompleta…por razões obvias um avião que atenda estas caracteristicas já teria dificuldades comparativas, mas ainda assim, características mais do que suficientes para cumprir a missão (F35B é um exemplo). O XF5Uainda da WWII tinha este potencial evolutivo, assim como o Rotor Wing da Ryan usando o chassi do F-104….comment image

carvalho2008

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carvalho2008

Este tipo de aeronave ai sim permitiria Cruzadores e destroyeres com 4 a 6 unidades cada…..ou seja…4 destroyeres teriam em teses 16 aeronaves se estiverem na mesma task….

Burgos

Verdadeiro “Monstro dos Mares” ??

Dalton

Apenas o “Nakhimov” eventualmente fará companhia ao “Pyotr” que deverá passar em breve por uma revitalização . Até recentemente havia esperança que o “Ushakov” também pudesse ser modernizado, mas, já foi descartada essa opção.

Antoniokings

Valdivostok?

Acho que impor a ‘paz’ no Mar Negro, não?

Renan

Esquece a política

Em uma guerra hipotética.
Um navio deste contra toda nossa MB. A 500km da costa quem vence?

Sincero Brasileiro da Silva

Pra que serve um Cruzador? E porque o nome Cruzador?

Dalton

Basicamente o termo “cruzador” nasceu de “cruising” significando um tipo de navio para atuar em águas distantes, protegendo os navios mercantes ou para caçar mercantes inimigos, fazer reconhecimento para os encouraçados, etc. . Com o tempo os cruzadores tornaram-se maiores, receberam novas funções e quando o encouraçado tornou-se obsoleto o cruzador tornou-se o maior combatente de superfície, mas, a medida que outros tipos de navios tornaram-se maiores, como os “destroyers” e fragatas o termo cruzador tornou-se um tanto quanto ultrapassado, mas, cabe a cada marinha classificar seus navios como quiser as vezes até por tradição. . A US Navy por… Read more »

Inimigo do Estado

Uma pena a Rússia não ter continuado com o projeto da classe Líder, aquilo sim era navio bonito e imponente. Mas estes classe Kirov não ficam atrás, 174 células VLS é um poder de fogo abismal.

Hellen

Nao sei como os russos tem coragem de abrir mao e nao vai modernizar os outros 2 navios que estao na reserva e provável mente vai ser cortado e virar sucata !!!!

Renan

Dinheiro

Hcosta

Navios nucleares e projetado no anos 70. Deve ficar muito mais barato construir um novo, ou até mais, pelo mesmo preço.

Pedro

Lembra a imponência dos encouraçados! Os navios mais bonitos que já existiram.

Pablo Maroka

Junto com aquelas corvetas que disparam Kalibr são as unicas naves de superficie que são bonitas da russia. Resto um monte de trabalho feioso com cara de ferro velho.