O Brasil é um grande país, precisa de uma grande marinha?
O protetor externo das Américas começou a se retirar. As repúblicas americanas tiveram que fornecer sua própria defesa, ou ficar indefesas
Por James Holmes*
Aqui está o que você precisa saber: a Marinha do Brasil anseia por navios normalmente destinados à guerra naval convencional, mas anseia por razões excêntricas. Em certo sentido, a Marinha se assemelha à U.S. Navy após a Primeira Guerra Mundial, que foi quando a Alemanha imperial foi vencida, mas nenhum competidor ainda havia tomado seu lugar como ponto focal da estratégia naval dos EUA.
“Não temos conceito de guerra”, confidencia um professor de estratégia da Escola de Guerra Naval, ou Escola de Guerra Naval do Brasil, no Rio de Janeiro – minha casa longe de casa durante parte de 2018 e um lugar incrível, como o grande Anthony Bourdain poderia dizer. Como assim? Marinhas são forças de combate. Elas existem para duelar com marinhas rivais. Uma marinha que não enfrenta perspectiva de guerra é uma força sem propósito ou direção. Está sem leme.
Certo?
Bem, não exatamente. A Marinha do Brasil, ou Brazilian Navy, tem mais trabalho a fazer do que pode. Está longe de ser sem propósito. Mas seu trabalho não é de combate em sua maior parte. Isso porque o Brasil tem a sorte de habitar o que os membros do Pentágono chamam de um ambiente estratégico “permissivo” e não ameaçador. O Atlântico Sul está livre de inimizades de grandes potências. Uma amistosa marinha de superpotência, a Marinha dos Estados Unidos, fornece uma barreira caso as coisas dêem errado de repente.
Por enquanto, de qualquer forma. O cenário estratégico que existe hoje rege as perspectivas do serviço. A liderança naval deve cultivar o que o especialista em geopolítica Robert Kaplan chama de “previsão ansiosa” sobre o futuro – e se preparar de acordo.
Em vez de se preparar para lutar contra marinhas rivais, a Marinha do Brasil há muito se dedica ao serviço policial. Na verdade, é uma guarda costeira superpoderosa, um serviço de combate cujas principais ocupações consistem em fazer cumprir a lei doméstica, proteger os recursos naturais offshore de caçadores ilegais e ajudar os africanos a reprimir a pirataria.
Concentrar-se no dever policial faz todo o sentido do ponto de vista de Brasília. Se a batalha contra inimigos em alto-mar parece inverossímil – se uma marinha não tem conceito de guerra, mas não precisa de nenhum – poucos governos desperdiçariam recursos financeiros, materiais e humanos finitos se preparando para ela. Resultado: a Marinha do Brasil habita um universo estratégico e mental diferente do da Marinha dos Estados Unidos e de qualquer serviço marítimo que se prepara primeiro para a guerra e executa missões policiais de forma a não interferir nos preparativos de guerra.
Países, instituições e indivíduos muitas vezes habitam mundos mentais diferentes. O analista Robert Kagan certa vez escreveu um tratado opinando que os europeus vinham de Vênus enquanto os americanos eram de Marte. Os Estados Unidos, observou Kagan, lideraram a defesa da Europa durante a Guerra Fria. Os europeus passaram a acreditar que segurança era algo fornecido por terceiros. Eles até insistiram que um mundo governado por leis e instituições internacionais havia chegado. Para eles, a história marcial havia acabado. Se a força não tinha mais uso, fazia sentido se desarmar. E assim fizeram, mais ou menos – deixando-se ainda mais dependentes da proteção de uma superpotência.
Por mais agradável que o ambiente estratégico pareça, os habitantes do Atlântico Sul deveriam se recusar a sucumbir a tais ilusões. A história ainda pode pedir ao Brasil que faça sua parte na defesa do Atlântico Sul ou do hemisfério. Deve estar pronto em termos intelectuais e materiais.
A perspectiva de um conflito armado é fácil de ignorar em um ambiente tranquilo. Como policiais marítimos, os marinheiros brasileiros rastreiam flagelos não estatais em vez de enfrentar armadas hostis. Os ladrões furtivos que infestam os pesqueiros nacionais constituem um fator particularmente irritante. Na verdade, a última “guerra” náutica do Brasil foi a “Guerra da Lagosta” contra a França no início dos anos 1960.
A polêmica começou depois que pescadores franceses começaram a recolher lagostas espinhosas que deslizavam ao longo da plataforma continental brasileira a cerca de cem milhas náuticas da costa. Brasília montou uma demonstração de força naval ao largo de suas costas, e Paris concordou em restringir a pesca nesta reserva offshore. No entanto, as memórias da Guerra da Lagosta perduram – e colorem a estratégia marítima brasileira desde a meio século. Elas afirmam o foco policial da marinha.
Os comandantes brasileiros também se preocupam com a proteção dos recursos naturais do fundo do mar. Como a maioria dos estados costeiros, o Brasil agora reivindica uma zona econômica exclusiva (ZEE) atingindo 200 milhas náuticas fora de sua costa. Brasília acrescentou recentemente uma fatia norte da plataforma continental, que se estende ainda mais para o mar, ao que o oficialato chama de Amazônia Azul, ou “Blue Amazon” – a extensão marítima da bacia do rio Amazonas.
A liderança agora quer expandir sua ZEE ao sul, incorporando ainda mais território marinho à Amazônia Azul. Isso adiciona muito espaço marítimo para a Marinha do Brasil patrulhar. Mas os desafios de origem hídrica não são todos offshore. Na verdade, a marinha brasileira parece muito rara entre as marinhas. Não é apenas uma força costeira ou oceânica, mas uma força ribeirinha com vias navegáveis interiores distendidas e margens adjacentes para supervisionar. Esta não é uma tarefa pequena.
Os rios geralmente são uma bênção. Alfred Thayer Mahan elogiou o rio Mississippi e seus afluentes por colocar o interior da América do Norte em contato com o comércio oceânico. A geografia marítima facilitou o embarque de mercadorias de exportação do interior continental para compradores estrangeiros. Mas o lamacento Mississippi é amplo e, em geral, amigável à navegação. O rio Amazonas não é o Mississippi. Em alguns lugares, os ziguezagues são tão tortuosos que o rio é quase impossível de navegar, mesmo para navegadores experientes.
Pior ainda, os marinheiros brasileiros relatam que o curso de água do Amazonas tem o hábito perverso de mudar de ano para ano. O terreno em mutação destrói o tráfego interno. Mas como o transporte terrestre entre o litoral brasileiro e o interior continua ainda mais tênue, a Marinha atua como o braço humanitário do governo no sertão. Os navios de guerra costumam prestar assistência médica, por exemplo. As embarcações da Marinha dos EUA raramente fornecem esses serviços em casa, exceto após desastres naturais – após um furacão Katrina ou Maria. Para a Marinha do Brasil é uma questão de rotina.
Nem os desafios param com a ZEE, plataforma continental e águas internas. Apesar de seu mandato caseiro, os marinheiros brasileiros olham além de sua fronteira marítima próxima no exterior. Mas eles desafiam as expectativas, mesmo quando o fazem. Olhe para o mapa. As rotas marítimas que transitam pela região fluem principalmente de norte a sul. Navios mercantes e navios de guerra navegam de um lado para o outro entre os portos marítimos do Atlântico e os oceanos Pacífico ou Índico, contornando o Cabo Horn ou o Cabo da Boa Esperança ao longo do caminho.
Em contraste, o mapa mental brasileiro do Atlântico Sul tem uma orientação leste-oeste. Eles olham principalmente para o leste em direção à África, onde piratas atacam navios no Golfo da Guiné. O eixo horizontal para a estratégia brasileira é perpendicular aos padrões de transporte vertical.
É duvidoso que o contágio do banditismo marítimo se espalhe para o oeste através do Oceano Atlântico para afligir a América do Sul. Então, por que – quando a Marinha tem muito o que fazer em casa – Brasília se empenharia em atacar a pirataria em sua fonte e longe do litoral brasileiro? Múltiplos motivos movem o Brasil, como todas as sociedades. Aceitar a custódia parcial da ordem marítima regional permite que a Marinha do Brasil se retrate como uma força do Atlântico Sul para o bem, evitando que corsários distorçam as rotas marítimas regionais – e talvez aumentando as taxas de seguro a ponto de as empresas de navegação redirecionarem o tráfego comercial ao redor da área.
O negócio das pessoas que navegam no mar são negócios. Suprimir a ilegalidade que coloca em risco as trocas, o comércio e a extração de recursos representa uma lógica estratégica sólida e ajuda Brasília a polir sua imagem como um administrador responsável pela segurança do Atlântico Sul. Como não gostar?
A oficialidade naval fez algumas escolhas peculiares de projeto de frota enquanto se esforça para cumprir seu mandato de impor a soberania, prestar serviços sociais e reprimir a pirataria. Para citar um, a Marinha e seus mestres políticos consideram os porta-aviões uma pedra angular da estratégia marítima. Brasília recentemente descomissionou seu navio-aeródromo construído na França, o São Paulo, apenas para negociar com os líderes britânicos para substituí-lo pelo porta-helicópteros anfíbio aposentado HMS Ocean.
Os comandantes navais brasileiros consideram os navios-aeródromo não como navios capitais ou plataformas para invadir praias hostis, mas como campos de aviação itinerantes para o policiamento da Amazônia Azul. Eles não são unidades de alto valor em grupos expedicionários ou anfíbios. Eles vagam pelo mar sem a comitiva familiar de cruzadores, contratorpedeiros e submarinos para repelir um ataque aéreo, de superfície ou subterrâneo. Corvetas e pequenos combatentes afins constituem a maior parte da frota de superfície.
Em suma, os grupos de superfície do Atlântico Sul são criaturas diferentes daqueles do Pacífico Ocidental ou do Mar Mediterrâneo. É chocante para aqueles de nós que representam marinhas com espírito de batalha ver as fotos de um navio-aeródromo brasileiro com poucos ou nenhum navio-escolta ao lado para ficar de guarda. É uma frota implorando para ser golpeada!
Exceto que não é. Agradecidamente.
Não me interpretem mal: navios-aeródromo de escala humilde fazem sentido para o trabalho policial. Na verdade, uma flotilha de cativantes “navios de controle marítimo” semelhantes aos previstos para a Marinha dos Estados Unidos na década de 1970 se ajustaria às necessidades de tempos de paz da Marinha do Brasil melhor do que os dois gigantescos proponentes navais de cinquenta mil toneladas supostamente cobiçados. Com toda a probabilidade, um grupo de helicópteros ou jatos V/STOL voando de vários porta-aviões leves dispersos no mar forneceria uma cobertura geográfica melhor do que uma ala maior operando em um único convés de voo. Afinal, mesmo o maior convés de voo só pode estar em um lugar de cada vez.
E se Brasília não vê necessidade de lutar pelo domínio do Atlântico Sul, então ela tem pouca necessidade de navios-aeródromos maiores do que os porta-aviões da Segunda Guerra Mundial. Por que investir pesadamente em navios capital quando os menores servem?
Outra idiossincrasia: a liderança naval quer uma flotilha de submarinos de ataque com propulsão nuclear (SSNs). Mais uma vez, porém, ela os quer por motivos estranhos à Marinha dos Estados Unidos. (A Marinha do Brasil terá sorte se conseguir mais do que um submarino de ataque em breve. O escândalo engolfou a presidência brasileira, estrangulou o PIB do país e forçou cortes drásticos no orçamento de defesa. Confira o Netflix para um relato fictício desse triste caso que os brasileiros estão assistindo.)
Há vantagens em tal aquisição. A propulsão nuclear concede aos SSNs uma capacidade de navegação virtualmente ilimitada, permitindo que rondem seus campos de patrulha por meses a fio. Longos tempos na estação explicam o fascínio dos SSNs pelos navalistas brasileiros. No entanto, ainda não está claro exatamente o que eles esperam que um submarino de ataque nuclear faça depois de detectar pesca ilegal, perfuração ou mineração submarina. Se as embarcações de patrulha são policiais que carregam cassetetes, então os SSNs são soldados de infantaria que brandem machados de batalha destinados a partir crânios.
Destruir um barco de pesca com torpedos e mísseis antinavio, armamento típico de submarino, seria um exagero – e um exagero caro.
Resumindo, a Marinha do Brasil anseia por navios normalmente destinados à guerra naval convencional – mas anseia por razões excêntricas. Em certo sentido, a Marinha do Brasil se assemelha à Marinha dos EUA após a Primeira Guerra Mundial, que foi quando a Alemanha imperial foi vencida, mas nenhum competidor ainda havia tomado seu lugar como ponto focal da estratégia naval dos EUA. Em 1919, o capitão Harry Yarnell brincou que tentar projetar uma frota sem nenhum inimigo à vista é como forjar uma máquina-ferramenta sem saber se seus usuários pretendem fabricar grampos de cabelo ou locomotivas.
Em outras palavras, a deriva estratégica prevalece quando uma Força não tem adversário para dar direção ao projeto e às operações da força. Mas há um lado positivo no fascínio incomum dos brasileiros por navios-aeródromo e submarinos de última geração: se a Marinha precisar de um conceito de guerra, então algumas das plataformas necessárias para colocar um conceito bélico em prática já estarão no inventário. A marinha pode e deve fazer experiências com eles, aprimorando a doutrina de batalha e as habilidades, para que não cheguem tempos mais proibitivos.
E eles podem chegar. A paz perpétua não chegou ao Atlântico Sul mais do que chegou à Europa sob a proteção militar dos Estados Unidos. Na realidade, o Brasil está curtindo um feriado da história, cortesia da Marinha dos Estados Unidos – uma parceira silenciosa em sua defesa marítima.
E há justiça nisso: os Estados Unidos viajaram livremente na segurança marítima fornecida pela Marinha Real da Grã-Bretanha durante a maior parte do século XIX e se beneficiaram imensamente com a trégua da rivalidade entre as grandes potências. A república foi capaz de subjugar um continente, travar sua guerra civil e promover uma revolução industrial precisamente porque o domínio naval britânico afastou impérios predadores – poupando Washington de colocar em campo uma marinha ou exército caro para defender suas costas e interesses.
Recursos que poderiam ter sido investidos em forças armadas de grande porte foram para o desenvolvimento econômico ou permaneceram em mãos privadas. A indústria floresceu.
Mas a lição dos Estados Unidos do século XIX para o Brasil do século XXI é esta: os feriados não duram para sempre. Use-os bem.
A supremacia marítima britânica ficou sob pressão no final do século XIX. O advento de novas potências industriais – Alemanha, Japão, Estados Unidos – prejudicou a vantagem material da Grã-Bretanha. E quando um desses competidores, a Alemanha imperial, decidiu construir uma grande frota de batalha para enfrentar as Ilhas Britânicas, a liderança em Londres se sentiu compelida a trazer navios de guerra do Extremo Oriente e do Hemisfério Ocidental.
O protetor externo das Américas começou a se retirar. As repúblicas americanas tiveram que prover sua própria defesa, ou ficar sem defesa.
Felizmente, a partir da década de 1880, os Estados Unidos lançaram as quilhas para sua primeira frota de navios blindados com grandes canhões e propulsão a vapor. A Marinha dos Estados Unidos assumiu o fardo da segurança marítima enquanto a Marinha Real deixava sua Estação Americana e voltava para casa para disputar sua corrida armamentista contra a Alemanha. No início do século XX, Washington acumulou um excedente de poder naval que lhe permitiu garantir a liberdade náutica no hemisfério ocidental.
Pode fazer tudo isso porque Londres lhe dera um feriado da história.
Mas o excedente de poder marítimo dos EUA pode ser perecível, como todas as coisas. A ascensão da China, os problemas russos e os diversos desafios da Eurásia agora atraem a atenção, a energia política e os recursos marciais dos EUA para águas e costas distantes. Enquanto o poder naval alemão puxou a Marinha Real para casa, as grandes potências, que fazem confusão, desviam o poder naval dos EUA de casa. As aventuras eurasianas podem expor as Américas a novos perigos na ausência de seu protetor naval.
Portanto, Brasil, por todos os meios, experimente com porta-aviões e submarinos de propulsão nuclear. Você pode precisar deles – junto com um conceito de como usá-los em combate. A defesa hemisférica poderá usar um guardião conjunto em todas as circunstâncias, não apenas nas convenientes.
Desfrute de Vênus – mas passe algum tempo em Marte.
James Holmes detém a Cátedra J. C. Wylie de Estratégia Marítima no Naval War College dos EUA e serviu no corpo docente da Escola de Relações Públicas e Internacionais da Universidade da Geórgia. Ex-oficial de guerra de superfície da Marinha dos Estados Unidos, ele foi o último oficial de artilharia da história a disparar para valer com os grandes canhões de um encouraçado, durante a primeira Guerra do Golfo em 1991. Ele ganhou o prêmio Naval War College Foundation em 1994, por ter sido o melhor graduado em sua classe. Seus livros incluem Red Star over the Pacific, premiado como Atlantic Monthly Best Book of 2010 e incluído na lista de leitura profissional da U.S Navy. O general James Mattis considera o livro “perturbador”.
FONTE: The National Interest / TRADUÇÃO: Poder Naval
Verdade, temos que investir mais.
A Marinha também precisa ajudar a Marinha. Cortar custos, acabar com regalias, reduzir o pessoal em pelo menos 20%, concentrar recursos e esforços na atividade fim. É muita gente fardada fazendo serviço que não tem ligação com a sua natureza.
Sempre observo que possuímos um dos maiores orçamentos militares do mundo! Mas para onde vai tanto dinheiro? Pessoal, benefícios exagerados de pensionistas, regalias, etc.
Espere sentado a MB cortar custos, acabar com regalias e reduzir o pessoal.
Ola Allan. Talvez ainda demore uns 5 ou 10 anos, mas as forças armadas brasileiras terão que ser reformuladas sob a pressão de três forças, 1. Avanço tecnológico e consequente elevação dos custos operacionais. 2 Redução dos gastos militares em função da necessidade de investimentos em educação e saúde devido as consequências da pandemia. 3. Pressão política e pressão da sociedade em torno da contenção das ações dos militares após os erros cometidos nos últimos anos È cada vez maior a compreensão da necessidade de impor novos (e mais rigorosos) limites aos militares.
Caro Zeus. A pressão irá ocorrer de fora para dentro. Seja em 2022 ou depois, haverá uma alternância de poder e ao contrário do que aconteceu ao final do governo Figueiredo, desta vez haverá uma enorme pressão sobre a atuação política dos militares nos últimos anos. Creio que serão mantidos os programas militares (ProSub, FCT, F39 e Guarani), mas é provável que ocorra uma significativa redução do efetivo e uma ampla desmilitarização das polícias estaduais. Será muito difícil que os próximos governos civis e estaduais mantenham a atual estrutura militar depois do enorme desgaste provocado
Já eu prefiro acreditar que mesmo com todos esses pontos se tornando realidade a MB continuará praticamente do mesmo jeito, exceto pela quantidade de qualidade de seus meios materiais. Eu acho mais provável que em tempos de vacas magras vão preferir as benesses em detrimento do material. Isso aqui tende a ficar ridículo, virar um circo. Tomara que eu esteja errado, mas não vejo nenhuma perspectiva de melhora no curto nem no médio prazo.
Ah, patrão! Matéria da Isto É? Tem da Carta Capital também? Do UOL? Da Foice de SP?
Se informa MELHOR ANTES DE FALAR BESTEIRA COMO SEMPRE…A matéria não é da Isto é, foi da Revista Fórum, mas só tem verdades.
Já fomos uma grande nação soberana. O segredo é a soberania e toda potência latente incomoda as nações hegemônicas. Basta ver o incômodo da França e Inglaterra com Alemanha antes de sua unificação no século 19. Nações como o Brasil possuem todos os recursos e as condições pra alcançar o nível de potências emergentes como a China ou Índia hoje. Muitos brazileirus não sabem mas o nosso país é o mas rico do mundo em tudo…Metais/pedras preciosos, terras agricultáveis, petróleo, água doce, minérios estratégicos e etc… Temos todos os recursos e as condições pra nos tornarmos um player mundial, só… Read more »
A Geologia desmente a sua afirmação de que o ‘Brasil é o mais rico em netais ou minerais estratégicos’.
Falta a maior riqueza. RH qualificado, gestores públicos comprometidos com o desenvolvimento e empresariado sério, sem malandragens.
Novos e maiores limites? Fala sério, poderia ser mais claro? Se tem uma turminha cheia de benesses nesse país, são os togados e a classe eleita. Verdade que deve haver uma necessidade em priorizar melhor os investimentos e custeios nas FAAs, mas acusar de erros cometidos nos últimos anos, sem qualifica-los? Sinceramente. Tem coisa muito pior e resultando em muitos prejuízos a este país e a esta nação. E que não se comenta. Aliás, atualmente, devido a estas classes, parece muito perigoso, fazer certos comentários.
Então tudo vai continuar a mesma bosta que tá e paremos de chorar por mais investimentos.
Gastamos usd 25 bi em média últimos 10 anos, entre os dez maiores gastos do mundo. FAB 75 mil homens, Israel tem 25 mil força aerea, MB 78 mil, Inglaterra 36 mil, Austrália 15 mil homens. A quantidade e qualidade dos meios operados por estas nações são tão superiores aos nossos que não da pra comparar. EB so tem equipamento de segunda e antigo ( nossos ativos são comprados usados/ultrapasados na maioria casos) . É muita incompetência ou simples desvio recursos. Não falta dinheiro, falta vergonha na cara e competência em gerir FAAS.
Amigo,.
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Não se junte aos lacradores do blog.
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Israel tem uma area equivalente a do estado do RJ.
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Somos um país continental.
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Doutrinas diferentes, especifidades inerentes a cada situação.
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O Grande Rio, tem uma populacao maior que Israel inteiro.
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Não fale besteira.
MK, força aérea tem NR homens relacionado diretamenteao nr aeronaves , horas voadas e complexidade manutenção material/operação, Israel tem qtdade/qualidade/complexidade/horas voadas em combate e treinamento varias vezes superiores a FAB e tem 25 mil homens. Marinha e basicamente o mesmo, porem tamanho da area tem influencia. Ingleses tem presença mundial e meios superiores com 36 mil homens, Austrália também com 15 mil homens. Portanto sua premissa só e valida para exercito, o que náo fiz nenhuma comparação. Entendeu minha linha de raciocínio e consequente sugestão de contingente para ter dinheiro para aparelhar estas armas, que ai sim náo fazem jus… Read more »
Israel com uma área equivalente a do rio, em compensação tem F15, F16 e F35 tudo socado em um estado minúsculo… Pelo seu raciocínio, sendo este o Brasil teria que ter uns trezentos modelos de caça . Sendo que a nossa realidade e F5, DIVIDIDO em Manaus rio de janeiro, Canoas e Anápolis.sendo em torno de 45 unidades..acho que só a quantidade de F15 de Israel já suplanda a de F5.isso que e menor que o rio….e estamos bem mesmo.
O comandante da MB bem que poderia acompanhar o blog Poder Naval. Vai que pega algumas dicas do povão. Rsrsrs
Olá Paulo. Seria ótimo se ele participasse. Talvez ele pudesse explicar algumas coisas que nenhum de nós consegue ver. Durante a gestão do ex-ministro do Itamaraty, se ele tivesse participado da trilogia ele teria aprendido que nazismo é de direita e não teria passado vergonha.
Falar que essa ideologia é de direita é desonestidade intelectual. Nem é de direita e nem de esquerda, mas uma abominação de terceira via.
Olá Allan. A terceira via foi um conceito da terceira via surge na década de 80 para tentar compatibilizar as práticas liberais preconizadas no Consenso de Washington com iniciativas sociais. Creio que é um erro avaliar os movimentos fascistas que deram origem ao nazismo como uma terceira via. Durante a Grande Guerra, as condições sociais na Rùssia se tornaram tão ruins que deu condições para a eclosão da primeira revolução comunista. É interessante lembrar que havia uma expectativa de que a revolução comunista ocorresse em países industrializados nos quais a classe proletária estaria melhor organizada e consciente da guerra de… Read more »
Camargoer, Hitler tinha ojeriza ao liberalismo de Churchil e do capitalismo americano e era a favor de um estado forte e controlador. Mussolini foi membro do Partido Socialista italiano e atuava a favor da classe trabalhadora, ele só foi expulso porque discordou com a direção do partido a respeito da participação da Itália na WWI. Se analisarmos as características do nazismo/fascismo, podemos ver facilmente que ele agrega tanto tanto posições tradicionalmente defendidas pela esquerda, principalmente no aspecto econômico, quanto posições tradicionalmente defendida pela direita. Por isso o mais correto é considerá-lo como uma terceira via, pois não se encaixa completamente… Read more »
Caro Allan. O fascismo é um processo, cuja base ideológica é precária, contraditória e autoritária. De modo geral, o fascismo tem uma doutrina militarista, o quê consequentemente demanda um Estado forte e centralizado em torno do partido único. Neste contexto político, o fascismo é diametralmente oposto á democracia liberal e pluripartidária. Como todo regime autoritário e antidemocrático, o fascismo não permite a existência de oposição. Contudo, enquanto o socialismo/comunismo (ou seja, a base ideológica da esquerda) tem como base a igualdade entre todos as pessoas, inclusive por meio do internacionalismo, o fascismo é baseado na distinção entre as pessoas. O… Read more »
A Lista de Schindler.
Não foram panelas. Foram as indústrias alemãs financiando o estado nazista. Ok, a corrupção também financia o estado comunista, hoje. Dizem que Putin permite sempre as mesmas empresas, não mais que 10,
Vai saber.
Então aqueles governos de Cuba ou Nicarágua devem ser regimes neofascistas mesmo, tá explicado. Pois todas essas características que vc citou pra explicar o fascismo é o que se observa na prática nesses governos “socialistas” de esquerda…
Caro Agressor. Todo regime fascista é autoritário e antidemocrático, mas nem todo regime autoritário e antidemocrático é fascista. Este tipo de confusão as vezes acontece.
Assim como a esquerda precisa assumir que Stalin foi um genocida e o holomodor existiu a direita séria tem a hombridade de assumir as cagadas do nazismo e até mesmo assume que as políticas de Churchill levaram a fome na India em 1943, entre outras. Lamento Allan, a sua análise é torta por resumir a ciência política ao eixo esquerda x direita. Já nos anos 50 Hans Eysenck incluiu outro eixo na vertical distribuindo as vertentes entre liberais (para baixo) e autoritárias (para cima). Assim é possível entender que o hitler é direita autoritária e Stalin esquerda autoritária, enquanto Churchill… Read more »
Existe “terceira via” e “terceira posição” duas coisas diferentes. O Fascismo não é exatamente de terceira posição mas havia algumas linhas que mais tarde foram assim chamadas, como a de Gregor Strasser. Essa conversa de “nazismo de esquerda” é puro analfabetismo e má fé. A direita nasce na revolução francesa defendendo a aristocracia e a igreja, dessa forma ficou marcado a defesa das hierarquias sociais e tradicionalismo, e o fascismo tinha tudo isso, era sim de direita, mas inovava comparado aos movimentos tradicionais em criar movimentos de massa e uma postura mais interventora na economia. É uma completa falcatrua desses… Read more »
Olá Henrique. A terceira via é um conceito que surgiu nos países democráticos a partir da década de 80 e se popularizou na década de 90. Temo que chamar o fascismo ou o neofascismo como uma “terceira opção” parece mais uma retórica esconder a natureza de extrema-direita destes movimentos. O caráter populista do fascismo seria uma resposta ás demandas sociais (que foram potencializadas pela depressão da década de 30) do que de algum viés em torno da redução da desigualdade social. A opção ao liberalismo capitalista que levou o mundo á depressão de 30 seria o socialismo soviético. O fascismo… Read more »
Eu concordo 100%. O problema são as análises simplistas demais. Nessa lógica outro “comunista” seria FDR com seu liberalismo de New Deal baseado na regulação dos negócios (como se existisse livre mercado sem império da lei), entre outros.
Assim como o CMTAER acompanha (e postava) no Poder Aéreo, talvez o Alte Garnier leia essas matérias, sim. É 01 de turma, de burro não tem nada. Burros somos nós. Tente ser 01 na Escola Naval!
Olá Cel.Nery. O caminho meritocrático para chegar a comandante da MB é longo e difícil, assim como em outras carreiras. É igualmente difícil chegar ao topo do ministério público, aí topo da carreira diplomatica, ao topo da carreira acadêmica. Poucos conseguem. Como escrevi, seria ótimo se os comandantes militares continuassem colaborando com a trilogia. Acho que eu aprenderia muito. Sobre o ex-chanceler, ele foi demitido por mérito próprio
Aproveitando o gancho do Rinaldo , convido você e a todos os outros especialistas navais do blog , a expor para o Almte. Garnier , suas soluções para redução de contingente, posicionamento e composição da frota da MB.
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Não esqueçam dos robalos, lagostas, champagne, o famoso leite condensado, pensões e principalmente os palavrões e a falta de respeito com o Almirantado, que , segundo vocês , não sabe como gerir a MB.
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Certamente ele vai rir muito.
Olá Mk48. Acreditava que minhas ideias eram conhecidas, mas posso repeti-las. É impossível ampliar os gastos militares para além dos atuais níveis, portanto sera preciso revisar a estratégia de defesa ampliando os gastos com tecnologia e reduzindo os gastos com pessoal. É preciso integrar e elevar o grau de coordenação das forças por meio da liderança do MinDef. É preciso reduzir os gastos do EB, que consomem a maior parte dos recursos, ampliando os gastos com a MB e com a FAB. A aquisição de equipamentos tem que priorizar os nacionais e nacionalizados. É preciso integrar os serviços de saúde,… Read more »
Suas ideias são conhecidas por demasia, mas não signifcam que sejam factiveis.
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Voce é um otimo analista naval, enquanto professor de química.
Olá Mk48. A primeira etapa é sempre o debate de ideias. Somente depois disso será possível elaborar um plano executivo. O debate serve como pano de fundo para elaborar, desenvolver e lapidar as ideais. O debate serve também para avaliar a exequibilidade das ideias. E obrigado pelo elogio. Uma boa aula de química é mais difícil que comer duas dúzias de ovos cozidos sem poder beber agua.
Em primeiro lugar, a MB não é do almorantado. É de todos os brasileiros. Contingente? Reduz o número de vagas nos concursos, aumenta as vagas de temporários, etc… Posicionamento e composição da frota? A ridícula quantidade de navios da Esquadra não permite sequer pensar em distribuir esses meios. Uma esquadra que num passado próximo tinha 18 escoltas, e conta hoje com 8, em vias de ter menos ainda, não permite grandes estudos ou propostas. A questão do robalo foi uma vergonha,,contada como algo bacana e pitoresco por um ex-integrante da MB…….explica muito a ideia do que a MB significa para… Read more »
Almirantado*
Perfeito.
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Como disse em outro post, o problema é que pegaram a MB para Geni.
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Que aplique e se façam as cobranças a TODAS as instituicoes mantidas com dinheiro publico.
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Como voce deve bem saber , ninguem na MB, nem mesmo o Chefe da Força pode demitir. Cabe aos congressistas modificar a Lei que rege esse assunto.
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Excessos cometidos pelos administradores navais ? Sim.
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Mas, repito, por que só apontar o dedo para a MB?
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Ate que enfim vc falou algo que preste…
MK,
Dizia um Cel chefe de meu setor:
Traga-me soluções, problemas já os tenho de sobra.
MK,
Casa que falta pão, todo mundo discute e ninguém tem razão.
Não vou repetir detalhadamente o que eu já falei algumas vezes anteriormente.
Falta BOA VONTADE de TODOS os envolvidos para se resolver a questão.
TODOS, tem sua parcela de culpa uns mais, outros menos.
Infelizmente a canalha corrompe e dificulta trabalho homens de bem tanto no meio civil, quanto meio militar. A maioria das forças tem homens de bem e honesto. Porém a canalha e unida e bem articulada. Teoria e uma coisa a pratica e diferente, vamos ver o que ele vai entregar em beneficio defesa patria.
O mundo não se limita aos muros dos quartéis. Por incrível que possa parecer há vida inteligente fora do meio militar. O mérito existe e segue sendo regra em várias carreiras civis também. Como dizem por aí: vale a força do argumento e não um (suposto e inexistente) argumento de força. Acho engraçado os militares pedirem por maior atenção e carinho com os assuntos de defesa e, ao mesmo tempo, não terem paciência para discutir esses assuntos em qualquer que seja o foro. Simpatia a gente ganha com argumentos e boa vontade para o debate e não menosprezando ou jactando… Read more »
Ainda bem que certas opiniões “catedráticas”, se não risíveis, pouco importam para quem justamente tem o conhecimento da matéria…
Quais são essas regalias?
“Além das mais de 700 toneladas de carne para churrasco e 80 mil cervejas bancadas com dinheiro público, documentos obtidos pelo Congresso em Foco mostram que as Forças Armadas também compraram mais de nove mil quilos de filé de bacalhau, 139 mil quilos de lombo do mesmo peixe, além de dez garrafas de uísques 12 anos para o Comando do Exército e de 660 de conhaque para o Comando da Marinha.” “A compra está descrita em uma representação protocolada por parlamentares do PSB na Procuradoria Geral da República no início do mês. Além das cervejas especiais, o documento mostra que 714,7… Read more »
Para de es.tu.pr.ar esse im.be.cil homi…
Vejo somente resultado mediocre, pelo gasto em defesa e a situacao atual de nossas forças. Pessoal se apega nestes desvios, porém se o resultado fosse bom seria até merecido. O caminho e fácil, porém muito difícil de ser implementado. Força enxuta em nr combatentes, reserva de combatentes treinados ( ex: fuzileiros tropa reduzida de 25 mil para 12 mil com baixa em 5 anos, na prática teríamos os mesmos 25 mil ) pessoal civil nas capitanias e Polícia portuária, navegação interior tratada mesmo molde Polícia rodoviária Federal. Meios superfície capazes de garantir soberania fronteiras e levar guerra naval para longe… Read more »
Concordo. Post sensato sem ser agressivo à MB e à sua gestão. Até concordo que não seja das melhores, mas, daí dizer que o Almirantado é incompetente é forte demais.
Quando o Almirantado fala em ter segunda frota, ter porta avião, etc ele não está soando incompetente?
Não. é só consequência do trabalho e baseado em resultados. Se alguem so tira nota baixa na escola, não pode querer ser chamado de inteligente…
Eu , lendo seu ” comentario” vejo mais um bobo alegre opinando sobre o que não sabe, com o unico intuito de tentar da uma lacrada.
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Primeiro, se informe, antes de escrever besteiras.
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“Pessoal civil nas capitanias e policia portuária, navegação interior tratada no mesmo molde da Policia Rodoviária Federal..”
Estes profissionais custariam muito mais caro do que os praças da Marinha. Qualquer policial, de qualquer estado brasileiro, custa muito mais. Mesmo daqueles estados cuja arrecadação é insuficiente para pagar os salários e despesas administrativas. Sem contar que fazem greves, quando lhes dá na cabeça.
Sugiro aos administradores site uma matéria sobre atribuições constitucionais das nossas forças armadas. Lembro que elas não tem poder Polícia, vide lei especica de abate da FAB e a resistência dosmilitares em GLO em favelas que ficam sem respaldo legal em caso conflito. Se uma lancha se evadir a marinha , nem Polícia pode atirar. Uma capitania geralmente tem comando de um capitão mar e guerra ( frustrante para ele) sendo desperdiçado milhares dereais que foram aplicados em seu treinamento. Uma seção da prefeitura poderia regularizar embarcações Recreio, Turismo e transporte, como os Detrans ja fazem hoje. Polícia marítima na… Read more »
Belo artigo. Boas sugestões. Uma marinha enxuta e focada pra defesa . 2 ou 3 pequenos porta-aviões (navio aeródromo é tão pernóstico e obsoleto!), submarinos, e as novas corvetas. Patrulha? Seguir o modelo americano: guarda costeira. Certamente existe um forte estudo de custos associado. Aqui ter um grande número de pessoas sob sua administração dá status, poder. Não há como comparar nossa marinha com a britânica, uma força de projeção mundial, muito melhor equipada e enxuta. E as aposentadorias? Todas , legislativo, executivo e judiciário deveriam ter a mesma regra de reajustes e percentual limitado em relação ao PIB. No… Read more »
Que regalia é essa que tantos falam?
Servi 31 anos na MB (24 anos embarcado) e não me deram nenhuma.
Esse caso das toneladas de picanha e lagostas , leite condensado e essas coisas que eu saiba só aconteceu no atual governo , por isso você não pegou ..
Não, Slow, existem reportagens de 2010, também tratando do mesmo assunto. Por menos que eu goste deste governo, esta é uma pratica recorrente, não só nas FFAA, se formos olhar todo o alto funcionalismo veremos abusos com o nosso dinheiro, do MP as Camâras Municipais.
Vire almirante antes de falar bo.sta…
Sigo o relator!
Olá Joáo. Concordo. Eu mesmo estimei que a MB precisaria de um contingente de cerca de 50 mil para operar os atuais meios (hoje ela tem quase 80 mil).
Como você chegou a tal conclusão? Destrinchou algum documento sigiloso sobre planejamento estratégico? Realizou altos estudos doutrinários? Qual foi a fonte para tal números? Desculpe a quantidade de perguntas.
Olá Marcos. Expliquei minha metodologia em outro post, mas posso repetir aqui. Levantei a tripulação de todos os navios que a MB lista em sua página. São cerca de 8 mil militares. Adicionei os 18 mil fuzileiros (24 mil). Considerei um militar em terra para cada militar embarcado (são 32 mil). Acrescentei 10 mil relacionados com ensino, pesquisa e saúde (são 42 mil).. Adicionei outros 4 mil relacionados com a viação naval (são 46 mil). Adicionei outros 4 mil relacionados com manutenção dos navios e aeronaves (50 mil).
Kkk e precisa de muito estudo? São 80 mil homens praticamente sem navios em uma esquadra. Quanto aos números, são públicos.
Estou de acordo , um exemplo simples : como justicar que cada componente das FFAA tenha um sistema de saude completamente independente ?? Pode se entender que acoes especificas em regioes distantes tenham necesidades especificas , mas nao explicam hospitais mastodontes no Sul & Sudeste .
O sistema de saúde das forças armadas e auto financiado. Os militares descontam em soldo e ainda pagam uma coparticipação em cada atendimento ou procedimento.
Ah….é autofinanciado? Quem paga as construções civis (prédios e tudo mais) dos hospitais e clínicas militares? Quem paga os salários, aposentadorias e pensões dos médicos, dentistas, farmacêuticos, etc…que tb são todos militares? Quem paga os soldados que fazem a guarda dessas instalações? Quem paga água, luz , etc, etc, etc dessas instalações?
Rodrigo, acho que a questão não é como é financiado, mas se poderia ser remanejado, algo como um hospital militar, p.e., Rio de Janeiro que atendesse a 3 Forças, não um para a MB, um para a FAB e outro para o EB.
Isto seria razoável, principalmente nas capitais ou cidades com OM 2 ou as 3 forças.
É uma ideia.
Porr$% Que tapa na cara foi saber a idade que o generalato/marechais se aposenta em nosso país. Bolsonaro fez dois grandes favores ao país e isso é inconteste:
1º Trouxe certa lucidez e desmascarou a vênus platinada;
2º Caiu por terra a a ideia de que as forças armadas era o último bastião d amoralidade e probidade neste País.
Exatamente João ! Gostaria de saber por exemplo, por que um bando de oficiais velhos( ou não…) necessitam de motoristas para levá-los para cima ou para baixo : Não sabem dirigir ou será que são tão estúpidos que não conhecem a cidade onde vivem e necessitam de tal luxo?! Ou será somente luxo mesmo?! Aqui no Brasil, militares servem de piniqueiras e babás de oficiais e suas famílias, é a casa grande e senzala dos tempos modernos, pessoas que estão nas OMs para servir a pátria são usadas como domésticas da casta militar privilegiada. Houve casos em que taifeiros foram… Read more »
Isto é vergonhoso e desmoralizante. Más, acontece.
Ainda existem na oficialidade os resquícios dos comportamentos de “fidalgos” caramurus, muito próprio dos Ibéricos.
A honra do militar, seja um praça ou oficial deve ser o preparo e comportamento voltado para a defesa da Pátria.
É humilhante e desonesto colocar um praça para fazer serviços domésticos em casas de oficiais
Não existe mais isso.
NENHUM oficial general da minha turma tem taifeiro em casa.
Boa tarde. E com quantos anos se aposentaram? É verdade que aos 45 já estão indo para a aposentadoria muito bem remunerada?
Abraço
Que bom Rinaldo Nery, pois isso para mim é um desrespeito a profissionais que estão lá para servir o país. Uma coisa é um taifeiro desempenhar serviços de cozinha, limpeza e outras atividades no quartel, é normal e aceitável, afinal é o ambiente de trabalho desses profissionais, outra coisa é ficar servindo dentro do “país” de alvenaria dos oficiais. Muita coisa precisa ser feita, precisa ser revista e reestruturada nas organizações militares. Eu acredito que se houver vontade política da área militar, há espaço para cortar gordura, e se houver espaço para tal, certamente sobrará recursos que podem ser usados… Read more »
Não existe porque houve denúncias e matérias na imprensa (lembro da Veja). Se não fosse isso tvz tivéssemos essa anomalia ainda hoje…
Continua com esse papo que rapidinho a kombi preta vai te fazer um visita !!! Kkk
Caro Fernando. Acho que a ideia é “gastar melhor”, não necessariamente “gastar mais”. Além disso, o texto mostra que a MB precisa desenvolver suas próprias linhas estratégicas porque o contexto de defesa do Atlântico Sul é diferente de outras regiões do planeta.
Caro Camargoer , nem mais, nem menos, gastar focada para cumprir atribuições constitucionais.Defesa de nossas fronteiras marítimas e projetar poder, negando Atlântico Sul a forças estrangeiras beligerantes ou em práticas ilegais.
Investir mais? Vai tirar dinheiro de onde? Da educação e da saúde? O orçamento de Defesa do Brasil é enorme. O que não falta é dinheiro Falta muito é gestão e um executivo que cobre resultados (não estou falando de agora, isto vem de muito tempo – talvez tenha sido sempre assim). Os caras aí pra baixo dizendo o que a Marinha tem de ter…. O que ela tem de ter depende do que ela vai fazer. E isto já está na END: negar o uso do mar como estratégia principal e esta estratégia norteia e se sobrepõe a todas… Read more »
20/07/2021 – sexta-feira, bdia, começo discordando em 2 pontos: não é necessario dizer que possuimos uma marinha carente de meios, e, assoberbada de outras atividades; e, um analista vir dizer, que temos a proteção dos USA, trata-se de uma TREMENDA mentira; USA não protege ninguém (vide Afeganistão), ele possue interesses; por trás dessa analise, deve existir algum GRANDE interesse no fornecimento de meios navais.
Mestre, bom dia.
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Eu acho que o analista usou a palavra “proteção” num sentido mais amplo, remontando a estratégia dos tempos da Guerra Fria, onde a MB, pela estratégia da USN à época seria uma auxiliar desta na Guerra Anti Submarina no atlântico sul e ao TIAR também, que afinal nunca saiu do papel.
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O fato é que com o final da Guerra Fria esse “arranjo estratégico” também acabou e hoje de fato temos uma MB sem um rumo combatente definido.
Concordo, isso é propaganda. Não existe inimigo, nos protegeram de quem exatamente?
Att
O Império Otomano viveu muito tempo pensado assim, sem inimigos e a gente sabe como acabou.
Pois é, lembrei de uma frase que alguém disse: “Aquele que não tem oponentes é porque não vale nada.”
O império Otomano não tinha inimigos?
Inimigos que o preocupassem. Todo império expansionista tem inimigos principalmente nas terras tomadas.
O Império Otomano durou séculos.
Não acabou porque escolheu não se defender mas como todos os outros impérios, já não dava para sustentar, por pressões internas e externas.
Ola Vovozão. A maioria dos cidadãos dos EUA têm dificuldade de entender as críticas do mundo sobre o papel dos EUA. Acho que aquela pergunta continua valendo “Por que eles (o mundo) nos odeiam (os EUA) tanto?”
EUA defende seus interesses , somente isto, quando cessa esta necessidade vão embora, vide Afeganistão. Eles lutam no exterior para não terem qualquer risco a seus interesses e deixar conflito bem longe da fronteira deles. Errado e quem não faz mesmo.
Caro Vovozão… Acho que você não compreendeu bem o que o autor quis dizer. Ele comparou a “proteção americana” às rotas internacionais (aí incluido o Atlântico Sul) com a proteção que os britânicos davam à eles mesmos no séc. XIX. Não que o EUA (ou a GB naquela época) sejam de fato, “seguranças” do mundo, mas que não estão tendo vácuos de poder nessas rotas que desordenem o comércio mundial. Existe um cão de guarda ali, que é a US Navy. E essa proteção contra desordem obedece aos próprios interesses dessas nações em cada época. Conclusão… não é de interesse… Read more »
20/08/2021 – sexta-feira, btarde, GFC, sua visão esta correta; porém, contudo, os USA, consideram-se os guardiões do mundo, no sentido militar; e nos os “”primos”” pobres do sul, somos o “”quintal””, não querem, e, fazem o possivel e impossivel para não permitirem a presença de chineses e russos, na A do Sul, ontem…. ofereceram a Argentina caças F16, para evitar a venda dos J17 chineses, com um “”de acordo”” do RN, que sempre bloqueou vendas militares desde a guerra das Malvinas. Por isso digo não é só proteção rotas maritimas.
Mas a Marinha do Brasil já não é grande ? Não tem 80 mil de efetivo ? Kkkkk
kkkkk Penso logo naquele policial gordo com os botões da camisa estourando e correndo atrás de bandido com um cacetete. Por analogia, seria a MB. A MB precisa de uma boa dieta.
O mínimo aceitável para um país tão grande em tamanho, com mais de 200 milhões de habitantes e tantas riquezas naturais seriam, no chutômetro mesmo:
8 Tamandarés
4 fragatas do porte das FREMM para AAW
8 a 10 submarinos convencionais
12 a 16 caças baseados em terra para ataques navais
8 a 10 navios varredores ( os 6 da Classe Aratu não aguentam mais)
2 navios tanque
Fora patrulhas costeiras e oceânicos em maior número, além de mais um porta-helicópteros para intensificar a capacidade ASW
Tudo isso seria viável se não tivéssemos 80 mil homens na MB…
Eu especulo que;
Isso se somando ao Atlantico e ao Bahia daria aquele caldo.
Tomcat, eu especulo na mesma direção. Só tenho dúvidas quanto aos caças, não por sua capacidade, mas pelo porte frente ao teatro de operações.
Já que estamos especulando, uma versão do P-99 da Embraer não seria mais interessante do que o Gripen por ter mais autonomia e maior carga paga? Uma aviação de ataque naval consistente e da ordem de dois esquadrões seria uma excelente alternativa.
Tomcat, deixei de opinar que nessas 12 Tamandarés de “diferentes” configurações eu insistiria em umas 4 AAW, já que as fragatas “pesadas” me parecem excessivamente caras para “nossa” proposta.
Caças supersônicos na MB só fazem sentido se a mesma operar PAs.
Para operar de bases costeiras e fazer patrulha naval, que comprem P-3, Atlantic ou aquela versão ASW/ASuW do R-99.
Para dissuadir uma esquadrilha de aviões inimigos, a missão deve caber a FAB que é a força primordial para defesa aeroespacial do país.
O problema é que a FAB é totalmente inapetente em utilizar seus caças para missões navais, anti-navio. Nenhum A1 ou F5 se presta a tal missão, e nada indica que os poucos F-39 serão adequados à missão naval em detrimento da supremacia aérea, que é o foco da FAB. E ficar apenas com P3 ou similares para tal missão parece pouco para defesa do litoral.
Concordo com o que disse. FAB é FAB e MB é MB. A FAB deve manter sua supremacia aérea, assim como a MB deve manter sua capacidade na aviação naval com patrulheiros e caças. É por isso que acredito que a MB não desistirá de operar PA, dado o que foi escrito no PEM2040 da MB. https://www.marinha.mil.br/pem2040
Já que todo mundo está especulando essa questão de quantitativos na Marinha, a minha Marinha, seria da seguinte forma (em relação a sua especulação): 1ª ESQUADRA: 20 Tamandarés em diferentes configurações de missão; 10 SBR e 5 SNBR; 4 Navios tanques; 1 Porta-Helicópteros (de todos os modelos); 1 Porta-Aviões; 24 Gripen E/F baseados em terra para proteger a costa etc.; 25 NaPa 500 BR para patrulhar nossa costa e ZEE; 30 NaPa 200BR para patrulhar os rios; 2ª ESQUADRA: 20 Tamandarés em diferentes configurações de missão; 10 SBR e 5 SNBR; 4 Navios tanques; 1 Porta-Helicópteros (de todos os modelos);… Read more »
E os aviões dos porta-aviões?
Neste caso, depende do Porta-Aviões adquirido e sua capacidade de aeronaves, rs.
Se tem porta aviões, pra que gripen baseado em terra? Mas gostei
Apoiado.
Isto seria uma Marinha para o Brasil.
Mesmo 12 tamandarés é um número inadequado a proteção da costa amigo TomCat…
Eu acho que cada região da federação deveria ter um número razoável de embarcações, Quatro ou cinco tamandarés para as regiões norte, nordeste, sudeste e sul ,o mesmo valendo para os NPaOcs assim como um ou dois submarinos para cada, não concentrando todos os classe riachuelo em uma única “cesta”(Itaguaí…) de ovos.
Só uma uma observação!!!
Esse mapa aí tá desatualizado !!!
O Paraná passou do 5º DN para a subordinação do 8º DN !!!?
E mais uma esquadrilha de Barajttar TB3 no Atlantico. Ele está sendo desenvolvido para o pota-helicotero turco.
Marinha de pobre aí. Nosso orçamento é comparável ao da Austrália, logo o ideal seria
6 destróieres do porte do Type 52D, com 100 células VLS para arregaçar tudo
8 Tamandarés
8 submarinos convencionais, com capacidade VLS
4 submarinos nucleares, com capacidade VLS
2 porta-helicópteros Mistral, com alguns ATAK embarcados
24 caças baseados em terra
24 Su-34 com misseis hipersônicos
Patrulhas, navios de apoio e blá blá blá
Pensa grande kcete, brasileiro pensa pequeno demais.
Bom Dia,bom no meu ponto de vistas a nossa MB precisaria no mínimo:
25-Fragatas
25-Corvetas
25-Destroiers
25-Navios Bahia
30-Submarinos
24-Porta-Aviões
24-Porta-Helicópteros
25-Navios Patrulhas
25-Navios Tanques
Para a região Amazônica:
50-Lanchas Rápidas
Aviões De 5° Geração de preferência os:
F-35 B e F-35 Vc
F/A-18 Super Hornet
J-15
SU-33
HAL TEJAS
Os CFN precisaria de:
MBTS Novos como:
M1A1 Abrams ou Leopard 2a5 ou ainda os MBTS Black Panter da Corea Do Sul
Sistemas Antiaéreos
Barak-8ER, Barak-MX
50-JLTV
E assim sucessivamente
Quero Desejar Uma Excelente Tarde De Sexta Feira E Um Abençoado Fim De Semana A Todos!!!
Cara só se começar a chover dinheiro que o Brasil iria ter isso tudo, se pegar isso tudo e dividir por três já está de bom tamanho.
Há muito dinheiro no Brasil, basta procurar direito ! Se o governo não vivesse perdoando divídas de grandes empresas e houvesse uma taxação de grandes fortunas, certamente haveria verba disponível. Aqui no Brasil, Iate de luxo é isento de IPVA, mas carro popular paga até 4% de seu valor…Embarcações e aeronaves estão isentas do imposto, enquanto carros, caminhões e motos pagam todos os anos o tributo. o proprietário de um iate de 70 pés, que vale cerca de 28 milhões de reais, não paga nada de IPVA, enquanto o dono de um carro de passeio movido a gasolina ou biocombustível… Read more »
Moço, tu já deve tá mamadaaaaaço,curtindo a sexta feira, só nesses 24 PA’s e 24 PH’s, nem vou falar do resto !!!hauhauhauhauhau
Mas isso é pensar grande !!!rs
Deve estar brincando, não é possível hahahahahahaha
Gostaria de complementar a lista com 24 Destróieres Estelares classe Venator e 24 Estrelas da Morte
Guardou a guimba?
Mais 24 porta drone, 24 porta treco e não podem faltar 24 porta malas, além do AMX 2 naval, ai a MB começa a ficar boa
Kkkkkkkkkkkklkk…….gostei dos 25 destroiers, 25 navios da classe do Bahia, 24 porta-helicópteros, 24 porta-aviões e 25 navios tanques…..de onde vcs tiram esses números e mix de navios???? Onde vcs acjam que teríamos necessidade dessa quantidade toda de meios??? Os EUA tem 11 (11!!!!) porta-aviões ! E tu fala em 24??? Por favor………
Mas, vou te der um crédito e crer que tu está sendo irônico…..
Fala sério….
Caro Up. È necessário primeiro identificar as principais ameaças e então definias as estratégias de defesa. O tamanho e perfll da MB será apenas consequência.
Carmargo, A estratégia hoje, principalmente devido ao fim da guerra fria, não é mais baseada em ameaças, mas em capacidades. Se determina as capacidades necessárias ao enfrentamento de “inimigos genéricos”. Até porque uma marinha de guerra se forma em décadas e as ameaças nesse meio tempo são variáveis. O que precisa sim é determinar quais INTERESSES a marinha precisa defender e depois quais as capacidades desejamos para que a defesa desses interesses ocorram da melhor forma. Como nem a US Navy tem recursos para fazer tudo o necessário (se é que existe o tudo), as capacidades investidas tem de ser… Read more »
Olá GFC. Concordo com você. Acho que hoje poucos países têm condições de manter uma grande marinha. Vemos que até a Inglaterra tem problemas sérios para manter a sua marinha. De fato, falta ao MinDef coordenar os meios das diferentes forças para o obter o melhor resultado de prontidão e dissuasão. Vejo repetindo que é preciso reduzir os recursos destinados ao EB e priorizar a FAB e a MB. Um dos problemas da MB e da FAB é o EB consumir 2/3 dos recursos.
Sim, nem discordo. Aliás, eu não gosto nem dessa brincadeira de quantificar o volume ideal coisa e tal. A questão é qual o sentido disso? Qual o objetivo? O que nós queremos dessa instituição que, de boa, é cara pra garai para qualquer nação do mundo? Eu acho que “defesa contra ameaças externas ao território” é o principal, claro. Mas… é só isso? Acho que esse conceito tem de ser expandido… Para defesa de nossos INTERESSES. As grandes marinhas não estão só preocupadas na defesa da inviolabilidade de seus territórios, da capital etc, mas na defesa de seus interesses. A… Read more »
Olá GFC. Se continuarmos concordando assim, daqui a pouco você será chamado de esquerdopata. riso.
Por incrível que pareça, já fui muito “xingado” de comunista.
Nesses tempos de “franciscanismo intelectual”, onde até George Soros é um comunista, qualquer crítico se torna, no mínimo, um vermelho enrustido.
Olá GFC. Riso. No meu caso, quando alguém me chama de “vermelhinho” recebo com orgulho o elogio.
Mestre GFC, o Brasil sabe…o Brasil sempre soube…apenas não nomina….tem receio de nominar…
Caro Carvalho, Então mostra aí que eu não estou sabendo… Aliás… Desde Golbery que não há um plano geopolítico mais sério e efetivo aqui. E olha que eu nem acho ele lá essas coisas… Assistindo algumas aulas com professores um pouco mais novos e é quase consensual que o projeto de nação, a Grande Estratégia do Brasil é… nenhuma. Tipo… a China deixou bem claro seu plano pra 2050. Como quer estar economicamente, militarmente, socialmente, até geograficamente… O que fará para chegar a todas essas metas. E pelo visto, estão conseguindo… E o Brasil? Onde quer estar em 2050? EU… Read more »
Alguma duvida que as maiores ameaças são OTAN e China??
Carvalho2008, sempre foram!
Antes era a URSS no lugar da China, mas a OTAN sempre esteve lá.
Mas a questão não é esta.
Pois nossos concorrentes (vou usar o termo concorrente, ja que não são inimigos declarados, ainda, mas entes que querem ocupar a mesma area de influencia), sempre serão os mais fortes que nós, se Liechtenstein virar uma potencia militar, ele entra para este grupo.
O real problema é que, nós como um Pais, não temos uma visão clara e objetiva de nossa importância geopolítica.
Muda o governo, muda a visão, e portanto mundam-se os investimentos.
Carvalho… Você ainda não entendeu. Vamos lá… você tem a sua casa e você tem de investir em um sistema de vigilância e segurança para ela. Você pode fazer o melhor investimento do mundo para ninguém invadir sua propriedade… Legal! Mas e a sua rua (entorno estratégico)? Você precisa sair de casa, no mínimo, para comprar um pãozinho (exportações)… Ou… que o entregador do Aifúdi chegue com seu lanche de boas (importações). Você tem de evitar que algum gaiato corte os cabos de energia que alimentam sua casa (segurança energética) ou o cabo de internet na rua ou bairro, senão… Read more »
Mestre GFC, Eu tento de todas as formas encontrar outra palavra, mas não consigo…sempre recaio num chavão velho e carcomido….mas o pior de tudo é que parece fazer sentido e ironicamente, com maior enfase de ser dada a mudança de eixo e geopolitica. A famigerada, a velha, a eufemica doutrina de Dissuasão!!! Meus Deus, como eu não queria repetir esta palavra, mas o pior é que ela parece fazer mais sentido do que nunca. Dado que provavelmente estaremos ensadwichados entre os dois maiores clientes e as duas maiores potencias do mundo, por óbvio qualquer exercicio economico e tecnologico seria em… Read more »
Parafraseando o grande filosofo Chaves (o mexicano, hehe):
Apoiado. Um like foi meu.
E um deslike foi meu.
MK48.
Um abraço
O fato é que confiamos na marinha americana se um inimigo poderoso (China ou Rússia) resolver baixar por aqui com hostilidade. Imaginem os pesqueiros chineses fazendo a festa nas nossas costas, protegidos por algumas das inúmeras belonaves estalando de novas e cheias de mísseis da China, e eles, como toda arrogante potencia imperialista, avisando que vão afundar qualquer coisa que chegar perto…. E nesta hora, a frota americana está tentando proteger seus aliados asiáticos e, como os chineses não planejam invadir o Brasil, apenas roubar nossa costa, pelo menos neste ponto, consideram menos prioritário uma defesa local. Faríamos o que??… Read more »
O problema é que o inimigo poderoso não é CHina e nem Russia, é justamente EUA e França. Logo, faz mais do que necessário uma parceria e bom transito com outras potência como China e Russia para evitar que os verdadeiros inimigos(EUA e França) tomem a nossa Amazonia. As ONGs instaladas na Amazonia são toda financiadas com dinheiro americano e francês.
Olá WSilva. Concordo com você, não digo que não há um problema com o meio ambiente e o clima que está mudando e está cada vez mais desequilibrado. Mas o discurso ambientalista também esconde interesses. É um jogo que o Brasil tem que tomar muito cuidado, em vista que se pese as mudanças climáticas em nosso país, ainda dispomos de água e terras agricultáveis, sem falar das riquesas da Amazônia. Infelizmente as ações e falas do atual governo não colabora e esta fechando os olhos para isso. Do ponto de vista imediato eu vejo a França e os EUA como… Read more »
Quem te dera tar tão ´´moribunda
como a UE.
Essa raiva e inveja, não passa, foi por causa da colonização do mundo pela Europa???
Aguenta, pois isso foi há séculos.
Moribunda, ahahahah, compra um espelho.
Você tem que separar o Estado americano das ONGs e grupos interessados na amazônia. Não são a mesma coisa e na maioria das vezes estão em conflito.
As ONGs e grupos internacionais na Amazonia financiadas pelos EUA e França é apenas a porta de entrada, no português claro é tipo a vaselina…depois da vaselina você já deve saber o que vem…É aí que mora o perigo, as ONGs e grupos interessados é só a ”cabecinha”.
E é assim que com estas teorias as forças armadas Brasileiras estão como estão. A perseguir moinhos de vento…
Com a visão torpe dos grupos neo liberais que comandam o país, futuramente as FAs serão peso morto nas contas do governo.
A ordem para esses grupos é terceirizar tudo, até a defesa nacional.
Ou passar pra a Venezuela,Cuba ou terceirizar para a China né?
Caro Renato. A grande pergunta é se este grupos liberais e conservadores terão fôlego para se manter no poder. O projeto político deles é muito frágil e tem um erro fundamental em sua origem de serem pouco populistas (no sentido de atender ás necessidades da população). Historicamente, os projetos liberais, elitistas e conservadores são insustentáveis em um ambiente democrático, dai a necessidade de sucessivos golpes de estado.
Me fala UM grupo liberal que não concorde com o Estado detentor do monopólio da força que eu não falo mais nada.
Existem muito mais consensos entre o que o Estado pode e deve fazer entre liberais, nacionais-desenvolvimentistas e até mesmo socialistas do que os líderes políticos, nos quais os fanáticos babam, querem fazer entender.
Olá GFC. Novamente estamos concordando. Aliás, a gente só discorda sobre a posse dos meios de produção. riso.
Na propriedade dos meios de produção, nem f…o.
Mas se concordarmos na democracia, já é, talvez, o mais importante.
Olá GFC. De fato, a democracia deveria ser consenso entre a classe média e a classe assalariada.
GFC, E vc acha que se uma FA fosse rentável não estaria mas mãos dos banqueiros? Quando se fala em neo liberalismo, estamos falando de NEGÓCIOS lucrativos. A idéia do neo liberalismo é ficar com o filet.mignon e deixar o osso para o estado bancar. Vc sabia que APENAS 1 família das 5 mais ricas do país e entre as mãos ricas do planeta pode sustentar as FAs sozinha? O que ELES ganham por mês é mais que a metade da população do Brasil ganha em um ano. Acorda, o paraíso FISCAL CHAMA-SE BRASIL. Ûnico país do mundo que não… Read more »
A Grande frota branca – The Great White Fleet dos EUA, esteve no Rio de Janeiro entre 12 e 21 de janeiro de 1908.
Frota essa que só ancorou no Rio de Janeiro após a revolução sanitária do Oswaldo Cruz, fruto do investimento público. Até então a US Navy, bem como muitas frotas mercantes, “pulavam” o Brasil, indo direto para Buenos Aires.
Um excelente texto, muito rico. Faz total sentido a questão da MB está curtindo aquele feriado mas creio que já deveria estar mais adiantada em seus projetos de reequipamento pois o mundo está estranho demais e creio que nunca estivemos tão próximos de algum tumulto global generalizado devido a tantos interesses que se cruzam.
“(…)Na verdade, é uma guarda costeira superpoderosa (…)”
Não, não é nem isso. E antes que me xinguem e venha um certo alguem passar pano, vejam o n° de navios patrulhas e escoltas que temos atualmente, e a idade média desses meios…
É, porque usam fragatas e os PH como patrulha e não em ações internacionais. Pelo menos foi o que eu entendi do texto.
Isso. O entendimento é o mesmo.
Realmente fica muito evidente a necessidade de separar a Marinha de Guerra das operações de policiamento. Uma guarda costeira seria bem vinda, de modo que os demais marinheiros foquem nas missões de combate em si (Marinha). A questão do NAM Atlântico não ter escoltas a sua altura é realmente muito triste de se ver e não serão 4 fragatas que vão mudar isso, lembrando que são fragatas leves. Agora sobre o plano de ter 2 porta aviões até 2040 é uma tremenda viajem na maionese. Não temos escoltas para isso, aviões modernos para PA são extremamente caros (esqueçam dos A4… Read more »
A MB não quer ouvir falar na criação de uma GC, porque, segundo ela, seu orçamento seria fatiado em dois, ao invés de ser criado um orçamento só pra GC.
Vendo por esse lado, a MB está certa. Não há nenhum fôlego financeiro no Brasil pra se criar mais uma Força, com todos a sua burocracia, máquina pública, sustentar seus meios, soldos, aposentadorias, etc, etc.
A menos que se crie ( ainda ) mais impostos, ou tirar a verba de áreas como Educação ou Saúde, mas isso tambem seria péssimo pro Brasil.
Sob o ponto de vista dos Almirantes, as Capitanias dos Portos exercem a função de Guarda Costeira.
E estão parcialmente certos.
Cada Capitania tem seus navios patrulhas, lanchas, efetivos, etc. Faltam helicópteros e navios patrulha de maior porte pra serem uma Guarda Costeira “purinha”.
“Sob o ponto de vista dos Almirantes, as Capitanias dos Portos exercem a função de Guarda Costeira.”
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Você tem acesso as Atas das reuniões do Almirantado ?
“Faltam helicópteros e navios patrulha de maior porte pra serem uma Guarda Costeira “purinha”.”
O que, por sua vez, cria o seguinte questionamento:
Quem seria(m) o(s) responsável(is) por comprare manter em dia a manutenção desses meios? Quem assinaria o cheque, e de onde viria essa grana?
Poderíamos ter uma GC ,como muitos países têm,vinculada ao MJSP e sendo reserva da MB
E essa GC também teria 90% dos gastos com pessoal? Acho que o problema não é saber o que falta. É cortar o que sobra e direcionar corretamente os recursos.
Ok.
Mas o questionamento persiste:
De onde o MJSP iria tirar os recursos para construir/equipar/manter operacional os navios da GC, e de onde vai sair a grana pro soldo, planos de carreira e aposentadoria dos integrantes da GC?
O GF iria mandar essa verba pro MJSP fazer isso? E de onde o GF tiraria essa grana? Aumentaria ou criaria mais impostos? Tiraria verba de outras Pastas?
E o dinheiro vai sair de onde? Iam fazer muito menos e gastando mais. Um monte de estruturas redundantes com um monte de caciques, para fazerem a mesma coisa. Somos peritos nisso.
O mais correto seria unir as FFAA em uma só exatamente para acabar com isto.
Mas isto não vai acontecer porque a principal função das FFAA é ser numerosa, dividiva em 3, para dificultar golpes e poder conter a população.
Para defender o Brasil de nós mesmos. Ilusão pensar o contrário.
Cada povo tem as instituições que merece e a MB é uma delas…
Caro ADM. É um erro comum culpar a vitima. Os sucessivos golpes de estado na história brasileira mostra que quando as instituições começam um processo de priorizarem a população, a elite subverte a ordem institucional para manter seus privilégios. Se as instituições tivessem evoluído ao longo dos últimos cem anos por meio de eleições livres, hoje teríamos as instituições que merecemos. O que existe é uma elite que merece as instituições que temos.
Que elite? A da MB? As instituições pubricas tupiniquins são parte da elite.
Caro Nascimento. Uma sociedade capitalista tem essencialmente três classes. A base assalariada que tem apenas a sua força de trabalho para sobreviver, a classe média que detém o conhecimento técnico e cultural e a elite que é dona dos meios de produção e do capital financeiro. Os servidores públicos mitates e civis fazem parte da classe média.
Desculpe mas todos os servidores públicos fazem parte da ‘elite’ que se locupleta do estado.
Todos eles se locupletam do Estado? Que Preconceito burro e desinformado.
Bom dia a todos. De fato temos uma marinha definida como uma guarda costeira “poderosa” para policiar o atlântico sul. Eu penso que parte disso tudo, é culpa do almirantado que relaxaram e deixaram a situação chegar ao ponto que se encontra a esquadra de superfície. Não cobraram os políticos e não gestuaram bem a verba que tem apesar de terem grandes missões de patrulha marítima policial e social no interior, não se justificam demasiado números de pessoas nas forças armadas de forma tão grande, enquanto que os equipamentos que se tem, são obsoletos ou parcialmente obsoletos em números ínfimos… Read more »
Concordo com você, mas também digo o seguinte : Com raríssimas excessoes, todas as autarquias e serviço público no Brasil , cabem no seu comentário.
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Era para ter o SUS que temos ?
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Era para ter o INSS que temos ?
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Por ai vai.
Caro Mk48. Para quem é mais velho, deve lembrar que antes do SUS (instituído pela CF88) existia o INAMPS, que era uma rede de saúde disponível apenas para aqueles que tinham registro em carteira. Aliás, nem os EUA conseguiram implementar de saúde que atende á todos em todos os níveis. Apenas por curiosidade, o Brasil é o segundo país no mundo em transplantes, atrás apenas dos EUA. Só que lá é tudo privado. Aqui todos os transplantes são arcados pelo Estado.
Quanto aos transportes (públicos): Mais ou menos, nas grandes cidades há uma “Autority” que regula, fiscaliza e, eventualmente, fornece o transporte público, considerado estratégico para o desenvolvimento econômico. Em algumas cidades inclusive (Nova Iorque, por exemplo) o sistema foi reestatizado. Transporte público não é pra enriquecer as empresas, mas para garantir que o trabalhador vá e chegue no horário certo com conforto e pontualidade. Transporte não é commoditie, e não há nada de socialista nisso!
E quem arca o estado?
Caro Jeff. Até pouco tempo (dois ou três séculos), o Estado servia apenas para garantir os privilégios de um pequeno grupo nas monarquias absolutistas. Hoje, algumas ditaduras de direita ou esquerda ainda fazem o mesmo. Eram Estados financiados pela exploração do trabalho escravo ou servil, pelo saques, pirataria e butim. Com o advento do iluminismo, a democracia abriu as suas asas (ainda que sobre poucos). Foi preciso duas guerras mundiais para que a maioria dos países adotasse o Estado Democrático de Direito. Antes, que arcava com os custos do Estado era o povo em benefício de poucos. Hoje, o povo… Read more »
Por que os mais ricos tem que arcar com mais impostos??? Que culpa eles tem se os mais pobres não sabem administrar o pouco que tem???? Alias,quando tu viu rico pagar imposto?? Ricos não pagam impostos,apenas repassam o valor para os produtos comprados pelos pobres.
Você e sua familia se tratam pelo SUS ?
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Já tentou marcar uma tomografia pelo SUS ?
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Você depende de alguma medicação de uso contínuo fornecida pelo SUS ?
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No papel o SUS é fantástico.
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Você já teve a experiência ímpar de ser atendido num posto do INSS?
Caro MK48. São poucos os brasileiros que nunca fizeram uso do SUS, passando pelo programa nacional de imunização (febre amarela, sarampo, gripe, pólio, covid…), atendimento de emergência (SAMU) e ate distribuição de medicamentos (HIV, diabetes, pressão alta). Também tem os casos dos transplantados (dos mais simples como córneas, até os mais graves como rins e outros órgãos), sem falar nos casos daqueles que tiveram stents implantados e recebem acompanhamento médico até hoje. Além deles, existem os atendimentos psicossociais (CAPS), UBS, USF,,, realmente são bem poucos os brasileiros que nunca fizeram uso do SUS (todos os que conheci na vida, na… Read more »
“Felizmente, nunca precisei de uma tomografia e torço para ninguém precisar.”
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Perfeito.
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Já respondeu minha pergunta.
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Obg
Olá MK48, Sempre que posso, eu respondo sim. Ás vezes demora.. riso.
O SUS e o INSS tem muitos problemas graves. Mas, ambos atendem milhões e milhões de usuários, desde (no SUS) a atenção básica e saúde da familia até exames e atendimentos complexos.
O INSS abarca desde os trabalhadores que contribuíram a visa toda, até awueles que nimca contribuíram e recebem do INSS. E, já que falou nisso, porque os militares são os únicos servidores públicos do Brasil que tem direito a possuirem hospitais e profissionais de saúde próprios? E a previdência dos militares?
Eu citei o INSS e o SUS pelo baixo nivel de serviço oferecido a quem paga impostos , afinal esse assunto é sempre falado em relação a MB.
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Com relacao a hospitais militares e servicos medicos em geral das Forças, te respondo com uma pergunta : Em caso de conflito os medicos e ambulancias da Amil e Unimed vão para a linha de frente tomar bala ?
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Você mesmo, um civil da área de saude, iria ?
Mk48, minha irmã é cardiopata, e todo o tratamento dela, da reconstrução do coração, a acompanhamento gestacional, foi pelo SUS. Pois não temos condição de arcar com os custos. Meus avós foram acompanhados em vida por medicos do SUS, receberam medicamentos, suplementos e até fraldas geriátricas! Meu pai foi atendido, fez exames e a recuperação pelo SUS após um AVC. Não vou dizer que é fácil, pois tudo demandou corrermos atrás, falarmos com a assistente social, para ver o que precisávamos fazer ou onde ir. O problema do SUS é o mesmo de todos os órgãos públicos brasileiros, com raras… Read more »
Correção: os transplantes são pagos pela população por meio coercetivo do estado, com dinnheiro dos impostos.
Obrigado Paulo, eu agradeço sua colaboração.
que texto senhores! agradeço muito ao Poder Naval disponibilizá-lo!
“um bom rei evita a guerra a todo custo, mas morre preparado para uma!”. Frase que, sem dúvidas, representa bem como deveria ser a cabeça dos nossos governantes.
Os EUA sempre buscaram o equilíbrio de força na América Latina, e Sempre submarino Nuclear brasileiro acaba com esse equilíbrio.Se o gringo se incomoda com o Submarino Nuclear brasileiro, significa que estamos no caminho certo. Pois com a tecnologia do submarino Nuclear, podemos afundar qualquer marinha da América Latina, logo, seremos a potência da América Latina de forma incontestável.
“Os EUA sempre buscaram o equilíbrio de força na América Latina”
Equilíbrio “pra baixo”, né? É só ver as tentativas de qualquer país Latino Americano de comprar qualquer equipamento moderno, e o “bondoso” Tio Sam barrar, porque “é demais pra vocês, e vocês não precisam disso”
Mas acho que é justamente nesse sentido que Pedro Fullback falou. No início dos anos 2000, os EUA temiam que o Chile optasse pela aquisição do Super-Hornet, desequilibrando a balança na América do Sul. Foram de F-16C/D Block 50/52. Rola uma história de que, nos anos 70, vetaram a venda de F-4 para a FAB, que acabou adquirindo os Mirage-III (que já estava ficando superado, inclusive). Quando o Brasil desenvolvia o MAR-1, consultaram os americanos acerca da compra de um componente que também acabou vetado sob o argumento de que um míssil antirradiação era uma tecnologia sensível para o Brasil… Read more »
EUA sucateou a maioria das FA ocidentais. Não é por acaso que as outras duas maiores potências militares estão fora do guarda chuva americano, China e Russia. E o Brasil, pelo seu tamanho, riqueza e importÂncia deveria estar nesse seleto grupo de China e Russia, e não de baixo do guarda chuva americano.
Era só o Brasil ter se enchido de equipamento europeu, mas, mesmo durante a Guerra Fria, o Brasil comprou muito pouco, 16 Mirages franceses e 6 fragatas e 3 submarinos britânicos sendo o mais visível na década de 1970.
“Era só o Brasil ter se enchido de equipamento europeu, mas, mesmo durante a Guerra Fria, o Brasil comprou muito pouco”
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Comprou o que tinha condição financeira de comprar !
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Na negociação dos Mirage até commodities entraram no pagamento.
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Os textos que comprovam isso estão disponíveis na internet.
Sim e não conseguiu levar adiante nem mesmo a construção de pelo menos duas fragatas baseadas nas “Vosper” para defesa de área então, não me parece justo culpar os EUA pelo “sucateamento”.
Eu não culpo ninguém.
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Só destaquei porque no seu comentário deu a entender que o Brasil não comprou mais porque não quis.
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Ou não foi ?
Dalton, passadas 24horas, creio que vc não tem uma resposta plausivel.
Na verdade concordamos, acho que não me expressei bem. Também não culpo ninguém. Se os EUA tivessem por exemplo liberado o “F-4” um avião caro de adquirir e manter o Brasil não teria condições de adquirir muitos deles da mesma forma. . O orçamento para as forças armadas brasileiras sempre foi pequeno impedindo a compra de material em grande quantidade ou novo, conforme cada plano de reaparelhamento da marinha por exemplo não era cumprido. . Os EUA não sucatearam as forças armadas ocidentais, pelo contrário, graças ao grande estoque de segunda mão e preços módicos foi permitido reaparelhar as forças… Read more »
Obrigado pela resposta.
Caro Dalton. O Brasil sempre comprou equipamento militar europeu prioritariamente. Material militar dos EUA sempre foi excedente ou de segunda linha.
Não necessariamente Camargo…as fragatas T-22 por exemplo tornaram-se excedente na Royal Navy e há outros exemplos como o “Bahia” e o próprio
“Atlântico”.
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Na minha opinião, o orçamento militar sempre foi “pequeno” como escrevi acima respondendo ao “48” e pouco equipamento novo podia ser comprado,
restando adquirir os de segunda mão mais numerosos nos EUA.
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Caro Dalton. Eu escrevi que o material oriundo dos EUA era excedente e de segunda linha (Guppy ,F5, Garcia, M113, M109, M60, M41..). O material europeu foi em alguns casos novo (Niteróis, Oberon, IkL209, Scorpene, FCT, MirageIII, C105…) mas também foi de excedentes europeus (Leo1A, Greernghakd, Atlântico, Bahia, etc). Pelo que lembro, foram poucos os materiais militares novos comprados nos EUA (F5, H60 e SH70). Quando comprado, foi em pequena quantidade para complementar o material europeu comprado em maior quantidade.
E há um motivo para isso Camargo, pois, houve tempos em que os europeus nada ou pouco podiam oferecer, veja por exemplo que no início da década de 1960 os principais combatentes da marinha eram os 4 contratorpedeiros da classe Fletcher superiores aos classe M e Amazonas construídos aqui, então, me parece um tanto quanto injusto considerar essas compras como “sucateamento”. . Quanto a submarinos, os EUA, deixaram de construir submarinos convencionais ainda na década de 1950 e diferentemente dos franceses não mantiveram a “expertise” visando a venda dos mesmos. . No mais equipamento americano normalmente é maior e mais… Read more »
Sigo o relator.
Caro Dalton. Eu falei em material excedente dos EUA (Fletcher, Garcia, Guppy, M113, M109…) e material de segunda linha (F5). Se ocorreu sucateamento (como você mencionou, não eu) foi devido o prolongado uso do equipamento mesmo depois de ter se tornado obsoleto. Eu também espero que as FCT quebrem o padrão de programas focados na construção de um lote de navios seguido da sua interrupção. Espero que seja um programa permanente de construção de navios com uma cadência menor mas constante.
Essa não percebi. A Rússia e a China não fazem parte do “guarda-chuva” americano porque não queriam comprar material americano?
E quais são os países ocidentais que estão cheios de sucata americana?
Achei um pouco exagerada essa “dependência dos EUA da Grã Bretanha”, ou não entendi corretamente, pois a Guerra Civil de 1861 a 1865, considerada a primeira guerra moderna da humanidade, viu o exército nortista alcançar mais de um milhão de homens no último ano e uma capacidade tremenda de construir navios e demais armamentos. . Os europeus e/ou “impérios predadores” compreenderam que os EUA poderiam rapidamente armar-se até os dentes e os EUA enviaram forças ao Texas ainda em 1865 não apenas para solidificar a União, mas, como mostra de força para os franceses que teriam pretensões no México. .… Read more »
Dalton, quando ele fala da dependência, eu entendi, que enquanto o XIX rolava, era GB que tinha que fazer o serviço de influencia militar, enquanto os EUA ficaram centrados em si mesmos. É uma visão que ja li em algum lugar, que os EUA são o que são, pois entre sua independência e a 1GM eles cresceram, ficaram ricos e ganharam musculatura, aproveitaram a oportunidade (calma pessoal, isto dificilmente foi planejado, foi oportunidade mesmo) Aproveitaram este período que o analista chamou de “feriado”. Usando o contexto, o Brasil também é fruto disto. O País se consolidou no sec.XIX. Enquanto isto… Read more »
Veja por exemplo, Marcelo, que no texto está escrito que os ” EUA viajaram livremente na segurança marítima fornecida pela marinha real da Grã Bretanha”, mas, deixa vago quais seriam as ameaças, certamente não a poderosa marinha russa, por exemplo, já que aquela nação tinha na época uma excelente relação com os EUA. . Os EUA em 1865 não tinham territórios além-mar ,estavam focados na unificação do país, reconstrução do sul, exploração e desenvolvimento do próprio território, não exigindo um grande exército e marinha, nem beneficiar-se da pretensa segurança que Royal Navy ofereceria ,mas, a capacidade de voltar a ser… Read more »
Entendi seu ponto, não havia uma marinha que rivalizasse com a Royal Navy na época.
Mas acho que o ponto do autor, levando em conta o que vc observou, é que o continente Americano, do Norte ao Sul, não esteve envolvido nas disputas das Potencias na época.
Já a Asia, p.e., tinha que ser monitorada, pois GB, França e Espanha ainda tinham colônias lá e portando, precisavam ser monitoradas pelas metropoles.
Mesma coisa na Africa.
Só desenvolvendo a idéia.
Mestres Dalton e Marcelo, entendi isso que o Marcelo falou também, apenas acrescentando que esta “dependência” é que a US Navy é a policia do mundo, deixando a nós, Brasil, apenas a responsabilidade de cuidar de afazeres menores no Atlântico; e se houver qualquer tentativa de agressão ao Brasil por uma potência não-Otan os EUA viriam em auxílio. E nós, como um bom país que adora empurrar as soluções com a barriga, estamos deixando passar a oportunidade (o feriado do autor) onde devíamos ter estruturado a infraestrutura do país, nossas forças armadas para quando o momento surgir, como esta ocorrendo… Read more »
Foi isto mesmo o que eu entendi do texto, Roberto.
O Autor salienta esta dependência inclusive da Europa pós queda da URSS. Acreditaram que a história tinha acabado, e poderiam ficar tranquilos aproveitando da Paz tão duramente conquistada. E rapaz, eu morei 3 anos lá, é facinho vc esquecer que o mundo é cruel e não esta nem ai para sua existência. Eu juro, queria que o mundo todo estivesse naquele nível de qualidade de vida. (Leitores, é obvio que tem problemas, mas como sociedade estão em outro nível). Hoje eles tem que correr atrás do prejuízo, pois os EUA não estão com a mesma disposição de ficar bancando tudo.… Read more »
Mestre Marcelo, passei 30 dias na Itália anos atrás, fui em busca de cidadania e moradia; nada deu certo e voltei….enfim, realmente é “outro mundo”, a qualidade de vida, a sensação de segurança nas ruas a qualquer horário, serviços que funcionam…vc realmente esquece que o mundo é cruel. Mas, por esta experiência, a burocracia é tão grande ou maior em vários serviços básicos; coisas que se um estrangeiro vem pra cá e precisa com certeza será atendido mais rápido. Os europeus se acostumaram com os EUA bancando (quase) toda a segurança entre estados na região e agora estão sendo obrigados… Read more »
Roberto, esta questão da burocracia, bem, eu morei na Alemanha, sim tem burocracia, mas meus documentos, almeldung, carteira de motorista, placa do carro e outras coisas, sempre foram rápidos, porque eles sabem exatamente o que fazer. Onde moro atualmente, apesar de ser bom, não posso reclamar, mas dependendo do funcionário publico e do que vc precisa da prefeitura, vc tem uma resposta diferente. Pois não sabem o que tem que fazer exatamente. Burocracia por burocracia, pela minha experiência a deles é mais eficiente, ehehhe. Quanto ao que nós, Brasil, queremos em geopolitica. É mais ou menos a mesma visão que… Read more »
Mestre Marcelo, eu estava no norte da Itália, para pedir uma simples carta de permanência para minha esposa a demora era de até 6 meses; antes meu enteado (que é quem tinha a cidadania a época) tinha que fazer a carta de identidade dele (mais uns 2 meses), antes ainda ele tinha de comprovar a residência na cidade (mais 30 a 90 dias), fora o prazo para fazer e registrar o contrato de locação propriamente dito….no final o tempo para dar entrada na carta pra ela (só a entrada) demorava mais tempo do que ela podia ficar lá legalmente. Escola… Read more »
Olá Roberto, dê uma lida na reportagem, não estou dizendo que tivemos bons ministros civis, mas que são necessários, para ter uma visão, teoricamente, menos coorporativa.
Eu se tivesse que sugerir um MD Civil, eu convidaria algum CEO de multinacional, para ver as possíveis sinergias entre as forças, uma visão externa e moderna de administração.
E tem uma vantagem adicional, não da para chamar um cara deste de comunista!
Minha opinião.
A burocracia nessas questões têm dois sentidos. O do país onde quer morar e o país de origem. Se o país de origem demorar a fornecer os dados… Os problemas das forças armadas são os problemas económicos. Enquanto não houver estabilidade sócio/económica fica difícil qualquer planeamento. De que serve ter uma grande estratégia nacional para as FA se depois não há os vários tipos de recursos para concretizar? Educação, industrialização, infraestruturas, pobreza, etc… Estas questões precisam de ser resolvidas. Mesmo que se aumente o orçamento, mais cedo ou mais tarde, os efeitos destas limitações irão anular esse aumento. Não acredito… Read more »
20/08/2021 – sexta-feira, btarde, Mestre Roberto, não conheço postagens do autor, porém, pergunto: Ele estaria afirmando “” à AMÉRICA DO NORTE, deixará/deixou de ser o GRANDE xerife do mundo??? Uma das coisas que mais se ouve/vê são/é o Biden, dizer que os 1 trilhão de dolares gastos no Afeganistão, se tivessem sido usado nas FFAA’s americanas, ela estaria a “”anos luz “” em relação as FFAA’s chinesas, e, hoje, ou dentro de pouco tempo, eles (chineses), irão superar americanos, devido este dinheiro mal empregado, em uma nação que nada oferece aos USA.
Mestre Vovozao, os EUA deixarão de ser o grande xerife do mundo….estamos vivenciando a ascensão chinesa, vendo a história ser contada. O Afeganistão foi uma tentativa de revidar os atentados de 11 de setembro, atacando a Al Qaeda e matando Bin Laden; neste ponto acho que foi válida ação e trouxeram os resultados pretendidos. Mas os EUA, na minha opinião ressalto, deveriam ter deixado o país a muitos anos atrás, entrava, fazia o serviço, estabilizava a capital e regiões circundantes, saia e dava apoio ao governo estabelecido. Mas decidiram permanecer e deu no que deu. Quanto ao Brasil, durante décadas… Read more »
20/08/2021 – sexta-feira, bnoite, Roberto, sem imputar a culpa a esse ou aquele…… uns dizem que os politicos não fazem; outros que sao/é…. comandantes militares/MD, só que o que vemos (como entusiastas), a cada mudança politica/comandantes/MD, todo o planejamento anterior (com poucas exceções ou quando a multa é muito alta) são completamente alterados….. mesmo os politicos que possuem continuidade em BSB, devem ficar sem rumo, muda a cúpula militar, mudam diretrizes….. muito contraditório, e, tudo isso serve para cada dia no caso MB, ve-lá mais sucateada.
Vovozao, o Brasil é Grande porque é grande, não porque nossas lideranças olharam para o futuro e planejaram algo!
Usando uma metafora, que já li aqui mesmo, somos um enorme petroleiro sem tripulação na ponte, não vai afundar, pois o resto da tripulação corre de um lado para o outro para manter ao navio navegando, mas para onde?
Como disse o Roberto, não precisamos de uma Marinha padrão US Navy, precisamos de uma Marinha que faça o concorrente coçar a cabeça, pensando se vale a pena mexer nesta cumbuca! Faze-lo pensar nos custos (humanos, financeiros, imagem). Eu pessoalmente não tenho como dar números de meios, como posto pelo Rinaldo, não tenho acesso as informações relevantes para dimensionar isto. Mas isto precisa ser feito, e pelas FFAA apoiada pela visão que o Pais tem dentro da Geopolítica, não o contrario, criando uma Geopolítica para o País baseado na visão das FFAA, se é que existe algo assim. Um exemplo,… Read more »
Perfeito… Estamos em boa sintonia… rs. Eu também gosto da ideia do SubNuc… Mas a verdade é que o brasileiro fora da bolha das FAs e dos meia dúzia de 3 ou 4 entusiastas que estudam um pouquinho, não sabem para quê serve um. E pior… o que ele puxa por trás. Aí tu vê… Existe uma política industrial de Estado para a industria nuclear? Existe uma política de desenvolvimento tecnológico nuclear de Estado? É o Programa Nuclear da Marinha! Veja bem, não estou falando da taxonomia. Pode ter o nome que for… Mas, de fato, a iniciativa, planejamento, execução… é… Read more »
É assim que eu vejo também GFC, ainda bem que pelo menos tem mais um vendo do mesmo jeito, eu ja estava achando que eu sou alienígena de tanto que tento ficar fora deste maldito Corinthians x Palmeiras (sou de São Paulo)!
Politica industrial? Nenhuma!
Meus colegas se aposentando, e o mercado encolhendo, e os mais novos, que se arriscam na area, indo para o Exterior, pois aqui não tem perspectiva.
To pensando na aposentadoria, tenho que melhorar meu dominó!
Na Guerra Civil , sempre existiu o risco que o Imperio Britanico entrasse ao lado dos Confederados – pela dependencia que a nascente industria britanica tinha do algodao do Sul . Esta foi uma ameaca que era percebida como real pela Uniao (Norte ) e caso se materializasse , poderia ou prolongar o confilto ou mudar a maré .
1. “Uma marinha que não enfrenta perspectiva de guerra é uma força sem propósito ou direção. Está sem leme”. 2. “Na verdade, é uma guarda costeira superpoderosa, um serviço de combate cujas principais ocupações consistem em fazer cumprir a lei doméstica, proteger os recursos naturais offshore de caçadores ilegais…” Não precisa ler mais nada. Tudo o que nós aqui do Trilogia sempre comentamos. Agora, com a chancela de um renomado especialista americano. Só teremos uma Marinha de verdade, com a mudança das Leis e da cultura e mentalidade militar naval no Brasil.
Não há mal nenhum em a Marinha atuar como Guarda Costeira, aliás, penso que em uma força bem equipada e bem comandada, existe sinergia entre as funções, elas se completam. O problema é que o Brasil nunca decide se quer ter uma marinha de guerra ou uma guarda-costeira, e ao mesmo tempo, não faz nada nem para ter uma, nem para ter outra. E como consequência, não tem nenhuma em sua inteireza. Os navios patrulha que existem são em quantidade insuficiente para fazer guarda-costeira. Os navios de combate são em quantidade insuficiente para se dizer que há uma marinha de… Read more »
As cenas vistas hoje no abandono do Afeganistão e ontem no Vietnam, levam diretamente a Taiwan.
Os EUA jamais arriscariam a segurança do seu povo, com uma possível guerra nuclear com a China, para salvar Taiwan. Ninguém protege ninguém. Só se conta com suas forças.
Não somente a MB, mas todas as FFAA precisam ser fortalecidas, modernizadas e preparadas para a guerra.
Os EUA e aliados fizeram o que puderam pelo Vietnã e pelo Afeganistão, foram muitos anos de investimentos e vidas perdidas, mas, há limite para o que se pode ser feito ainda mais
quando a população não quer lutar e/ou mudar.
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Por outro lado a Coreia do Sul existe graças aos EUA e a Europa não foi abandonada
durante a Guerra Fria. Acho que cada caso é um caso.
No Afeganistão os EUA invadiram , para fazer vingança contra o 11/09.
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Apenas isso.
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Milhares de inocentes afegãos morreram por conta dessa vingança.
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O Taleban, que já havia derrotado a União Soviética, ganhou a guerra , outra vez !
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O azar do Afeganistão é que não tem petróleo , senão veríamos os americanos bonzinhos “bancarem” a reconstrução do país.
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Se ferraram.
Não foram os Talibãs a derrotarem os Soviéticos e 75% do orçamento do estado Afegão era suportado pelos EUA. Eles assumiram as suas responsabilidades mas não conseguiram estabelecer um governo, por vários motivos.
A época nao conseguiram estabelecer um governo e hoje, não consrguiram fazer uma retirada corretamente.
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O resultado : Milhares de vidas ceifadas, cenas grotescas de afegãos entregando seus fihos recém nascidos a soldados americanos !,
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Você e seus companheiros de OTAN são responsáveis por tudo isso.!!
Havia um problema a ser resolvido e os EUA, apoiados pelos resto da OTAN, atacaram e gastaram muito dinheiro a tentar resolver a situação. Parece que não conseguiram. Mas estamos a esquecer um pormenor. essas pessoas estão a fugir dos Talibãs e estão lá os soldados a fazer tudo o que podem para os ajudar. Ainda estão lá. E talvez criticar quem apoia os Talibãs, um bando de terroristas fanáticos e a principal causa para esta confusão? A OTAN é responsável, sim, mas reconheça o mérito de ir para lá. Nenhum país fugiu às suas responsabilidades. Não resultou mas se… Read more »
Ninguém no mundo ocidental morreria por Taiwan ou entraria em guerra convencional ou nuclear com a China por causa de Taiwan. Nem mesmo esses loucos que são a favor da independência de taiwan, pergunte se eles estão dispostos a ir lá e morrer por taiwan…Ninguém tem essa disposição. Digo mais, nem mesmo quem mora em taiwan morreria pela independencia da ilha, a população quer é manter o status quo, mas quando você olha o governo DPP você os veem assustados e implorando ajuda dos EUA, a primeira coisa que me vem a mente é essa turma fugindo da ilha e… Read more »
Primeiro precisamos dividir a marinha de guerra da guarda costeira, são atividade totalmente diferentes. O Brasil precisa de uma marinha DE GUERRA com efetivo de no MÁXIMO 40 mil homens, ou seja, precisamos cortar 50% do efetivo urgentemente. Também é preciso mudar a forma de ingresso, estender a idade de ingresso (deixar pessoas mais velhas entrarem, com sua experiência de vida, pois atualmente é pacífico que a maioria dos militares jamais tiveram uma carteira assinada na vida, isso é uma pobreza de experiência), diversificar a origem e as especializações e principalmente acabar com aposentadoria INTEGRAL e precoce (isso vale para… Read more »
Ola Jefferson, esse negocio de contingente parece lorota.
Ja vi post de militares aqui na trilogia desmentindo isso ai.
Seriamos nós os gênios(solução simples) e os militares burros?
Te faz pensar.
Att.
Vidoto, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Sim, o problema de efetivo deve ser enfrentado, estudado e readequado. No caso do EB, a doutrina terrestre é a da ¨presença¨. Somos um País continente, e o EB deve estar presente em todo o território nacional. Infelizmente, algumas funções do Estado são erroneamente assumidas pelas FFAA, na minha humilde opinião. Vide a distribuição de água no NE, os navios hospitais na Amazônia, por exemplo. Ou seja, no caso do EB, não há como diminuir efetivo. E, o uso indiscriminado de temporários deve ser visto com cautela. Um ¨universitário fardado¨ jamais… Read more »
Discordo quanto ao EB não ter como diminuir efetivo. Ele não só pode como deve e precisa cortar substancialmente o efetivo e abandonar essa “doutrina da presença” mais focada em estabilização interna, como uma guarda nacional, do que na defesa contra agressões externas, atividades de guerra, como um exército de fato
A primeira coisa que os estrategistas navais brasileiros tem que fazer é perguntarem-se “que tipo de Marinha almejamos ter?”. A MB tem que ser uma armada de águas azuis, com capacidade expedicionária e de projeção de poder ao redor do globo, de águas verdes, capaz de operar à contento na nossa ZEE e esporadicamente no Atlântico Sul, ou uma marinha de águas marrons, que opere somente na nossa costa e nada além da ZEE? Depois disto solucionado, devem questionar-se “com quais meios podemos realizar nossa missão institucional?” Se for uma marinha de águas azuis, precisamos de, ao menos, um PA,… Read more »
Bom dia a todos;
Já faria diferente de todos aí !!!
Além de reequipar a Esquadra, criaria 2 Flotilhas (A do norte e a do sul), com 4 Napoc, 6 Napas 500 ton e 6 Napas 250 ton com + 2 Corvetas Barroso respectivamente.
Passa a régua e fecha conta !!!???⚓️
Brasil precisa de uma reformar nas Forças Armadas. É muito efetivo. A marinha deveria ser diminuída. Temos fuzileiros parados. Deveria haver um lei que permite 50% do orçamento para equipamentos militares. Quando isso vai acontecer? Vai demorar muito e o efetivo vai só aumentando. Achei muito bom o autor do texto chamar a MB de guarda costeira, pois é exatamente isso. MB precisa: 5 Sub convencional 2 Sub nuclear de ataque. 2 Navios tanques 10 fragatas modernas 25 navios patrulha oceânico. 2 Navios de desembarque Drones de patrulha 10 NG em terra para ataques litorâneos com os alvos localizados pelos… Read more »
A titulo de curiosidade:1944 lançamento dos destróiers Amazonas e Araguaia
https://digital.tcl.sc.edu/digital/collection/MVTN/id/833/rec/1
A titulo de curiosidade 2:
1944 Aviões da marinha americana patrulham a costa brasileira:
https://digital.tcl.sc.edu/digital/collection/MVTN/id/7184/rec/3
Pela centésima vez. O problema da Marinha NÃO É os 80 mil homens. Nesses 80 mil estão 15 mil Fuzileiros Navais e todo os efetivos das Capitanias dos Portos, que é uma espécie de Guarda Costeira + “Detran naval”, além das Capitanias Fluviais, tudo dentro da MB. Nós temos uma Marinha de Mar e “outra” Fluvial. Só países-continentes como EUA, Rússia, China, Índia tem essa necessidade. E nós temos! O atual efeito da MB é o ideal para cumprir suas funções. Pra se ter uma ideia de números, só a Prefectura Naval Argentina, a Guarda Costeira deles, tem quase 30… Read more »
O Brasil sim claro, é um grande país, e sim precisa para ontem de uma marinha de guerra de envergadura.
Mas infelizmente, o problema mais grave do Brasil é a ausência completa de grandes homens com potencial, integridade e disposição para liderança.
Sem esse primordial material humano, ficará tudo eternamente no plano teórico, e quando o dia chegar em que uma “coalizão” mandar uma força tarefa para expropriar a Amazônia citando o risco para a humanidade, o fraco pais latino não poderá fazer mais que espernear na ONU…
Concordo, João, nos faltam lideres com “L” maiúsculo, gente capaz e disposta.
Olá Marcelo. Concordo. Tenho esperanças de podermos votar em algum líder com “L” maiúsculo em 2022.
Eu perdi o romantismo a respeito de líder no Brasil.
Parece que:
Por uma fatalidade; dessas que descem do além. Os nossos componentes sociais e culturais não os produzem.
Caro Palhares. Política é uma profissão, como ser marceneiro ou músico. A qualidade do serviço depende de muito treino e dedicação. De vez em quando dá tudo certo e aparece alguém realmente bom, mas são a exceção. Ao longo dos últimos 200 anos, quando surgiram os Estados Democráticos, surgiram alguns estadistas (tão poucos que a gente consegue lembrar pelo nome). Em alguns momentos cruciais da história, como em 1914, não tinha nenhum. Um dos problemas brasileiros é a sistemática interrupção do processo democrático. A cada vez que isso ocorre, o patrimônio democrático é perdido e a formação de lideranças democráticas… Read more »
Professor.
Isto é muito triste. O Brasil se tornou um perdedor de oportunidades. Com um pouco mais de seriedade e honestidade estaríamos em outro patamar. Temos quase os mesmos problemas do começo do século passado.
Olá Palhares. De modo geral, o país melhorou bastante nos últimos 50 anos. O analfabetismo adulto é o menor de toda a história e o sistema de educação fundamental atende todas as crianças (há 50 anos, crianças ficavam fora da escola porque não tinha escola). O gargalo hoje é o ensino médio. O sistema de saúde também foi universalizado, dando ênfase para a saúde da família. O programa de vacinação foi ampliado e atende toda a população. A sociedade tomou consciência que a violência doméstica é crime (há 50 anos o feminicídio era tolerado com uma defesa da honra) e… Read more »
Camargoer, concordo, mas poderíamos ser tão mais, se tivéssemos gente responsável e inteligente apontando uma direção.
Antonio, eu ate concordo com a questão cultura, nós não escolhemos lideres, escolhemos espelhos, iguais a nós que virao nos salvar dos outros.
Os Salvadores da Patria somos nós lá!
Já o Líder é um cara melhor do que seus liderados, tem uma presença que nenhum outro tem, principalmente em momentos de crise.
E eu infelizmente vejo que este tipo de pessoa aqui no Brasil é desdenhada principalmente em politica.
Por isto estes caras não participam da vida publica, pois tem que tratar com medíocres invejosos.
Minha opinião.
Precisamos de patrulhas. Pequenas, médias, grandes. Navios de casco simples, armamento igual, sem as complexidades de uma fragata. Se fazer presente. Projetos eficientes. Tamandaré faz a toque de caixa. Comprou quatro, Ótimo. Quando a última for comissionada, pede mais quatro ao estaleiro. Se der, dá uma esticada nela, 50% já tá bom, Pede a metade do que comprou das Tamandarés. Se foram quatro mesmo, pede duas. Seis, três. E assim vai. Sem colocar um número rígido. A marinha australiana comprou três fragatas de 7 mil toneladas, mas eles têm a China do lado, nós não. Não precisamos disso. É demais… Read more »
“É chocante para aqueles de nós que representam marinhas com espírito de batalha ver as fotos de um navio-aeródromo brasileiro com poucos ou nenhum navio-escolta ao lado para ficar de guarda. É uma frota implorando para ser golpeada!” Um navio porta helicópteros que o texto afirma ser velho e obsoleto. O que é realidade. Um grande país com um vasto oceano e com vastas fronteiras molhadas. O que é outra realidade. Uma Marinha excêntrica que aposta seu futuro em um único submarino nuclear que após existir será usado para construir e praticar doutrinas, aprendizado, estratégias e operacionalidades. Dentro de um… Read more »
pererecando ahahhah, obrigado Esteves, adoro esses comentários singulares
Cara…Esteves menino entrava nos pântanos na Praia Grande sem importar-se com cobras para caçar rãs. Uma lanterna em 1 mão, 1 fieira na outra mão.
Pererecas.
Esteves cresceu e caçar pererecas passou a significar outra coisa. Acho que a MB precisa crescer também.
deve ser mais “chocante” agora.
na fonte do artigo, há informação de que a 1a postagem teria sido em maio de 2018.
Eu gostaria que o inomado missivista mostrasse quais marinhas são de guerra em alto mar,pq muitas são verdadeiras guarda costeiras.
Os países europeus só conseguem pq são da OTAN ,sozinhos não garantem nada.
Que a MB precisa ser reequipada todos sabem e que só pouquissimos países podem dizer que têm uma marinha de aguas azuis o resto e guarda costeira mesmo,inclusive a nossa.
“Os países europeus só conseguem pq são da OTAN ,sozinhos não garantem nada”
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Exato.!.
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Veja o Afeganistão.
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A OTAN inteira estava lá , ENQUANTO os americanos estavam também. Bastou circular a ideia dos americanos sairem , que meses antes , todos os europeus fugiram , FUGIRAM, com o rabinho entre as pernas, com medo de enfrentarem sozinhos o Taleban!
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Eita Aliança boa !
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É por essas e outras que as vezes acho que o Trump tinha razão.!
Quer comparar orçamentos, material e soldados europeus? Só perde para a China e EUA.
Tirando a França, qual país europeu sozinho se garante numa guerra ?
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E mesmo sem o apoio dos EUA , o resto da OTAN é capaz militarmente de que ? Enfrentar quem ? Vocês juntos tomariam uma surra da Russia. Não vou nem falar da China.
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Cantar de galo com o apoio do Big Brother é fácil, amigo.
Alemanha, Polónia, RU, Itália e todos os pequenos e médios países. É por isso que todos enviaram tropas para o Afeganistão. E não há países sozinhos na OTAN ou na UE. Não têm noção do poder militar dos países Europeus. E são tropas experientes. Em zonas de combate em muitas partes do mundo. E mais uma vez: Rússia 145 milhões habitantes, PIB 1400 mil milhões UE 450 milhões habitantes, PIB 16000 mil milhões. Agora imagine a economia europeia em estado/produção de guerra ou, no mínimo, um aumento de 1% nas despesas militares. Só que há alguns idiotas que pensam que… Read more »
Para começar a OTAN só estava lá porque os EUA usou o artigo 5 da OTAN fazendo todo mundo ir para lá pelo ataque contra os EUA, o grande interessado nisso era os EUA contra o talibã, se os EUA saíram, por que o resto da OTAN que só estava por causa do tratado vai ficar no Afeganistão torrando bilhões, com soldados voltando em bodybags para suportar um estado fantoche que ruiu facilmente?
OS estados Europeus também foram atacados…
Sorte de vocês que os EUA foram atacados, porque sem ele militarmente vocês não fariam nada.
Outro comentário sem sentido.
Realmente não existe uma coordenação militar Europeia ao nível dos EUA, China e Rússia.
Mas tenha a certeza que os países Europeus têm capacidades militares mais do que suficientes.
Suficientes para ameaçar e eventualmente enfrentar paises africanos e sul.americanos. Só.
Então avise aí o resto do pessoal. Parece que só a França consegue dominar o Brasil.
Mas pelos seus outros comentários em que não apresenta nenhum argumento ou números já dá para perceber o seu nível de conhecimento ou de “achismo”.
Pelo menos outros tentam contribuir com alguma coisa. O senhor não contribui com nada.
Alguns merecem uma resposta, outros um breve comentario, você , apenas um sim ou não.
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Se qualifique e terá uma resposta adequada.
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Era só o que faltava. Um português vir tirar satisfação. Me poupe gajo.
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Voces sao o Paraguai da Europa.
Faço minhas suas palavras:
MK48:
“Eu , lendo seu ” comentario” vejo mais um bobo alegre opinando sobre o que não sabe, com o unico intuito de tentar da uma lacrada.
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Primeiro, se informe, antes de escrever besteiras.”
E um brasileiro falar da OTAN/UE e, ao mesmo tempo, dizer que um português, país da OTAN e da UE, não sabe do que está a falar e não acrescenta nada…
E, mais uma vez, só demonstra o “alto nível” da sua participação.
E tente escrever sem erros…
A França, o RU, Itália, Espanha, Alemanha, etc… mudaram de sítio? Foram para outro continente?
Precisar, sempre precisou.
O problema é como estão conduzindo as coisas para se conseguir essa “grande marinha”.
Não adianta termos uma grande marinha repleta de navios e tecnologias importadas e ou com tecnologia importada montada localmente.
Não adianta termos uma marinha grande em folhas de pagamentos e regalias para oficiais e com baixíssima tecnologia própria e navios.
Se não mudarem a mentalidade do almirantado, políticos, população etc, teremos sempre uma “guarda costeira” marombada!
Bom dia, em se falando de perspectivas e possibilidades futuras para a MB eu já não acredito em mais nada. Perdi as esperanças faz tempo. Mas, vendo este tópico: https://www.naval.com.br/blog/2021/08/17/moda-maritima-nova-linha-de-roupas-do-porta-avioes-shandong-da-pla-navy/ Uma boa sugestão para a MB seria lançar uma grife de moda-marítima. Só que, teria que ser de tamanhos especiais, extra-grandes e tal porque pelas fotos dá para ver que o pessoal lá está precisando. E como são quase 80 mil + familiares, dependentes e apreciadores parece que já tem um bom mercado montado. Navios de patrulha marítima, corvetas, fragatas, caça-minas, aviação naval, mísseis, satélites, UAVs, aviação de patrulha marítima,… Read more »
Alguém saberá dizer se a Marinha lançará franquias para vender trajes náuticos?
Porque navio que é bom não lançam.
Nao. Mas vai lançar uma franquia de pokemon, para caçar imbecis , como você, que se acham conhecedores de assuntos navais, sem nunca terem chegado a 1 km de um navio.
Caro Mk48. Creio que o fato de um colega não ter servido em um navio na MB (ou de outra marinha) não é suficiente para desqualificar a sua opinião. Fosse assim, apenas aqueles que defenderam um doutorado poderiam expressar sua opinião sobre universidades, ou apenas aqueles que lecionaram no EJA poderiam argumentar sobre Paulo Freire, e assim por diante.
Cada um crê no que quer acreditar.
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Uns acreditam em papai-noel e saci-pererê.
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Outros, porque se escondem num anonimato de um blog naval, acham que podem denegrir a MB e seus integrantes impunemente.
Caro MK48. Acho o debate passa longe das questões de fé, ou de questões pessoais, mas deve ser pontuada em fatos e dados. Eventualmente, um problema pode ter mais de uma solução, e aí sim as propostas podem ser diferentes, mas sem que isso signifique que apenas uma é obrigatoriamente certa e as outras erradas (pode ser até que todas as propostas sejam ruins). Por isso o debate é tão importante, desde que mantido o respeito e se possível, com bom humor. Temo que o PN está ficando meio pesado….
Deixo essa imagem para reflexão, Caro Professor Mestre Camargo.
Donald Sutherland. Invasores de Corpos, 1978.
Grande abraço. Diariamente, peço pela saúde de todos.
Olá Esteves. Esse é dos bons (tem uma versão anterior em preto-e-branco e outra posterior, mas esta versão da década de 70 é a melhor. ARRGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHIIIIRRRRRRR
A original é de 1956.
Ha outro com o mesmo tema…verdade existem vários com o tema. Hora o vampirismo vem de fora, hora entrou.
Esse é um sub clássico dos anos 1980.
Lifeforce, Força Sinistra. 1985.
Olá Esteves. Este dos vampiros em Londres é show. A ET é linda
Sempre achei esse filme o máximo pois dava um outro aspecto de vampirismo! O suga a energia vital através da energia elétrica do nosso corpo. Muito bem feito considerando as limitações de efeitos especiais da época! Obrigado pela lembrança Esteves!
Esse filme é um clássico…
A atriz era uma gata.
Pergunta, quem define que tipo de FFAA devemos ter?
Minha opinião, são as próprias FFAA.
Elas definem como devem ser, e os agentes politicos concordam ou discordam, dando verbas ou não.
Quem deveria definir isto é o agente politico, baseado nos interesses na Nação, não nos interesses das FFAA.
Mas hoje, e infelizmente desde a redemocratização, ta mais para barata voa!
Cada um que entra tem uma percepção de mundo, e não uma visão de mundo.
Na primeira os caras tentam dobrar a realidade a sua vontade.
No outro se ajustam a realidade conforma ela muda!
Perfeito. Eu vejo a discussão geopolítica no Brasil como débil! Além de quase inexistente, quando ocorre, chega a ser infantil. Assim… “A China é feia!”; “Não, os EUA são chatos”; “Nada disso, a França é boba!”; “Nada, a Argentina que é fedorenta!”; “Na Venezuela só tem cabeça de melão!”; “A ONU faz xixi na cama!”. É ridículo! Em relação ao Brasil… Um lado diz que se relacionar com Sul-Americanos é besteira, pois aqui só tem mulambos e falidos blá blá… Verdade… Mas nós somos Latinos Americanos! Somos Sul-Americanos! Não podemos simplesmente tirar o território brasileiro daqui e colocar no Hemisfério… Read more »
Parece que a Bolívia quer vir tratar de uma saída para o Mar.
Eu gostaria de tratar também, Sr. Esteves, mas quem sou eu na fila do pão? Que tal um novo gasoduto até um porto no Atlântico? Passando por dentro de Minas até o Espírito Santo seria uma boa… Só sugestão. E uma ferrovia para trazer todo aquele Lítio deles? Sabem quem explora aquele Lítio hoje? Alemão! Vem lá da casa do carvalho, passa pelo meio do Brasil, vai pro meio da América do Sul e leva matéria-prima pra produzir baterias lá na Alemanha, baterias essas fundamentais para a estrutura energética do futuro. Legal… Será que se a Bolívia fosse um tampão,… Read more »
Esteves assistia a um debate na Câmara. O vereador bastante destemperado perguntava ao presidente da Sessão com quem deveria falar para reclamar sobre as negativas jurídicas da Assessoria Jurídica da Câmara. Projetos inconstitucionais, que feriam a competência do Executivo e, ainda, duplicados. — Com quem reclama quando os projetos recebem a desaprovação jurídica da Câmara? Virou rotina. Em outras legislaturas os vereadores quando recebiam pareceres desfavoráveis…rasgavam as folhas. O projeto ia para votação sem a chancela jurídica. Em votação era aprovado e seguia para sanção do Prefeito. O projeto de lei voltava negado. A Câmara tentava derrubar o veto. Para… Read more »
Isso só comprova que Esteves não tem nada a fazet de útil na vida.
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Esteves só fica escrevendo asneiras no blog.
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Esteves nao é , apenas já esteve.
Esteves…procurou e encontrou esse. Os outros acabaram.
Grato.
A reciproca é verdadeira.
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Rsrsrs
O Putin não é burro.
É um presidente preparado, patriota competente no jogo da geopolítica e sabe aguentar e lidar com pressões. Tem um Lavrov e um Sergei Choigu, patriotas bem informados, aptos para suas funções e competentes.
O Brasil só tem duas ameaças…
Entende porque nunca desejou e tem medo de nominar?
Obrigado GFC_RJ, eu li o primeiro paragrafo e ri muito, obrigado, mesmo.
kkk, “na Venezuela só tem cabeça de melão” kkkk. Realmente parece discussão de crianças.
Acredito que se fôssemos discutir os nossos problemas, a questão das forças armadas estaria incluída, mas não seria um dos primeiros pontos. Até chegarmos às respostas sobre a força militar, teríamos que responder e decidir sobre muitos outros assuntos, de cuja definição vão depender os próximos passos. Que país queremos ser? Se nem isso sabemos, como definir quais as forças armadas para o suposto país? Pode ser que o nosso futuro seja o de um pais com uma grande guarda costeira e sem uma Marinha de verdade. Quem sabe? Mas se assim for que seja por escolha e decisão, e… Read more »
Tem que perguntar pros dois Presidentes da República de serviço: Luiz Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
Dupla personalidade essa do Estado brasileiro, prezado Coronel Nery.
Na falta de 1, sentaram-se dois.
hehee
na minha humilde opinião a Marinha do Brasil pode mais com menos. sim menos efetivo e menos dinheiro! A questão é que nossa marinha devido a necessidades enfrentadas pelo pais ao longo de sua história e devido também a estrutura que a mesma possui-a deixou de ser marinha de guerra e passou a ser uma faz de tudo no a respeito do que está na agua! isso não é demérito pois ela desempenha papais que são fundamentais para o Brasil, porem esses papeis não são fundamentais para ela. hoje a marinha emite carteira de pescador, é policia marítima, guarda costeira,… Read more »
Aí estão as razões do porquê as “lideranças políticas e principalmente militares” deste país nunca se preocuparam em trabalhar para construírem uma grande nação, com FFAA realmente fortes, modernas, desenvolvidas, equipadas e prontas para a defesa externa. Aí está a explicação do porquê as FFAA brasileiras serem conhecidas como “compradores de meia dúzia para manterem doutrina”. Passam a vida toda comprando meia dúzia de “tanques”, meia dúzia de velhas aeronaves, meia dúzia de helicópteros, meia dúzia de canhões, mísseis e etc e etc e etc e etc! O interesse é somente manterem cargos e mais cargos, comandos, centros….bases mas….equipamentos mesmo… Read more »
O país em questão chama-se República Centro Africana e temos, sim, meios pra cumprir essa missão. Que ainda está no horizonte do MD. Inclusive, já temos gente lá.
Se Loko Ronaldo, nem do nosso país a gente cuida direito, vai fica se enfiando no país dos outros ???
O que ganhamos com o Haiti e com o Líbano ???
Respeito na ONU e de outros países. Experiência em missões internacionais de coalizão.
Conhecimento. Prontidão. Países que participaram de missões e exercícios conjuntos assimilaram e acumularam experiências.
Reconhecimento. Temos poder de mobilização.
Acrescento mais um motivo. No caso de Portugal essas missões internacionais demonstraram a necessidade de atualizar o equipamento.
Uma coisa é um soldado no Brasil, outra coisa é um soldado no estrangeiro a representar o Brasil. Fazem as coisas andarem mais depressa.
É mais uma forma de fazer pressão política.
E o país ainda é pago pra isso… Cobre todos os custos? De jeito algum. Mas já um querequequé…
Essa conversa é antiga, há tempos que parte do estamento político e militar dos Estados Unidos quer nos convencer de que seria melhor deixar a cargo deles a nossa defesa, alguns políticos aceitariam de bom grado, principalmente aqueles que namoram as ideias do Conseil of Foreign Relations CFR como FHC. Depois do Afeganistão a palavra do Tio Sam não convence mais ninguém com o mínimo de leitura da história recente mas sempre há alguém disposto a aceitar a proposta.
O primeiro problema da MB é que o poder dela não condiz com o seu orçamento, se fosse assim teríamos uma MB muito melhor do que possuímos. Porém…. assim como outras instituições públicas desse país ela o gasta male e porcamente (desculpe os ativos mas a verdade precisa ser dita). Segundo problema é que hj dormimos em berço esplêndido, porém o amanhã é incerto, e a geopolítica é dinâmica, ou seja, tudo pode mudar muito rápido, e sabemos que o tempo entre contratarmos uma fragata – apenas dando como exemplo – (mesmo que seja em estaleiros estrangeiros), receber a mesma,… Read more »
Minha MB dos sonhos, acho que nunca exercitei minha imaginação aqui, porém só para ficar registrado. Sou realista, kkk Seriam duas frotas oceânicas, uma norte (Base em São Luís) e outra sul (Base no Rio de Janeiro). Obs: Quando eu falo exemplo de classe, seria em relação ao porte, armamento e desempenho, não se prendam ao navio em si, tbm vou me ater a meios principais. Norte: 1 Porta Helicópteros Multipropósito (Ex de classe: Mistral) 2 Fragatas Pesadas (Ex de classe: CLASSE HOBART) 4 Fragatas leves Tamandaré 6 Corvetas (Ex de classe: Type 56) 1 Navio de reabastecimento (Ex de… Read more »
Pessoa do direito, poderia explicar a diferença entre os limites de 112 milhas e 200 milhas da ZEE? Se é de uso exclusivo, por que de tanto navio estrangeiro pescando aqui? Tal infração marítima é menos gravosa que uma infração terrestre ou aérea ?
Não sou do Direito, mas, o mar territorial é de 12 milhas náuticas e a zona econômica exclusiva é de 200 milhas náuticas. O mar territorial, como o nome diz, é território nacional, incluindo a massa líquida e tudo que há nela, seu solo e subsolo e o espaço aéreo acima dele. Para todos oa fins, é como se essa faixa de mar fosse territorio continental (terra firme). Já a ZEE permite ao país o direito de explorar suas riquezas aquáticas e do solo e subsolo, mas se o pais não tiver demanda, interesse ou condições de explorar a totalidade… Read more »
E quem é que determina esses números?
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
Correto !.
Achei a análise do James Holmes 50% totalmente fora da realidade e 50% com algumas nuances que de fato, valem a pena pensar e resgatar no debate nacional. A primeira delas, é a crônica falta de visão americana por um prisma que não seja exclusivamente deles. Permanece uma visão que uma vez existindo US Navy, a América do Sul não precisa de FAs pois eles fariam este papel de xerife do quintal….isto até já foi proposto formalmente em conversas com americanos…pra que vocês querem forças armadas se nós podemos fazer isto por vocês???? Uma sensação e visão de soldado. Até… Read more »
Continuação… Os interessados não estão no oriente….As FAs brasileiras sabem disto e mantem uma visão particular sobre o assunto. Ninguem gosta de nominar eventuais adversarios em uma contenta em que tenha de ser necessario expor dentes e tacapes….mas o fato é que em todos os cenários havia ou alguem ligado a OTAN ou o capitão desta…. Por outro lado, acho que o analista acerta quando fala do enorme papel da MB como policia e a infinidade de missões que possui. Acho feliz tambem a abordagem sobre o SubNuke e a validade de pequenos NAe classe Zumwalt ao contrario dos lendarios… Read more »
Carvalho2008, acho que quando o autor colocou esta questão de eles serem a policia do mundo, é por que foram mesmo por pelo menos 25 anos. Quanto a URSS caiu, quem fez frente a eles naquele momento, ninguém, pois não havia ninguém capaz, e eles ate foram bonzinhos, se fosse como Roma, tinham passado o rodo e pronto. Obvio que prefeririam usar de softpower, influencia econômica, cultural e todo o resto que todos nos sabemos. E nós (continente Americano), a Europa, Oceania e a Asia, ficamos em casa, enquanto os EUA iam descer o Cacete ou nos traficantes (aqui), ou… Read more »
Hoje não temos navios suficiente pra cobrir toda costa! Aliás nunca tivemos, e nunca terão, so embarcações de 2 mão, quando compra novo , são poucas unidades, pra fazer aqui leva uns 8 / 10 anos pra concluir, sinceramente não sei pra que precisamos de marinha, se nunca teremos uma de respeito.
Como autor descreveu a Marinha do Brasil precisa avançar e sair da mentalidade do século XX e assumir seu papel de policial nas costas marítimas do Atlântico do Sul independente de ser em nossas costas ou não! Precisamos conversar com os EUA e assumir esse papel apoiando nosso irmão do hemisfério norte. Creio que quando ele diz “Não me interpretem mal: navios-aeródromo de escala humilde fazem sentido para o trabalho policial. Na verdade, uma flotilha de cativantes “navios de controle marítimo” semelhantes aos previstos para a Marinha dos Estados Unidos na década de 1970 se ajustaria às necessidades de tempos… Read more »
Nada novo. Tudo que insistem repetidamente aqui.
Navios que podemos manter. Navios que não precisam de contratos euro bilionários. Navios sem royalties. Corvetas de 1 mil toneladas para combater.
Fazendo a conta do deslocamento…4 X 3.500 = 14 mil toneladas = 14 corvetas combatentes.
Cabe a nós decidirmos do que somos feitos.
Nada de novo do que é dito aqui? Concordo. Porém o brasileiro tem síndrome de vira-lata. Ouve mais de fora do que quem esta na casa dele!
” Portanto, Brasil, por todos os meios, experimente com porta-aviões e submarinos de propulsão nuclear. Você pode precisar deles – junto com um conceito de como usá-los em combate. A defesa hemisférica poderá usar um guardião conjunto em todas as circunstâncias, não apenas nas convenientes.”
O feriado pode acabar a qualquer momento e precisamos estar preparados para defender nossos interesses, ou no futuro, talvez seja necessário assumir nosso papel na defesa do hemisfério também. O que foi nos dado é muito precioso e temos que nos posicionar. Os tempos mudam, sejamos sábios.
“Enquanto o poder naval alemão puxou a Marinha Real para casa, as grandes potências, que fazem confusão, desviam o poder naval dos EUA de casa. As aventuras eurasianas podem expor as Américas a novos perigos na ausência de seu protetor naval.” Pode ser verdade. As ambições russas são terrestres. Há outras no Ártico e no Mar Negro. Mas os desejos ambicionistas dos velhos comunistas são expandirem por terra e reconstruírem o império dos Cesares. Pode ser real. Tudo nessa mão e a outra mão não poderá. Enquanto a Marinha Norte-americana concentra-se nos dois oceanos Pacíficos e Mediterrâneos, quem mostrará projeção… Read more »
Esteves + Almirantes = block.
Impressionantes.
Muito bom esse artigo! Nada como a praticidade e objetividades norte americanas…
Penso que turcos, singapurianos, indonésios e egípcios tem sido mais objetivos.
Para citar somente 4, prezado Coronel Nery.
Desculpe, não compreendi. Poderia explicar melhor?
Que esses países tem sido mais objetivos na aquisição (assinatura dos contratos, produção e incorporação) de meios de guerra (navios de combate) X o resultado que conseguimos, talvez, porque contamos com um guarda-chuvas norte-americano. Os americanos não nos vendem, não transferem conhecimento, ok, ninguém faz isso. Mas, parcerias são revistas. E esse guarda-chuva pode não abrir. Talvez. O Brasil é um grande país com uma grande Marinha. Ok. A Marinha precisa ser grande? Claro. Grande e pronta. Mas, uma Marinha grande e pronta com as doutrinas norte-americanas de projeção de poder incluindo porta-aviões de 50 mil toneladas e submarinos nucleares?… Read more »
A conta lá no Poder Aéreo sobre a derrubada do F117 por sérvios usando mísseis russos antiquados, radares da segunda guerra e estratégias de Napoleão foi quanto custava. O F117 deixou sua bomba. Mas não voltou pra casa. Quanto custa a relação aviões X mísseis? Quanto custará ao inimigo trazer navios para não vê-los no fundo do mar? Quanto custaria ao inimigo fazer contas de perdas? Esteves perguntou aqui anos atrás. O que um submarino convencional de 500 milhões de euros ou pior…o que um submarino nuclear de 1,5 bilhões de euros poderá fazer contra pesqueiros? É para vigiar plataformas… Read more »
Mais de mil brasileiros assassinados no mar na II WW respondem sua pergunta? Ou eram só vira latas ordinários cujas vidas não importavam? E o vexame no Haiti quando do terremoto? Ou o atentado do derramamento de óleo no NE? E de 90% do petróleo está no mar? O que seria…”guerra naval convencional? E não convencional??”. Cada pérola!
O atlantico sul por ser região mais tranquila era pra MB possuir navios novos e modernos e poder paga los de forma parcelado a perde de vista de maneira que encaixa no seu orçamento !!!!
A MB jamais poderia perde essa oportunidade !!!
Aproveita a regiao pacifica para ter meios moderno de guerra !!!
Diga aí onde essa alma bondosa faz morada.
Quem? Quem vende navios novos e modernos para receber parceladamente e a perder de vistas?
Jovem Esteves
Vários países. Navios são itens caros e de longa vida. Países quebrados certamente não conseguem, mas o Brasil, com suas reservas e um bom balanço de pagamentos não teria dificuldades tão grandes assim. Dizem que até houve propostas de alguns países, mas a MB tinha o interesse focado em outros fornecedores, mais do agrado dos almirantes e do MD.
Sds
E só apertar que aparece alguém contando a verdade.
Sds.
Sabe quando o Brasil vai ter uma marinha de guerra de verdade a altura do país ? O dia em que fazerem uma limpa nesses almirantes arcaicos que hoje comandão a marinha. Tem que colocar pessoas novas de mente diferente, dar oportunidade pra aqueles que querem ver uma marinha de guerra a altura que nosso Brasil merece ! Jamais esses aí que hoje comandão a marinha vão querer cortas custos ( regalias ) porque mudar se tá bom a sim, mais alguns anos eles se aposentam, é a sim que toca o baile, é um vício que passa por gerações… Read more »
Concordo Everson ! Aposentar esses dinossauros das três forças e ter uma estrutura mais moderna, com oficiais mais “jovens” que tenham uma forma diferente de pensar, com uma mente mais afiada…