Fragata Independência (F44)

De agosto a outubro deste ano, a Fragata “Independência” realiza a Operação “Guinex-I” na área marítima do Golfo da Guiné, com o objetivo de incrementar as capacidades de segurança marítima entre o Brasil e os países da região, por meio de exercícios combinados e de adestramento mútuo. Situado na costa ocidental da África, o Golfo da Guiné possui elevada relevância em termos estratégicos e diplomáticos.

Em 13 de agosto, a “Independência” atracou no Porto de Malabo, na Guiné Equatorial, onde foi recebida pelo Embaixador do Brasil naquele país, Evaldo Freire. O navio foi visitado pelo Vice-Ministro de Defesa da Guiné Equatorial, Candido Ncogo Engono, que ressaltou a notória capacidade tecnológica brasileira de construir e manter navios como as Fragatas Classe “Niterói”. Os embaixadores dos Estados Unidos, da Espanha e da Nigéria na Guiné Equatorial também participaram da visita, além de Oficiais da Marinha local.

No período atracado em Malabo, foram conduzidos adestramentos em terra e no mar com a Marinha da Guiné Equatorial, com o propósito de aumentar a interoperabilidade entre as Forças Navais. As ações voltadas para a abordagem, visita e inspeção nos navios foram o foco. Antes de regressar ao Brasil, a Fragata “Independência” visitará também São Tomé e Príncipe, Camarões, Nigéria e Cabo Verde.

FONTE: Marinha do Brasil

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Mk48

Otima iniciativa da MB.
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A China tem planos de abrir 2 bases no Atlantico Ocidental.
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Vamos fazendo presença e criando laços.

Wellington R. Soares

Caro MK, infelizmente não vamos conseguir impor respeito em uma China utilizando fragatas obsoletas e pouco capazes para uma guerra moderna.
Que venham as Tamandaré, estamos em uma situação lamentável :/

Mk48

Caro Wellington, boa tarde.
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Concordobcom você.
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Mas também acho que, independente do porte ou do poder de fogo de nossos navios, a mensagem diplomatica que tem que ser passada com essa opetação , é que a Guiné e os outros paises da regiao, possuem uma alternativa a China.
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Um abraço.

Camargoer

Caro Wellington. Creio que a MB nunca terá condições de ser impor contra uma marinha de guerra do porte da marinha chinesa ou da USN. Creio que o contexto da missão da F44 no golfo da Guiné é contra piratas e ações ilegais. Para este fim, as Niterói e as Amazonas são capazes de cumprir a missão. Eu imagino que nem mesmo as FCT serão capazes de impor algum tipo de dissuasão contra uma marinha de poder igual ou superior á da MB. Acredito que apenas ume pequena frota de submarinos de ataque com propulsão nuclear seria capaz de impor… Read more »

Hcosta

Há várias formas de ganhar respeito. Uma delas é estar lá. E não só com meios militares.

sj1

Desde quando nossas ameaças vem da China ?!

Hcosta

Nem precisa de serem ameaças. Podem ser países aliados, rivais e não inimigos. Isto para fugir dessa ideia que é preciso muitas armas para se ter respeito.
Se estão à espera que os outros façam o que tem de ser feito, dificilmente haverá respeito.

Burgos

“A Independência de todos, depende de cada um” ???⚓️?

Professor

A situação está mudando. A China constrói 3 ou 4 navios de guerra modernos ao mês, ela vai passar de marinha defensiva para ser uma marinha capaz de atuar em qualquer lugar do mundo. Nós podíamos nos fiar na proteção de nossos aliados americanos, como foi desde a II Guerra, mas depois do Afeganistão, não dá mais para se ter certeza disto. Nós temos de ser capazes de nos defender de um possível inimigo como a China. Claro que eles querem nos tomar sem dar um tiro, só colocando um comprado corrupto na presidência, que vai lhes dar tudo que… Read more »

carvalho2008

Apenas fazendo link de outras postagens e para entender porque defendo grandes cascos genericos mercante militar para NapaOC…. Se por exemplo, voce utilizar qualquer coisa parecida com um Makassar (com ou sem doca) num papel hibrido de NapaOC, que é a missão do exercicio ai, e considerando que precisamos de varios destes, poderíamos ter uns 6 deles com função integrada de Navio Escola…. Exagero? Não! Deveríamos ter uma grande escola militar e mercante e direcionar os cadetes guarda marinha para estes 6 navios, apliando alunos de outros países da AL e Africa. Isto promove uma integração cultural e doutrinaria, além… Read more »