VÍDEO: Afundamento da ex-USS Ingraham em exercício de tiro real no Pacífico
A Marinha dos Estados Unidos divulgou um vídeo do exercício de afundamento (SINKEX) da ex-USS Ingraham, a última fragata da classe “Oliver Hazard Perry” construída.
O casco da fragata foi atingido por uma variedade de armas, incluindo um torpedo Mk.48 disparado pelo submarino nuclear de ataque USS Chicago da classe “Los Angeles”, que partiu o casco do alvo em dois.
O SINKEX, que fez parte do Exercício de Grande Escala (LSE) 2021, foi focado em demonstrar várias capacidades de ataque marítimo de longo alcance que a U.S. Navy e o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA têm agora ou estão em processo de aquisição.
Impressionante a imagem do navio sendo levantado e partido ao meio, passa a impressão, ao menos para mim, que foi o torpedo a arma mais letal usada neste exercício. Talvez alguns dos colegas que tem mais conhecimento poderiam informar qual a capacidade explosiva de um torpedo Mk.48 em comparação com um destes mísseis antinavio utilizados no exercício.
Gil,
A ogiva do torpedo Mk48 pesa 450kg, mesma coisa do míssil JASSM e aproximadamente o dobro do Harpoon. A diferença principal está nos tipos de impactos. Torpedos modernos detonam abaixo do navio, sem impacto direto contra o casco, os danos ao navio são causados pela onda de choque da explosão. Já os mísseis, geralmente detonam no interior dos navios, o estrago é grande mas e muita energia da explosão é é dissipada no ar mesmo. Os incêndios posteriores a detonação dos mísseis nos navios também causam muito estrago.
Perfeito
Carlos, agradeço a informação, eu tinha a ideia, errada, de que os torpedos eram ainda detonados no impacto.
Conhecimento é poder, valeu MK48 !!!
Tiros certeiros iguais os da Marinha do Brasil kkkkkk.
Aquele 737 armado com míssil é o P-8 com um Harpoon?
Tenho curiosidade sobre o poder de impacto contra superficie de um torpedo leve 327 mm
Carvalho,
Mas você sabe que torpedos leves não são utilizados contra navios , né?
E creio que também não têm opção de espoleta de proximidade e sim de impacto com retardo. Salvo os que têm uma ogiva tipo HEAT e as tipo HESH, como as ogivas antitanques.
Parece que ele tem capacidade secundaria, mestre Bosco….mas também não tenho certeza.
Salvo engano, o ARA San Luis fez uso nas Falklands em meio ao desespero das falhas dos torpedos 533mm…
obvio tem alcance menor e bem menor carga…mas tenho esta curiosidade….
Creio que não Carvalho. Apenas navios, aviões e helicópteros adotam os torpedos leves.
Até acho que deveria existir a opção contra navios . Um helicóptero poderia atacar um navio a partir de uns 15 km de distância. Um navio idem. Mas fato é que não implementaram essa opção. Bastaria uma modificação do software.
A explosão não seria grande mas como é abaixo da linha d’água poderia ser bem danosa.
Mestre Bosco, não esqueça que fosse assim, bastaria o Sub navegar a superficie para escapar do algoritmo…rzrzrz…mas não é….não se esqueça das Mobile Mine que usam torpedos leves contra Submarinos e navios de superfície….
Nunca tinha visto esse lançador terrestre dos EUA. Alguém saberia informar o nome dele e qual míssil ele lança?
Cairia muito bem para o Brasil um sistema como esse.
É o ROGUE(Remotely Operated Ground Unit for Expeditionary) Fires que está sendo desenvolvido pela Oshkosh para o USMC. Acho que o míssil lançado é o NSM(Naval Strike Missile) da Kongsberg.
O Brasil não precisa dele, já temos o Astros, que há muito tempo já deveria ter sido adaptado para defesa costeira. Se ele fosse usado juntamente com uma versão modificada do MTC-300, representaria um problema sério para qualquer frota inimiga.
Exatamente. Astros com mísseis anti-navio, canhões auto-propulsados, lançadores de mísseis, tudo isso tornaria nossa costa uma barreira fechado ao inimigo, mas resolvem gastar em porta-aviões de cabotagem, faze o quê? Das 3 forças a MB é a que gasta mais mal.
“O Brasil não precisa dele, já temos o Astros”.
Essa é uma informação errônea, até porque o sistema Astros não opera com míssil antinavio e ainda não temos nada com alcance suficiente desenvolvido nacionalmente.
Primeiramente teríamos que desenvolver a versão do lançador antinavio Astros e posteriormente finalizar um míssil Antinavio com alcance suficiente para operação costeira.
Resumindo, não temos lançador e nem o míssil. Se tratando de MB é certo que também não teremos rsrr..
Agora voltando ao início da conversa, o Brasil precisa sim de sistemas iguais a esse, até porque não temos nada !
Amigo, você deve ter lido até a segunda oração do último parágrafo e parado por ai, porque no seguinte eu disse com todas as letras que o Astros já deveria ter sido adaptado, juntamente com o MTC-300. Então não venha me dizer que estou errado. Você é quem teve preguiça de ler todo o texto e/ou tem graves problemas de interpretação. Vou repetir, o Brasil não precisa de uma nova plataforma de lançamento de mísseis porque já tem o Astros, adaptá-la para que possa exercer a função de defesa costeira seria muito mais barato do que um sistema novo que… Read more »
Eu li totalmente a sua mensagem. Você afirmou: o Brasil não precisa dele porque tem o sistema Astros. Por favor caro Allan, você conhece o Brasil e sabe que as chances de ter um sistema desse baseado no Astros é quase zero, isso pra não dizer zero logo de cara. Devemos parar de nos iludir tanto e se for necessário comprar um sistema pronto e em condições operacionais. O desenvolvimento nacional seria o melhor caminho, mas por aqui a maioria dos projetos ficam no meio do caminho, isso depois de já terem gastos milhões de dólares. Vamos parar de nos… Read more »
Olha acho que vi um Mansup acertando o alvo também…será que ê aquele que passou batido num dos testes???
Nossa, até pareceu o Mansup
Sem fazer apologia ou qualquer outra narrativa em relação ao Assunto , mas de novo o MK 48 fazendo seus “estragos” ??
Rolou até um merchandising da Casio ali…
Interessante que não houve nenhum disparo a partir de um navio de superfície.
Há algum vídeo similar (com impacto) de alguma outra nação? Rússia, China, índia ou mesmo europeus? Mansup passeando na frente do alvo não vele…
Realmente! Parece que foi o Harpoon dos P-8 e do submarino, o JSOW do F-18 e o NSM do lançador costeiro. Além do torpedo.
Foi atingido por pelo menos 5 armas.
Parece Boscão que lentamente o míssil anti navio está ressurgindo para emprego a bordo de submarinos, apenas o USS Chicago por enquanto que ano passado também participou do afundamento de outra fragata a “Curts” utilizando também um “Harpoon”.
Exercicio coordenado pelo Indo-Pacific Command. Para um bom entendedor…
Um torpedo como este, é possível afundar o porta avioes?
Um belo e convincente exercício.