Livro do Seminário ‘5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: A Estadia da Frota no Rio de Janeiro’
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA
“Ampla baía protegida por ilhotas brancas, batizada com a Santa de hoje: Santa Luzia. Aquela visão de ilhotas floridas que surgiu diante de nós, cobrindo quase toda a costa, pareceu-nos semelhante ao paraíso terrestre” — assim descreveu a Baía de Guanabara o italiano Antonio Pigafetta, escrivão da frota comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães, ao chegar à costa carioca, em 13 de dezembro de 1519.
O Rio de Janeiro, primeiro porto visitado nas Américas pela audaciosa expedição que entraria para a história como a primeira viagem de circum-navegação, foi palco, nos dias 12 e 13 de dezembro de 2019, de um evento que celebrou os cinco séculos deste feito sem precedentes e que inaugurou uma nova visão do mundo.
As reflexões e análises então apresentadas e os debates suscitados na ocasião, no seminário “5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: A Estadia da Frota no Rio de Janeiro”, ganharam em 2021 um livro homônimo, produzido pela Editora SDM, para estudo e deleite de estudiosos ou simplesmente amantes do tema. Para estimular as pesquisas e o debate, bem como democratizar a leitura sobre este episódio singular na história mundial, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), responsável pela Editora SDM, disponibilizou o livro integral em seu sítio eletrônico para baixar na internet neste link.
Reunindo conferencistas de prestígio do Brasil, Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Peru e Uruguai, refletindo sobre a ousada e valente jornada comandada por Magalhães e, depois, pelo navegador espanhol Juan Sebastián de Elcano, o seminário foi promovido em 2019 pela DPHDM, o Museu Histórico Nacional, as Embaixadas de Espanha e Portugal no Brasil e seus consulados no Rio de Janeiro, e os Institutos Cervantes e Camões.
Organizado pelo Diretor Científico do seminário, o professor doutor Paulo Roberto Pereira, o livro traz múltiplas vozes e olhares sobre a odisseia naval de Magalhães-Elcano e suas implicações no contexto da expansão ultramarina, nos séculos XV e XVI, como célula primeira do processo de globalização. Uma leitura indispensável para viajar no tempo e entender o impacto desta aventura pioneira ao redor do globo.
DIVULGAÇÃO: Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha
“Confirmava-se, assim, o que já era sabido, que a Terra era redonda, sepultando-se de vez os fantasmas cultivados em uma antiquada teoria da Terra plana com a chegada a Sevilha, em 6 de setembro de 1522, dos 18 novos argonautas.”
Ora bolas. Tem gente que não acredita. Ainda.
Pela negativação que você recebeu, temos alguns presentes aqui, pena que não se manifestam!!
A ciência fazia parte do horizonte dos trabalhadores mais ilustrados (o povão) do seculo XIX. O fim do XX produziu um povão mimado e ignorante cuja vida prescinde da redondeza da Terra mas que não abre mão da planura que vem com a alienação e venalidade que aprenderam dos ricos e poderosos através da TV. A verdade existe pra vida, não o contrário. Daí se vê a porcaria do vida que povão leva…
Verdadeiros Marinheiros.
Coragem e bravura.
Uma viagem que Fernão de Magalhães não chegou a terminar, morto em combate contra nativos nas Filipinas. Por sinal, o chefe tribal que comandou os nativos se tornou herói nacional nas ilhas.
Quem diria que Santa Luzia já era, desde então, padroeira dos produtores de fantasmagorias. Vivendo e aprendendo as tradições nacionais…
Primeira vez que vejo no Brasil menção a Elcano. Em Sevilla praticamente não se fala em Magalhães, só em Elcano. Até nas livrarias os livros (inclusive fazem romances sobre a história) são sobre Elcano.
Aliás, até projeto de digitalização da Navantia se chama Elcano.