Austrália pode inicialmente alugar submarinos do Reino Unido ou dos EUA
Ministros confirmam que o arrendamento de embarcações com propulsão nuclear de aliados da Aukus pode ser uma solução provisória até que a Austrália receba seus próprios submarinos
O arrendamento de curto prazo de submarinos com propulsão nuclear do Reino Unido ou dos EUA está sendo considerado pelo governo de Morrison, mas a Coalizão insiste que armas nucleares não serão baseadas na Austrália.
O ministro das finanças, Simon Birmingham, e o ministro da defesa, Peter Dutton, confirmaram em entrevistas separadas no domingo que o aluguel de submarinos dos aliados da Aukus poderia ser uma solução temporária até que a Austrália receba os seus próprios – potencialmente na década de 2040.
“A resposta curta é sim”, disse Dutton quando questionado na Sky News sobre o arrendamento de embarcações.
Birmingham disse que os acordos de arrendamento não necessariamente “aumentariam o número de submarinos e a capacidade em todas as nações parceiras”, mas ajudariam no treinamento e no compartilhamento de informações.
“Isso pode nos dar oportunidades de treinar nossos marinheiros, fornecer as habilidades e o conhecimento em termos de como operamos”, disse ele à ABC.
“Ajudaria a fornecer as plataformas para atualizarmos a infraestrutura de Perth, que será necessária para a operação desses submarinos. Espero que veremos … arranjos de arrendamento ou maiores operações conjuntas entre nossas marinhas no futuro, fazendo com que nossos marinheiros trabalhem mais de perto e, de fato, potencialmente em navios do Reino Unido e dos EUA para obter essas habilidades, treinamento e conhecimento”.
Birmingham insistiu que não havia “quid pro quo” na Austrália, concordando em intensificar seu relacionamento estratégico com o Reino Unido e os Estados Unidos.
Ele insistiu que as armas nucleares não serão baseadas na jurisdição da Austrália.
“Temos sido claros, a posição da Austrália em relação às armas nucleares não muda, não mudará”, disse ele no domingo.
FONTE: The Guardian
Putz, ai é mal ei.
To achando que a Austrália entrou numa furada!
Não vai ter sub de nada.
Realmente. Não consigo enchergar como um pais de 25 milhões de habitantes conseguirá manter 8 subs nucleares na plenitude. E igual ao Brasil, o maior parceiro comercial deles é…
A China!!!
E se eu fosse a França, olharia o Brasil como o lógico herdeiro da encomenda não honrada da Austrália.
A MB poderia sair beneficiada. Só que não sei se o Brasil tenha a envergadura e maturidade de assumir um negócio desses.
É um compromisso que o Brasil não deseja…
N verdade não pode.
Não é uma questão de população mas de orçamento. Nem o Paquistão ou a Nigéria conseguiriam mesmo tendo uma grande população. Na verdade países como Coreia do Sul, Japão, Alemanha e Itália teriam sim capacidade financeira de arcar com os custos, o problema é que nunca houve nos EUA esse interesse em repassar essa tecnologia aos demais aliados, é um passo muito importante e que difere totalmente das demais políticas feitas desde então pelos EUA. Imaginar um Japão, Itália, Alemanha e Coreia do Sul com SSNs é surreal. Acho que uns 6-4 SSNs serão o ideal para a Austrália, nada… Read more »
Isso poderia se repetir com Coreia e Japão em caso de “necessidade”? A Austrália seria um exemplo de como reforçar o “cerco” à China.
A Alemanha basta crer ter e a Itália igual.
Eles precisam dos EUA para repassar a tecnologia?
Queres ver que os EUA são os únicos com essa tecnologia.
Só não percebe está lógica quem não quer ou possui defeito de fábrica , eh estupidez utilizar a matemática popular para medir a capacidade da Austrália operar estes SN ,seu comentário feliz jogou luz sobre a estupidez teimosa e rançosa .????
Vários fatores podem influenciar essa equação mas dispôr de uma grande reserva demográfica também pode ser relevante.
Por exemplo o Japão, no obstante os 126 milhões de habitantes , a elevada idade média da população e fatores culturais causam crescentes dificuldades as FA que penam para recrutar jovens dispostos a seguirem a carreira militar.
Agora vocês imagina um submarinista, não é qualquer que pode enfrentar essa carreira.
Portanto sim os números demográficos podem ser critério.
Mais uma consideração.
A Austrália apanhou feio para tripular e manter operacionais 6 submarinos convencionais como os COLLINS … Imagina 8 submarinos nucleares
….tire as suas conclusões.
Com todo respeito , isto eh uma bobagem , a Índia com toda aquela população também tem dificuldades para montar as equipes , demografia não pode ser utilizada como parâmetros , e um detalhe ; Será mais fácil montar 8 times para subnucleares doque montar 10 times para o antigo programa de convencionais , a doutrinação , o despertar da vocação eh facilmente resolvido em médio prazo , em 15 anos .
Claramente não é o único fator Teropode, não é so a quantidade que irá influenciar. O nível de instrução, fatores culturais , a idade média … tudo pode influenciar essa equação .
Mas suponhamos uma população de 1 bilhão de habitantes e apenas 10% se encaixam nesse perfil, terei de qualquer forma maiores disponibilidade do que uma nação com 25 milhões de habitantes ( mesmo considerando que 100% dessa nação tenha esse perfil).
Prezado João
Já externei essa situação antes.
A Austrália em termos econômicos/populacionais é relativamente pequena e depende de exportação de produtos primários.
E pior, para seus ‘inimigos’ chineses.
Não vai dar certo, evidentemente.
Em um conflito dos EUA com a China a Austrália entraria ao lado dos EUA, não tenho duvidas disso, isso sem falar do Japão, Coreia do Sul e bem conversado até o Vietnã. A impressão que tenho é que os EUA estão querendo que a Austrália assuma o custo de uma meia duzia de subNuc para aliviar o orçamento. É interessante que em tão pouco tempo as prioridades e parâmetros mudem, quem escolheu os submarinos Franceses não viu essa necessidade que brilha hoje de um SubNuc. Olha, não sei se esse acordo não azeda, seja por sair muito caro, seja… Read more »
Os próprios militares australianos declararam que a Austrália não duraria um dia em caso de conflito com a China.
Se não me engano, isso já foi publicado aqui na Trilogia.
De resto, concordo contigo, exceto com relação ao Vietnã que tem relações históricas com a China e há cerca de duas semanas reforçou os laços econômicos/políticos com ela em visita oficial.
Esqueça Coreia do sul e Japão, esses dois países são alvos diretos da Coreia do norte, que em caso alguém ataque a China, seu regime estaria em sério risco, logo os primeiros alvos serão Coreia do Sul e Japão. A Coreia do sul mesmo se recusou a se juntar ao QUAD, e o Japão não tem escolha, é apenas um fantoche na mão dos EUA. Índia não terá lados, uma vez que possui sérios problemas com o Paquistão e Talibã, aliados da China. Vietnam nem de longe irá a favor dos EUA, dentro do Partido comunista do Vietnam existe uma… Read more »
Perfeita análise.
Duvido que a MB tenha o desejo de herdar esta contratação. Se fosse para obter mais subs convencionais continuaríamos com os alemães…
de onde tirou isso? O lógico seria encomendar mais SBR e não torrar dinheiro adquirindo a espertice de uma outra máquina tão complexa. Fora que o SNB vai sr construído com o conhecimento adquirido do SBR.
Complicado dizer que o Brasil deveria assumir algo que estava sendo feito na Austrália; Iríamos bancar empregos australianos e a construção dos submarinos lá ?
Iríamos trazer o que já foi feito e continuar aqui com o custo apenas do que falta completar ?
Sinceramente, a França tomou no nariz e o Brasil não tem nada a ver com isso.
Se a Índia não tivesse abraçado a Rússia, quem sabe…
Mas Joao e a questão financeira? Tua terrinha não tem $$ em caixa não rsrs…
Aqui tá é faltando…
E pagar como?
O PIB é de us$ 1.4 tri.
A cada dia que passa o acordo vai sendo desvendado. Pode sair um leasing para no final descarregarem a carga nos australianos. Nso
Não tenho pena dos australianos.
Para mim, cara que não tem palavra tem que arcar com as consequências.
Tem muito mais coisa por trás disso. Com certeza.
Provavelmente a Austrália arrendaria os vasos para treinar e habilitar seus militares na operação de embarcações nucleares como fez a Índia.
Arrendar equipamento militar para desenvolver/manter doutrina ou servir de arranjo transitório para uma solução definitiva é normal. Foi o que a FAB fez quando arredou os M-2000 – e sob certos aspectos, e o que a MB faz com seus A-4
A arma submarina, requer muita técnica e preparo das equipagens, anos de treinamentos e gerações de marinheiros e técnicos altamente qualificados, além disso ,uma indústria de suprimentos de peças,armas e muita tecnologia muito diversificada, suporte aéreo e espacial. A Austrália vai servir de bucha de canhão para o império, considerada um elementos dos quatro olhos do império anglo-Saxão, teria capacidade para uma disputa tecnológica com a China ? …
É uma decisão que naturalmente iria vir, vejo com naturalidade em decorrência da Aliança. Qual deles será? Armados com dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk e torpedos, os submarinos da classe Virginia de 8.000 toneladas e 377 pés (115 metros) podem navegar a mais de 46 km/h e permanecer submersos indefinidamente. Seu tempo debaixo d’água é limitado apenas pela necessidade de reabastecimento de provisões para a tripulação de 132 membros. Ele usa um mastro fotônico – uma peça de magia eletrônica que inclui vídeo infravermelho e de alta definição – para monitorar o campo de batalha. Bloco 1? Submarino classe… Read more »
Trafalgar? Tem os Astute quase novos
Então, quase novos, pode a Marinha Real dispensar?
Sim, entregam os mais antigos e constroem outro. A linha de construção ainda está aberta.
A India já faz isso com a Rússia. Então não seria exatamente algo inusitado. Agora, tem que tomar cuidado para que isso não seja uma maneira de deixar a Austrália dependente do UK e dos EUA e sem submarinos próprios.
kkkkkk
Que desespero!
Estou com a ligeira impressão que os EUA e a Inglaterra querem faturar uns trocados em cima da Austrália.
Certeza que daqui a alguns anos terão uma frota de elefantes brancos caríssimos de manter e com pouquíssima utilidade.
Bucha de canhão é o que me parece… A China é o principal parceiro comercial australiano e o que eles fazem?
RPiletti
Está parecendo que ocorrerá a famosa ‘expectativa x realidade’.
Expectativa: Uhu! Vamos nos aliar a EUA e RU contra a China e fazer e acontecer!
Realidade: Que droga vamos fazer com esse monte de subs caríssimos pra ‘proteger’ as rotas de navegação se a própria China nem compra nada da gente para utilizar essa rota. E amanhã vence mais uma fatura do cartão!
Na verdade a lógica e pior.
Uhu vamos ter submarinos nucleares para proteger nossa rota comercial da China. Obs. A rota comercial e para a China.
kkkkkkk
Quero ver a relevância e a sapiência dos australianos quando tiverem com o pires na mão pedindo dinheiro para pagar as contas.
A Austrália já pulando feito pipoca por causa do arrocho que a China está dando nela.
E parece que não está aprendendo.
Tem lógica. A Inglaterra esta mal das pernas e não poderia fazer uma venda dessas arriscando uma corrida armamentista no Pacífico sem autorização Americana. Ainda mais prejudicando um aliado como a França. Aposto que o submarino alugado será britânico.
Perfeito!
Apostando no óbvio kkkkkkkk, eh lógico que será britânico pois o Australiano será um derivado do Trafalgar , ?????????????
Indio ja alugou sub nuclear dos russos, não?
*India
Perai, então eles vão alugar SubNucs que não serão baseados na Australia?
E depois disso ainda por cima vão ficar dependentes da tecnologia(leia: boa vontade) dos Americanos?
Sinceramente, eu acho que esse acordo é outro caracu igual foi com os Franceses, mas dessa vez eles tem menos autonomia.
Tenho certeza que esse acordo é mais para dividir os custos com o já sobrecarregado orçamento americano.
Hoje, na ONU, Biden fez um discurso dizendo, basicamente, que os EUA vão liderar todos os desafios da Humanidade, mas não sozinhos.
Só esqueceram de combinar com o resto da Humanidade.
Como uma vez disse o Garrincha…
Já combinaram com os russos???
Olá João. Se Garrincha estivesse vivo, ele perguntaria se combinaram com os chineses também.
????????????vc pelo jeito não ouviu o discurso todo né ? Defit de concentração ??????
Austrália só tem que ficar atenta se esse alugar não é um “aluga ai pra sempre e já da fim nele também”
(até lembra quando nos tempos de escola quando o sujeito pedia um pouco do salgadinho e você dava o resto e o pacote junto pra não ter achar um lixo depois kkkk).
Sub nucelar é bom, mas a fatura chega bem radioativa no final da vida útil. Vamos ver se ela vai aceitar, ou não, pagar a fatura dos outros no futuro com esse Sub alugados .
Classe Rubis – 46 km – F17 MOD2 torpedos – 14 mísseis anti-navio Exocet SM39.
Comentário de Galante:
Alexandre Galante
3 anos atrás
Sim, ….., mas justamente por causa do tamanho compacto os Rubi tiveram alguns problemas no sistema de propulsão, com vazamento de vapor e altos índices de radiação.
O tamanho menor também sacrifica mais a tripulação e também tem menos espaço para víveres, reduzindo a autonomia.
Será Teropode?
Uma tecnologia e doutrina diferente dos futuros submarinos?
Uma compensação aos franceses?
Quanta gente perdida, comentando coisas totalmente fora da realidade… Tem que desenhar. . O que a matéria nos trás é a construção de um planejamento, para que se possa receber os novos SSN. Desta forma: A RAN quer um submarino escola, para aprender a operar e combater com esse tipo de navio. SSN alugado, vide Índia. A RAN também quer aprender o que é necessário para manter esse meio e sua estrutura de apoio, na Austrália. Além de alugar um SSN para treinar seu marinheiros, eles querem embarcar quadros da RAN em meios da US Navy e Royal Navy. Nada… Read more »
E parece que também não quer (ou não pode) construir um reator nacional.
A carga do reator pode durar a vida útil do SSN australiano. Carregou, põe pra rodar e boa… Eles cortaram os processos que envolvem os gastos e riscos do desenvolvimento nuclear, comprando pronto. Se duvidar, até o descarte está sendo tratado para ser realizado pelos americanos, resolvendo todo o ciclo de problemas problemas. . “Ahhh mas eles não vão ser independentes” . Mas se colocar na ponta do lápis, nem o Brasil vai ser… Nós projetamos e vamos construir o reator e por consequência, a planta nuclear. E o resto? O torpedo é 100% nacional? O sistema de combate é… Read more »
Sim, se não houver, como no Brasil, uma estratégia para desenvolver uma “indústria” nuclear não vale a pena gastar dinheiro em algo que é exclusivamente usado em projetos militares.
No caso da Austrália até simplifica as coisas.
A “independência tecnológica” tem de ser sustentada na indústria/mercados e não por decretos.
A Austrália tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e teria amplas condições de implementar uma indústria de enriquecimento do urânio. Mas fez uma decisão política de não ir atrás deste tipo de indústria.
Olá Hcosta. O mais sensível para o Brasil foi a capacidade de produzir o combustível nuclear em escala comercial para atender as duas usinas. O reator naval em si é serve para aquilo que foi projetado, propulsão de submarinos. Eu não sei dizer se o kWh do reator naval seria competitivo comercialmente. Geralmente, uma usina nuclear tem reatores de 600 MW ou mais. Aliás, antes de fabricar um reator nuclear de 48 MW para fornecer energia comercialmente seria mais apropriado concluir Angra III. Por outro lado, Resende pode ser ampliada para abastecer as usinas nucleares, inclusive Angra III. Se o… Read more »
21/09/2021 – terça-feira, bnoite, mestre Camargoer, na segunda-feira, durante uma conferência em Viena, foi fechado um.acordo de cooperação com a ROSETOM (não tenho certeza se é esse o nome), para intercâmbio nuclear para Angra III, não sei dizer se seria mais abrangente, so vendo detalhes do acordo.
Uma empresa do governo Russo, responsavel pelos reatores nucleares.
Olá Vovozão. O acordo com os russos está no âmbito da cessão da operação de Angra III para uma empresa estrangeira. Além do russos, existem acordos com os franceses, coreanos, chineses e com empresas dos EUA. Há uma estimativa que serão necessários R$ 15 bilhões para concluir Angra III. O atual governo quer privatizar a Eletrobras, que até então era a responsável pelas usinas nucleares. Caso o governo tivesse real interesse em concluir a construção de Angra III, seria possível um financiamento via BNDES. Aliás, o acordo com os estrangeiros passa por um financiamento do BNDES que seria pago pela… Read more »
Interessante que neste desgoverno atual o IPEN implora por verbas , o tratamento de paciente com câncer já está sendo prejudicado , simplesmente não tem grana para importar o kit nucle.
Aliás.. quem é que tem realmente independência tecnológica? EUA, China e Rússia pq todo o resto usa algum componente de um dos 3 (inclusive os Europeus).
Se daqui 5 anos eles conseguirem lançar um Sub Nuc próprio eu vou ficar com inveja! rsrs
Mas penso que demoraria pelo menos uma década…
São muitos fatores para tentar cravar uma data, se tratando uma cópia de algo amplamente testado e com completo suporte técnico só depende do dinheiro, quem sabe os EUA não financiem a perder de vista, não é uma venda padrão, é um jogo fora de regra com grandes interesses envolvidos!
Dependendo da pressão que a China colocar no Pacífico e o reator vier só pra instalar podemos tomar um susto na brevidade da coisa!
Grana não será problema pois eles já haviam traçado a linha de crédito para adquirir os franceses e os valores não serão muito diferente , não terão que desenvolver o reator , o aço , a técnica de construção ,o projeto , o pessoal tá com dificuldade pra entender que o trabalho da Austrália será montar e operar o peixe , não se pode comparar ao nosso onde os franceses se comprometeram apenas com auxílio tecnico , no caso brasileiro a disponibilidade de verba eh responsável por 60% do tempo gasto no projeto (geral) , citei a falta de verbas… Read more »
Pelo que eu entendi, no acordo, haveria uma base que poderia abrigar subs americanos. Ou seja, os americanos devem custear o custo de manutenção da Australia. Quanto aos Subs, a Australia deve produzir uns Astutes ja que os britânicos estão terminando seu ultimo da classe, poderiam liberar sua equipe para os Australianos, sem contar que o Astute é mais em conta q um Virgínia. Os eletronicos e os reatores devem ser americanos que tambem devem dar uma boa linha de credito para os Australianos, sem contar q acredito que os britânicos devem cobrar quase praticamente o custo de aquisição da… Read more »
Tudo cheira Astute, dentro de toda minha ignorância imagino que fazer um “swap” de reator seja bastante complicado, claro que as melhores mentes de três grandes países estarão envolvidas mas energia nuclear é sempre desafiadora!
Outra coisa que tem me vindo na cabeça, é o Japão, acredito que não obstante eles também ganham um presentinho dos anglo-saxões. Só não acho que vão dar muito de graça igual para Australia pq os japas podem ser tornar meio q auto suficientes.
Os japoneses não querem sub nuc por questões de política interna. Para eles, os convencionais são suficientes.
Não acredito! Para as Australia antes desse acordo era o mesmo discurso
Olá Augusto. O Japão já teve um navio com propulsão nuclear para atividades de pesquisa. O Japão também tem amplo domínio da tecnologia para construir e operar grandes reatores. Portanto, eles têm capacidade técnica e financeira para construir submarinos nucleares. Dentro do entendimento do que são suas forças de autodefesa, seria possível adotar a marinha japonesa de submarinos com propulsão nuclear. A pergunta é a viabilidade política e diplomática deste equipamento. Acho que seria muito difícil o Japão defender uma classe de submarinos nucleares como arma de defesa. Acho que seria difícil até conseguir um consenso na sociedade japonesa da… Read more »
Augusto olhe o mapa. Os submarinos Japoneses mal saem da sua base e já estão no teatro de operações, os Australianos têm de navegar uns milhares de milhas. Para os Japoneses os submarinos com AIP são perfeitos, com custo menor podem operar mais. Até porque constitucionalmente só podem ter forças de defesa.
Olá HLopes. De fato, a constituição japonesa diz que o país abriu mão da guerra. Suas forças só podem ser acionadas para autodefesa. É interessante lembrar que o Japão já teve um navio de pesquisa com propulsão nuclear. Em princípio, o Japão poderia construir um submarino com propulsão nuclear armado com armas convencionais, algo parecido com o SN10. Contudo, acho que o desgaste político e diplomático seria muito grande para valer pena. Sem falar que o Japão domina a tecnologia de sistemas de célula combustível. e baterias ion-lítio em escala industrial.
Camargo, é também uma questão de custo de construção e de operação. O japão tem 12 sub AIP, com o mesmo orçamento quantos sub nucleares teria? O Japão tem de se preocupar com a China a sul, a Coreia do Norte no mar do Japão e a Rússia a norte, não pode descurar nenhuma destas frentes.
Voce sabe a distancia das ilhas Japoneses no mar da china oriental?
Voce sabe que os japoneses tem que impedir os chineses de passarem por essas ilhas? Voces sabem quanto tempo de operação um sub nuc teria e um normal teria?
Se sair da base de Yokosuka estamos a falar de menos de 1000 milhas, os submarinos poderiam permanecer em operação uns bons 60 dias, no sub nuclear já sabemos que o tempo de operação só é limitado pelos dias de mantimentos que pode levar, uns 90 dias talvez. Você sabe qual o custo de operação de um submarino nuclear e de um submarino AIP?
21/09/2021 – terça-feira, btarde, o mesmo que ganhar varias megasenas acumuladas: por que????
1) irão receber uma grana pelo aluguel desses submarinos;
2) irão receber uma grana para adestrarem os marinheiros australianos; ou,
3) receberam uma grana pelo aluguel do submarino com tripulacao do pais de origem, para operar o(s) submarinos com a bandeira australiana. Agora qual…. qual será a nação premiada e, que possui mais submarinos.
Nem tudo é lucro meu nobre, provavelmente esse é um daqueles raros casos de cooperação mútua sincera, inserir a Austrália no jogo do Pacífico talvez tenha sido questão de necessidade estratégica!
Todos estão cientes que a economia da Austrália não é naturalmente compatível com 8 submarinos nucleares, o mais provável é que ela tenha subsídios e facilidades do RU e dos EUA!
22/09/2021 – quarta-feira, bdia, C.Gallani, para os USA/RN, tudo será lucro…. ou alugando ou construindo…. aquele velho ditado “”não existe almoço grátis””, se fosse sentido ceder gratuitamente USA/RN, não precisariam de acordo estrategico, continuariam com seus sub nucleares naquela regiao.
1) ou fariam leasing/aluguel, que ajudaria custear novos que estao sendo construidos/serão construidos;
2) estão com alguns subs nucleares disponiveis no momento, e com um baixo contingente, e, para não irem para a naftalina irão prefeŕir alugar.
Minha opinião.
Se os australianos puderem escolher vão de Virginia. Aliás nem deve ter Astute disponível para arrendamento.
Falando em submarinos, um off interessante: https://www.infodefensa.com/latam/2021/09/21/noticia-armada-chile-armada-hunden.html
AUKUS não é só submarino não… . Increasing our investment in strike capabilities Throughout the 2020s, Australia will rapidly acquire long-range strike capabilities to enhance the ADF’s ability to deliver strike effects across our air, land and maritime domains. Tomahawk Cruise Missiles will be fielded on our Hobart class destroyers, enabling our maritime assets to strike land targets at greater distances, with better precision. Australia will acquire Long-Range Anti-Ship Missiles (Extended Range) (LRASM) for the F/A-18F Super Hornet. Joint Air-to-Surface Standoff Missiles (Extended Range) will enable our F/A-18F Super Hornet and in future, our F35A Lightning II, to hit targets… Read more »
Tava pensando justamente nisso, Bardini: SSN é bom mas é pouco pra deter uma ameaça gigante como a China, precisava melhorar a força de superfície, igualmente. Poder aéreo e terrestre com capacidades de ataque de precisão de longa distância e conectados em redes também seria muito bom. Mas o problema é dinheiro, sempre o dinheiro.
Essa planejada frota de submarinos nucleares é um número razoável para a marinha australiana…
Um pequeno país mas que sabe se armar bem e planejar sua defesa.
Provavelmente arrendarão um Astute (que está com linha de produção aberta) e, no futuro, irão “transferir” esta linha de produção pra Austrália, assim como peças e sobressalentes pros subs ingleses….quem sabe até mesmo a manutenção dos Astutes ingleses seja feita na Austrália e a Inglaterra acelera o desenvolvimento dos Dreadnough. Assim os EUA ficam com os Virgínia, a Inglaterra com os Dreadnough e a Austrália com os Astutes block 2.
Os Astutes parecem ser o que os australianos queriam com os franceses, mas com a propulsão nuclear.
Se os subs Barracuda já estavam custando quase 4 vezes os 555 milhões (por unidade) previstos no momento do contrato imagina então agora que mudou tudo e voltaram a “estaca zero” e terão que desenvolver e incorporar novas tecnologias….
Para quem não conhece bem a Austrália, mal sabe que lá a corrupção corre solta (e a impunidade a políticos e empresários idem). No contrato com os suecos houve multiplicação absurda nos custos dos classe Collins, no caso dos Barracuda idem, e agora vem os nucleares.
Coitado do contribuinte australiano, felizes dos acionistas da Lockheed, BAE, e suas parceiras…
Olá Heli. A corrupção não é uma questão ideológica nem cultural. É possível encontrar casos de corrupção em todos os países e em todas as classes sociais, no setor público e no privado. Nos países democráticos, as instituições de controle são mais fortes e eficientes no combate á corrupção. Nos países não-democráticos, a chance de corrupção chegar á cúpula do governo é maior, o que torna mais difícil combater a corrupção. Segundo a Transparência Internacional, a Austrália ocupa a 11 posição no ranking de percepção de corrupção (que é diferente de um ranking de corrupção, mas serve de parâmetro de… Read more »
Não entendo essa classe Virginia. Gigantesca e todos os lançadores estão posicionados a vante da vela.
Não diria Guizmo “gigantesca”, mais compridos que um “Astute” porém mais estreitos e apenas ligeiramente mais comprido que os “Los Angeles” que também ostentam os silos verticais adiante da “vela” uma engenhosa solução de coloca-los nos tanques de lastro dianteiro na época, onde encontrou-se espaço. . No mais é importante ter espaço atrás da vela também para veículos para forças especiais “SEAL” caso seja necessário. . Apenas os 10 primeiros “Virginias” possuem 12 silos verticais, os seguintes apresentam dois silos bem maiores cada um capaz de acomodar 6 “tomahawks” ou veículos não tripulados ou mais material para forças especiais, barateando… Read more »
O orçamento militar deles é maior que o nosso e com menos pessoal.
Tava na cara que isso ia acontecer, a Australia não tem um pingo de condições de manter e operar subs desse nível, tampouco tem razão para isso pois mesmo que tenha 8 subs já prontos e operando(o que deve demorar mais de uma décadas), não será isso que vai derrotar a China, pelo contrário, dará a China um motivo de colocar seus subs em aguas australianas também sob o mesmo pretexto de liberdade de navegação, que todos nós sabemos que é papo fuleiro para invadir mares e provocar caos mundo afora. Possívelmente os EUA irão arrendar também os personnel, no… Read more »
Os chineses construíram ilhas artificiais em áreas disputadas por outras nações entre outras coisas e o acordo não trata apenas de submarino nuclear e sim novas armas
entre as quais mísseis hipersônicos e maior uso do território australiano por navios e
fuzileiros navais dos EUA, talvez, mesmo basear permanentemente navios como já ocorre
na Espanha e no Japão.
Dúvida (não retórica). A situação na região é tão quente e urgente assim para justificar isso? Me pareceu exagerado… Eles poderiam assinar cláusula de opção de leasing para acionarem caso se justifique…
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Entendo a China ao lado se expandindo e toda tensão em toda região, mas aparentemente ainda não houve nenhum tipo de ameaça mais efetiva contra a Austrália em si… Será que a Austrália está se comprometendo com a questão de Taiwan também (até como contrapartida do negócio)?
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Sds
Percepção enganosa e ingênua , a Rússia piscou e a OTAN tá fungando no cangote dela , só sobrou a bieloruss , até o Cazaquistão flerta com a OTAN , só idiotas agem depois da louça quebrada .
O critério para a manutenção de forças militares robustas é o mesmo faz muito tempo: situação estratégica, vontade política e orçamento. A Austrália sabe que não pode, sozinha, garantir sua segurança. Está em uma área quente, com vizinhos importantes, um deles candidato à potência hegemônica global. Essa sua razão estratégica. A classe política parece ter feito a mesma leitura e vem providenciando, faz mais de de década, recursos para modernizar as FFAAs, de forma sustentada e resoluta. O orçamento é mantido enxuto e, para quem gosta de comparara com o Brasil, basta registrar que por lá os quadros são condizentes… Read more »