Naval Group lança o ARA ‘Contraalmirante Cordero’, o quarto e último Navio-Patrulha Offshore Argentino
O último dos quatro Navios-Patrulha Offshore 87 (OPV 87) encomendados ao Naval Group pela Armada Argentina, o ARA Contraalmirante Cordero (P-54), foi lançado esta terça-feira, 21 de setembro, em Concarneau
Este lançamento faz parte do contrato assinado pelo Naval Group com a Argentina em 2018 para o fornecimento de quatro embarcações multimissão de patrulha offshore. O ARA Bouchard (ex-L’Adroit) havia sido entregue em dezembro de 2019 e o ARA Piedrabuena em 13 de abril de 2021. O ARA Storni foi lançado em 10 de maio de 2021 e será entregue no próximo mês de outubro, de acordo com o cronograma contratual original e apesar da situação sanitária global.
A última embarcação da série oferecerá os mesmos ativos e características do ARA Piedrabuena e Storni. Beneficia-se de um sistema motorizado otimizado, um sistema de estabilização ativo e um propulsor de proa. Também é “comprovado pelo gelo”, ou seja, adaptado para navegação nas águas frias da Antártica.
Olivier Michel, Vice-presidente de Vendas para a América Latina, disse: “Estamos muito satisfeitos com a excelente cooperação que existe entre a Armada Argentina, o Naval Group e a Kership neste programa. As embarcações já entregues estão atualmente em operação quase permanente e permitir à Armada Argentina realizar as operações indispensáveis à defesa dos interesses soberanos argentinos.
Estamos muito satisfeitos que esta nova unidade venha a fortalecer essa capacidade operacional. Além deste projeto, o Naval Group continua totalmente mobilizado para oferecer suas soluções às forças navais argentinas.”
Jean-Claude Flandrin, Diretor do Programa, acrescentou: “Beneficiando das inovações oferecidas pelo Naval Group e comprovadas pela Marinha Francesa, estas quatro embarcações polivalentes de última geração foram projetadas especificamente para as necessidades da Armada Argentina para capacitar as tripulações para realizar seus missões em ótimas condições de segurança. Orgulhamo-nos da confiança que a Armada Argentina depositou em nós e saudamos o empenho das equipes navais e das equipes de desenho e produção, que nos permitem assegurar a entrega em Concarneau dos ARA Storni e o ARA Contraalmirante Cordero nos próximos meses, de acordo com o cronograma contratual.”
OPV 87, um navio inovador
Os Navios-Patrulha Offshore argentinos se beneficiam das inovações desenvolvidas pelo Naval Group e comprovadas no mar pela Marinha Francesa, que operou o L’Adroit em vários oceanos há seis anos para múltiplas operações de segurança marítima, seja sozinho ou em cooperação com outras Marinhas:
- Autonomia muito elevada e excelente navegabilidade;
- Um projeto inovador inspirado nas melhores técnicas utilizadas na indústria de defesa naval;
- Uma visibilidade de 360° do passadiço e um mastro exclusivo para uma cobertura de radar panorâmica;
- O lançamento discreto e seguro em menos de cinco minutos de embarcações rápidas para as Forças Especiais graças a um engenhoso sistema de rampa na poa do patrulheiro;
Esta gama de navios também se beneficia da expertise do Naval Group em sistemas de informação e comando, permitindo uma ampla vigilância do espaço marítimo e a detecção de comportamentos suspeitos. O ARA Contraalmirante Cordero está equipado com o sistema Polaris e o sistema de link de dados táticos NiDL, desenvolvido especificamente pelo Naval Group para missões de estado no mar e provadas pela Marinha Francesa.
Características técnicas
O Navio-Patrulha Offshore é capaz de permanecer em alto mar por mais de três semanas, atingir uma velocidade de 20 nós e acomodar um helicóptero. Guarnecido por uma tripulação reduzida de 40 membros, também é capaz de acomodar cerca de vinte passageiros extras.
• Comprimento: 87 metros
• Boca: 14 metros
• Deslocamento: 1.650 toneladas
• Máx. velocidade: mais de 20 nós
• Acomodações: 59 (tripulantes e passageiros)
• Autonomia:> 7.000 milhas náuticas
• Capacidade de embarque: duas embarcações leves de 9 metros e um helicóptero da classe de 10 toneladas
Sobre o Naval Group
O Naval Group é o líder europeu na defesa naval. O Naval Group usa seu extraordinário know-how, recursos industriais únicos e capacidade para organizar parcerias estratégicas inovadoras para atender às necessidades de seus clientes. Como integrador de sistemas e contratado principal, o grupo projeta, produz e dá suporte a submarinos e navios de superfície. Também presta serviços para estaleiros e bases navais. Atento à responsabilidade social corporativa, o Naval Group adere ao Pacto Global das Nações Unidas. O grupo registra receitas de 3,3 bilhões de euros e tem uma força de trabalho de 15.798 (dados de 2020).
DIVULGAÇÃO: Naval Group
Olha os vizinhos falidos aí…enquanto isso…
Estão fazendo o mínimo como podem. Nós estamos fazendo um pouco mais, com as Tamandares, que são navios de combate, embora fracos se comparado a uma Godwin 2500 ou sterugushchiy, mas igual a uma Sigma do México, ou c28 da Argélia.
Podemos fazer mais ? Sim basta vontade dos chefes da Marinha, em cortar o que não é de guerra.
Qualquer FA moderna usa cada vez menos pessoal. Falei moderna…não encouraçado da primeira guerra
“Sim basta vontade dos chefes da Marinha, em cortar o que não é de guerra”.
Prezado Caio, isso poderia acontecer a partir de alterações na LC 97/1999, o que não cabe à MB… abraço.
Em qual Art específico?
Prezado Welington, está nas “disposições complementares”… artigo 17, o qual trata das atividades subsidiárias a cargo da MB… abraço.
Olá XO. Acho interessante notar que o Art.17 e Art.18 se referem ás atribuições subsidiárias da MB e da FAB, O EB não tem nenhuma atribuição subsidiária, ainda assim é o que tem maior orçamento e maior pessoal.
Prezado Camargo, a LC 117/2004 incluiu as subsidiárias do EB… abraço.
Olá XO. Obrigado. Vou ler.
É na conta do EB que cai a maioria das pensões vitalícias das Forças Armadas. Por isso se “justifica” um orçamento maior.
Ola DIlbert. O efetivo do EB é de 220 mil, dos quais 80 mil são jovens cumprindo serviço militar, portanto são 140 mil militares de carreira. A MB tem 80 mil e a FAB tem 69 mil. As duas juntas tem 150 mi, dos quais 10 mil são do serviço militar. Deste modo, o EB sozinho tem um efetivo de carreira maior que o da MB e da FAB juntos.
Bastaria suspender o serviço militar por 10 anos e os concursos pelo mesmo prazo.
Essa “idéia” está igual a de acabar com as polícias militares.
Não deve nem ser pronunciada.
O que tem de ocorrer sim é uma grande diminuição dos militares de carreira do EB. Pois, se são 80 mil jovens prestando serviço militar e estes são a grande maioria nas unidades militares, onde estão os 140 mil militares de carreira? Mesmo que 70 mil estivessem na reserva, os outros 70 mil ainda é um número muito grande comparado ao número de soldados.
Cristiano, os 140 mil militares efetivos não são todos de carreira. Uma boa parte são temporários que trabalham durante 8 anos e deixam a força. E não são 140 mil oficiais, existem soldados, cabos, sargentos, etc. Um exército não pode ter apenas soldados conscritos que ficam apenas 1 ano na força e oficiais. É preciso soldados de carreira, que possuam experiência. Os conscritos servem mais para prover ao Brasil uma força de reserva bem numerosa, que em caso de necessidade pode ser convocada. O Brasil é um dos países com a maior reserva do mundo, devido ao serviço militar obrigatório… Read more »
Olá Cristiano. As PM foram criadas na década de 60 para servirem de tropa auxiliar do EB no contexto da guerra fria. Espera-se que uma tropa de policiais estaduais com treinamento militar seriam mais facilmente mobilizadas do que convocar civis. Em períodos de paz, a PM faria o policiamento ostensivo. Esta estratégia fracassou. A segurança pública piorou muito e a guerra fria acabou. Insistir neste modelo de segurança pública é um erro cujo preço para a sociedade se torno insustentável. É preciso desmilitarizar e unificar as polícias estaduais. Chamo a atenção para o dato da PF e PFR serem civis.… Read more »
Mas uma parte da força precisa ser de carreira. Você não forma um Coronel ou um General com 10 anos. E mesmo que formasse, ele já deixaria a força sem trabalhar…rss. O EB é composto hoje da seguinte forma: 148 Generais de carreira 21.005 oficiais de carreira 11.880 oficiais temporários (8 anos) 31.338 subtenentes e sargentos de carreira 3.374 subtenentes e sargentos do quadro especial 15.248 subtenentes e sargentos temporários (8 anos) 28.000 cabos 111.754 soldados Cerca de 80.000 soldados são conscritos (1 ano de serviço militar) O que poderia ser feito? Na opinião do EB, reduzir o efetivo em… Read more »
Olá XO. Bom ter noticias suas.
Obrigado, seguimos adiante… abraço.
PARA CORTAR, basta só terminar com caviar, camarões, lagostas, salmões e banquetes, regados a a vinhos francês e wisky escocês renomados.
E me esqueci, com os polpudos salários, de até R$ 260.000,00 como terminar a com acumulação de salários e gratificações. E manda 20.000, só da Marinha Brasileira para casa, começando pelas maiores patentes..
Pois é. Hoje eu estava vendo um vídeo sobre a legião estrangeira e um sujeito comentava que na França o rancho dos militares é igual para todo mundo. Se o coronel come lagosta e camarão, o soldado também come. Aí eu notei como as forças armadas brasileiras ainda têm práticas de séculos atrás, onde os oficiais comem como reis e os soldados comem qualquer coisa. Chego a pensar que se não fosse pela revolta da chibata em 1910 a MB ainda estaria castigando marinheiros negros com chibatas.
Olá Jadson. Os colegas que estudam a FEB documentaram que as forças armadas dos EUA na Europa também tinham esse mesmo procedimento. Oficiais e praças tinham a mesma refeição, e isso impressionou bastante os febianos que vinham do EB. Entre muitas coisas, isso também foi uma das causas do comando do EB que ficou no Brasil a dispersar a tropa que retornou da Itália, inclusive desperdiçando a experiência dos oficiais e sargentos que estiveram em combate na Itália. Fala-se Getúlio dispersou a FEB porque eles seriam uma voz crítica ao Estado Novo. Na verdade, Getúlio fez o que o comando… Read more »
Quando servi, como soldado, pois achei que escapava do serviço militar e por isso não me preocupei em fazer concurso antes, a comida no quartel era quase todos os dias arroz, feijão, carne com batata e uma “salada” que era uma mistura feia de repolho, alface, beterraba e tomate com vinagre e água, com o famoso chá de eucalipto ou um suco instantâneo. Mas sabíamos quando havia algum general ou coronel brasileiro ou estrangeiro, visitando, devido ao cardápio que melhorava consideravelmente e aí, aparecia frango assado, uma salada mais bonita, uma massa e até uma sobremesa. Mas isso foi umas… Read more »
No meu tempo de MB década 80/90 sempre embarcado, a comida era a mesma, havia uma diferença as vezes na sobremesa. Não sei hoje em dia!
Isso é mentira! Na FAB é igual pra todos!
Devia ser feito um corte de pessoal, hoje em dia as tropas devem ser formada por pessoal especializado,. pessoal só pra pintar muro e corta grama eh bucha de canhão.
260 mil? Onde isso? No Judiciário? Você bebeu?
Esse “não cabe a marinha” é muito relativo e tem muitas nuances, porque todos sabemos o quando as forças armadas são instituições extremamente corporativas como qualquer outra instituição pública nesse país. Experimenta algum político tentar emplacar algum projeto de lei para reduzir o efetivo das forças armadas, reduzir as benesses e modernizar as forças, acabando com práticas que ainda remetem ao início do século passado, pra ver o que acontece… aí tu vai ver clube militar soltando notinha de repudio, general da ativa falando que as forças armadas não vão aceitar a “tentativa de acabar com os militares por parte… Read more »
Prezado Jadson, bom dia… sou militar da ativa com muito orgulho… leio cada comentário sem preconceito, vejo algumas críticas muito construtivas e outras que apenas replicam situações já superadas ou que não retratam a realidade… enfim, por esses motivos, costumo apenas comentar sobre assuntos técnicos, os quais domino a partir daminha experiência na carreira… até porque não emito opinião pela MB, são apenas posições pessoais… abraço.
Isso é muito mais complicado. Digamos que os almirantes pudessem mandar militares concursados embora e reduzissem de 80 mil para 50 mil homens. Digamos que esta redução de pessoal representasse R$ 3 bilhões de reais. Teoricamente a MB poderia gastar 3 bi em Fragatas, Submarinos, navios partrulha, etc. R$ 3 bi daria pouco mais de U$ 500 mi. Não seria muito, mas ajudaria bastante. Ai vem a pergunta que não quer calar : quem garante que o governo federal deixaria esses 3 bi nas mãos da MB? Simplesmente eles poderiam reduzir o orçamento militar em 3 bi. Portanto, não depende… Read more »
Pois é, a tal “Venezuela do sul” que está sempre falida…
Não são quatro navios patrulha que provam que não estão
Boa Tarde João Fernando, Então enquanto isso a nossa MB fica literalmente a ver navios,com a nossos meios de superfícies a cada dia saindo do serviço ativo se aposentando e temos que ficarmos esperando até que comece a ser cortada a primeira folha de aço para a construção das novas Fragratas Tamandaré, isso em 2023 ainda,ao invés do comandante da MB procurar no mercado alguns meios de superfícies disponível no mercado para suprir a lacuna que está se formando na nossa MB o Comandante simplesmente está virando as costas para o problema e a nossa Amazônia Azul ficando a cada… Read more »
Bom dia: Não estou sugerindo a compra pela MB, por favor. Mas a título de CURIOSIDADE, como ela se compara frente as nossas Amazonas?
Olá Gilmar. Os dois navios têm poder de fogo similar, mas os navios argentinos têm um hangar para o helicóptero, enquanto que os navios da MB tem apenas o deck para pouso/decolagem. Acho isso uma vantagem do navio argentino sobre o brasileiro. Além disso, com exceção da ex-L´adroit, os navios argentinos têm casco reforçado para navegar em áreas antárticas, mas creio que isso seria desnecessário nas Amazonas que operam em águas tropicais ou equatoriais. Eu não sei comparar a questão de radares, mas acho que devem ser similares.
Uma dos maiores benefícios desta embarcação é o nível de automatização que permite manter o mesmo nível de prontidão e eficiência com uma menor quantidade de tripulantes.
Nós precisamos de embarcações com baixo nível de automação pra ver se conseguem justificar os 80 mil militares da MB
Nem se colocarmos 500 homens em cada escolta e 200 em cada patrulha, porque nem escolta e nem patrulha em quantidade suficiente nós temos kkkkk olha o tamanho do absurdo, só vai rindo mesmo
Vamos encomendar todas movidas a remos.Afinal, pessoal para remar tem sobrando.
Concordo (e sou defensor) que as FA precisam passar por uma reforma administrativa geral (que incluí também setores financeiros, logísticos e recursos humanos) mas ficar puxando este assunto em cada artigo e comentário que tem relação zero com o assunto também não ajuda. Prostitui demais um tema que é de suma importância.
Lembrando que lá nos idos de 2016, quando foi inicialmente divulgado o projeto da corveta que se transformaria nas FCT, mencionava-se que a demanda da MB era de uma tripulação de 185 pessoas para um navio de 2.400 toneladas.
Um absurdo.
http://www.alide.com.br/joomla/component/content/article/75-extra/4595-alide-mostra-primeiras-imagens-da-nova-corveta-da-marinha
O Alide é um site que faz falta.
Agora o Felipe está com o canal do YouTube, mostrando que é uma enciclopédia de informação. O complicado é achar tempo para assistir as lives que duram mais de duas horas.
Referente corveta, antes tarde do que nunca houve o replanejamento. E hoje temos o projeto da fragata de 3.500 toneladas com previsão perto de 140 tripulantes. Realmente, 185 pessoas em uma embarcação de 2.400 toneladas é um exagero na realidade atual.
A gente critica a MB o tempo todo, mas façam comparações justas. Estas belonaves são patrulhas oceânicos, que também precisamos em maiores quantidades do que temos hoje, enquanto que as Tamandarés são fragatas, navios de guerra, deslocando o dobro de tonelagem!
A grande diferença no momento (que provavelmente será resolvida no futuro) entre as L’Adroit e as Tamandaré é que as primeiras já existem, estão até navegando, ao passo que das Tamandaré não há sequer uma chapa cortada. Essa mania de comparar fato com projeto não é justo, teria que comparar as Adroit com as Amazonas, por exemplo. Da mesma forma que as fragatas argentinas teriam que ser comparadas com as Niteroi e a Greenhalgh sobreviventes. Ou seja, fazendo a comparação justa, a MB já não está muito à frente no que tange a esses tipos de equipamento…
A Naval Group vai sofrer um downsizing involuntário, daí a compensação na propaganda dos feitos. Bom, até nos EUA fazem cortes em industria naval e infraestrutura de portos, apesar do novíssimo mercado ‘aberto’. Apreciemos.
Em 3/4 anos fizeram 4 navios 1500/1600 ton, enquanto nas bandas de cá, estamos a anos pra finalizar 2 navios de 500 ton .. não sei pq a insistência de produzir aqui…compra de prateleira..mais barato e mais rápido.. ou o jaba e os barrigudos não deixam??
“os barrigudos não deixam”, achei ótimo a definição, pois a silhueta do almirantado não pode representar mais uma marinha de “porto carioca” e a falta de profissionalismo que decidem os destinos de nossa força naval.
Olá Ricardo. O atraso nas duas duas Macaé foram causadas pela falência do estaleiro privado Eisa. Neste mesmo contexto, o estaleiro Inace cumpriu o contrato. A única crítica que se pode fazer neste caso seria a falha no processo de licitação que foi incapaz de detectar os problemas do estaleiro fluminense. Se ao invés de usar o caso do Eisa, você pinçar o caso do Inace, a conclusão seria que o país é capaz de produzir os navios de 500 ton. A importação simples de navios exigiria 100% de gastos em moeda, o que seria um peso sobre a balança… Read more »
Realmente, Camargo, o atraso decorreu da quebra do estaleiro, que estava contratado para construir 4 unidades. O que não consigo entender é porque não abriu outra licitação para pelo menos 2 unidades, quando se configurou a quebra do estaleiro. Assim, estariam as 4 sendo construídas, 2 no Arsenal após a novela da recuperação dos cascos e 2 no novo estaleiro contratado. Esse abandono de projetos pela metade é um problema muito sério na MB.
Caro Nilson. O Eisa iniciou dois cascos. Quando começou apresentar problemas, a MB cancelou o contrato das outras duas e interrompeu o pagamento dos serviços das duas patrulhas iniciadas. Dai o estaleiro pediu falência e os cascos foi para a massa falida, para ser leiloado como sucata para pagar as dívidas trabalhistas e os impostos devidos. A MB conseguiu que o juiz liberasse os cascos, e pagou cerca de R$ 1 milhão para transferi-los de NIteroi para o AMRJ, lembrando que o custo de fabricação de uma Macaé é da ordem de US$ 40 milhões. Pelo que lembro, a Emgepron… Read more »
Sim, Camargo. Você reforça a minha crítica à MB, que é useira e vezeira em paralisar uma ação em andamento, factível, em prol de um projeto melhor que não sai do papel. Aconteceu isso com as Amazonas, não construímos com base no projeto inglês porque a Engeprom propôs o projeto do NAPA BR 1500, que não sai do papel. Não licitamos mais Macaé porque a Engeprom propôs o NAPA BR500, que também não saiu do papel. Não construímos a segunda Barroso porque foi priorizado o projeto de Corveta Tamandaré, que também não saiu do papel, tanto que foi contratada a… Read more »
Caro Nilson, A aquisição das Amazonas foi excelente. Foram três navios novos com custo por tonelada muito baixo (US$ 40 mil/ton). Contudo, lembro de uma entrevista com um oficial da MB esclarecendo que a MB nunca comprou licenças para construir navios adicionais desta classe. Creio que a ausência de um hangar integrado é um problema das Amazonas que deveria ser corrigido caso a MB contratasse a construção de novas NaPaOc. Acho que é um equívoco dizer que a MB não comprou as fragatas inglesas por causa do ProSub, até porque foram adquiridos o A140, o G40 e as três Mearin.… Read more »
Olá, Camargo, só alertando, eu dizia que as Batch III não foram compradas por causa do ProSuper, e não devido ao ProSub.
Caro Nilson. Acho que não entendi o que você quis dizer. Fiquei meio confuso. Desculpe. Gostaria de pedir para você explicar um pouco melhor.
Os cascos incompletos deveriam ter sido removidos para o INACE para conclusão, se necessário com equilíbrio financeiro contratual.
Caro Carlos. Os cascos faziam parte da massa falida e seriam leiloados como sucata para pagar as dívidas trabalhistas e impostos do estaleiro. A MB conseguiu que o juiz liberasse os cascos, algo bastante surpreendente. Ela também pagou cerca de R$ 1 milhão para atravessar a Baia de Guanabara. Provavelmente, o custo de leva-los ao Ceará seria superior ao valor necessário para concluir um deles. Além disso, seria necessário perguntar ao Inace se ele teria interesse e condições de assumir esse serviço. É possível que o Inace não tivesse equipe, capital de giro ou slot em sua agende de pedidos… Read more »
Olá Camargoer sim sim teve o problema com o Eisa..ok..
Mas não muda minha opinião. Se não me engano o P70/P71 levou em medida 3 anos e meio pra ficar pronto
muito não?? O que atrapalha são essas amarras..art. decreto., percentagem de itens nacionais..etc. não serve pra nada..compra pronto..não tem escala…
Caro Ricardo. Para a MB, tanto faz comprar pronto de um estaleiro nacional ou de um estaleiro estrangeiro. Para o Tesouro, faz muita diferença. Se você for considerar o tempo necessário para fazer uma licitação internacional, assinar o contrato, acertar o financiamento (que terá que ser feito em um banco no país do estaleiro), vai levar o mesmo tempo. Considerando que parte dos equipamentos (armas e sensores) serão os mesmos, também não faz diferença. Por fim, escala só faz sentido para produção em massa (carros, celulares, lâmpadas, panelas). Se a MB contratar dois navios de patrulha em um estaleiro nacional… Read more »
OFF
recentemente a nossa MB e a MMI realizaram exercícios conjuntos durante o trânsito pelas costa senegalês. Achei que valia a pena compartilhar essa bela imagem
Acabei de lembrar que os franceses estão muito bravos com os ingleses e americanos.
E os argentinos divulgaram ontem que o dinheiro para os caças foi solicitado, porém o modelo ainda não foi escolhido e que estão avaliando 5 modelos.
Será que a França fez uma nova oferta de última hora, uma oferta como resposta ao AUKUS?
hahahahaha
É verdade, eles divulgaram uma nota desmentindo a escolha/compra do caça: Eis a nota emitida nesta terça-feira: “O Ministério da Defesa solicitou a inclusão no Orçamento 2022 da autorização para administrar crédito de até US$ 664 milhões para aquisição de caças polivalentes, para vigilância e controle do espaço aéreo. Da mesma forma, este ministério esclarece que não foi emitida a informação sobre a compra de aeronaves supersônicas de qualquer origem e está em fase de avaliação técnico-econômica e financeira de cinco alternativas.” Na minha opinião, eu não acredito em uma oferta por parte da França como resposta ao AUKUS, mas… Read more »
Só consigo enxergar uma proposta francesa de caças Mirage 2000 de segunda mão, porque Rafale para à Argentina está totalmente fora de cogitação.
Do jeito que andam as relações entre ingleses e franceses, a França vai achar muito divertido oferecer os Rafale para os argentinos. Eles podem não ter bala na agulha pra comprar esse caça, mas faria os comedores de queijo darem umas risadas.
Mas ainda nesse assunto, não tinha gente aí (não da trilogia) cravando que os argentinos iriam de caça chinês?
Olá Fernando. O que vimos foi uma entrada no orçamento argentino de seiscentos e tantos milhões de dólares para a aquisição de caças JF17. Depois que soubermos que os argentinos fizeram a reservar dos recursos em seu orçamento mas ainda não confirmaram a escolha.
Estava claro. Não há na Argentina suporte logístico para implementar um caça chinês. Não há comunalidade entre as doutrinas americanas dos A4 e francesas do Super Etendart com os chineses. Fernandez apenas acenou com uma gentileza pra FAA pra evitar uma crise maior. A situação do governo da Argentina está muito mal. Nem a Cristina apoia a Fernandez. Por isso as provocações no sul contra o Chile. Assim desviam o foco da opinião pública. Receita de sucesso do governo militar de Videla afundada no fracaso das Falklands por Galtieri que agora Fernandez no desespero, tenta reflutuar. Mas pra isso precisa… Read more »
Se a argentina quebrada do jeito que estar comprou 4 patrulha zero bala francesa eu nao duvido que a MB cortando umas coisinhas $$$ na carne nao conseguiria comprar 4 patrulha dessa com financiamento a perder de vista pelos franceses !!!
Parabéns aos argentinos ! São belas embarcações e foram entregues em um médio espaço de tempo…
Infelizmente aqui, somos necessitados de NPaOc para patrulhar nossas águas, compramos três OPVs classe River( ex- “Port of Spain” ) e não passamos disso.
Olá Adriano. Uma NaPaOC custa algo entre US$ 70~90 milhões. (algo em torno de R$ 500 milhões), ou 1/4 do valor de uma FCT. Acho que seria possível um nível de nacionalização de 50~55 % (que poderia ser financiado pelo BNDES, mas teria que ser pago pela MB de qualquer forma). Considerando que cada uma leve 2 anos para ser construída, a MB teria que desembolsar algo como R$ 250 milhões por ano ao longo 8 anos para construir 4 novas NaPaOc, a um custo de R$ 2 bilhões. O problema é o de sempre. Não existe folga orçamentária e… Read more »
Eu prefiro o modelo russo de construir pequenos navios lança mísseis que também cumprem a missão de patrulha, ou pequenas e médias corvetas que cumprem a missão de patrulha. As Corvetas Karakurt russas, custam cerca de U$ 27 mi cada. Mais baratos que esses 70 a 90 mi por Napaoc. E possuem 8 mísseis antinavio Onyx, um canhão de 76mm ou 100 mm e um sistema Pantsir com 40 mísseis antiaéreos, além de um radar de médio alcance. Cumprem perfeitamente a missão de patrulha, policiamento, porém, além destas, pode cumprir missões de guerra, atacando navios inimigos e se defendendo de… Read more »
Caro Luiz. É possível estimar valores de embarcações de classes similares a partir do valor da tonelagem. As Macaé custam cerca de US$ 80 mil por ton. As Amazonas custaram US$ 40 mil por ton (mas foi uma compra de oportunidade). Assumindo o valor médio (US$ 60 mil por ton), uma patrulha de 1000 ton deverá custar algo em torno de US$ 60 milhões. Acho muito difícil conseguir um navio armado com mísseis e sensores custarem por tonelada menos que um navio de patrulha.
Sem dúvida, mas o missil antinavio é o MANSUP, bem mais barato que um missil estrangeiro famoso. Neste tipo de navio 4 misseis já estaria de bom tamanho. Sem falar que a nossa BID precisa de encomendas. A MB precisa colocar um pedido que viabilize a produção do missil em uma escala aceitável. Não adianta produzir apenas 16 MANSUP, 4 para cada Fragata Tamandare. Outra coisa, essas corvetas de patrulha poderiam ser contratadas inicialmente sem os mísseis, somente com os lançadores. Mais tarde a MB contrata um lote de produção do MANSUP e coloca algumas unidades nessas corvetas de patrulha.… Read more »
Olá Luis. Creio que não faz sentido armar um NaPaOc com mísseis ou emular um navio de combate. NaPaOc são navios para servir de guarda-costeira. São navios simples, confortáveis mas que precisam de um hangar de helicóptero e um deck para operar drones. Navios de combate são caros e exigentes. Acredito que a ideia de MB de operar fragatas de 3,5 mil ton (poderiam ser 4,0 mil) é mais adequada do que operar navios de grande deslocamento (com FREMM) ou do que tentar transformar um NaPaOc em navio de combate.
“Eu prefiro o modelo russo de construir pequenos navios lança mísseis que também cumprem a missão de patrulha, ou pequenas e médias corvetas que cumprem a missão de patrulha”. Sua preferência é por navios pequenos mas “marombados”, cheios de armas? Eu acho muito decente a corveta porta-mísseis classe Tarantul e esse OPV navio-patrulha do project 22160… Armamento АK-176МА-01artillery gun mount 1х1 76,2 mm: Alcance do fogo, km – 15,7. Pozitiv-ME 1.2 Radar 3D: Alcance de detecção de alvos aéreos, km – 150. Radar de controle de fogo Bagira МР-123-02. Há um hangar, um heliporto para um helicóptero de 12 t… Read more »
Se não me engano, esse OPV pode custar até US $ 80 milhões a unidade…
Olá Adriano. A faixa de valor deve ser esta. Acho muito difícil que um navio destes custe menos que US$ 65 milhões ou mais que US$ 100 milhões.
XO, isso não seria uma das soluções p nossa Marinha?