O desenvolvimento e a construção de um submarino nuclear australiano podem levar décadas
O esforço para construir a frota australiana de submarinos nucleares de ataque pode levar décadas para projetar os barcos e criar a capacidade de construção naval e supervisão adequada para apoiar o esforço, disse o chefe de operações navais da Marinha dos EUA, almirante Mike Gilday no dia 23 de setembro.
O pacto tripartite de tecnologia entre Austrália, Reino Unido e EUA – AUKUS – estabeleceu uma estrutura que deu início a um esforço de estudo de 18 meses para delinear o escopo do que os três países precisam para iniciar o programa da Marinha Real da Austrália.
“Isso é tudo, desde uma base industrial de defesa na Austrália, a uma comunidade dentro da Marinha Australiana que é capaz de tripular, treinar e equipar esses submarinos para sustentá-los, até o mecanismo de supervisão semelhante ao que temos na Marinha dos Estados Unidos para supervisionar aqueles navios movidos a energia nuclear. Este é um esforço de muito longo prazo que levará décadas antes que o submarino entre na água, pode ser. Eu não vejo isso como um cronograma de curto prazo”, disse Gilday durante uma conferência do site Defense One na quinta-feira.
“Temos um período exploratório de 18 meses que vai superar muitas dessas perguntas e ajudar a Austrália a enfrentar exatamente o que precisa fazer para entrar em um caminho semelhante ao da Marinha dos Estados Unidos.”
Os australianos planejam construir o novo submarino de ataque em Adelaide, no sul da Austrália, disse o primeiro-ministro Scott Morrison em uma entrevista coletiva na semana passada. Os submarinos nucleares são amplamente considerados o programa de construção de defesa mais complexo, com um grau de dificuldade tanto na construção quanto na operação. Os australianos, sem capacidade nuclear nacional, precisarão contar com a infraestrutura de submarinos nucleares dos EUA e do Reino Unido para desenvolver a capacidade de construir as novas embarcações.
Gilday elogiou o AUKUS como um “golpe brilhante com respeito à nossa postura no Pacífico, particularmente com relação à China”.
O anúncio do pacto AUKUS na semana passada ocorreu quando Canberra saiu de um acordo de 90 bilhões de dólares australianos (US$ 65,6 bilhões) com a França por uma dúzia de submarinos da classe “Attack” – um derivado do submarino nuclear classe “Suffren” da Marinha Francesa modificado para um sistema de propulsão convencional. Atrasos e complicações no programa deram motivos para os australianos desistirem do negócio, uma medida que recebeu protestos de Paris.
Na semana passada, os franceses chamaram de volta seus embaixadores de Washington e Canberra por causa do acordo cancelado.
A França concordou em enviar seu embaixador a Washington, após uma ligação entre o presidente Joe Biden e o presidente francês Emmanuel Macron, anunciou a Casa Branca no dia 22.
“Os dois líderes concordaram que a situação teria se beneficiado de consultas abertas entre aliados sobre questões de interesse estratégico para a França e nossos parceiros europeus. O presidente Biden expressou seu compromisso contínuo a esse respeito”, diz o comunicado.
Na quinta-feira, Gilday disse que as relações entre militares e miltares com a Marinha francesa ainda são fortes, apesar da tensão diplomática. O anúncio do acordo coincidiu com o Simpósio Internacional Seapower no Naval War College e Gilday se reuniu com o chefe da Marinha Francesa, almirante Pierre Vandier, quatro vezes durante a conferência de três dias.
“Continuamos a trabalhar em sincronia com relação às nossas marinhas marchando juntas, as operações de quarta e quinta geração no ar como exemplo, nossos navios operando juntos, nossos submarinos operando juntos e, portanto, estou muito confiante de que isso continuará no ritmo, sem solavancos no caminho ”, disse ele.
Gilday citou o período do Grupo de Ataque do Charles de Gaulle operando sob o comando da 5ª Frota dos EUA como um exemplo de cooperação.
FONTE: USNI News
Ora, ora, ora. Então quer dizer que a Austrália, mesmo apoiada por duas potências navais, levará DÉCADAS para obter e operar submarinos nucleares? O que dirão nossos “çapientes” “çábios” sobre isso, já que vivem a criticar a “demora ” do desenvolvimento do SN-BR “Álvaro Alberto”?
50 anos é muito tempo.
50 anos começando do zero ? O Brasil é um país estranho. Quer tecnologia, mas quando alguém começa a produzí-la, toma paulada de todo lado.
Chama-se expectativa. Como uma herança. Enquanto o sujeito esta vivo os descendentes tem expectativa de herança.
Mas foi o que aconteceu!! Tivemos que começar do zero. Graça a MB temos o domínio do enriquecimento do Urânio. Agora podemos dar o próximo passo: construção de reatores nucleares, e, se tivermos coragem até de armas nucleares.
Esteves 50 anos é injusto, primeiro a MB aprendeu a produzir uranio enriquecido, depois a fazer reatores, só em 2008 é que essa história começou de vdd.
Historinha. Entraram no Ipen em 1982. Gastando 1 bilhão de dólares.
Voce realmente está comparando o MB-01 com o RMB?
Meu deus amigo.
O reator militar da MB que moverá o futuro submarino nuclear é um esforço dos anos 1970. Naqueles anos o projeto contava fazer com os IKL. O convênio em regime de comodato assinado entre o Estado de SP e a MB que cedeu as instalações do Ipen por 99 anos foi assinado em 1982. Para produzir o reator militar. Mais o submarino. O reator multiproposito civil para produção de radioisótopos projetado juntamente com a Invap da Argentina é o RMB. Não tem uso militar. O contrato com os franceses PROSUB foi assinado em 2008 e deu novo fôlego ao projeto… Read more »
Carlos, a MB começou a pensar em submarino nuclear ainda na década de 1970, ainda no governo Geisel. Os primeiros encontros, contatos, reuniões e viagens para desenvolver o submarino atômico, como chamavam, começou lá naquela época. Os desembolsos/gastos/investimentos comecaram logo depois. A MB foi colocada como partícipe e principal agente desse processo por que? Desde O início, desde o acordo com os alemães, Angra, tudo era pensado com o objetivo final sendo o submarino movido à energia nuclear. Claro que os custos das usinas de Angra não entram na conta do subnuc, mas as ultracentrífugas, Aramar, etc…entram. Quanto ao resto,… Read more »
Existe uma guerra de informação sendo travada em nosso país pela influência e o controle sobre nós seja no campo cultural, ideológico, político ou econômico…Algo orquestrado para o intento de nos colonizarem de forma furtiva e fazer nos alinharmos aos interesses alienígenas em detrimento dos nossos próprios…
Amigo o problema do nosso Sub Nuc não é a demora para projetar, construir e operar um, em qualquer país demorou décadas, o problema é que a MB quer se comprometer com um programa que exige continuidade e assiduidade financeira que ela não tem. A força tem um custo fixo alto que só cresce ano após ano e sobra pouquíssimo capital para investimento, sendo assim, ela fica à mercê da variação do capital que é repassado às três forças. O PIB brasileiro não é fixo, ele oscila certo? Então a quantidade de $ que gov. federal irá repassar à pasta… Read more »
Nenhum PIB, de país nenhum é fixo, simplesmente isso não existe.
Afirmei justamente a mesma coisa amigo…
Agora o custo fixo das Forças são e a folha salarial delas só aumenta, com os penduricalhos que foram dados aos oficiais nesse último governo a coisa ficou pior, fora os oficiais generais em postos ministeriais que antes não acumulavam vencimentos e agora acumulam e por aí vai!
The Mamata never ends!
Quanto tempo os indianos levaram?
a nossa demora, é principalmente por falta de $$$ do que capacidade técnica.
Pra picanha , lagosta , cerveja das melhores , leite condensado e biscoito não falta ..
Para um pessoa tão educada e civilizada você tem usado muito da ironia, hein…
Será que a Austrália terá orçamentos paralelos, contratos superfaturados ou delações premiadas?
Esse “décadas” é muito vago, se forem duas, será mais rápido que cinquenta anos. Ou sessenta.
Ah, “meu caro”, não esqueça que a Austrália já tem uma frota de superfície e 12 P-8A. Isso tudo hoje, dia 24/09/2021.
Caríssimo, duas décadas é tempo pra cacimba. Basta vc se lembrar onde estava em 2001 pra perceber isso. Além do que, essas ” 2 décadas” são por sua conta. A entrevista dada fala somente em décadas, sem qualquer numeral antes.
Concordo em parte, mas isso é uma falsa equivalência. Um submarino não é igual ao outro, o deles certamente será muito mais complexo e moderno, então sem dúvidas será muito mais difícil de projetar e construir, no que pese estarem sendo ajudados por duas potências.
A Austrália recebeu ofertas de ajuda americana e inglesa para desenvolver tecnologia para a construção de sub. nuc., e mais: possibilidade de operar por empréstimo submarinos nucleares ingleses ou americanos. Se a Austrália quiser pode operar submarinos nucleares na próxima semana, ainda que alugados, nós nem isto. São coisas distintas. Nós temos a vantagem de dominarmos todo o ciclo do enriquecimento do Urânio, mas não podemos afirmar o mesmo para a construção de reatores nucleares, se quer comerciais, que dirá de reatores nucleares navais. E tem mais: o ” brazil ” , assinou acordo para não enriquecer urânio acima de… Read more »
Nossa que surpresa! Quem poderia imaginar que construir, operar, manter e tripular submarinos nucleares requer tanto tempo, dinheiro e estudo? Ninguém questiona a escolha pelo submarino nuclear. O questionável é não ter trilhado e planejado esse caminho décadas atrás. O lastimável foi a total ausência de preparo e visão dos decisores australianos. Até o momento, a Austrália é completamente desprovida de uma infraestrutura industrial para a construção e operação de submarinos com propulsão nuclear. Isso deve ser feito do zero com dezenas e dezenas de bilhões de dólares de investimentos e a importação para a Austrália de recursos técnicos e… Read more »
Exemplo de sucesso, planejamento, dedicação e coerência é Coréia do Sul . Eles sim devemos invejar e admirar. Ali criam antes toda a
capacitação e infraestrutura necessária. Eles sim podem partir para uma empreitada dessa sem que ninguém possa mostrar perplexidade.
Acho que os australianos pensaram ” planejamento, capacitação, preparação? Pra que ? Nós temos Tio Sam e Rainha, eles dão um jeito.”
se os EUA forem bonzinhos vão dar os novos reatores que duram 30 anos sem precisar ser reabastecido, mamãe e o irmão são bem bonzinhos com eles.
A Coreia do Sul tem projeto nacional de industrialização desde a década de 60, e já previam estar na posição que estão desde aquela época. É claro que soava como devaneio e loucura mas não dá para saber se não vai dar certo se não tentar não? Além do mais o que tinham a perder afinal mesmo que não consigam chegar onde queriam pelo menos não estariam parados no mesmo lugar só reclamando não? Assim como na década de 60 já tinham planos para o próximo milênio eles já tem planos para os próximos 50 anos traçados. Todas essas armas… Read more »
eles fizeram o que o Brasil não fez, compraram subs alemães construíram em casa, depois modificaram, aumentaram nacionalização e agora fazer subs SLBM, e podem fazer um nuclear, além de que podem vender subs competindo com quem repassou a tecnologia para eles, para os almirantes da MB a Coreia do Sul é uma existência que trás vergonha à eles, pois inventaram que com a tecnologia dos IKL não dava para fazer subnuc, nem o scorpene foi feito para ser nuclear, agora a coreia esfrega na cara deles a realidade.
A Austrália não fará investimentos em plantas nucleares. Reatores e suas consequências.
Também não construirá usinas nucleares.
Disseram.
Boa tarde, Terceiro maior produtor de urânio do mundo possui quase um terço dos recursos mundial. Todo o urânio da Austrália é exportado para fins exclusivamente pacíficos e apenas para países e partes com as quais a Austrália tem um acordo de cooperação nuclear bilateral, havendo uma seleção cuidadosa dos países elegíveis para receber as exportações australianas de urânio. ANSTO (Australian Science and Technology Organization) é onde está a expertise nuclear da Austrália operadora o único reator nuclear do país. O Open Pool Australian Lightwater (OPAL), um reator multiuso de 20 megawatts de última geração que usa combustível de urânio enriquecido… Read more »
Boa tarde, Nilo.
Foi o que disseram. ToT sem a parte nuclear.
Mas isso obrigaria os australianos a investirem em plantas nucleares militares. Eles querem?
Acredito que devam ficar com a parte operativa e de manutenção do submarino nuclear, esses novos reatores deverá ficar por conta dos americanos.
?
Pelo que entendi e li na imprensa dos EUA e a inglesa é que os reatores desses submarinos sairão das suas próprias linhas de produção, portanto, já acabados e serão instalados pelos estadunidenses e ingleses, quando finalizado o casco pelos australianos, os reatores serão, portanto, entregues fechados e blindados, para evitar o atraso de desenvolvimento, considerado a urgência da intenção do projeto… Corrijam-me se li e entendi errado.
Parece que é isso.
?
Eu entendi que os EUA e UK venderão produtos “de prateleira” para os australianos. Ou seja, ou usarão o projeto Astute britânico, ou algum dos projetos novos americanos, e deverão montá-los na Austrália. Em nenhum momento li, ou ouvi, nada sobre desenvolver um produto novo para atender as necessidades australianas. Não faz sentido desenvolver algo novo para a Austrália. A grande dúvida que se coloca no projeto é o teor de enriquecimento do urânio usando em reatores americanos e britânicos. Normalmente são teores acima de 90%. O que vai complicar muito o aval da AIEA.
Esse evento é inédito. Até hoje nenhuma potência ocidental aceitou vender subnuc seja lá pra quem fosse, não tinha como a Austrália se planejar pra ter um, já que não esperava desenvolver sozinha. Mas vai ser mais fácil ter a ajuda de duas potências solicitas do que fazer sozinho como é nosso caso. Se a coisa apertar é bem capaz de os EUA emprestarem alguns Virgínia pros Aussies. Foi a atual conjuntura que permitiu que ocorrece, não tinha como os australianos imaginarem que americanos e britânicos iriam aceitar entregar os seus segredos nucleares pra eles.
Olá boa noite Henrique. Sim concordo, em parte. É algo inédito mas não tão surpreendente conhecendo o grau de parceria entre esses países. O desejo/ ambição ( sonho) australiano por submarinos nucleares não nasce agora. A ascensão da China não é algo recente, de meses ou anos. Assim como não é novidade a resposta norte-americana . O “pivot to Ásia” e o a Air-Sea Battle possuem já uma década por exemplo. O contrato com a França foi fechada em 2016. Parcerias desse nível como a AUKUS não surgem de noite pro dia, muito menos alguns meses. As agências federais, think… Read more »
O Quad , por exemplo, surgiu em 2007 . Eu acredito que algo que rolava por debaixo a muito tempo.
Rússia já alugou 2 submarinos para a Índia.
E isso sem contar os recursos necessários para mantê-los.
Se a utilização disso seria para ‘conter’ a China, será muitíssimo tarde.
Já tem até site militar considerando esses subs como elefantes brancos.
Cara, troca o disco. Tudo pra ti, que envolver alguma ação contra a china, é perda de tempo. E é nisso que vc se engana miseravelmente.
Eu nem digo que o ciclo de construir, operar, manter e tripular submarinos nucleares já não seja uma tarefa hercúlea, a qual a MB está se preparando a anos, agora com colaboração de projetistas franceses no CTMSP.
Mas a grande sacada da MB foi o ciclo do combustível nuclear, incluindo as centrifugas de uranio, bem como o projeto e fabricação do elemento combustível……..Por isso acho que os Australianos estão mal direcionados. Talvez o governos americano vá ceder ou alugar um ou mais submarinos de ataque ao australianos, nos moldes que a Rússia fez com a Marinha da Índia.
Aonde está essa informação que a França está projetando e construindo submarino nuclear com o Brasil?
Os franceses estão capacitando nossos projetistas, em uma ação de transferência de tecnologia. Não são os franceses que estão projetando o Álvaro Alberto.
EU acho que esse acordo ainda vai dar muito pano pra manga, já foi noticiado que é bem possível que inicialmente a Austrália irá alugar submarinos americanos ou ingleses, após ela operar um ela sentirá no bolso quanto custa para manter ele operacional. E essa é uma conta muito importante, pois na hora de assinar os contratos tudo é sorriso, o papel aceita tudo. Porém na hora de pagar a conta é que tomamos o susto. Nem sempre o número de subs nucs. que vc pretende construir é o número que vc pode manter. Imagina projetar e construir todo um… Read more »
Os Australianos são mestres em programas militares que excedem em muito o seu orçamento.
Começo a achar que não é só coincidência.
Por isso que penso que a MB deveria fazer um esforço e encomendar mais 4 submarinos convencionais Classe Riachuelo. Produzir e operar submarinos nucleares é admirável, mas leva tempo até que se tenha doutrina e expertise no assunto. Espero que até o final da próxima década tenhamos 3 ou 4 nucleares, mas até lá temos que manter a força de submarinos ativa e condizente com nossa posição de importância no mundo. Em 15 ou 20 anos estaremos provavelmente entre as 5 maiores economias do mundo… E estaremos ainda com apenas 6 submarinos convencionais?
Sim. Quando Estávamos entre as 5 maiores economias não tínhamos essa quantidade de submarinos.
Nunca estiveste em 6º quanto mais em 5º.
Foi inventado ?
https://www.google.com/amp/s/www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/12/111226_grabretanhabrasil_ss.amp
Qual foi a melhor posição que Portugal já ocupou?
Caro Up. Não faz sentido. Pelo menos 2 dos 4 Tupis iniciais poderão navegar por uma década ou mais (o Tikuna poderá navegar por mais 2 décadas). Com dois deles na reserva, pode ser que seja possível fazer cronograma no qual com a baixa do S30, um dos submarinos colocado em reserva venha substituí-lo, repetido essa solução para o segundo Tupi que esta em operação, o que permitiria a MB operar 2 Tupis e o Tikuna por 15 anso, junto com os 4 SBR. Isso poderia ser feito com uma fração dos recursos necessários para construir um quinto SBR. Defendo… Read more »
Mestre,
Uma atualizada na operatividade dos IKL seria bem vinda. Mas, penso que a MB não deseja mostrar quantos e quais estão.
Provável…provavelmente nenhum. Problemas com as alças, com os periscópios, com as baterias, com a propulsão, com as tripulações que precisarão de aprestamento para os Scorpenes.
Não vejo sentido em aprestar 2 níveis. Um para os IKL outro para os franceses.
Quanto ao nuclear…esse primeiro Álvaro Alberto será um piloto. Assim como o Labgene. Fazer recarga de submarino radioativo a cada 5 anos…vamos ver isso.
Olá Esteves. Acho importante ter claro as premissas. No caso, a MB terá 4 SBR novos e operacionais e o Tikuna com mas 20 anos de
Olá Esteves… continuando….. nos próximos anos, a MB terá 4 SBR novos e o Tikuna com mais 20 anos de vída útil. Defendo que a MB mantenha o foco no SN10 (que poderia ser SN101) a partir da entrega do S43. Sou contra a contratação de novos submarinos convencionais depois do S43. Caso seja necessário manter nos próximos anos uma frota maior que 5 submarinos convencionais, é mais barato e simples manter outros dois IKL operando e se for o caso, aproveitar os dois IKL colocados em reserva em operação ou eventualmente canibalizar os que estiverem em pior condição para… Read more »
Vamos ver.
Vamos aguardar a entrada em serviço dos 4 Scorpenes. Quanto aos IKL lembro das notícias que haveriam offsets dos alemães para colocar os submarinos missionando…missionando.
Submarino com problema de periscópio, alças, baterias, motores…não dá pra contar.
Olá Esteves. Sim. Prudência e caldo de galinha. Lembre sempre de olhar para os dois lados antes de atravessar uma rua de mão única.
Se depois de produzirmos os Riachuelo, os engenheiros da marinha não forem capazer de retrofitar os antigos tupi com baterias, alças periscópios motores e computadores novos, que demitam todos e terceirize logo essa joça.
Laranja não é maçã.
Olá Esteves. Geralmente o laranja é um banana.
https://www.google.com/amp/s/www.cnnbrasil.com.br/business/brasil-cai-3-posicoes-e-vira-12-maior-economia-global-pior-lugar-desde-2004/%3Famp
3 anos de governo quatro quedas do ranking de maiores economias . Essa notícia é do mês 03 se não me engano ja caímos pra 13 Zzzzz
Posto Ipiranga tá preparando plano.
Olá Esteves. Provavelmente, o Posto Ypiranga está separando os trocados para comprar uma refinaria para chamar de sua.
“UM dia, meu filho, tudo isso será seu”
3 anos depois…
“Cara, cadê aquele país que estava aqui?”
Virou fake news.
https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2021/09/15/expansao-do-brasil-em-2022-sera-a-pior-entre-grandes-economias-diz-onu.htm
“em 15 ou 20 anos estaremos provavelmente entre as 5 maiores economias do mundo…”
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Não sei da onde o amigo tirou essa conta mas que assim seja, eu não ando tão otimista assim, penso que pelo caminho que estamos trilhando é bem possível que vamos de encontro ao que aconteceu com a Argentina…
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Então tomara que eu esteja errado e vc certíssimo.
O tempo dirá e meu palpite não é de tiro tão longo, obviamente tudo depende de quanto o dragão colocará de pressão no Pacífico, por volta de 15 anos sendo pessimista!
Isao claro pensando em ctrl+c ctrl+v, se quiserem desenvolver uma nova classe aí realmente o almirante tem toda razão!
A expectativa é de que até 2035 (mais tardar) a China tenha dobrado de tamanho em termos econômicos.
Ou seja, será o dobro dos EUA.
Até lá, a Austrália terá mais interesses que desavenças com os chineses
Gilday, o tampinha, recebendo o espírito do conselheiro Acácio. Ou alguém acha que um punhado de SSNs autóctones, mais bases, tripulações, logística, indústria associada dá em árvore na beira da estrada? Em 18 meses se saberá o que vai rolar, se rolar. A Austrália que se cuide. A propósito, com tanto de unmanned à vista e escondido, nos três domínios, ninguém pensou num tipo de reabastecimento subaquático ou superficial pra sub diesel elétrico que aumentasse seu alcance e tempo em estação?
Pensar devem ter pensado mas se não foi implantado ou não foi considerado compensador ou viável. Lógico que, conforme as tecnologias evoluem, as capacidades mudam e as análises tem que ser refeitas. No nosso cenário específico, parece uma boa dada a imensidão de nossa costa e a pequena quantidade de meios mas a principal desvantagem da prática é que a cada vez que a operação ocorrer, o adversário saberá onde está o submarino.
“O desenvolvimento e a construção de um submarino nuclear australiano podem levar décadas”.
Austrália, seja bem vinda ao clube.
(Espero estar errado, claro).
Kklkkkklkkkk esse acordo só serviu pra Australia virar alvo em uma potencial guerra nuclear .
Serviu para distrair os chineses. Para os australianos, vai saber.
Como assim ?
Este acordo dá o norte da política internacional do Biden. Se antes os EUA achava que teria o controle sobre a economia mundial com a integração da China, enganou-se, pelo contrário, fragilizou sua posição de liderança, tanto na área econômica, tecnológica como na militar. A cada dia vê-se a redução da influência dos EUA. Com AUKUS, de forma contundente, EUA transferi recursos financeiros, tecnológicos a R. Unido e Australia e ao complexo industrial-militar americano. Demonstra que no caso Afeganistão, não existe um recuo com a China e com a Rússia e defenderá seus interesses geopolíticos, econômicos e tecnológicos. Portanto não ficará… Read more »
Biden nem se preocupou se ia prejudicar França ou não haha esse ai foi o verdadeiro América first .
É a luta pelo poder global, EUA abre uma fisura, impõe fronteira entre a democracia e a monocracia Chinesa.
Para vc ter ideia da importância da decisão, este é o primeiro acordo em em décadas de transferência de tecnologia com submarino de propulsão nuclear (mesmo que não envolva a parte não nuclear), os EUA fez este tipo de aliança foi em 1958, com o Reino Unido.
A título de curiosidade, entre o fim da década de 50 e o começo dos anos 60 a Itália teve a aspiração de operar uma classe de submarinos nucleares de ataque. O projeto foi denominado de Guglielmo Marconi , o mesmo deveria ser semelhante ao norte-americano ” Skipjack “. A pressão de algumas potências europeias ( França e UK que não engoliram muito bem a iniciativa ) junto com os Estados Unidos que recusaram-se a atender os pedidos italianos de fornecimento de urânio e assistência técnica para a construção do submarino nuclear fez o projeto ser cancelado. Desde então essas… Read more »
? As pessoas ainda não se deram conta da alteração da política americana, estão subestimando, ela terá repercussões, na A. Sul também, não acredito neste governo, um pária, quem lidará com esse governo, não será o Biden nem seus interlocutores diretos, rsrsrsrsrsr
Exato, novamente. E dane-se a França.
Dane-se Argo;
It means Argo f* yourself. (no original). riso.
Exato. E…dane-se a Austrália.
Nem para isso serviu, não tem nem cabimento. Daqui que a Austrália tenha seus subnucs navegando, a China já terá o dobro de sua capacidade atual.
Posso estar errado, me corrijam, por favor. O que eu entendi até agora, é que os australianos vão receber reatores prontos para instalar em cascos fabricados por eles e, em paralelo, eles vão começar o desenvolvimento de srus próprios reatores.
Eles não produzirão reatores militares. Os submarinos serão transferidos com os reatores.
Ou os reatores serão transferidos com os submarinos…aquilo vai virar um angu.
Acho que não vão desenvolver os seus próprios reatores.
E mesmo assim vai demorar décadas. Por isso a cedência de subs Americanos ou do RU.
Ok, mas…
Enquanto isso…
Como fica a força de submarinos atual da Austrália?
Vão comprar subs convencionais de segunda mão? Vão alugar algum sub nuclear dos EUA pra empurrar água enquanto isso?
Quem é que imaginou que comprando SSN no dia, a entrega seria feita no outro, antes das 10h da manhã? . Os caras fecharam um acordo que corria como segredo de estado e agora que iniciaram os estudos do que vai ser esse SSN… Fala sério! . No mais: a Austrália foi tirada de cima do muro e fechou pacotão pra ir a Guerra contra a China. Eles escolheram um lado. Eles vão se preparar até para atacar, cerrando fileira com os seus aliados de longa data. Ponto. . Quem compara a situação deles, dizendo que o AUKUS serve de… Read more »
O povo que quer a MB com submarino nuclear para bater de frente com os imperialistas do Norte está revoltado com a Austrália de submarino nuclear para se defender da China. O mesmo povo que apoia boicote à ferrovia, derrocamento de pedral, hidrelétrica, etc, cerrando fileiras no estrangeiro quer o submarino nuclear pela soberania. Me falta “çabedoria” e nacionalismo para entendê-los.
A Austrália também tá usando o mesmo termo para definir seus futuros submarinos, já que os australianos são contra o desenvolvimento de armas nucleares. Se a população de lá sonhar que a Austrália está desenvolvendo uma arma nuclear, já era. A mesma coisa acontece aqui.
Ah, tu acha que a população de lá não sabe que o país dela está adquirindo subs nucleares? Jadson, em países desenvolvidos, normalmente a população é muito mais informada e ligada nas coisas que lhe influenciam, direta ou indiretamente.
Ainda existem fontes de informação…acessíveis a todos.
Prezados, um assunto off-topic, mas nem tanto:
Quanto à questão dos subs, concordo com a perspectiva do Camorgoer: focar nos subnucs, até porque não pagaremos royaltes a ninguém. Se sobrar grana.
Isso ai deu em que ? Porquê essa notícia é de 2019 e acho q n deu em nada
Não sabia que era antiga, porém dá pra entender o porque do Brexit. Enfim, vida que segue, uns querem fazer negócio, outros querem lacrar, ou lacronar.
E o Macron não quer fazer negócios? Você acha que ele boicota o acordo com o Mercosul por quê? Por que ele quer lacrar? Já passou pela sua cabeça que ele está apenas defendendo os interesses franceses, que ele, como presidente, tem o dever de o fazer? O agronegócio francês, como do resto dos países europeus, é muito menos eficiente que o brasileiro e perderia muito com esse acordo. Existe um lobby muito grande nos parlamentos dos países que produzem alimentos na Europa, que tenta a todo custo melar esse acordo. Aliás, parte da nossa industria tbm não está muito… Read more »
O que passa na minha cabeça em que um chefe de Estado questiona a soberania de outro país é de que ele age como um inimigo e deve ser considerado como tal.
O submarino nuclear será um um submarino Scorpene sem propulsão fornecido pelos franceses.
Logo…sim, pagaremos por isso.
Se…se…um dia tivermos competências e capacidades para projetar e realizar um produto autóctone…ok, não pagaremos para fazer e reproduzir.
Não é o que está no site do PROSUB.
“Ressalta-se que desde 2010, cerca de 80 engenheiros da Marinha do Brasil (MB) realizaram cursos e treinamentos ministrados pela Empresa DCNS, na França e no Brasil, fruto do Contrato de Transferência de Tecnologia firmado no âmbito do PROSUB. Atualmente estes profissionais replicam para outros integrantes da MB, os ensinamentos obtidos, ao mesmo tempo que realizam o Projeto do SN-BR.“
Tem Tot, tem dono.
O dono do Tot é quem pagou para receber a tecnologia. É um produto novo, não um scorpene.
Caro Gustavo. Criticar as decisões do governo de outro país é parte das ações diplomáticas. Vemos Israel criticando o Iran, Iran criticando os EUA, EUA criticando a China, a China criticando… como no poema do Drummond. Questionar a soberania de outro estado é muito diferente disso. É o que ocorre entre a Argentina e a Inglaterra sobre as Malvinas, por exemplo. Violar a soberania é mais grave. Exemplos seriam a invasão no Kwait pelo Iraque e a invasão no Iraque pelos EUA.
A internacionalização da Amazônia foi tentada pela Ford. Os americanos são inimigos? Nos anos 1980/90 veio o discurso que o Brasil deveria aceitar uma soberania relativa…não recordo se soberania foi a palavra usada…de alemães e franceses. Eles pensavam que plantávamos cana-de-açúcar na Amazônia para produzir etanol. E que a Amazônia não era ocupada. E que a Amazônia era habitada por venusianos… Eles não tinham dimensão nem noção. Se Jânio Quadros tivesse invadido a Guiana Francesa em 1961…teríamos uma segunda língua no Brasil. Temos muita lição de casa para fazer sobre a Amazônia. Visitar os europeus, trazer os europeus pra cá,… Read more »
Caro Jadson. Uma coisa importante para ser considerado é que o agronegócio produz commodities para exportação. Alimentos é resultado da agricultura familiar. A agricultura francesa (e europeia) também é baseada na agricultura familiar. São coisas distintas. As críticas dos europeus sobre a questão ambiental são reais e fundamentadas. Elas vão muito além do desmatamento. O Brasil é um grande gerador de gases de efeito estufa em função das queimadas. A pegada de carbono é muito grande e o atual governo é muito ruim, tanto em política ambiental quanto em relações diplomáticas. Um exemplo, em 2003, o governo brasileiro nomeou Gilberto… Read more »
Kkkk …. tudo burrinho, USA, England & Australia …. tudo burrinho …..
Olha, poder-se-ia dizer, com base na guerra “inteligente” de vinte anos no Afeganistão, que EUA/RU/Austrália são “tudo burrinho” mesmo…
A Autrália não tem hoje centrifugas para enriquecer uranio. Vai compra-las ?
Hoje não tem também usinas nucleares. Pretende comprar ?
O pais é o maior produtor mundial de urânio bruto, tem 30% das reservas do planeta hoje.
É signataria do TNP, que limita o enriquecimento do urânio, mas qualquer pais pode se retirar do TNP se quiser.
Tudo indica que a coisa é maior do que somente ter submarinos nucleares, o pais resolveu aproveitar parte das suas reservas de urãnio para uso próprio e talvez não apenas nos submarinos. Vamos aguardar os próximos capitulos.
Caro Kemen. O reator de Angra I usa 600 kg de combustível para produzir 650 MW de potência. O reator do SN10 será de 48 MW, então deve ser carregado com uns 45~55 kg de combustível. Uma frota de 10 submarinos usará algo em torno de 100 kg por ano. Isso seria pouco para um país que tivesse capacidade de enriquecimento. Para a Austrália será um problema. O TNP não limita a quantidade de combustível nuclear produzido nem o teor, mas impõe regras rígidas de fiscalização internacional. Os países que têm capacidade de enriquecimento de urânio são (ordem decrescente) Russia,… Read more »
Submarinos americanos usam urânio acima de 90%.
Se os australianos usarem acima de 20%, acho o Brasil deveria reclamar, e demandar aumento da capacidade de enriquecimento. Provavelmente irão usar os mesmos reatores britânicos e deixarão todo o reabastecimento e manutenção da área nuclear nas mãos dos parceiros.
Vão usar reatores americanos. Não são reabastecidos. Duram até o fim da vida do submarino…uns 30/35 anos. Talvez mais.
O problema é que os reatores americanos trabalham com uranio altamente enriquecido. Por isso, duram até o fim da vida útil do sub. Mas a questão é como isso vai ser regulamentado pela AIEA. Pode ser um problema. Neste aspecto, se os australianos tivessem optados pelos Suffren franceses, não teriam problemas porque eles usam uranio com cerca de 7% de enriquecimento.
Camargoer, o TNP limita o enrequecimento do Uranio sim, pesquise por favor. Outro detalhe é que não sei ao certo quantos submarinos seriam, já encontrei os seguintes dados, 8 / 6 / 10 eu vou aguardar, a coisa esta muito recente, parte dos australianos também não aprova submarinos nucleares, mas isso não acreditoe que venha a pesar na estrategia de defesa da Australia..Dominar o enrequecimento do seu urânio é estratégico, imagine depender do fornecimento de outro pais (urânio já enriquecido) radioativo para operar seus submarinos. Outro aspecto é que signatarios do TNP não podem fornecer urânio enriquecido a valores maiores… Read more »
Ué, já que têm tanto dinheiro, não seria muito mais fácil e rápido comprar submarinos prontos dos EUA ou dos britânicos??? Aliás, levando em consideração que cada submarino americano saísse por 2bi, os 12 sairiam bem mais baratos que esses 60bi, já incluindo a infraestrutura e o treinamento das tripulações.
Olá Jadson. O valor de US$ 60 bilhões incluia a construção e operação dos 12 submarinos por 30~35 anos. A construção do SN10 (espero que a MB passe a chamado SN101) estaria estimada também em torno de US$ 2 bilhões, enquanto que cada SBR estaria em entre US$ 550 ~650 milhões. Não faz sentido achar que a construção dos 12 submarinos convencionais com AIP australianos fosse de US$ 60 bilhões. Seria no máximo US$ 10 bilhões.
Mas, o valor de 60 bilhões foi informado pela imprensa internacional. E quando vc cita o valor de 2 bilhões por subnuc, isso é apenas o custo do navio em si. Treinamento, manutenção, sobressalentes, logística, serviços, infraestrutura, etc…..tudo isso é outro valor a ser adicionado à esses 2 bi de dólares. Eu não sei o que estava incluído nesse valor de 60 bi de dólares, mas era muito mais coisa do que apenas os 12 submarinos. Numa comparação bem simples, o programa Gripen, nesse lote de 36 que o Brasil comprou, envolve 5,4 bilhões de dolares, o que equivale a… Read more »
A MB citou 1,5 bilhões de dólares. Custo de produção.
Nunca saberemos quanto $$$$$$$ enfiaram nisso.
Olá Flanker. Concordo com você. O ProSub estaria orçado em torno de R$ 35 bilhões (de 2010~2030, mais ou menos), ou uns US$ 10 bilhões. Este valor inclui a infraestruturas (UFEM, estaleiro e base de submarinos), os 4 SBR, Labgene e o SN10 (minha sugestão seria SN101). De modo aproximado, metade deste valor é a construção dos cinco submarinos e a outra metade é a infraestrutura, incluindo o Labgene. Segundo o que apurei, até 2008 a MB investiu US$ 1,5 bilhão no programa nuclear. Arredondando para cima, o ProSub deve custar até o lançamento do SN10 algo em torno de… Read more »
O custo de US$66 bilhões era apenas da construção e custos associados à construção local do submarino. O custo de operação e manutenção dos 12 submarinos ao longo da vida útil foi orçado em US$145 bilhões.
Aliás, apenas em custos associados ao novo submarino nuclear já estão sendo estimados em mais de US$100 bilhões, o que significa que apenas o custo de construção já eleva o valor a quase o dobro. O custo de US$10 bilhões seria se todos os 12 submarinos fossem construídos na França.
https://www.smh.com.au/politics/federal/subs-set-to-sail-past-100-billion-as-defence-call-on-budget-grows-20210917-p58sj4.html
https://www.smh.com.au/politics/federal/submarine-fleet-tipped-to-cost-225b-to-build-and-maintain-20191129-p53fds.html
Caro Matheus. Este valor só faz sentido se for considerado como sendo o valor total, que inclui a construção dos submarinos, infraestrutura, manutenção, operação e tripulação. Fiz uma estimativa do ProSub (4 SBR e 1 SBN) incluindo todos os itens e cheguei a US$ 20 bilhões em 30 anos.
O contrato originalmente era um valor ligeiramente inferior, o contrato foi sendo constantemente atualizado até chegar ao valor de US$66 bilhões. Não são custos de O&M, mas apenas custos associados para a construção dos submarinos.
Caro Matheus. Acho que o valor de US$ 5,5 bilhões por submarino convencional com AIP é muito alto. Seria praticamente o valor de 3 SSN sem mísseis balísticos.
Pelo que eu estou entendendo, esses valores seriam em dólares australianos, não dólares estadunidenses. Sendo assim, os valores seriam mais inteligíveis…
Em duas décadas, a China já terá sua USS Enterprise (a do Star Trek, não dos EUA)…
A última fronteira. Ou a primeira.
Esse programa só faria sentido se tivesse começado nos anos 90.
e provavelmente uma base militar em Papua e Nova Guine
Ta na cara que os Austrálianos vao montar kits enviados pelos americanos e ingleses !!!!
“O desenvolvimento e construção de um submarino australiano…”
Entendo que não seja esse o caso. Por isso do envolvimento dis EUA e Inglaterra.
Nos demos a ideia, o Brasil foi o primeiro país sem armas nucleares a começar um projeto de submarino nuclear depois Coreia do Sul e agora a Austrália, isso mostra que tivemos uma visão muito boa ao partir para isso, mas creio que dos três é provável que o nosso submarino seja o último a ficar pronto pois a Coreia tem mais dinheiro e a Austrália vai ter ajuda dos EUA e da Inglaterra no projeto, mas o importante é que estamos desenvolvendo a nossa tecnologia sozinhos e vai ser mérito nosso, só espero que não fiquemos só em um,… Read more »
Fabio, excelente comentário. . Só quero acescentar o seguinte : Todo projeto de submarino nuclear precisa ser antes de tudo um Projeto de Estado, devido ao seu custo, complexidade e engajamento de industrias locais. . Não é “apenas” o submarino em si. Para chegar nele, há de se ter dominado o ciclo de combustivel, instalações de construção e manutenção adequadas, centros de treinamento específicos, mão de obra qualificada, etc. O submarino é ponta final desta cadeia. Por último, mas não menos importante, há de se ter dinheiro, muito dinheiro. . Sou apoiador incondicional do SNBR. Custe o que custar. É… Read more »
Por isso que o Subnuc brasileiro não anda. Não é projeto de estado È projeto da marinha.
E por isso, se ficar pronto, vai ficar no porto.
Porque o Estado não dará para a marinha os enormes recursos necessários para operar subnuc.
Os almirantes que inventaram isso, eles que se virem. Será assim que pensarão, corretamente, os congressistas.
Srs
Felizmente para a USN, o Almirante Rickover não pensava como o Almirante Mike Gilday nem o tinha como conselheiro ou superior.
Pelo que nos diz a história o Nautilus foi projetado e construído entre 1948 e 1954 e já no início da década de 60 a USN já tinha uma frota de subnukes e já iniciava a operação dos primeiros lançadores de SLBM`s.
O que aconteceu? A USN desaprendeu o be a bá que a fez a maior marinha do mundo; ou o Almirante Gilday quer por areia no acordo com os australianos?
Sds
A australia vai ter submarinos nucleares, muito antes do Brasil.
Em 2050, ainda vamos estar discutindo o contigenciamento de verbas e assim como o VLS, vai ser outro Elefante Branco, que não vai sair do lugar, mas que terá consumido bilhões.
Como os Australianos vão gastar a grana desenvolvendo o sub nuc e não vão ter grana para o projeto dos convencionais, mas vai demorar décadas para entrarem em água… deviam era comprar o Riachuelo de prateleira para ocupar o espaço até lá ehehehehehe, mantém alguma parceria com França, mas sem gastar mais em desenvolvimento e ajuda a linha de produção brasileira 🙂