Índia pode se interessar por submarinos franceses da classe ‘Barracuda’

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De acordo com informações publicadas pela BFM TV em 23 de setembro de 2021, após o cancelamento do contrato entre o Naval Group e o Departamento de Defesa da Austrália, a Índia se interessaria por esses submarinos da classe “Barracuda”.

A classe “Barracuda” (ou classe Suffren) é um submarino nuclear de ataque (SSN), projetado pelo estaleiro francês Naval Group, anteriormente conhecido como DCNS e DCN, para a Marinha da França, com o objetivo de substituir os submarinos da classe “Rubis”.

Em 22 de dezembro de 2006, o governo francês fez um pedido de € 7,9 bilhões de seis submarinos “Barracuda” com o Naval Group e suas usinas plantas nucleares com a Areva-Technicatome.

A construção começou em 2007 e a primeira unidade está em testes e deve ser comissionada em breve. O reator nuclear da classe Barracuda incorpora várias melhorias em relação ao Rubis anterior. Notavelmente, ele estende o tempo entre o reabastecimento e as revisões complexas (RCOHs) de 7 para 10 anos, permitindo maior disponibilidade no mar.

O Suffren, primeiro submarino classe Barrracuda, em testes de mar

Os Barracudas usam tecnologia da classe “Triomphant”, incluindo propulsão a jato. Esta classe produz aproximadamente 1/1.000 do ruído detectável dos submarinos da classe “Redoutable” (equivalente ao ruído feito por camarões), e eles são dez vezes mais sensíveis na detecção de outros submarinos.

Com seu novo equipamento, o Barracuda agora é capaz de lançar mísseis de cruzeiro navais com um alcance de cerca de 1.000 km. O SSN é equipado com mísseis de cruzeiro lançados por tubo torpedo MDCN SCALP Naval para ataques de longo alcance (bem acima de 1.000 km) contra alvos terrestres estratégicos. Suas missões incluirão guerra anti-superfície e antissubmarino, ataque terrestre, coleta de inteligência, gerenciamento de crise e operações especiais.

Em apoio às missões de operações especiais, os Barracudas também podem acomodar até 12 comandos, cujo equipamento será armazenado em um pod móvel; para este tipo de missão, eles se beneficiam de um hangar de convés (algo parecido com o “Surcouf” da 2ª Guerra Mundial), acessível a partir de uma câmara de descompressão, que permitirá aos mergulhadores de combate empregarem um propulsor subaquático de 3ª geração (uma espécie de mini-submarino), capacidade que até agora só tinham americanos e ingleses.

FONTE: Navy Recognition

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Nonato

Ótimo.
Uma forma de compensar a perda do outro contrato.
Se eu fosse a Índia exigiria logo submarinos nucleares.
Pegar ou largar.
Comprava uns 6 a 10 para entrega imediata.
Nada de década de 2030…
A ameaça chinesa tem que ser enfrentada logo.

Nostra

Initial funding for design of India SSN by Indian navy directorate of naval design ( DND ) has already been released , 2 tranches for initial 6 SSNs

Indian navy SSN will be of Indian design

The new nuclear reactor of 190MW class being developed for S5 class SSBN will be modified for use in SSN

Any help from France will be limited to certain subsystems and consultancy especially in production technology for cutting down build time and improving production efficiency

Nostra

Anyways offtopic

Model of a DRDO military road mobile canisterised defence satellite launcher got leaked

It will be used by the military to launch clusters of satellites from any location and on demand during conflicts

Speculation is killer nano-satellites can also be deployed as payload to destroy hostile satellites incase own satellites come under attack

Nostra

But having said that things can change because of the long lead time involved for the design of SSN

If IN designers feel the need they can involve France in a big way if they agree to ToT / consultancy

Lets wait and see

Last edited 3 anos atrás by Nostra
Agressor's

Já pensou se o chinês começa a passar a fazer este mesmo tipo de coisa também com o Paquistão, Venezuela, Irã, Turquia ou Coréia do Norte?….O bagulho vai ser muito louco…

Last edited 3 anos atrás by Agressor's
Nostra

SOV-400 midget submarine for special missions from L&T ( they build Indian nuclear submarines )

It is 44 m long, 490 ton displacement.

Has endurance of 21 days and be able to traverse submerged for 80 nm and cruise for 2000 nm at a speed of 4 knots.

Nostra

It has a crew of ten along with the ten more special operations troops

Two 4-person SDVs (Swimmer Delivery Vehicles) can be hung on the lower hull

SOV-400 can also be carried by conventional/nuclear submarines to be deployed as per mission requirements

Carries 2 heavyweight torpedoes outside the pressure hull for shallow water attacks

Mk48

Prezado,
..
O mundo real é muito diferente do que você imagina.
.
Um SSBN OU SSN, são as invenções mais complexas que o Ser-Humano já inventou.
.
Um SSN Virginia, com a linha de produção funcionando a pleno vapor, demora em média 3 anos para ser construído.
.
Entào , recomendo a você baixar suas expectativas.

Romão

É, parece que o Narendra Modi vai usar os cofres indianos para “pagar o pato” e apaziguar gauleses e anglo-saxões, como compensação pela questão AUKUS. Pobre povo indiano, sempre servindo bem a seus mestres…

Camillo

Não faz nenhum sentido, a Índia é uma potência militar e tecnológica, está procurando apenas um bom negócio, nem países como China, Rússia ou EUA tem como colocar um país do porte da Índia contra parede, quanto mais então França ou Inglaterra… não tem o mínimo sentido

Willber Rodrigues

Tá, e porquê diabos os indianos iriam tirar, do próprio bolso, a grana pra “apaziguar” a França? Porque a Inglaterra mandou? E desde quando a Inglaterra manda na Índia, depois que ela ficou independente?
É cada uma…

Luís Henrique

Willver, você e muitos outros não entenderam direito. A Índia não vai ser boazinha de negociar submarinos com os franceses para suprir a perda. É o contrário. A França que pode decidir colaborar com os indianos em submarinos nucleares e lucrar tudo o que perdeu com os australianos. O normal era que nenhuma nação vende submarinos nucleares para outra. E muito menos, ajudam a desenvolver reatores nucleares. Os EUA e o Reino Unido quebraram este status ao oferecerem ajuda para os australianos. Se o Brasil ou a Índia oferecesse uma fortuna para a França vender submarinos nucleares ou ajudar com… Read more »

Willber Rodrigues

Mas a culpa é do comentarista acima, que não soube se expressar direito, e não culpa minha por ter “entendido errado”.
Enfim, tambem concordo que, depois do fracasso do negócio entre França/Austrália, a Índia terá mais poder de barganha na hora de sentar-se a mesa com os franceses, caso essa notícia seja verdadeira.

Carlos Campos

UK deixou de mandar na índia a muito tempo, se dependesse deles a índia nunca ia ter armas nucleares.

Jadson Cabral

Na verdade os indianos estão aproveitando é uma baita oportunidade que caiu em seu colo. Eles sabem que depois dessa perda os franceses estão dispostos a oferecer muita coisa num contrato desses pra não ficar por baixo. E é aí que vem a vantagem. No tempo certo

Moriah

Para a Índia, será a oportunidade de ampliar suas capacidades diante da nova Frota do Tesouro da China…

Fabio Araujo

A ìndia vai deixar de lado a parceria com a Rússia nesse setor? Eu acho complicado!

Romão

Manda quem pode, obedece quem deve! Os anglo-saxões precisam se redimir com os jacobinos de Paris para que tudo fique mais ou menos como está, na geopolitica europeia. Sobrou para os bons e velhos Hindus, que na prática, são uma força reserva da commonwealth. E que reserva!

pangloss

Corta essa bebida. Está fazendo mal ao seu raciocínio.

Luís Henrique

A Índia quer, desesperadamente, submarinos nucleares modernos para sua marinha. Eles estão projetando os seus próprios, mas estão com dificuldades e não dominam todas as tecnologias como a França. Tanto uma ajuda francesa nos submarinos nucleares indianos, como até a venda de algumas unidades dos submarinos Barracuda, seriam muito bem vindos para a marinha indiana. Ocorre que todos dizem que ninguém vende submarinos nucleares, muito menos ajudar com o reator nuclear. Como os EUA e o Reino Unido quebraram esta regra, a França pode considerar em fazer o mesmo e ajudar os indianos em um nível mais elevado e/ou vender… Read more »

Allan Lemos

Não necessariamente, eu acho. A Índia, acertadamente, apenas tem como estratégia não colocar todos os ovos em uma única cesta.

Antoniokings

Não creio.
Esse AUKUS, ao que parece, vai levar a profundas mudanças geopolíticas, principalmente com a Europa.

Comentários de Sergei Lavrov:

Lavrov, no entanto, afirmou que “não estamos [Rússia] planejando interferir nestas questões (AUKUS), mas é claro que podemos sentir as consequências do que está acontecendo […] Isto pode afetar nossas relações com a UE, pode despertar o interesse da UE em finalmente cooperar conosco, usando as vantagens geopolíticas e geoestratégicas óbvias de estar em um continente enorme – especialmente agora que o centro do desenvolvimento global está se deslocando para a região asiática”, observou o diplomata russo.

Alex Barreto Cypriano

O dito secreto por trás da criação da NATO era: “manter os aliados dentro, a Alemanha por baixo e os soviéticos de fora”. A Rússia sempre foi esquizofrênica: não sabia se era européia ou asiática ou outra coisa. A China, por seu turno, sempre soube quem os outros eram e esperou sua vez no guichê da civilização capitalista que nunca deu pelota nenhuma pras promessas do liberalismo clássico e simplesmente mudou de pele dos 1970 pra cá. Lembram o Big Japan dos oitenta, que ameaçava ressurgir e esbofetear a América, promessa registrada em música, HQ e filme? Então, era um… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Antoniokings

E…

“Quanto ao acordo entre a Austrália, os EUA e o Reino Unido sobre os submarinos: em geral, este evento, que ocorreu imediatamente após a retirada do Afeganistão, inevitavelmente levanta questões daqueles que fazem parte dessas alianças [ocidentais]. A França, além de ser ofendida do ponto de vista comercial, provavelmente está questionando a confiabilidade dessas alianças – e [consideremos que as] conversas sobre a autonomia estratégica da Europa se estão tornando muito mais relevantes agora”, acrescentou Lavrov.

Carlos Campos

cabe a Rússia ficar de olho de dar mais pelo mesmo preço

Luís Henrique

Fabio, a Índia possui um submarino nuclear de ataque russo arrendado, cerca de 8 submarinos convencionais classe Kilo da Rússia e está recebendo 6 submarinos baseado na classe Scorpene francesa.
Portanto, os submarinos indianos são parte de origem russa e parte de origem francesa.
Inclusive, os mais novos, mais modernos e que estão em produção são justamente os scorpene, fabricados na Índia.

Antonio Palhares

Qual é a da India ? Parece que não tem doutrina de defesa.

Romão

Geopolitica, meu caro! A doutrina indiana é civilizar um país de 1 bilhão de habitantes, criando uma classe média com a ajuda da commonwealth, sem virar novamente uma colônia, ao passo que tem que lidar com o dragão vigoroso dos Han, e com a tal “Ummah”, furiosa como sempre. Sem falar nos milhões de Bengalis famintos, que ficarão sem lar até 2050, por conta das mudanças climáticas. Não é mole.

Last edited 3 anos atrás by Romão
Antonio Palhares

Romão.
Tudo bem.
Porém, isto é um processo que vai se alimentando no decorrer do tempo seguindo diretrizes pré-determinadas e sendo ajustadas.
Um abraço e um bom domingo.

Sincero Brasileiro da Silva

Se a Índia tivesse a mesma “doutrina de defesa” do Brasil, ela não seria NADA! Reflita amigo…

Carlos Gallani

Chega ser irônico um brasileiro em um fórum de defesa falar que a Índia não tem doutrina de defesa!

Antonio Palhares

Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra é coisa. O fato do João Grandão Bobão do hemisfério sul não tenha doutrina de defesa e nem planejamento estratégico.
De curto médio e longo prazo. Não significa que a Índia os tenha.

Michel

Algo eles têm. Um planejamento e aplicação de doutrina. Por mínima que seja.

Porque se não tivessem há muito já teriam sido literalmente devorados naquela região onde estão localizados.

Vide as frequentes escaramuças que estouram na região de fronteira montanhosa contra China, Paquistão e sei lá mais quem.

Marcelo Andrade

Viu a oportunidade, agarre! A India está com a faca e o queijo na mão. Poderá barganhar muito se essa decisão for a vante!!

Peter Nine Nine

Os franceses agora faziam bem era em entregar a propulsão nuclear, que, até aos americanos e ingleses decidirem entregar aos australianos, não se podia, ou dizia-se que não se podia, entregar a ninguém, por respeito a compromissos internacionais entre quem detinha essa tecnologia.

Alex Barreto Cypriano

A Índia quer SSN como o Suffren ou um SSK como o Suffren adaptado pra diesel-elétrico? E a França (o NavalGroup) pensa em vender SSN ou SSK? Ficou dúbio…

Romão

Dizem as más línguas que o reizinho de Paris estipulou um prazo para que a indústria francesa fosse “ressarcida” de alguma forma, ou ele acabaria ligando para o senhor Xi, propondo uma parceria tácita, jogando pra rolo alguns “buracos quentes” na costa ocidental Africana. Parece que o recado surtiu efeito. Com eleições chegando e a saída da Merkel, tem gente colocando as garrinhas de fora…

Antoniokings

Eu li também que a questão poderia ser qua a França não acharia mais a Rússia ‘tão perigosa’.
De qualquer maneira, a OTAN foi picada por uma cobra venenosa cujo veneno não tem antídoto.
Agora é o quadro de saúde piorar gradativamente ate ir a óbito.

Jean Jardino

Cara nao venha com fake news, por favor.

Willber Rodrigues

Fonte: juro por Deus

tsung

kkkkkk..ouvi amém

pangloss

Tá bom, pode vender esse roteiro de ficção para algum estúdio de Hollywood. Filme de espionagem não precisa ter bases verossímeis, mesmo.

Jacinto

É uma repetição da solução “Tarapur”: Na década de 70, os EUA ajudaram a Índia a construir o reator nuclear de Tarapur, que era uma das maiores geradoras de energia da Índia (acho que foi fechada). Mas como a Índia fez testes com armas nucleares naquele período, os EUA pararam de fornecer combustível para a usina, gerando um impasse entre a Índia e os EUA. A Índia tinha um reator nuclear, mas não tinha o combustível dela.
Entrou a França para solucionar o problema, fornecendo o combustível que faltava, deixando felizes os EUA, a Índia e a própria França.

Camargoer.

Olá Jacinto. Na década de 80, os EUA ameaçaram interromper o fornecimento de combustível para Angra I também.

Jacinto

Pelo mesmo motivo: na época, o Brasil tinha um programa nuclear militar incluindo um projeto de ICBM – o VLS.

Fernando Veiria

Ainda bem que pararam com ogivas nucleares brasileiras antes do VLS tentar voar. Se alguém botasse uma ogiva num VLS hoje todo o Maranhão estaria inabitável.

Michel

Bem lembrado, colega.

Cleber

Se tivéssemos uma relação exterior q funcionasse , a Índia seria um baita mercado de defesa de nossos produtos.

Luís Henrique

A BID indiana é muito superior à nossa. Eles não precisam da gente. Um ou outro produto, podemos oferecer, mas são poucos.
Eles estão fabricando muita coisa.

Romão

Não seria ao contrário ? Por exemplo: qual projeto nacional que o Brasil tem, equivalente ao Tejas? Nenhum!

Allan Lemos

Temos produtos que poderiam sim ser muito interessante aos indianos, como o Astros, o KC-390 e o ST.

Romão

Allan, com todo respeito, não sei o porquê de brasileiro tentar encaixar ST e o Astros em tudo… Os indianos iriam querer os ST pra quê, se já estão muito bem servidos com os muito superiores HJT-36 para treinamento avançado e os equivalentes (ao ST), HTT-40 para treinamento básico ? Em relação aos Astros, eles já tem vários sistemas de saturação russos, equivalentes a este. A única coisa que faz sentido aí são os KC-390 mesmo. Enfim, a área de influência geopolitica mais cabível ao Brasil seria a África mas o seu digníssimo puder judiciário considerou que o Lobby brasileiro… Read more »

rinaldo nery

HTT-40 equivalente ao A-29? Onde? É uma cópia bem horrível do T-27.

Fabio Mayer

O Brasil nunca deixou de ser um anão diplomático. Não sabe o que quer, apoia quem não deve, não sabe comercializar, tem uma política de não-alinhamento com alguns países e alinhamento burro com outros, que não lhe garantem vantagem nenhuma. Constroi metrôs e portos em países miseráveis que não lhe pagam, causa problemas para comercializar com a China e os EUA… é uma burrice que nunca muda!

Romão

A Índia tem muito, mas muuuito mais a oferecer ao Brasil, no quesito defesa, que ao contrário. Por exemplo: poderíamos negociar o Tejas, até mesmo com alguma transferência de tecnologia, para a substituição dos AMX ou , até mesmo, dos Xavante como treinador “avançado”. Há muito a FAB carece de jatos para treinamento.

Camargoer.

Caro Romão. A FAB não precisa do Tejas, mas uma parceria sobre foguetes balisticos seria ótimo. Sobre a indústria farmacêutica, o Brasil tem tecnologia e bons profissionais. Faltam capitalistas.

Inimigo do Estado

Os indianos são inteligentes, não é a toa que estão subindo feito foguete.

Fernando Veiria

E subindo foguetes. Eles já chegaram em Marte.

Mk48

Os Suffren são um salto tecnologico e operacional muito grande em comparação aos Rubis, mas ainda falta para se equipararem aos SSNs americanos e ingleses.

Thiago A.

Boa noite MK.
Considerando que os franceses realizaram essa empreitada praticamente solo , sem cooperação nem “subsídios”dos EUA, estão de parabéns. Diria que estão até um passo a frente dos britânicos.

Mk48

Boa noite Thiago.
.
Em momento algum desmereço o esforço dos franceses, muito ao contrário. Ocorre que os Astute são mais avançados tecnologicamente, possuem um sistema de sonar que talvez seja o melhor do mundo e um detalhe muito especial : Ja reparou que o formato do casco externo deles não é um cilindro perfeito , como os demais SSNs franceses e americano ? É ai que eles levam vantagem. Com esse formato de casco as ondas dos sonares ativos não retornam com tanta clareza para o emissor.
.
As novas gerações de submarinos vão seguir essa tendência.
.
Abs.

Carlos Campos

tu tem algum material que fale sobre o formato dos sub do UK, não sabia que as indas sonoras podiam se comportar como as ondas dos radares.

Mk48

Não tenho um material específico. O que aprendi sobre este assunto está espalhado em várias reportagens em sites específicos sobre submarinos.
.
Voce pode procurar por informações sobre o novo U212, que será o primeiro sub com 100% deste novo design de casco.
.
O princípio é o mesmo dos aviões stealth.
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No entanto me parece que apenas o casco externo será feito com esse novo formato, posto que o formato cilindrico é o mais resistente a pressao.

Last edited 3 anos atrás by Mk48
Jean Jardino

Me fala oque vc sabe tecnicamente dos sonares dos subs ingleses e franceses, que sao guardados a sete chaves…nem mesmo a imprensa especializada tem acesso…

Mk48

Obviamente que os dados dperformance dos sonares são classificados. . No meu caso, tudo o que escrevo e opino aqui relativo a submarinos é fruto da minha experiencia profissional, muitas horas empregadas em estudo, leitura de documentos tecnicos, assistindo palestras de quem entende do assunto , sites de fabricantes e analistas especializados, e acesso a colegas e ex-colegas submarinistas. . Você como ninguem aqui tem obrigação de acreditar no que escrevo, como também não tenho nenhuma obrigação de responder ou provar nada . Cabe ao bom senso de cada um julgar. . Só me dei o trabalho de lhe responder… Read more »

Carlos Campos

blz vou pesquisar

Camargoer.

Oi Carlos. As ondas sonoras ou eletromagnéticas têm o mesmo comportamento, inclui e as recém detectadas ondas gravitacionais. A diferença entre as ondas sonoras e eletromagnéticas têm a ver com a interação com o meio de propagação. As ondas sonoras ou mecânicas, demandam um meio físico para se propagar, já as ondas eletromagnéticas(radio, infravermelho, visível, uv, raios X) podem propagar no vácuo. A velocidade das ondas mecânicas é maior quanto mais denso for o meio. As eletromagnéticas são mais rápidas no vácuo (velocidade da Luiz). Essa diferença de velocidade em função da densidade causa o efeito de pista molhada no… Read more »

Mk48

Olá Camargo.
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Exatamente pelo que você explicou é necessário periodicamente se fazer a calibragem dos sonares.
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Alguns parametros coletados pelo submarino são a temperatura da água, densidade e salinidade.
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Esses ajustes são dinâmicos, na medida que em o sub se move de uma area para outra.
.
Caso contrario o sonar perde precisão.

Carlos Campos

obrigado

Thiago A.

Alguém poderia esclarecer esse trecho : “Em apoio às missões de operações especiais, os Barracudas também podem acomodar até 12 comandos, cujo equipamento será armazenado em um pod móvel; para este tipo de missão, eles se beneficiam de um hangar de convés (algo parecido com o “Surcouf” da 2ª Guerra Mundial), acessível a partir de uma câmara de descompressão, que permitirá aos mergulhadores de combate empregarem um propulsor subaquático de 3ª geração (uma espécie de mini-submarino), capacidade que até agora só tinham americanos e ingleses” A exclusividade se daria pelo número que pode acomodar ou pela câmera de compressão ?… Read more »

Thiago A.

Todaro:

Thiago A.

2

Thiago A.

3

Thiago A.

4

Peter Nine Nine

A exclusividade, que não é tão exclusiva como a matéria sugere, assim como a maior parte das matérias sobre submarinos deixa muito a desejar, aqui e noutros sites (tendenciosa pa car@lh0), refere-se ao míni-submarino que apanha boleia nas costas do Submarino em questão. Submarinos bem mais velhos, já contavam com a capacidade para inserir forças especiais, com recurso a mergulho e até a botes infláveis (botes adequados para o efeito, “dobrados”, que se “enchem” para o efeito de inserção). A capacidade em questão é a de ter um pequeno submergível, capaz de inserir uma pequena força especial, da forma mais… Read more »

Thiago A.

Grato pelo esclarecimento P99!
Estranhei essa afirmação de exclusividade dessas 3 marinhas.

“Submarinos bem mais velhos, já contavam com a capacidade para inserir forças especiais, com recurso a mergulho ”
Se não estou errado o pioneirismo dos “Incursori” nesse tipo operação é antecedente aos franceses e norte-americano.

Já na última guerra mundial o submarino Scirè foi modificado para transportar 2 SLC Maiale .

THIAGO AIANI

Correção
#CÂMARA De DESCOMPRESSÃO #

Adriano Madureira

“Os Barracudas usam tecnologia da classe “Triomphant”, incluindo propulsão a jato. Esta classe produz aproximadamente 1/1.000 do ruído detectável dos submarinos da classe “Redoutable” (equivalente ao ruído feito por camarões), e eles são dez vezes mais sensíveis na detecção de outros submarinos”.

Cacete ! O brinquedo francês é discreto…

Bruno Vinícius

Será que os indianos vão querer a versão nuclear (com reator indiano, imagino) ou a versão convertida para diesel-elétrico? De qualquer maneira, se o acordo for para frente, tem tudo para os franceses ficarem felizes de novo.

Camillo

Nessa história sobrou para a Austrália, que vai ser usada como “bucha de canhão” pelos EUA contra a China. Os EUA não irão conseguir conter a China, a Austrália duvido que receberá esses submarinos, ja esta tendo pressão da vizinha Nova Zelândia contra. Os australianos conseguiram de uma vez só se prejudicar com chineses, franceses e UE. Bom para a Índia, que os franceses depois desse tombo que sofreram deve ter oferecido ótimas vantagens.

Marcelo

Os indianos estao ativos no mercado de defesa e vao aproveitar todas as oportunidades de mercado que aparece !!!

Last edited 3 anos atrás by Marcelo
Bruno Vinícius

Um pouco OFF-TOPIC, mas uma das repercussões geopolíticas do AUKUS e da saída dos EUA do Afeganistão é o retorno da discussão, nos países europeus, de que a UE passe a ter mais autonomia estratégica e dizem que voltou à discussão até mesmo a criação de um exército europeu. A realidade é que a Rússia não é a URSS e a Europa não mais depende totalmente dos EUA para montar uma defesa contra uma possível agressão russa, dado que as forças européias agora tem paridade militar com os russos (exceto na questão nuclear). Ou seja, os europeus não mais precisam… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bruno Vinícius
Jacinto

A Europa nunca precisou dos EUA para se defender da Rússia: é muito mais rica, muito mais populosa (a população da UE é 3x a russa) tem mais tecnologia. O problema Europeu é que manter uma defesa compatível com suas necessidades exige investimento em defesa, um investimento que os europeus não querem fazer por terem outras prioridades.

Mk48

“A Europa nunca precisou dos EUA para se defender da Rússia”
.
.
OI ??????!!!!!!
.
Em qual dimensão voce habita, amigo ?
.
???? É cada uma que aoarece aqui……

Last edited 3 anos atrás by Mk48
Luís Henrique

Tamanho da população e PIB não significam, necessariamente, maior poder militar. A Rússia, após o fim da União Soviética, sofreu bastante para acertar sua economia, e teve uma gigantesca queda em seu poder militar, porém desde muito tempo ficou à frente da Europa em tecnologias militares. A URSS foi o primeiro país do mundo a enviar um foguete ao espaço. A enviar um animal ao espaço. A enviar um homem ao espaço. A fazer uma caminhada no espaço e a colocar um satélite em órbita. Na ogiva nuclear, os americanos foram os primeiros, em 1945, porém em 1949 a URSS… Read more »

ROBERT SMITH

Ta ai o resultado imediato dos USA e UK armarem a Austrália com SSN’s… agora a Índia pode pedir para compra SSN’s da França e esta pode concordar em vende-los pq não estaria fazendo nada que as outras duas superpotência já não estão fazendo… E, convenhamos, na atual situação na Asia, com as constantes ameaças a Paz feitas pela China, os USA, UK, Australia etc… vão todos ficar satisfeitos em ver a Índia com modernos SSN’s… só quem vai ficar “P” da vida são nosso amigos Chineses…

ROBERT SMITH

Aproveitando o “gancho” que tal o Brasil conversar com nossos amigos Gauleses e comprar um reator nuclear para o nosso primeiro SSN? enquanto continua a desenvolver o nacional?

Yuri Dogkove

Ansioso para saber qual será o armamento do Sub Nuc brasileiro… Espero que não seja mais um vaso sem planta!

Mk48

Será o mesmo dos SBR : Torpedos , Misseis Anti Navio e eventualmente, minas.

Joanderson

Onde entra a Inglaterra nesse acordo da venda dos subs .
Nao poderia os EUA vender os submarinos e lucrar sozinhos ja que eles posuuem a tecnologia completa?
Ou a Inglaterra que vai vender e os eua vao passar as tecnologias mais sensíveis.

Dalton

Ainda é muito cedo para se saber mas faz mais sentido que a “Inglaterra” virá a ter uma participação menor no acordo por conta dos EUA construírem mais submarinos e em menos tempo, estarem incorporando melhorias constantemente em cada novo “bloco” de submarinos classe Virgínia, atualmente “Bloco 4” dos quais o primeiro representante o USS Vermont visitou o Brasil meses atrás; a intenção dos australianos de dotarem os futuros submarinos com armas e sistemas americanos e mesmo uma maior parceria natural por conta da geografia e várias aquisições australianas de equipamento militar dos EUA. . Especula-se que poderá se usar… Read more »

Bruno Vinícius

Dalton, o problema dos designs americanos é que eles têm uma tripulação consideravelmente maior do que os da Inglaterra e, para um país com um efetivo do tamanho do da Austrália, esse ponto pode acabar sendo importante. Se os submarinos escolherem um design similar ao Astute, precisariam de cerca de 1560 tripulantes (considerando 8 submarinos e 2 tripulações por submarino), enquanto que para os Virginias seria preciso 2160, uma diferença de 600 homens. Pode não parecer muito, mas para uma Marinha de apenas 13 mil homens é bastante coisa.

Last edited 3 anos atrás by Bruno Vinícius
Dalton

Bom dia Bruno ! Não faz muito tempo a marinha australiana já teve um contingente um pouco maior que os 14.000 homens e mulheres atuais e se à Austrália quer entrar seriamente no negócio de submarinos, fossem 12 grandes convencionais ou 6 a 8 de propulsão nuclear, isso exigiria um aumento no efetivo de qualquer forma inclusive aumentar substancialmente o número de mulheres submarinistas. . Segundo foi informado um submarino da que seria a classe “Attack” teria uma tripulação de 60 pessoas e seriam 12 submarinos não muito diferente de talvez 6 submarinos de propulsão nuclear com 130 pessoas cada.… Read more »

Mk48

Bom dia Dalton.
.
Li seu comentário e fiquei aqui pensando sobre qual seria o ponto em ter um Astute com eletronica e equipamentos americanos.
.
Por que introduzir (integrar) equipamentos americanos no Astute ? Não seria complicar o processo ?
.
Em tempo : Pelo que andei lendo a respeito, concluo que deverá mesmo ser um Astute o sub a ser utilizado.

Luís Henrique

Também vi em outro site que os americanos podem não querer ceder seus submarinos nucleares e ai o acordo poderia ser com os submarinos nucleares britânicos.

Carlos Gallani

Existem raros casos onde nem tudo é “business”, a Inglaterra entra na equação como parte importante de um acordo entre nações para manter interesses globais e da peso a decisão!
De certa forma são aliados dentro de uma ideologia e uma visão se mundo além de fatores mais óbvios que são os técnicos militares como capacidade é logística.

Inimigo do Estado

Entra com algum reconhecimento, pois nada tem oferecer a ninguém neste mundo.

Jagdverband#44

No fim das contas, mais uma pedrinha no salto alto da PLAN.

Kornet

E o do Brasil vai ser esse casco mais avançado ou o acordo não permite?
Se for o mesmo do Scorpene estaremos com um SUB nuclear com um casco muito inferior.
Tomara que não.

Marcos10

O que ninguém fala é que os australianos já haviam gato dois bilhões de alguma coisa sem que o projeto com os franceses fosse pra frente.

Nick

Daqui a pouco SSN’s serão commodities, a única restrição será econômica mesmo. A venda de SubNucs para a Australia escancarou as portas. para o bem, ou para o mal.

[]’s

sub urbano

Verdade, pode ser o inicio de uma nova proliferação nuclear. Brasil e Australia buscando SubNucs, politicos japoneses e sul coreanos considerando publicamente fabricar bombas. Lembrando que os ultimos tratados STARTentre Russia e USA fracassaram ja na negociação motivo: China.

Agora, a bomba atomica de Israel é uma farsa, nunca tiveram.

Mk48

“Agora, a bomba atomica de Israel é uma farsa, nunca tiveram.”
.
Bem………não é o que os Organismos internacionais de controle sobre proliferação de armas nucleares dizem.
.
A História tambem contradiz sua afirmação.

Fabio Mayer

Não se preocupe, o Brasil dará um jeito de postergar Álvaro Alberto para 2060 ou 2070 alegando problemas orçamentários… até lá, esta tecnologia já não fará mais sentido…

Mk48

Prezado,
.
Nenhum país signatário do Acordo de Não Proliferação está impedido de desenvolver navios ou submarinos de propulsão nuclear, desde que , como no caso do Brasil, o nível de enriquecimento do combustível não ultrapasse o limite estabelecido no Acordo, ok ?
.
O caso agora da Australia é diferente. Vão ter submarinos com reatores americanos ou ingleses, não sujeitos aos limites do Tratado. É o velho “manda quem pode, obedeçe quem tem juizo”.

Fabio Mayer

OFF TOPIC: Quando o Reino Unido propôs o Brexit, já havia boatos de que embarcaria em outro bloco econômico, formado por países de Commonwealth, mais os EUA e até mesmo a Índia, se estes quisessem. Diversos países com idioma em comum, sistemas legais parecidos e relações econômicas já consolidadas ou de fácil aproximação, espalhados por todo o planeta, promovendo o comércio global. Idéia ousada, bem dito. A Aukus já é neste sentido. A União Europeia começou como Comunidade do Carvão e do Aço, mas antes mesmo disto, a discussão versava sobre um sistema comum de defesa contra a antiga URSS,… Read more »

Luiz Trindade

Os Barracudas usam tecnologia da classe “Triomphant”, incluindo propulsão a jato.

Como assim?!?

Fabio Araujo

O Brasil pode ter submarinos com propulsão nuclear antes mesmo da Austrália | The EconomistThe EconomistSeptember 27, 2021
O país trabalha na tecnologia há décadas
https://telegra.ph/O-Brasil-pode-ter-submarinos-com-propuls%C3%A3o-nuclear-antes-mesmo-da-Austr%C3%A1lia–The-Economist-09-28