A Marina Militare italiana está no mar para uma intensa atividade de treinamento com o objetivo de manter plena capacidade operacional depois de mais de 1 ano desde a última vez que as Unidades puderam treinar antes que a pandemia COVID-19 atingisse o país.

No Golfo de Taranto, a Segunda Divisão Naval, sob o comando do Almirante Paolo Pezzutti, realiza um exercício com unidades navais, meios aéreos e Departamentos da Brigada de San Marco, que envolve o porta-aviões Cavour, o destróier Andrea Doria, o navio de apoio logístico Etna e fragata Bergamini.

Com a certificação do navio Cavour para uso dos caças F-35B e com a entrada da Marinha na 5ª geração, a retomada das atividades de treinamento permitirá o desenvolvimento da capacidade de operar dentro de um Grupo-Tarefa, incluindo o porta-aviões, uma qualificação elementar do CVBG, complementado pelas capacidades AAW, ASUW e ASW das unidades de escolta.

O Grupo Naval poderá permitir uma projeção nos principais cenários onde os os navios estão empenhados na tarefa de mostrar a bandeira e cooperar com todas as marinhas aliadas e países parceiros.

O exercício visa formar tripulações nos principais tipos de operações no mar, desde as várias formas de combate, ao tiro contra o alvo rebocado, às manobras táticas e ao reinício das atividades marítimas básicas. O programa está estruturado de acordo com uma lógica de “dificuldade crescente”, com o objetivo de colocar o pessoal à prova num ambiente complexo e realista, consolidando e aumentando as suas competências, tanto a nível individual como de tripulação.

O treinamento no mar é fundamental para a Marinha, pois permite que as tripulações estejam preparadas, da forma mais eficaz e realista possível, para cumprir com segurança suas funções institucionais, de forma a garantir a proteção dos interesses nacionais em um país marítimo como a Itália.

FONTE: Marina Militare

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