O terceiro dos quatro navios-patrulha offshore argentinos (OPV) encomendados pela Armada Argentina, ARA Storni, foi entregue no dia 13 de outubro na presença do Capitão Santiago Villemur, representante da ARA na França

O ARA Storni foi entregue hoje à Marinha argentina em Concarneau na presença do capitão Santiago Villemur, representante da Marinha argentina na França, que também entregou o comando do navio ao comandante Óscar Latorre.

A entrega foi realizada por equipes do Naval Group e Kership, joint-venture entre a Piriou e o Naval Group. Faz parte do contrato assinado pelo Naval Group com a Argentina em 2019 para a entrega de quatro navios patrulha multimissão. O ARA Bouchard (ex-L’Adroit) foi entregue em dezembro de 2020 e ARA Piedrabuena em 13 de abril deste ano.

Com a entrega de ARA Storni, o programa segue em andamento conforme previsto para ser concluído com a entrega da última embarcação prevista para abril de 2022. Uma tripulação de 44 pessoas da Armada Argentina foi treinada na operação e manutenção da embarcação.


Este terceiro navio patrulha da série adquirido pela Armada Argentina oferece os mesmos bens e características do ARA Piedrabuena. Melhor armado e motorizado que o Bouchard, equipado com sistema de estabilização ativa e propulsor de proa, também é comprovado pelo gelo, ou seja, adaptado para navegação nas águas frias da Antártica.

Jean-Claude Flandrin, Diretor do Programa, disse: “A entrega deste terceiro navio de patrulha é um marco muito importante para o programa, que foi alcançado a tempo, apesar da crise de saúde que marcou os últimos dois anos. As equipes ainda estão mobilizadas para finalizar o treinamento da tripulação que partirá para a Argentina com a embarcação. Terminado o treinamento, concentraremos nossos esforços na entrega do último da série, que foi lançada no mês passado”.

Olivier Michel, Diretor de Vendas para a América Latina, acrescentou: “Estamos orgulhosos da confiança que a Armada Argentina depositou no Naval Group para o fornecimento dessas embarcações polivalentes de última geração que permitirão ao país cumprir suas missões de soberania. Esta entrega é mais uma demonstração das capacidades e do compromisso do Naval Group e de seus parceiros para com seus clientes para responder às suas necessidades operacionais.”

OPV 87, um navio inovador

Os Navios-Patrulha Offshore argentinos se beneficiam das inovações desenvolvidas pelo Naval Group e comprovadas no mar pela Marinha Francesa, que operou o L’Adroit em vários oceanos há seis anos para múltiplas operações de segurança marítima, seja sozinho ou em cooperação com outras Marinhas:

  • Autonomia muito elevada e excelente navegabilidade;
  • Um projeto inovador inspirado nas melhores técnicas utilizadas na indústria de defesa naval;
  • Uma visibilidade de 360​​° do passadiço e um mastro exclusivo para uma cobertura de radar panorâmica;
  • O lançamento discreto e seguro em menos de cinco minutos de embarcações rápidas para as Forças Especiais graças a um engenhoso sistema de rampa na poa do patrulheiro;

Esta gama de navios também se beneficia da expertise do Naval Group em sistemas de informação e comando, permitindo uma ampla vigilância do espaço marítimo e a detecção de comportamentos suspeitos. O ARA Contraalmirante Cordero está equipado com o sistema Polaris e o sistema de link de dados táticos NiDL, desenvolvido especificamente pelo Naval Group para missões de estado no mar e provadas pela Marinha Francesa.

Características técnicas

OPV L'Adroit
OPV L’Adroit, atual ARA Bouchard na Armada Argentina

O Navio-Patrulha Offshore é capaz de permanecer em alto mar por mais de três semanas, atingir uma velocidade de 20 nós e acomodar um helicóptero. Guarnecido por uma tripulação reduzida de 40 membros, também é capaz de acomodar cerca de vinte passageiros extras.
• Comprimento: 87 metros
• Boca: 14 metros
• Deslocamento: 1.650 toneladas
• Máx. velocidade: mais de 20 nós
• Acomodações: 59 (tripulantes e passageiros)
• Autonomia:> 7.000 milhas náuticas
• Capacidade de embarque: duas embarcações leves de 9 metros e um helicóptero da classe de 10 toneladas

Visão em corte do OPV 87 classe L’Adroit
L’Adroit visto pela popa

Sobre o Naval Group

O Naval Group é o líder europeu na defesa naval. O Naval Group usa seu extraordinário know-how, recursos industriais únicos e capacidade para organizar parcerias estratégicas inovadoras para atender às necessidades de seus clientes. Como integrador de sistemas e contratado principal, o grupo projeta, produz e dá suporte a submarinos e navios de superfície. Também presta serviços para estaleiros e bases navais. Atento à responsabilidade social corporativa, o Naval Group adere ao Pacto Global das Nações Unidas. O grupo registra receitas de 3,3 bilhões de euros e tem uma força de trabalho de 15.798 (dados de 2020).

DIVULGAÇÃO: Naval Group

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JagdVerband#44

Agora a china para de pescar por lá….
#sqn

Allan Lemos

A China já comprou a Argentina.

José Carlos David

Só a Argentina? São Paulo, a locomotiva do Brasil, já está comprada…e paga!

PACRF

A China compra tudo, até títulos da dívida pública dos EUA, sendo um de seus maiores (ou maior) credores externos.

horatio nelson

só que os eua não teriam o menor pudor em dar o calote na china…

J R

Sim, só que depois disso ninguém mais compraria, os papéis da dívida se tornariam papel higiênico, o mundo quebraria e voltaríamos a idade da pedra…

parabellum

Somente uma ação coordenada com os países da região. Ou então chame os americanos.

Mk48

Sim e não.
.
Sim porque seria o correto a fazer.
.
Não porque praticamente todos os paises da região estão na mão da China.

Esteves

Exercício é bom.

Ação coordenada pra que? Quem vai deixar outro país patrulhar suas águas? Pra que juntar com outro para cumprir a obrigação de cuidar do próprio mar?

Mk48

Tenho minhas dúvidas se a Argentina atualmente tem condições financeiras de operar e manter adequadamente esses navios.

Claudio Moraes

Olá Mk48 provavelmente tenham, acho que esses navios não são muito complexos. Talvez pra verbas quanto a manutenção, operacionalidade de comissões etc.

Last edited 3 anos atrás by Claudio Moraes
Mk48

Oi Claudio.
.
Pode até ser , mas os caras estao vendendo o almoço para comprar o jantar.
.
Obrigado pela resposta.
.
Abs

Jean Jardino

E os brasileiros estao toamando sopa de osso…………..se enxerga,

Welington S.

Boludito

Tutu

Quando foi a última vez que a Armada Argentina fez treinamento com munição real, por exemplo, das Meko 360?

Pois é, na Argentina com uma inflação estimada superior aos 40% para 2021 todos estão comendo filé né.

Last edited 3 anos atrás by Tutu
Jean Jardino

Cara parem de falar mal de outros paises, se podem ou nao podem, e olhem mais para o rabo de vcs, que estao numa merda sem tamanho…..mania de brasileiros apontarem os problemas dos outros, cuidem de seus problemas.

Mk48

E você é oque ? algum nórdico, norte anericano ou inglês ?
.
Pare de cuspir no prato que comeu e tenha mais educação, se é que ja teve algum dia.

Esteves

A pátria está acima das críticas.

rui mendes

Verdade, bem dito.
É mesquinhês.

Tutu

Os colegas só fizeram uma pergunta pertinente, agora eu vi mesmo, então só um Estadunidense pode apontar as falhas da Us Navy?, ou um Argentino as da Armada?

Cristiano GR

Esse é argentino.

Up The Irons

Um sonho se o Brasil conseguisse produzir localmente mais unidades da Classe Amazonas, nossas guerreiras pau pra toda obra! Não temos os direitos de produção delas?

Mk48

Não temos. Essa informação de tinhamos os direitos circulou uns anos, mas segundo o Camargoer, o antigo CM desmentiu numa entrevista.

João Adaime

Prezado Mk48
Pega um engenheiro naval civil e um engenheiro naval militar, coloca os dois numa sala com softwares avançados (não esquecer de uma velha e boa prancheta também), que em seis meses temos o projeto de um navio-patrulha.
Ao final do projeto, contrato um consultor externo para avaliação final, e daí só dependerá de nós decidir se será executado, ficará em espera ou irá para arquivo.
Abraço

Mk48

Prezado João, sim ! Perfeitamente possivel, mas me ative apenas a responder diretamente a pergunta do colega.
.
Não são navios complexos, podemos perfeitamente construir patrulheiros desse nivel aqui.
.
Abs!

Camargoer.

Olá Mk48. Eu também defendo um programa de NaPaOc construídas localmente para substituir os navios mais antigos. O que discordo é da ideia de usar NaPaOc como navios de combate. Fragatas/corvetas são navios de combate. NaPaOc de 1700 ou de 500 ton são navios de patrulha. Tenho muita dificuldade para acreditar que uma NaPaOc com MM40 ou Mansup seriam capazes de executar uma tarefa de combate com eficiência. Temo que isso encareceria as NaPaOc para valores entre US$ 100~150 milhões mas sem que dota-las de capacidade efetiva de combate. Seriam navios capengas facilmente neutralizadas em caso de combate.

Mk48

Olá Camargo.
.
Me diz onde assino.
.
Abs

Camargoer.

Olá MK. Dá um “like”… riso

Mk48

Like ‘dado ‘
.
????

João Adaime

Prezado Camargoer
Concordo com o amigo. Patrulha é patrulha e navio de combate é navio de combate. Acredito que para o momento, quando a grana anda curta, deveríamos investir em patrulheiros como os Macaé e Amazonas. Teríamos presença no mar, o que nos falta hoje.
Se apoiados por radares OTH e alguns satélites geoestacionários, daí seria a cereja do bolo.
Quanto ao resto, fica pra depois.
Abraço

Carvalho2008

Sim e não. Sim, porque qualquer que seja o parafuso ou prego a mais, deixa o custo mais caro por mais ínfimo que seja. Não, porque dentre todas as forças no mundo, as marinhas são as mais atrasadas a incorporarem o conceito de guerra em rede, ja que seus ativos são formados por estruturas enormes de aço projetadas a decadas atras, os projetos mais antigos, longevos e caros de todas as forças. Isto quer dizer que possui dificuldade maior em trocar seus meios e atualizar a novos contextos. Navios eram vistos e dimensionados a atuarem de forma autonoma, sendo que… Read more »

Camargoer.

Olá João. Já passou a hora da MB desenvolver o sua sala de projeto virtual com tecnologia própria, o qual poderia depois ser disponibilizado para todo o setor público a custo zero. Para ela usar um software comercial, além de muito caro, ela pode ter problemas com a licença por causa do uso militar, principalmente se envolver tecnologia nuclear. Este seria um projeto militar de tecnologia dual extremamente importante para o país.

Mk48

Camargo,
.
A MB banca a formação de oficiais Engenheiros Navais, alguns inclusive formados nos EUA, Inglaterra e França.
.
Recursos humanos muito bem capacitados existem
.
O que falta ? ……….

Camargoer.

Olá MK48. Falta uma sala de engenharia virtual, como aquela que a Embraer tem, para fazer os projetos em 3D. A MB usa softwares comerciais, que apresentam limitações de licença para uso militar, principalmente quando envolvem tecnologia nuclear. Só isso. O país tem pessoal muito habilitado para desenvolver esse tipo de plataforma virtual para a MB que poderia ser aproveitada pelas outras forças e por todo o setor público.

Mk48

Pronto. Ganhou outro ‘like’.
.
?

Camargoer.

Olá Mk. Já retribui a gentileza.

Esteves

Isso. Deixa o dever constitucional de lado e vai projetar navio.

Bem bacana.

Camargoer.

Olá Esteves. Uma sala de visualização 3D pode ser usada em qualquer área, desde treinamento de equipes de manutenção até simulação de ações de emergência. Isso pode ser feito usando um software comercial, comprando a licença, ou desenvolvendo um software próprio. O problema da MB são as limitações quando ao uso em tecnologia nuclear, assim como a FAB tem o mesmo problema em relação ao desenvolvimento de mísseis. Portanto, existe uma necessidade deste tipo de tecnologia, que tem uso dual, que pode ser usada por todo o setor público sem pagar licenças muito caras e até mesmo pode ser licenciada… Read more »

Esteves

Mestre,

Ola também.

Projetar…o menino aqui no prédio projeta. Não sei quanto ele cobra pelos direitos de produção.

Imaginando que vamos ter bom acordo com ele. Tem que entregar o projeto para algum estaleiro executar. Contratar a Emgepron para gerenciar a execução do projeto. Depois de 2 anos iniciado…supondo que existiu pedido firme e não encomendas como fizeram com o KC390…quantos navios seriam adquiridos?

Quantos?

Camargoer.

Olá Esteves. Projetar é complicado. O projetista, o engenheiro, o arquiteto, sempre querem fazer o projeto que eles mais gostam e gastam muito tempo tentando convencer o cliente de aceitar as ideias novas. Cliente também é chato. Fica lembrando que o vizinho fez isso, que a tia fez aquilo, que viu na H&H sei lá que ideia (por isso abandonei a arquitetura e virei química. Ninguém discute com o químico responsável). O KC390 custa US$ 50~60 milhões. Praticamente o preço de um NaPaOc. Uma fragata custar de US$ 0,5~1 bilhão dependendo do deslocamento. Um submarino também custa caro. Então faz… Read more »

Jadson Cabral

Então as forças armadas dos EUA não estão cumprindo o seu dever constitucional, já que elas estão envolvidas na maior parte dos programas militares americanos. Aliás, envolvidas é pouco. Boa parte dos programas e das tecnologias super avançadas são desenvolvidas por militares, dentro de instalações militares. E o que não é desenvolvido dentro das instalações das forças armadas tem o envolvimento direto de militares.

Esteves

Eles tem grana. Eles são os senhores da guerra. Eles são os senhores das armas.

Alguém aqui disse que entramos na era da sopa. Sopa de osso.

Camargoer.

Caro Jadson. Eu concordo com o Esteves que não cabe mais ás forças armadas manter uma estrutura de produção estatal. Contudo, as forças armadas precisam participar do esforço de projeto e de desenvolvimento. O caso do KC390 serve como exemplo. O projeto original da Embraer foi bastante modificado a partir do momento em que a FAB passou a integrar a equipe de projeto. O A29 nasceu dentro da FAB. O caso das munições é uma situação complicada porque a demanda é baixa em tempos de paz, mas é preciso manter a capacidade e conhecimento de produção. Considerando os enormes custos… Read more »

João Adaime

Capacidade não nos falta. O que falta é querer.
Esta sala de projetos poderia atender ao setor público como você disse, e também ao privado, por um preço justo, além de royalties.

Esteves

O que temos é competência.

Capacidade esbarra em capital, conhecimento, continuidade e orçamento.

Esteves

Todo produto nasce do esforço de uma empresa que outrora foi um empreendimento. Virou produto pronto com preço, precisa ser vendido. Ou fica obsoleto.

Quem é o cliente?

João Adaime

Caro Esteves
Estamos apenas teorizando. Não leve tudo tão a sério.
Mas a propósito, sendo um órgão da MB, ele não teria nenhuma necessidade de comercializar seus “produtos”. Seria para uso interno. Assim como o AMRJ.
Abraço

Esteves

Não existe.

Você consegue entregar um produto com preço quando existe volume. Sem volume não há escala. Sem escala, os custos são altos. Nada que existe por si…como um ou dois, tem preço pagável. Não existe.

Até boi tem que fazer centenas de bezerros. Ou não paga o investimento.

Esteves é muito compenetrado. Sério.

Esteves

Tivemos o direito de fazer as 3. Compramos a produção das 3. Somente.

Mk48

Bom dia Esteves.
.
Não entendi.
.
Foram oferecidos os direitos sibre o projeto ? ?

Camargoer.

Olá Esteves e Mk48. A BAE ofereceu os três navios que estavam foram construídos para outra marinha mas cujo contrato foi cancelado. A MB fez a compra de oportunidade sem incluir opções de construção de unidades adicionais.

Mk48

Oi Camargo.
.
Pois é.
.
Por isto pedi ao Esteves para explicar melhor o post dele

Esteves

3.

Esteves

3.

Direitos de fazer 3. Fizeram 3.

Mk48

Desculpe Esteves.
.
Os 3 navios comprados já estavam prontos por conta de uma encomenda feita por Trinidad Tobagk. Eles desistiram depios dos navios prontos . A BAe pos os navios para venda e a MB comprou.
.
Se eu estiver enganado, por gentileza me corrija.

Esteves

Isso.

O que contaram na época foi que compramos os 3 com os direitos de produção. Das 3.

Mas as 3 já existiam. Pois é.

Esteves

Agora já é boa tarde.

Camargoer.

Olá Up. O MK48 lembrou bem. Há uma entrevista (uns 3 anos atrás ou 4) na qual perguntaram ao comandante da MB na época sobre esse boato dos direitos de construir NaPaOc adicionais. Ele afirmou que a MB comprou apenas os três navios que estavam disponíveis. Então, se a MB quiser novas NaPaOc será preciso abrir uma licitação internacional, comprar a licença da BAE ou fazer um projeto novo nacional. Para comparação, cada Amazonas saiu por cerca de US$ 60 milhões enquanto que cada patrulha argentina ficou em torno de US$ 90 milhões. Foi uma excelente compra de oportunidade.

Rafaelsrs

Abre o olho Brasil!!

Rafael Costa

Exato, o Brasil precisa abrir o olho, pois estes 4 poderosos navios oferecem muito risco a todos os países da América Latina. Além disso, a poderosa Armada Argentina opera os temíveis “destroyes” armados com mísseis de cruzeiro, submarinos nucleares e 2 porta-aviões. Temos que abrir o olho !!

Esteves

Isso. Uma ameaça poderosíssima.

Rafaelsrs

Quando falo “Abre o olho Brasil!” não falo sobre uma hipotética guerra e sim em investimentos no que interessa para uma marinha, meios de se navegar e tentar policiar o litoral, por aqui o importante é inchar mais os quadros e coquetéis vultuosos, fora manter salários de almirantes que estão servindo nos mais diversos escalões de ministérios na canetada.
Podem ficar tranquilo que numa hipotética guerra mandaríamos o poderoso Atlântico para o teatro e com alguns sobrevoos dos AF-1 os argentinos sairiam correndo!

Thrash Metal

Os projetos para OPV da Fassmer estão mais interessantes
https://www.fassmer.de/en/defence/blue-water

https://www.fassmer.de/en/defence/deterrence

Welington S.

OPV 80 S e PK 90. Tem que ser logo na ignorância kkkk.

Adriano Madureira

Belos navios…

Qual é o preço unitário de um daquele OPV colombiano da Cotecmar comparado aos OPVs conhecidos no mercado?

Sei que esses classe Gowind custou em contrato aos argentinos o valor de EUR319 milhões( USD 380 Milhões) ,poderia ser atrativo para nós ou será que a MB tem planos para alguma parceria com a ThyssenKrupp Marine Systems(MEKO-100) na área de OPVs?



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Adriano Madureira

Realmente são belos navios… Qual é o preço unitário de um daquele OPV colombiano da Cotecmar comparado aos OPVs conhecidos no mercado? Sei que esses classe Gowind custou em contrato aos argentinos o valor de EUR319 milhões( USD 380 Milhões) ,poderia ser atrativo para nós ou será que a MB tem planos para alguma parceria com a ThyssenKrupp Marine Systems(MEKO-100) na área de OPVs? Infelizmente no Brasil,grana para coisas nem tão prioritárias há,enquanto para algumas sobram migalhas para aquisição de poucas unidades… em 2018,os australianos acertaram contrato com a Lürssen para a construção de 12 OPVs pelo valor de 3… Read more »

Zorann

Sinto inveja.

Mk48

Amigo , por gentileza me explica a sua inveja sobre a ARA :
.
1 – Navios de escolta que só fazem figuração, totalmente fora de condições de combate, mal navegam. Disparar um míssil, nem pensar.
.
2 – Possuem um Força de Submarinos que não possue nenhum submarino.
.
3 – Cancelam todas as participações em exercicios internacionais porque não tem orçamento para fazer o deslocamento e porque iriam passar vergonha com as condições dos meios que ainda navegam
.
Entao, qual é o motivo da inveja ?

Zorann

O Motivo? A nossa maior necessidade são OPVs. Ilusão achar que seja outra coisa.

E a Argentina tem os melhores OPVs do continente, mais capazes e em maior número do que nossos Amazonas e com um litoral a patrulhar bem menor que o nosso.

Eles nem orçamento tem né….

Mk48

Não tem orçamento mesmo.
.
Mas , apesar de pensar diferente, respeito sua opinião.
.
Abs

Esteves

Nossa maior necessidade são patrulhas oceânicos para quem acha que a MB quer operar como Marinha de Patrulha. A MB é Marinha de Guerra.

Existe quem diz que Marinha de Guerra é Inglaterra, China, Rússia, USA, França, Italia. Existe.

Existem também pessoas afirmando que devemos ter capacidade de combate com submarinos e meios de superfície. Entre eles, os editores.

Aonde é a guerra?

Esteves

Amazonas.

Depois que concluímos as Niterói…os ingleses disseram que teve propina. Superfaturamento. Quiseram devolver uma grana. Troco. Nós recusamos.

As Amazonas…houveram críticas quanto ao preço pago e quanto ao negócio. Disseram que pagaram o que pagaram/porque pagaram…porque as 3 Amazonas vieram com os direitos de produção.

Mas os 3 navios já Estavam prontos.

Pois é.

Esteves

Pra mostrar bandeira e patrulharmos nossas águas não precisa de patrulha oceânico com canhão. Rebocador de alto mar como o Tritão mais moderninho tá bom. Não vai pra guerra. Vai espantar invasores.

Pra mostrar capacidade de combate e pra mostrar aos invasores que somos dispostos a afundar sem nos afundarem antes…precisa mais que navio de patrulha.

Antecipar. Qualquer um que chegar aqui para combater vêm preparado. Se vamos oferecer nossos sangue…melhor gastar grana com torpedo e míssil.

Guerra com giro de canhão já foi. Guerra com navio miudinho é vergonha.

Mas…cadê a guerra?

Camargoer.

Olá Esteves. Pois é. Eu sempre tento ensaiar um discussão sobre cenários de conflito possíveis e prováveis. São eles que irão definir o perfil de equipamentos que as forças armadas brasileiras deverão manter. Lembro que nos últimos 100 anos, as duas maiores operações militares do EB foram expedicionárias e os principais eventos em torno das fronteiras brasileiras envolveram a FAB e a MB. Portanto, essa discussão de “onde está a guerra” ou “qual tipo de guerra” precisa começar pela reformulação do EB, que consome a maior parte dos recursos para manter uma tropa mal treinada e mal equipada. Considerando a… Read more »

Esteves

Bem…isso é lá com eles. Mania de pensar como os outros pensam. Na Banda B, toda vez que estartávamos uma operação vinha alguém com war room. Precisa montar sala de guerra, construir cenários SWOT e aprontar o budget. Adotamos os inimigos dos outros até poucos anos passados. Ainda querem porque querem e porque leram Kissinger e seu manual indiano de guerra indiana que um dia invadiremos ou seremos invadidos por terra. Os editores não concordam com essa visão expedicionária. Acreditam que fomos até a Itália porque Estávamos em guerra ainda que não tenhamos declarado tal. Ao menos contra os mussolinos… Read more »

Hcosta

Navio de patrulha serve para funções policiais.
E é como em terra, polícia atende a 99% das situações mas estão lá os militares para quando forem necessários.
Neste caso a polícia são os navios patrulha, literalmente até porque é normal terem elementos da polícia marítima a bordo.
E assim a discussão se algum país deve ter mais navios de patrulha ou mais navios de combate perde o sentido já que têm funções diferentes.
E ter navio de combate a fazer este tipo de patrulha fica muito mais caro.

Esteves

Isso é patrulha costeiro. Empurra isso para os estados. Patrulha oceânico é navio de guerra. Mas é navio de guerra sem capacidade para suportar danos.

Nosso mar é grande. Precisa de navio offshore. Rebocador de alto mar tá ótimo pra essa função.

Vai gastar dinheiro com patrulha oceânico cheio de armas e sistemas pra que?

Camargoer.

Olá Esteves. Imagino que você esteja pensando nos navios de apoio ocêano (similares ao G150) baseados no AHTS (Anchor Handling Tug Supply ). A MB pagou na época US$ 8 milhões por cada um dos três navios usados. Suponto que isso represente 1/4 do valor de um navio novo, cada um teria um preço de US$ 30 milhões, talvez um pouco mais dependendo das funcionalidades, ou praticamente 1/3 do valor de um NaPaOc como os comprados pela Argentina. Eu imagino que se estivéssemos considerando uma frota de 20 ou mais, talvez fizesse sentido a escolha de de um AHTS ao invés… Read more »

Esteves

Bingo.

Adriano Madureira

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Características:

  • Comprimento Total: 63,40 m
  • Comprimento Entre Perpendiculares: 56,53 m
  • Boca Moldada: 15,80 m
  • Pontal: 6,80 m
  • Deslocamento Carregado: 1.943 t
  • Calado de Navegação: 5,5 m
  • Velocidade Máxima:13,5 nós

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Características gerais:

Tipo
Navio-patrulha
Comprimento90,5 m
Boca13,5 m
Calado4,5 m
Velocidade25 nós
Autonomia7400 milhas náuticas à 15 nós
Armamento01 canhão MSI DS30M – Mk 44 de 30 mm
02 canhões MSI DS25M – M242 de 25 mm
02 metralhadoras de 12,7 mm
Aeronaves1 Helicóptero leve
Tripulação80 (11 oficiais e 69 praças)

Com tal velocidade esse NApOc “Iguatemi” iria precisar no mínimo de uma lancha rápida para lhe dar suporte…

Carvalho2008

É por ai

Hcosta

Acho que não, a diferença entre patrulha costeira e oceânico é uma maior capacidade de navegação (mares mais fortes), autonomia, tripulação, etc… Os sistemas de armas e outros não são muito diferentes. A função continua a ser a mesma. E sou da opinião que precisa de pouco armamento.

Esses rebocadores como se comparam com as Amazonas em velocidade, autonomia, alcance, manutenção, etc…?

Esteves

São lentos. Robustos. Manutenção a cada 10 mil. Exercem múltiplas missões.

Adriano Madureira

Eu sou favorável a se ter 2-3 embarcações enormes,como a guarda costeira italiana(LUIGI DATTILO CP 940)que poderia ir mar adentro e caso houvesse que interceptar uma embarcação veloz,poderia enviar lanchas rápidas…
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Last edited 3 anos atrás by Adriano Madureira
Esteves

O AHTS pode embarcar lanchas rápidas.

Adriano Madureira

Umas lanchas dessas dariam um apoio legal…

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Carvalho2008

Um Makassar BR com grandes calhas laterais na popa para levar lanchas de até 24 ton. Caberia desde duas CB90 ate o seu exemplo das Blindadas brasileiras da DGScomment image

Carvalho2008

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Hcosta

Por isso a Marinha Italiana designa como patrulha as suas corvetas.
Para funções de patrulha tradicionais tem a guarda costeira.

Carvalho2008

Por isto que ja falei que até um Makassar serve perfeitamente para NapaOc

Camargoer.

Olá Carvalho Uma Makassar custar algo em torno de US$ 45 milhões e desloca 11 mil ton. Um NaPaOc custa o dobro e desloca 1700 ton. Creio que existam tantas diferenças entre os navios que não será possível fazer esse tipo de troca. Por outro lado, o Esteves colocou bem que um NaApOc da classe Mearin custaria tanto quanto um Makassar mas estaria mais próximo ao que se espera de um NaPaOc em termos de tamanho e desempenho.

Carvalho2008

Veja meu exemplo acima. Um Makassar versionado para NapaOc porem mantendo caracteristicas anfibias. Nao tem doca molhada, mas mantem o corredor de entrada e saida de veiculos anfibios. O amigo afirma que sao 11 mil ton mas isto é incorreto no contexto. São 7 mil ton vazio e quando em missoes NapaOc, assim opera e nao com 11 mil ton full loaded. Como NapaOc, pode assim agora ate sem heli. Outro ponto, o maquinario motriz e eletrico é similar e praticamente igual ao das Amazonas. Muito similar em tudo, so o caixote é maior e por obvio mais lento. Mas… Read more »

Adriano Madureira

Se não me engano e caso esteja defasado em informação, aqui no Brasil há uma empresa que fabrica navios off-shore, uma empresa norueguesa chamada Ulstein.

não sei se é um estaleiro da própria ou alguma empresa que fabrica sobre licença em território nacional.
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Acho que para um país que não tem condições de adquirir OPVs a curto prazo, qualquer ajuda para patrulhar nossos mares seria bem vindo, até mesmo navios off-shore adaptados…
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Há navios bem interessantes,se não me engano,esse daqui é um projeto de navio off-shore para a USCG.

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Last edited 3 anos atrás by Adriano Madureira
Carvalho2008

Sou apoiador deste conceito . O senhor está corretissimo

angelo bigalli

O q??nossos hermanos estão à nossa frente??

Esteves

Eles tem Messi. Já tiveram Veron.

Camargoer.

Olá Esteves. Else tem alfajor também.

Esteves

Mestre…comeu Gold Tomahawk?

Camargoer.

Olá Esteves. Ainda não….. mas vi a foto. Já está na listinha de coisas para fazer no pós-pandemia. Será que em São Paulo teria algum restaurante argentino que oferece o prato? Recomenda algum?

Esteves

Esteves quer ir comer em Dubai. Chique.

Comer argentino já não é novidade.

Camargoer.

Olá Esteves. Dubai é ótimo mas é longe. Buenos Aires é perto. São Paulo dá para ir de carro. Além disso, eu fico na dúvida sobre camelos e dromedários..

Ronaldo

Boa Noite a Todos,até a Argentina já está com seus navios patrulhas sendo entregues,enquanto quê as nossas Fragatas Tamandaré estão estagnadas,e o primeiro corte de aço só começará a partir de 2023,e os nossos meios de superfícies cada vez mais desfalcados e a nossa Amazônia Azul cada vez mais desprotegida
Com tantas oportunidades de compras surgindo,duas Fragatas type 23 que irão sair do serviço ativo,vão ser posta a venda, ótima oportunidade para a MB adquiri-las

Last edited 3 anos atrás by Ronaldo
Tutu

Essas primeiras Type 23 estão bem surradas…

Se é para comprar navio velho e cansado ficamos com os nossos mesmo.

Last edited 3 anos atrás by Tutu
Adriano Madureira

“Boa Noite a Todos,até a Argentina já está com seus navios patrulhas sendo entregues,enquanto quê as nossas Fragatas Tamandaré estão estagnadas”.

Ronaldo, não se esqueça dos nossos eternos NPa 500-BR que não saem da maquete…
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Camargoer.

Olá Ronaldo. Acho que você está equivocado em relação ás FCT. O cronograma prevê que a primeira fragata será iniciada em 2022 para ser entregue 3,5 anos após o início da construção, o que ocorrerá em 2025, e que a cadência será de uma nova fragata por ano até 2028. Até agora, os trabalhos avançaram dentro do esperado. A MB tem vários problemas e cometeu vários erros, mas desde a assinatura do contrato o programa avançou dentro do esperado.

Esteves

“Nota do Blog: As características e as funções desempenhadas pelos AHTS, como os da classe UT 722L, tornam esse tipo de embarcação uma opção interessante para substituição das antigas corvetas da classe Imperial Marinheiro. São navios com uma capacidade de reboque excepcional, dotados de equipamentos de combate a incêndio, capacidade de atuar no recolhimento de óleo derramado no mar, e o uso de ROVs demonstra que talvez seriam navios capazes de atuar no apoio a operações de contraminagem, inclusive como tender ou capitania de uma flotilha de navios varredores. Poderiam também ser utilizados no abastecimento e apoio ao POIT – Posto Oceanográfico… Read more »

Esteves

Feito pelo Oceana. Em Itajai. Bota duas arminhas, embarca 2 lanchas rápidas, vem com guindaste. Pinta de cinza. Show.

1/3 do preço um navio patrulha oceânico?

Camargoer.

Olá Esteves. Creio que o preço seja aproximadamente 1/3 do preço de um NaPaOc. Talvez ele fique um pouco mais caro que isso quando forem instaladas as armas, sensores mais potentes e talvez adaptar o convés para receber uma pista de pouso para helicópteros, mas não vejo como incluir um hangar. Podemos supor alto em torno de US$ 40~45 milhões, ainda assim metade do preço de um NaPaOc. Eles complementariam a classe Mearim, mas não acredito que eles possam substituir completamente uma frota de NaPaOc. Creio que seria possível organizar uma frota mista destes NaApOc com alguns NaPaOc novos.

Esteves

Também creio. O problema é que cremos naquilo que outros não creem. Bruxos. Historinha. Para entender as Amazonas. Teve um prefeito aqui que comprou um sistema para gestão da saúde. Hoje é deputado. Pagou XX. Perguntaram ao prefeito de então porque ele dispensou licitação pagando XX por um sistema que, segundo o MP e depois na denúncia no TJ, valia X. – É que compramos o sistema com os programas fontes. Temos os direitos de produção do sistema. Ficou assim. Mais caro porque podia fazer ou refazer aquilo que já Estava feito. Eita que tem gente que não resiste a… Read more »

Adriano Madureira

Temos que trabalhar com as ferramentas que podemos ter a disposição, se não temos cacife para um bom OPV, um paliativo com um vaso genérico poderia ser viável,quem não tem cão, caça com gato…

carvalho2008

correto

Adriano Madureira

Se não me engano esse navio é o CBO Bossa Nova,Esteves…

Ele tem velocidade de 9,20 /10,40 knots.

Se adquirisse umas unidades dessa classe de navio, digamos três como os amazonas, fizessem adaptações na embarcação, não sei se há possibilidade de uma motorização mais potente, certamente estaria apto ao serviço de patrulha…
Não seria o ideal mas seria oque teríamos para o “almoço”.

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https://www.marinetraffic.com/pt/photos/of/ships/shipid:5072968/ships