Fragata Bartolomeu Dias regressou a Portugal após período de modernização nos Países Baixos
O NRP Bartolomeu Dias regressou hoje, 25 de outubro, à Base Naval de Lisboa, após realização do Programa de Modernização de Meia-Vida previsto, nos Países Baixos, para atualização de capacidades operacionais nesta classe de navios, à semelhança de atualizações efetuadas por navios iguais holandeses e belgas
O objetivo do Programa de Modernização é assegurar a sustentação da capacidade oceânica de superfície até 2035, conferindo a estes navios uma capacidade atualizada para responder operacionalmente a todo o espetro de missões.
O programa, de elevado grau de modernização tecnológica, incorpora também um conjunto de soluções inovadoras destinadas a fortalecer a sustentação logística e corporizar um sólido incremento da capacidade operacional dos navios em áreas como a gestão da plataforma, comando e controlo, capacidade para projeção de força, assim com no reconhecimento, vigilância e conhecimento situacional marítimo.
A modernização das fragatas da Classe Bartolomeu Dias vem contribuir para que a Marinha se atualize e modernize, a par com os seus parceiros e aliados europeus, para enfrentar os desafios atuais e futuros, e garantir que Portugal responda aos compromissos internacionais que lhe cabem e tenha liberdade de ação na afirmação da sua soberania e defesa dos interesses nacionais no mar.
Prevê-se que o Programa de Modernização de Meia-Vida, em curso, esteja concluído em 2022 com a chegada do segundo navio da mesma classe, o NRP D. Francisco de Almeida.
O NRP. Bartolomeu Dias (ex- HNLMS Van Nes) foi construído pelo estaleiro De Schelde Group, em Vlissingen (Países Baixos), no ano de 1994, sendo transferido para a Marinha Portuguesa em 16 de janeiro de 2009.
O NRP Bartolomeu Dias tem uma guarnição de 135 militares e é comandado pelo capitão-de-fragata José Rodrigues Pedra.
FONTE: Marinha Portuguesa
O arranjo dos mísseis ESSM é incomum nessa classe.
Como se diz em Portugal “Falam, falam mas não so vejo a fazer nada” Seria interessante que a Marinha Portuguesa nos indicasse algumas dessas “modernizações tecnológicas” incorporadas na fragata já que muitos dos sistemas instalados foram iguais aos que Holandeses e Belgas instalaram nas suas entre 2010 e 2011… O mais triste é uma fragata com 25 anos e uma MLU 10 anos atrasado ser o meio de superficie mais moderno da Marinha Portuguesa. Seria muito melhor dizerem que não há dinheiro para mais e temos que nos contentar com navios quase obsoletos em vez de enganarem a população e… Read more »
Não será uma consequência de termos 5 fragatas?
Não, é uma consequencia da má gestão e cortes de orçamento para a marinha. 5 fragtas é o número minimo para cumprir todas as missões da MGP… Diminuir o número não pode ser opção realista, pelo menos da parte dos militares apesar de achar que seja um desejo dos politicos reduzir as fragatas e vender OPV’s desarmados como “navios combatentes” Mas este é um daqueles casos em que uma compra nova permite poupar e muito. Uma fragata moderna (FDI,Type 31, Novas M, MEKO A200/300) tem guarnições de 110-130 marinheiros comparativamente com os 150-170 das Bartolomeu Dias e Vasco da Gama.… Read more »
Na minha “visão” a Marinha tem 3 eixos de atuação: 1 Compromissos internacionais de média e alta intensidade, em que as fragatas que sugeriu são um bom exemplo e ter, pelo menos, 2 navios mais os submarinos. 2 Patrulha e luta anti submarina, neste caso iria para uma classe inferior e mais numerosa. Ter 3 ou 4 EPC, no caso de ter essa função, ou semelhantes. Incluo os NPO’s apenas como patrulha. Talvez um Batch 3 com sonar, hangar e maior velocidade para complementar as EPC’s. 3 Logística interna e externa. Neste eixo não faltam opções… Mas tenho uma opinião… Read more »
HCosta, os compromissos internacionais têm de ser adicionados aos nacionais. Não podemos ter fragatas que apenas servem as missões da NATO. Quanto ás EPC, parece um projecto interessante, mas veja que os paises envolvidos as vão utilizar como navios de 2ª ou 3ª linha. Mesmo no caso da Grécia vão complementar o concurso de novas fragatas e no caso da Itália p ex, vão ter acima os PPA, as FREMM e os Destroyeres… No caso de Portugal, seriam vendidos como navios de combate de 1ª linha Não tenho problema nenhum em trocar 1 fragata por 2 EPC ou mesmo cortar… Read more »
A minha ideia é sacrificar ou diminuir algumas capacidades ao passar algumas fragatas para as EPC’s. Mas é somente na semântica porque estas terão capacidades de defesa iguais ou superiores à VdG.
E penso que é um esquema semelhante à Grécia com as FDI e as Gowind. E acho que as EPC’s Gregas serão menos equipadas.
Claro que isso depende do preço e das capacidades das EPC’s e quem vai pagar. E teremos capacidade financeira para comprar os misseis e outros sistemas para equipar 3 ou 4 fragatas de 1ª linha?
Se não tivermos capacidade de com cada fragata comprar duas dúzias de ESSM e 8 NSM mais vale nao ter fragatas mesmo. E atenção, as FTI, as Type 31 ou as A200 não são fragatas de 1a linha. Isso sao Type 26,FREMM ou as F-100 ou F-110 dos vizinhos.
Neste momento, qualquer corveta moderna é muito superior às Vasco da Gama, sao navios com 30 anos sem actualizações. Se esse é o nosso standard, então venham uns EPC com um RAM e um radar moderno e serão uma melhoria.
As FTI não são fragatas de 1ªlinha???
Os Franceses dizem que serão as melhores fragatas Francesas e têm FREMM e Horizont class.
As nossas fragatas BD, não são novas, mas são excelentes fragatas, claro que há bem melhores, mas tomara nós retirar as VDG e ficar com as class M Holandesas e Belgas.
Quanto aos NPO Portugueses da class Viana do Castelo, são excelentes NPO, e um NPO não têm que ter armamento superior a um canhão, têm que ter boa autonomia, comunicações modernas e ter conforto para os seus marinheiros.
Muito bonita a segunda foto!
Uma alfinetada aos que chamam nossas futuras fragatas Tamandaré, que deslocarão 3.500 toneladas, de corvetas:
Esta classe, Karel Doorman, desloca 3.200 toneladas e é classificada como FRAGATA nas marinhas da Holanda, de Portugal e do Chile…
Semântica.
Sim, Esteves, concordo. Parece que de uns tempos pra cá não importa qual seja a função do navio ou seu deslocamento. Só me incomoda a maneira depreciativa que alguns utilizam o nome “corveta” no blog quando se referem às Tamandarés. Na Rússia tem belonave que desloca quase a mesma coisa que nossa Classe Amazonas e é chamada de fragata (Classe Gepard), enquanto que algumas, menores, que aqui fariam patrulha costeira com 1000 t, são nomeadas de corveta (Classe Grisha). E ninguém duvida de suas capacidades. Qual o motivo da implicância de alguns com a Classe Tamandaré?
Lembro de ter lido aqui Navios Classe Tamandaré. Penso que essa classificação se Corveta ou Fragata também incomoda a MB.
A implicância pode servir a esse nosso sentimento de inferioridade que não se justifica. Ok…nossa música é um banquinho e um violão.
Mas somos bons quando queremos fazer coisas boas. Como essas Tamandarés haverão de ser.
Esteves, lembro de ter lido na apresentação escrita por Roberto DaMatta para uma edição de Sobrados e Mucambos, do Gilberto Freyre, de que somos menos ingleses e franceses do que gostaríamos. Temos, sim, dentro de nós um complexo de inferioridade e de não valorização do que aqui é criado. Sou entusiasta do prog rock da década de 70. A maior parte das bandas icônicas são inglesas ou italianas, como Genesis, Gentle Giant, Yes, Premiata Forneria Marconi, Le Orme… No início da década de 80 uma banda chamada Bacamarte, com a Jane Duboc como vocalista, lançou um álbum maravilhoso chamado Depois… Read more »
Esteves foi nesse ponto com Doutor Fernando. Nosso caminho até Moscou acabou em Paris. Bom ter acabado em Paris. Não seríamos recebidos em Moscou. Mas ainda vamos até Paris. Gessé, gessé, gessé. Reclamavam quando João Gilberto pedia silêncio. Fui uma única vez assistir John McLaughlin no finado ginásio da Portuguesa. Sem silêncio total o homem não tocava. Nesse mesmo ginásio fui ver uns guitarristas. Leslie West, Jan Akkerman e outros. O que nos falta é potência. O primeiro show dos Stones no Pacaembú custou 50. Veio meio espetáculo porque não havia espaço no estádio. É aquele show que uma boneca… Read more »
Só banda excelente colocada aí, somos dois amantes do Prog Rock
Fala a verdade. A verdade. Você pagaria para ouvir João cantando O Pato?
Sabe o que falta em Robertinho do Recife? Mais potência. Mais. Dona Helena Meirelles? Mais potência. Mais.
O rock nasceu das cinzas. Cinzas das guerras. O que sobrava em Johnny Winter? Sacudir.
Não vamos sacudir o Atlântico com as Tamandarés. Vamos cuidar do que é nosso com o que podemos manter. Serão navios.
Se a missão fosse outra…iríamos aproveitar esse reator e essa nossa tecnologia radioativa em um navio de superfície de 6 mil toneladas de deslocamento.
Seria o Tipo Othon.
Cool pode ser potente. Até Dave Brubeck foi.
https://youtu.be/O1W4id50fhM
Isso aí que tu falou foi Cuba.
Imagina…imagina…você vivendo da caça e da pesca…tranquilão.
Um dia uns caras que imitavam sons dos animais e da natureza chegam na tua aldeia/povoado. Eles não vieram conversar. Vieram impor presença. Chegaram projetando poder. Com navios.
https://youtu.be/2wy-W-pYlds
Você tem razão, mas os navios russos são mais bem armados do que as Tamandaré serão.
Questão de doutrina e cultura. Os Russos e Chineses planejam seus navios para se virarem sozinhos contra tudo, nós compartimentamos cada navio em um tipo especifico de missão e que em caso de necessidade, atuam em grupos complementares ou com apoio de outros meios.
Ultimamente só acho interessante a designação de classes de acordo com as capacidades militares/poder de fogo.
Exemplo: corveta 4 misseis, fragatas 8 misseis, destroyer 16 misseis e cruzador 32 misseis anti-navio, e de cruzeiro.
A quantidade de VLS’s é mais importante. Até porque pode levar missei anti navio apesar de ainda não existirem muitos exemplares.
E também ter em conta o tipo de VLS que possa utilizar outros e maiores misseis.
Os americanos já deram a deixa, renomeado as classes de navios. Navio de combate litoral para não chamar de corveta.
Nada nós impede de classificar os navios como escolta leve, média e pesado ou navio de combate costeiro e navio de combate oceânico.
Portugal, Holanda, Chile e Bélgica cada um com duas fragatas
Fraguetas.
Enquanto isso a China já lançou um navio patrulha de 10 mil toneladas
Modernização de um navio de quase 30 anos. A grana tá curta mesmo.
Modernização de meia vida…a navio vai dar baixa com?
Com 40 a 45 anos como as ultimas fragatas foram dadas…
O problema não é quando dão baixa das atuais, mas sim quando vai haver grana para comprar novas.
Pois é. Esse mastro…eita cozinha feia. 45 anos passados, o design não era lá essas coisas.
O mastro metem la mais uns beliches e ja da para acomodar o almirantado e companhia quando forem jogar golfe
Não sabia que havia concurso de beleza para fragatas? Pensava que era a navegação, o poder de fogo e a operacionalidade que mais interessava e sempre podes procurar pelas “Fragatas Holandesas- Royal Schelde”
Acho esse mastro alto demais. Ok…favorece a vigilância e a antecipação.
Feio. Mas é um navio antigo. Bem mantido ao que parece.
Esqueces as fragatas M chilenas, vê apenas as fragatas holandesas, belgas e agora as portuguesas, têm todas o mesmo padrão de operacionalidade e essa de ser navio antigo é relativo ao seu equipamento e atualizações que foram feitas e são feitas para navegar nos rigores do mar do norte. No youtube escreve fragatas holandesas – royal schelde e verás que são navios bem capacitados
Se são antigos, andam aí alguns autênticas relíquias.
Quanto ao feio, pode ser feio para uma pessoa e belíssimo para outra, por exemplo eu acho as class oliver perry muito feias e outras pessoas as acham bonitas.
Com 27 anos essas fragatas são jovenzinhas perto das nossas Niterói…
Em São Tomé e Príncipe existe um navio português com 50 anos, mas nunca navio nenhum quebrou quando se dirigia para uma missão, têm uma manutenção cuidada. Estão previstos para breve a construção de mais meia do NPO 2000, porque a grana é curta mas vai-se fazendo enquanto alguns projetam duas dúzias mas nem quatro conseguem construir, será por faltar a grana? Será por incompetência? Será por falta de planejamento? Alguém que me explique a razão. OBS: das oito fragatas holandesas, só as do Chile é que não foram atualizadas, mas também não sei qual a razão, se alguém souber…
Se você é gestor de um negócio com dono precisa mostrar resultados. Gestor público não tem compromisso. Thatcher afirmou que não existe dinheiro público. Existe dinheiro de quem paga imposto. Mostram um plano genial torcendo para cortarem 50% e virar um programa. Quando aparece algum executivo precisando aumentar o ninho corporativo conseguem alguns bilhões. Antecipadamente para evitar ruídos e descontentamentos temos a tradição do agrado. Foi assim com o porta-aviões Minas ainda que o acordo com os militares americanos impusesse a vigilância marítima contra subs. Plano mostrando como será possível sustentar uma aquisição e uma operação não vejo. Falam de… Read more »
Apenas duas questões sobre Thatcher 1- determinação na guerra das Falklands e 2 – foi a primeira chefe de governo no mundo, de resto não serve de exemplo. Uma marinha só deve ter aquilo que a economia pode suportar, não vale a pena apresentar grandes projetos não havendo dinheiro para os concretizar. O projeto Tamandaré é um excelente projeto porque não é elaborado por lunáticos, sabe-se quantas são, onde ir arrecadar dinheiro para as mesmas e posteriormente poderão ser fabricadas mais quatro porque o projeto é brasileiro e pode continuar a ser produzido no Brasil, quanto ao submarino nuclear é… Read more »
O dinheiro para as Tamandarés e para o Navio de Apoio Antártico está com a Emgepron. A Emgepron é uma estatal de gestão de projetos. Gerenciamento. São os 10 bilhões de reais capitalizados pelo Tesouro Nacional. Com o euro a 6,50 e sabe-se lá quanto vai bater daqui 2 ou 4 anos…é mais-que-tudo provável que necessitaremos de outros bilhões. O valor inicial estimado foi de 1,8 bilhões de dólares para quatro navios. O projeto modular vencedor pertence aos estaleiros alemães. Meko, também em operação na Marinha de Portugal. Para seguir montando ou construindo o mesmo projeto modular Meko que pertence… Read more »
Se o navio foi bem mantido nesses 30 anos e com uma modernização de propulsão, sistemas e armamento, tá praticamente nova.
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O segredo são as manutenções, tal como em aviões.
Não diga isso, são bem mais novas e muito melhor mantidas que as nossas idosas Niteroi e Greenhalgh. E Portugal tem 5 fragatas, quase tantas como o Brasil!
Modernização?????
Levou uma revisão e um mastro oco. Nem o SeaWatcher foi colocado. Só houve dinheiro para os sensores infravermelhos.
E veio com um motor avariado, salvo erro o da direita. Custo da reparação 800 e tal mil euro mais IVA.
NRP Bartolomeu Avarias.
Foi para dar trabalho ao estaleiro de Alfeite, que ja esta quase na ruina
Se é isso que tem para “almoçar” no momento para a marinha portuguesa, fazer oquê?!
Cada faz oque pode para manter-se ativo na segurança do estado…
Tem de se contentar com o que a casa oferece …
Dinheiro fácil. Homenagem do Esteves aos roqueiros do rock progressivo.
https://youtu.be/eOdk015mLEo