Marinha dos EUA aceita entrega do futuro USS Minneapolis-Saint Paul (LCS 21)
MARINETTE, WISCONSIN – A Marinha dos EUA aceitou a entrega do futuro USS Minneapolis-Saint Paul (LCS 21) no estaleiro Fincantieri Marinette Marine (FMM) em 18 de novembro.
O futuro USS Minneapolis-Saint Paul é o 11º LCS da variante “Freedom” projetado pela equipe da indústria liderada pela Lockheed Martin na Fincantieri Marinette Marine, Marinette, Wisconsin. A entrega marca a transferência oficial do navio do construtor naval, parte de uma equipe liderada pela Lockheed-Martin, para a Marinha.
“Hoje é um marco significativo na construção naval na vida do futuro USS Minneapolis-Saint Paul, um navio excepcional que conduzirá operações em todo o mundo”, disse o gerente do programa LCS, Capitão Mike Taylor. “Estou ansioso para ver o Minneapolis-Saint Paul se juntar a seus navios irmãos com 100 por cento da potência de propulsão disponível para uso irrestrito.”
O LCS 21 foi aceito após testes rigorosos de uma modificação da caixa de engrenagens combinada que permitirá operações irrestritas, abordando uma falha em toda a classe que foi descoberta quando a Frota desdobrou esses navios em maior número. O LCS 21 é o primeiro navio da variante “Freedom” a receber a correção.
O futuro USS Minneapolis-Saint Paul é o segundo navio da US Navy a homenagear as cidades gêmeas de Minnesota, embora cada cidade tenha sido homenageada duas vezes antes.
O primeiro navio de guerra da Marinha dos EUA, denominado Minneapolis-Saint Paul, foi um submarino da classe “Los Angeles” lançado em 1983 que participou da Operação Escudo do Deserto/Tempestade no Deserto.
O USS Minneapolis-Saint Paul (SSN 708) foi o primeiro submarino a transportar mísseis Tomahawk especificamente projetados para uso em ataques contra o Iraque durante a Guerra do Golfo. Tendo servido por mais de duas décadas com distinção, o submarino Minneapolis-Saint Paul foi desativado em 2007.
Vários outros navios da variante “Freedom” estão em construção na Fincantieri Marinette Marine Corp. em Marinette, Wisconsin. Enquanto se aguarda o teste bem sucedido no mar de sua modificação da caixa de engrenagens combinada, o Cooperstown (LCS 23) está planejado para entrega em janeiro de 2022. Navios adicionais em vários estágios de construção incluem Marinette (LCS 25), Nantucket (LCS 27), Beloit (LCS 29) e Cleveland (LCS 31).
O Littoral Combat Ship (LCS) é uma plataforma rápida, ágil e voltada para a missão, projetada para operar em ambientes próximos à costa, vencendo as ameaças costeiras do século XXI. O LCS é capaz de apoiar presença avançada, segurança marítima, controle marítimo e dissuasão.
FONTE: U.S. Navy
Esse “próximo à costa” seria mais ou menos a que distância do litoral? As 200 milhas da ZEE? São fragatas leves do mesmo porte das Tamandarés, com deslocamento e dimensões semelhantes.
Marinha dos EUA desativa o LCS Freedom depois de 13 anos de serviço.Foi uma informação do poder naval. É o mesmo navio?
https://www.naval.com.br/blog/2021/10/01/marinha-dos-eua-desativa-o-lcs-freedom-depois-de-13-anos-de-servico/
Os primeiros da classe tinham muitos defeitos que foram corrigidos nos seguintes, pelo menos em parte…
Esse foi o primeiro, LCS1. O da matéria é o LCS21.
Freedom é uma variante.
Os LCSs da versão Freedom deverão operar também no Golfo Persico e os da versão Independence já estão operando também no Mar da China Meridional, então, independente de serem classificados como navios de combate litorâneos operam fora e dentro de uma ZEE , mas, ainda em águas internacionais, juntamente com navios maiores, sendo reabastecidos em alto mar por navios tanques quando necessário. . Um diferencial é que LCSs possuem duas tripulações trocadas a cada 3 meses, garantindo assim uma maior permanência na área , mais de 12 meses, com pequenos períodos de manutenção ocorrendo em locais como Guam por exemplo.… Read more »
Valeu pelas informações, Dalton! Obrigado!
Navio bonito hein! Esse aí seria perfeito pra MB: Projetado para uso próximo da costa, pena que numa hipotética venda ao Brasil ele não viria com as armas no estado-da-arte né…
A “LM” está construindo LCSs para à Arabia Saudita baseados na versão Freedom, mas, independente se é ou não bom para o Brasil, não há nada em matéria de armamento que não pudesse ser incluído, como o míssil Harpoon, canhão de 57 mm, SeaRAM, silos MK-41 para lançar ESSM que chegaram a ser cogitados para as Tamandarés e helicópteros “Sea Hawk”, estes a marinha brasileira já opera inclusive.
Tudo pode. Quando se tem dinheiro.
Sinceramente não sei o valor individual mas parece ser bem tecnológico e a tendência é que tenha um custo alto em vários aspectos, a gente tá precisando de opv pé de boi em quantidade mesmo!
Velocidade de 47 nós, 84 km por hora.
Nada mal…
E talvez o principal motivo para o seu fracasso operacional. Só agora é que encontraram um solução para a caixa de engrenagens que não suportava o desgaste.