Comissionamento do INS Vela, quarto submarino da classe ‘Kalvari’ feito na Índia com base no projeto Scorpene

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Em 25 de novembro de 2021, o INS Vela, o quarto submarino da classe P75 “Kalvari”, foi comissionado na Marinha Indiana na presença do presidente e diretor administrativo da Mazagon Dock Shipbuilders Limited (MDL), vice-almirante Narayan Prasad (Ref.) e vários outros dignitários.

O evento também contou com a presença do Vice-Presidente Executivo para o Desenvolvimento Internacional do Naval Group, Alain Guillou, e das equipes locais.
O INS Vela foi construído pelo estaleiro indiano MDL com base no projeto Scorpene® do Naval Group e é o segundo submarino da classe “Kalvari” a ser comissionado em 2021.

Lançado em 6 de maio de 2019, o INS Vela concluiu com êxito todos os principais testes de mar, incluindo testes de armas e sensores, apesar das restrições da Covid, e foi entregue à Marinha Indiana em 9 de novembro de 2021. Ele se junta ao INS Kalvari, Khanderi e Karanj, que foram comissionados respectivamente em dezembro 2017, setembro de 2019 e março de 2021.

O comissionamento do INS Vela destaca o sucesso do programa de construção de submarinos autóctones do Governo da Índia. Este submarino foi totalmente construído pela Mazagon Dock Shipbuilders Limited (MDL) aproveitando a transferência de tecnologia bem-sucedida do Naval Group durante a construção e os testes dos três primeiros submarinos. Seis submarinos do programa P75 foram equipados com vários equipamentos, construídos na Índia por Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) industriais qualificadas e altamente treinadas, que formam a base sólida do ecossistema de construção de submarinos da Índia.

Alain Guillou, EVP International Development do Naval Group, disse: “Gostaria de parabenizar nosso parceiro MDL e as equipes do Naval Group pela entrega bem-sucedida do quarto submarino Scorpene® para a Marinha da Índia. O Naval Group tem muito orgulho de fazer parte do programa P75 Kalvari, que é um componente importante da parceria indo-francesa de longa duração. Estamos empenhados em aumentar significativamente o nível de localização em projetos futuros da Marinha da Índia, construindo e cultivando o know-how e as habilidades na Índia.”

O aumento das competências que a indústria e o estaleiro indianos alcançaram durante a última década é muito inspirador. Esta experiência preciosa e de alto valor e conjuntos de habilidades construídos em torno do programa precisam ser preservados, nutridos e melhorados com contratos em andamento e futuros para que a indústria de defesa naval indiana possa atender perfeitamente a produtos militares de natureza semelhante ou avançada para a Índia e também para o mundo.

O Scorpene®, um submarino moderno, de alto desempenho e furtivo

O Scorpene® é um submarino de propulsão convencional de 2.000 toneladas projetado e desenvolvido pelo Naval Group para todos os tipos de missão, como guerra contra navios de superfície, guerra antissubmarino, ataques de longo alcance, operações especiais ou coleta de inteligência. Extremamente furtivo e rápido, possui um nível de automação operacional que permite um número limitado de tripulantes, o que reduz significativamente seus custos operacionais. A sua vantagem de combate destaca-se pelo fato de possuir 6 tubos de lançamento com uma capacidade de 18 armas (torpedos, mísseis, minas).

Com 14 submarinos escolhidos ao redor do mundo, o Scorpene® é uma referência essencial de submarinos de ataque convencionais (SSK) para Marinhas de todo o mundo. O produto é facilmente adaptado aos requisitos específicos de qualquer cliente naval. A melhoria progressiva por projetistas dedicados e experientes do Naval Group garante a integração perfeita de avanços e tecnologia moderna.

Sobre o Naval Group

O Naval Group é o líder europeu na defesa naval. O Naval Group usa seu extraordinário know-how, recursos industriais únicos e capacidade para organizar parcerias estratégicas inovadoras para atender às necessidades de seus clientes. Como integrador de sistemas e contratado principal, o grupo projeta, produz e dá suporte a submarinos e navios de superfície. Também presta serviços para estaleiros e bases navais. Atento à responsabilidade social corporativa, o Naval Group adere ao Pacto Global das Nações Unidas. O grupo reporta receitas de 3,3 bilhões de euros e tem uma força de trabalho de 15.798 (dados de 2020).

DIVULGAÇÃO: Naval Group

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pgusmao

Esperando o primeiro comentário de que os subs indianos são melhores que os nossos, que os nossos não tem isso ou aquilo!!!

Hellen

Isso nao é novidade alguma,vc quer comparar a tecnologia usada no sub indiano é so vc olhar o cenario onde ele irá operar contra china,paquistao !!!
Ja os nossos submarinos usa tecnologias modernar mais nao tera todas tecnologia modernas disponiveis pq o cenario na america do sul é outro e o custo de manutenção de todo aparato tecnologia igual aos do indianos custa um grana $$$ !!!

Palpatine

Se nossos submarinos são pensados apenas para América do Sul pra que gastar com a classe Scorpene e pra que gastar com SubNuc?

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Porque a classe Scorpene e o SubNuc, são no mundo, de longe os mais adequados para o cenário da para América do Sul.

Esteves

Um submarino nuclear é o meio naval mais adequado para qualquer cenário naval exceto no cenário dos países que não concordam com essa afirmação.

O Scorpene é o submarino mais adequado para a AS comparado a todos os outros de todos os outros estaleiros e de todas as outras Marinhas…?

Esteves

Em matéria passada com um comandante de submarino, disseram que uma das missões seria ir e voltar da Costa da África.

Estudar correntes.

Marcelo

A resposta esta no poder aereo nas diferenças do gripen suecos para os gripen fornecidos para o brasil !!!

Carlos Campos

diz aí as diferenças de sonares e velocidades, além de outras vantagens do modelo indiano.

Jodreski

E aonde os Scorpene Indianos seriam melhores do que os nossos?

Camargoer.

Olá Jodresku. “Ouvi” dizer que os scorpenes da MB virão sem radar e sem IRST, sem falar que o radone foi entortado para baixo e estão sem as antenas de contamedidas eletrônicas. Sem falar da camuflagem sem criatividade.

Esteves

Mestre,

O IRST é mandatório?

carcara_br

Se você quiser ter capacidade de rastrear alvos silenciosos num ambiente silencioso, sim…

Camargoer.

Olá Esteves. Isso depende se o capitão terá mapas atualizados do fundo do mar porque o melhor submarino do mundo é incapaz de desviar de uma montanha no meio do caminho.

Esteves

“O IRST, ou Sistemas de Busca e Rastreio Infra-Vermelho (Infrared Search and Track) é um sensor passivo, que usa a fonte de calor emitida pelo alvo para gerar dados para o sistema de armas de uma aeronave (ou outra plataforma como navio ou bateria antiaérea).”

Vichi.

Camargoer.

Olá Esteves. Creio que precisa explicar a piada. Esta semana, o Comandante da FAB foi até a Suécia para receber os quatro primeiros F39. Dai surgiu uma discussão sobre as antenas de guerra eletrônica. O pessoal mais antigo lembrou da discussão sobre o IRST do caça e do radome rebaixado e de uma discussão antiga sobre o radar do AMX. Sem falar na discussão sobre a camuflagem. Esta discussão sobre os Scorpenes indianos comparados aos da MB é parecida com a discussão sobre os F30 suecos comparados com os da FAB.

Esteves

Esteves já pode rir?

Camargoer.

Caro Esteves nunca foi necessário pedir permissão para rir. Isso só acontece em ditaduras. Não sei se os mitates precisam pedir permissão para o sargento para rir.

Thiago A.

Sim e a tripulação no lugar dos torpedos armazenaram leite condensado e camarões.

Esteves

Não combinam.

Carlos Campos

kkkkkkkkkkk ouvi dizer que o Scorpene brasileiro não tem pós combustão e só navega de modo subsônico.

Camargoer.

Olá Carlos. De fato, o radome mudou. Nisso o pessoal está a certo.

Heli

possuem AIP

Jodreski

Então do meu ponto de vista não é questão de serem melhores…. eles possuem um sistema que os permite vir à superfície menos vezes (se comparado com os nossos), já os nossos levam mais combustível (em tese) do que o deles, ou seja, deve ter uma maior autonomia. É uma questão de personalização do produto, enquanto os indianos optaram pelo AIP o Brasil optou por não instalar/comprar essa tecnologia e utilizou a seção a mais para levar mais combustível.
Em relação ao “recheio eletrônico” os nossos ficam atrás das unidades dos Indianos?

Ten Murphy

Agora me ocorreu se é possível futuramente adaptar nossos subs convencionais para nucleares cortando e estendendo justamente nessa posição onde leva mais combustível. Ele é mais comprido. É também mais largo? Muito obrigado.

Camargoer.

Olá Murphy. Acho que é muito difícil incorporar um reator nuclear a um submarino convencional. No caso brasileiro, os SBR têm um diâmetro de 6 metros, enquanto que o SBN terá um diâmetro de 10 metros. Além disso, o reator é uma peça muito pesada. O SBR não tem estrutura para suportar esse peso. Além disso, o sistema nuclear demanda outras estruturas (condensadores, sistema de restriamento, sistema de geração elétrica) que também são enormes e demandariam muito espaço e um reforço estrutural, sem falar que a MB teria que projetar um reator totalmente novo. Eu estimo que é mais barato… Read more »

Segatto

Só colocar a seção de 10m entre as de 6m e fazer o scorpeno nuclear gordito com a barriguinha batráquia

Last edited 2 anos atrás by Segatto
Camargoer.

Olá Segatto. Fazer uma seção barriguda reduz a resistência do casco de pressão. Além disso, há a questão do reforço estrutural necessário para suportar o peso do reator. Como disse, da para fazer mas acho que sai mais barato fazer um SBN novo que mudar o SBR.

Nemo

Acredito que a menor classe de submarino nuclear seja a Classe Rubis Francesa (2.400t), mas a França abandonou o conceito e adotou subs maiores. Com a tecnologia atual os Riachuelos não poderão ser transformados em SBN.

Ten Murphy

Muito obrigado! Por um momento sonhei com a MB fazendo os 4 subs convencionais para camuflar que assim que tivesse o primeiro nuclear, era só adaptar os quatro anteriores e voalá, teria logo 5 nucleares. Acho que viajei demais, hehe!

Jodreski

Amigo quem dera que tudo fosse como lego assim…

Esteves

Já fizeram carros movidos por reator nuclear. Puxa daqui, estica dali, aumenta, martela…não deu certo.

Macaco é macaco. Elefante não voa.

Camargoer.

Olá Esteves. Como eu disse, o reator do SBN foi projetado para um diametro de 10 m. Teria que projetar um reator menor. Fica ainda a questão estrutural que teria que ser refeita para suportar o peso do reator.

carcara_br

Os haters estão a toda hoje…
Ótimas considerações Camargoer, muita gente menospreza o valor do SNBR, ou tentam minimizar sua relevância técnica.

Camargoer.

Olá Carcará. Acredito que o pessoal está ficando muito incomodado com alguns comentários meus. Isso é bom. Caso meus comentários fossem inofensivos, eu seria apenas ignorado. Talvez importe muito continuar contribuindo aqui na trilogia. Um grande abraço. #tamojunto.

Ten Murphy

Entendi. Pena. Queria ter logo 6 nucleares com mísseis de cruzeiro. E inventaria um submarino nuclear com mísseis balísticos não-nucleares, rs. Faria quatro.

Jodreski

Amigo… vc precisa entender o cenário orçamentário da MB primeiro, de nada adiantaria ter esses 6 Subnucs, a MB não dispõe de verba (destinada a manutenção dos meios) suficiente para operá-los. É só vc lembrar que temos dois IKL que não são operacionais pq a MB não tem capital para fazer os seus PMG. HJ ela cogita vendê-los, mas eles estão lá parados faz tempo já… E qdo o Alvaro Alberto estiver navegando não sabemos como é que a MB manterá ele operacional sendo que ele é bem mais caro de manter que os convencionais e a própria MB já… Read more »

Hellen

Entra no poder aereo e leia sobre a diferença do gripen suecos e o gripen brasileiro ai vc vai entender a diferença dos submarino brasileiro para os sub indianos !!!

Sincero Brasileiro da Silva

Quando a classe Riachuelo fará testes de lançamento de torpedo? Alguém sabe?

ROBERT

Teste de amamento? … achava que já tinha sido feito ….

Sincero Brasileiro da Silva

Me refiro a teste de lançamento REAL de torpedos (com vídeo)! Gostaria muito de ver! Se teve, favor postar o link! Obrigado.

Last edited 2 anos atrás by Sincero Brasileiro da Silva
Carlos Campos

que eu saiba era para dezembro com o lançament do F21

carcara_br

Após adquirir esse conhecimento será que os indianos vão partir pra uma versão do “tejas” submarino?
Seria muito interessante pra eles.
E uma prioridade estratégica caso queiram garantir um destino independente e um desenvolvimento livre de complicações externas.

Last edited 2 anos atrás by carcara_br
fewoz

É natural que a Índia desenvolva seus próprios submarinos. Analisando a geopolítica do país, percebemos que a tendência é sempre de alcançar independência e principalmente de não colocar todos os ovos na mesma cesta. E eles já têm uma indústria militar bem abrangente.

Nostra

As per plans after P75I any new conventional submarines will be Indian designed

That’s the Indian Navy roadmap , provided P75I takes off, or if it collapses than local design might take precedence

All Indian nuclear submarines ( SSBN/SSGN and SSN ) are local design

Last edited 2 anos atrás by Nostra
Ten Murphy

Thank’s, Nostra.

Nostra

Video released by Indian Navy on INS Vela

https://youtu.be/l_Y_Gme-FOs

Last edited 2 anos atrás by Nostra
Leandro

Se for um presentinho para China parabéns.

Up The Irons

Parabéns pra Marinha da Índia! Menos funcionários que a Marinha do Brasil, porém com incríveis 17 submarinos ativos. E tem mais um SLBM da Classe Arihant pra ser comissionado ano que vem!
“Ah, mas eles tem o Paquistão do lado e a China ali perto”
A gente tem quase 9 milhões de quilômetros quadrados de território e o Oceano Atlântico Sul pra tomar conta e não tem metade disso!

Victor Filipe

Cuidado, já ja chega a galera que defende a existência dos 80 mil marinheiros de escritório

Machado

É muita gente pra não fazer nada ficando em casa e ganhando bem às nossas custas. Só voando no quartel.

Yuri Dogkove

“Eh… A mamata não acabou!” kkkkk

Pedro

Pior que existem! As regalias foram descobertas e em plena pandemia.

WSilva

O modelo indiano não me agrada, eu vejo muitos avanços na área militar o que é positivo mas não vejo quase nenhum avanço para a sociedade indiana que está entregue as moscas.

O governo Modi viciou no modelo ocidental onde foca sua força e energia num inimigo imaginário e isso se torna o seu plano de governo, o resto pode esperar…esperar…esperar, só que alguém esqueceu de dizer para o Modi que a Índia é um país pobre e com pouca voz na arena internacional.

Camargoer.

Olá WSilva. A independência da Índica começou conturbada, inclusive em um contexto de guerra civil de caráter religioso, que levou á criação do Paquistão. Os dois países entraram em guerra pela Caxemira e desde então estão envolvidos em uma corrida armamentista que tem consumido enormes recursos. Os dois países têm problemas sociais enormes. A Índia esta em 131 no ranking de IDH e o o Paquistão está atrás da Índia. A Índia tem elevado PIB absoluto, mas um PIB per capita baixo. A pobreza, a desigualdade social, os problemas ambientais lá são enormes. Eu também acho um absurdo os gastos… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Totalmente óbvio o que vou apontar, mas vale a pena repisar nisso. Um meio demora muitos anos pra ser construído e demora mais alguns anos em Sea Trials antes de ser comissionado. Este sub demorou 30 meses em testes. Grosso modo, o período de teste têm a mesma ordem de grandeza do período de construção. Então, sem pressa, gente: demora quarenta anos pra construir o sub nuc, vai demorar mais quarenta pra testar até comissionar… 😉

Esteves

Xô. Para com isso. Deixa disso.

50 anos depois vai ficar 50 anos na água fazendo sea trials. Submarino secular?

O nosso tem protótipo. Já saí pronto.

Alex Barreto Cypriano

Submarino Secular de Ataque, gostei do nome pois dá a impressão de que será um meio de cem anos de vida útil em operação perfeita. Rapaz, como a gente se engana, né?

Dalton

Alex, caso você retorne, o “Vela” foi lançado ao mar em maio de 2019, mas, isso não significa que ele passou 30 meses em testes de maio de 2019 a novembro de 2021 e sim que a construção continuou com o casco na água.
.
Os testes de mar foram iniciados praticamente 12 meses atrás, não 30.
.
abraços

Adriano Madureira

Qual a diferença dos deles para os nossos? São equivalentes ou vem com opcionais extras?

Nemo

Os nossos tem uns 5 metros a mais que os indianos, tem uma maior tonelagem e autonomia por volta de 1.000mn maior. Os indianos (pelo menos os primeiros) também não terão AIP, mas poderão agregar na revisão de meia-vida.
Saudações

Bruno Vinícius

Alguém sabe se os indianos já vão começar a construir os próximos Scorpenes indianos já virão com AIP? Ou o sistema somente será adotado na próxima grande revisão dos submarinos?

Camargoer.

Olá Bruno. Acho que isso não foi decidido.

Nostra

Than what is the purpose of DRDO AIP ?

It is for scorpene submarine MLU & all future conventional submarines will include it

Top Gun Sea

Só não pode entrar agua pela escotilha novamente! Alguém avisa o imediato.

Luiz Floriano alves

A India reclamou bastante do nivel de ruído dos Scop, //deve ter corrigido ou melhorado esse problema. Seria interessante nos atualizarmos com a India e transformar um projeto COMERCIAL em navio de qualidade,