Naval Group lança o ‘Duguay-Trouin’, segundo submarino nuclear de ataque tipo ‘Barracuda’

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O Naval Group lançou o segundo submarino nuclear de ataque (SSN) do tipo Barracuda para a Marinha Francesa (Marine Nationale) em 26 de novembro de 2021 em seu estaleiro de submarinos em Cherbourg, Normandia. O Duguay-Trouin (S636) é o segundo SSN da classe ‘Suffren’

A informação vem da mídia local La Presse de la Manche. Ao contrário da cerimônia de lançamento simbólica em grande escala do primeiro submarino Suffren (S635) em julho de 2019, não houve nenhum evento formal para o Duguay-Trouin e, mais surpreendente, nenhuma comunicação formal da Marinha Francesa, Ministério da Defesa, DGA ou mesmo do construtor naval.

O batimento da quilha do submarino ocorreu em junho de 2009. Ontem, o casco de 4.500 toneladas foi retirado da área de construção.

O  trabalho de equipamento no Duguay-Trouin continuará fora do pavilhão de construção antes do lançamento real na água (o casco é movido para uma plataforma e, em seguida, baixado até a água), provavelmente no final de dezembro ou início de 2022. O Suffren foi realmente lançado na água em Agosto de 2019.

O Duguay-Trouin está previsto para ser entregue no final de 2022. O Naval Group deve entregar quatro SSNs da classe até 2026. O último submarino da classe, o Casabianca, deverá ser entregue à Marinha da França em 2029.

O SSN Suffren em testes de mar

FONTE: Naval News

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Ten Murphy

Reza a lenda que foi oferecido ao Lula, com reatores brasileiros. Como nosso reator era maior e queríamos maior transferência de tecnologia, recusamos.

Se for verdade, desconsiderando o dinheiro, fazia sentido 6 desses nessa década mais o Álvaro Alberto nacional para 2030.

Camargoer.

Olá Murphy. Acho que estás lendas são como o Golpe Nigeriano… Seria ótimo esclarecer a fonte. Lembra da versão do F20 oferecida para a Embraer?

Ten Murphy

Não faço ideia do que seja golpe nigeriano. E lenda não tem fonte. Por isso usei o termo. Li em algum lugar no passado e não me recordo. Mas fiz uma pesquisa rápida e retornou a fonte:

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1812200815.htm

Camargoer.

Olá Murphy. Foi muito famoso na década de 90. A gente recebia um email de um príncipe nigeriado ou do filho de um ditador que está exilado mas que tem uma fortuna em um banco suíço. Ele precisa contratar um advogado para liberar o dinheiro e pede uma contribuição, prometendo devolver em dobro. É parecido com o golpe do bilhete de loteria premiado.

Esteves

Lembro desses e-mails.

Na série Crimes.com do ID tem uns episódios com essas quadrilhas nigerianas.

Ten Murphy

Não sabia. Engraçado, se não fosse trágico. Vou até pesquisar para conhecer melhor. Muito obrigado.

Nat Cordeiro

Lembro-me que os nigerianos de fato enviavam estes emails preferencialmente para advogados e empresários, tomei conhecimento na época que um grupo de empresários e advogados de SP, caíram neste golpe, fretaram um jatinho e foram para Nigéria, chegando lá perderam todo o dinheiro, quase saíram pelados de lá, os nigerianos, são o povo mais complicados da África, por dinheiro vendem até a mãe, SP está infestado deles, em cada esquina do centro da cidade você vê um falando ao celular, e dos africanos presos e cumprindo pena no Brásil, e mantidos por nós, são a maioria e todos a 95%… Read more »

Marcelo de Moura

As pessoas não sabem mais interpretar textos. Na matéria tá bem claro que a venda é somente do casco para propulsão nuclear, não estando incluído o reator, até porque a transferência desta tecnologia é proibida…

Daniel

Desculpe, meu amigo. Então o AUKUS é ilegal e ficou por isso mesmo?

Esteves

O AUKUS não tem transferência de conhecimento nuclear. Ingleses fornecem o casco, americanos fornecem o reator.

A Austrália pilota.

rui mendes

Ainda não se sabe qual submarino será construído, se o Astute ou o Virgínia, quem vai construir o casco e o reactor é ainda mais desconhecido, sabe-se apenas que Britânicos e Norte-Americanos serão os constructores dos futuros SNN’s Australianos e serão construídos na Austrália.

Grozelha Vitaminada Milani

Então a Austrália recusou o acordo por isso, e se uniu aos Americanos e Ingleses?

Pegou levou … Capitalismo.

O Dinheiro ? fala mais alto. Não tem essa de protecionismo.

Ten Murphy

Sim. E você é exemplo do que diz. Acompanho isso desde a década de 90. E falei no meu primeiro comentário que foi oferecido Barracuda com reatores brasileiros. E que recusamos porque a transferência tecnológica seria muito menor e porque nosso reator era maior, demandando novo projeto. E assim como na escolha do Gripen, escolhemos aprender fazendo em vez de comprar produto ou projeto pronto. Então, visto que nem eu nem ninguém aqui interpretou como você diz, até porque somos todos macacos velhos do fórum, parece que você é quem não sabe interpretar coisa alguma.

pangloss

Desconsiderando o dinheiro, muitas outras coisas também fazem sentido.

Ten Murphy

Falei isso pra discussão não focar naquilo que a maioria acaba indo aqui: falta de dinheiro, diminuição de efetivos e pensão das viúvas e filhas solteiras.

Pensando apenas estrategicamente, na tecnologia, indústria, economia de tempo e capacidade operacional, mais valia 4 Barracuda e 1 nacional do que 4 Scorpene e 1 nuclear. Ao menos 4 Suffren convencionais no lugar dos Scorpenes.

MARCO A S

Tem noção da diferença de preço de uma proposta que vc falou para outra?

Quem pesquisar vai saber que quanto mais tecnologicamente evoluído for um submarino diesel elétrico, mais furtivo e letal ele é. Os submarinos nucleares produzem ainda um pouco de ruído podendo ser detectados, o diesel elétrico não. Um exame de submarinos elétricos bem armados causam o pânico em qualquer frota naval, mesmo em Arleigh Burkes e destroyers Chineses

Ten Murphy

“Tem noção da diferença de preço de uma proposta que vc falou para outra?”

Não. Cheguei ontem aqui. Claro que tenho. Por isso falei “se dinheiro não fosse problema”. E mesmo sendo um problema, compensa.

“Quem pesquisar vai saber…”

Já foi amplamente noticiado, estudado e discutido aqui anos atrás as vantagens dos submarinos de propulsão nuclear sobre os convencionais, especialmente no Atlântico e em nossa doutrina e possíveis inimigos.

Então vem tranquilo…

Esteves

Birutice

Ten Murphy

Coloquei a fonte logo acima.

Esteves

Lobistas tentando vender a Lua.

gordo

Ainda que desconsiderando o dinheiro teríamos o peso político. A Austrália é de certa maneira um exemplo disso já que poderia ter optado por subnuc francês ao invés de anular o contrato. O medo da China foi apenas mais uma espécie de desculpa para o atual governo australiano abandonar os franceses e fortalecer mais a influência dos EUA no país. Quando a compra dos submarinos franceses foi efetivada já se levava em conta a ameaça chinesa para as próximas décadas e duvido muito que o pessoal fosse errar assim tais projeções. Eu duvido que uma compra dessas que os franceses… Read more »

Ten Murphy

Concordo. Reza outra lenda que os russos queriam entrar na jogada. Imagine o peso político da transação: 6 Yasen-Br e 15 Lada/Super Kilo.

Viajando um pouco, fizessem logo 6 Suffren franceses e 4 Borei com mísseis de cruzeiro e balísticos convencionais, hahaha.

Os indianos estão tendo apoio russo nos deles. E a Austrália vai ter o primeiro daqui 20 anos.

Bruno Vinícius

Se têm uma coisa para a qual os franceses não se curvam é pressão política americana. Se o Brasil quisesse comprar os Suffren (sem o reator) e os franceses topassem, só a falta de dinheiro (ou uma desistência improvável do Brasil) nos impediria de construí-los.

Ten Murphy

A França percebeu cedo o rumo das coisas e tratou de estabelecer sua independência nuclear e militar dos americanos, caso no futuro aliados não fossem mais aliados. Enquanto isso nossos políticos e militares creem na carochinha de que somos amigos de todos, ninguém nos atacaria, não temos inimigos no médio prazo e daria tempo de se preparar caso aliados virassem a casaca. Que falta faz um De Gaulle.

Esteves

Um gigante nuclear.

“Macron não deu mais detalhes, mas a gigante pública Électricité de France (EDF) trabalha com a hipótese de seis reatores do tipo EPR2 que entrariam em operação entre 2035 e 2040 e custariam 46 bilhões de euros. 

Macron anunciou um investimento de milhões de euros em minirreatores. A França é o segundo país do mundo com mais usinas, 56, e o segundo produtor de energia nuclear, depois dos Estados Unidos: 70% de sua eletricidade vem dessa fonte.”

Ten Murphy

Esteves, meu velho, o que acha da energia nuclear para uso civil? Acha interessante se tivéssemos maior participação dela no Brasil ou a hidrelétrica, eólica e solar realmente são o futuro? Obrigado.

Esteves

Olha… Antes de ler a matéria do RMB, Esteves pensava ser uma loucura tremenda entregar reatores nucleares a civis no Brasil. Imagina governadores operando reatores nucleares. Os locos tomando os reatores de assalto porque tava sem vigilância. Depois que Esteves leu a matéria do RMB e tá lá como a MB chutou o IPEN pra fora desse negócio e instituiu até agência fiscalizadora + um monte de siglas + poltronas + cargos de controle…e do jeito que a chuva parece que foi embora desse país: Podíamos estreitar as conversas com os franceses sobre isso. A França é o bam bam… Read more »

Grozelha Vitaminada Milani

O que andas tomando? Que viagem … Que mistureba … Que bad vibe …

Usina Nuclear Civil operada por órgãos públicos?

Essa vai pro 1o. Lugar da Overdose de Banana Verde que produzem Gazes no Cérebro!

Pra fechar 2021 … Kkkkkkk

Daniel

Desculpe me intrometer na conversa, mas não acho que valha a pena o Brasil investir muito em usinas nucleares. Os custos são altos, a manutenção complexa, sempre existe o fantasma de um vazamento e existe o problema dos resíduos. Nós somos um país tropical onde o sol é intenso praticamente o ano inteiro. Para o Brasil, acredito que esse seja o futuro. Claro, que para isso será necessário pesados investimentos, mas com essa onda ecológica, acredito que trará muitos benefícios no médio e longo prazo.

Esteves

Temos 2 usinas nucleares em operação e 1 em construção.

Instalar usinas menores diversificando a planta energética evitaria depender de um ou de outro. Há países muito dependentes de carvão como a China. Outros de gás.

Não vem chovendo como chovia. Essa gente do tempo, cientistas e futurologistas alertaram sobre as mudanças. Menos chuva no sudeste. Comprometimento dos reservatórios. Preço do óleo. Desertificação no Sul.

Resíduos e rejeitos sabemos como tratar.

Grozelha Vitaminada Milani

O governo atual está estudando uma 4a. Usina Nuclear – possivelmente a ser instalada no Nordeste Brasileiro … E possivelmente mais para suprir a demanda atual e futura.

Outros países já possuem UN em poder da iniciativa privada, muito bem equipadas, controladas e prestando bons serviços. Lógico que a agência fiscalizadora é do Governo.

Hoje a Constituição não permite esse modelo de negócio.

Ten Murphy

Muito obrigado. A energia eólica pretende ter 25% de participação em nosaa matriz energética até 2030. Nosso Nordeste diz-se ser o melhor lugar do mundo para ela. Se a solar for mais 30% a 40%, toda nossa matriz será limpa e renovável.

Mesmo assim acho prudente manter um nível mínimo de energia nuclear por causa dos benefícios agregados na área científica, militar, da saúde, industrial e tecnológica. Pelo menos de 5% a 10%.

Grozelha Vitaminada Milani

A Constituição não permite usina nuclear civil no Brasil.

Sou a favor de liberarem a construção e operação.

Ten Murphy

Não precisa ser civil. Dizem que se fosse, a iniciativa privada poderia fazer melhor e mais rápido. Talvez. O ministro da infra está aí para provar que o poder público consegue tanto quanto o privado. Não lembro o tópico, mas discutiu-se isso aqui no passado recente, sobre a iniciativa privada investir e deram exemplos de outros países. De toda forma não acredito nessa necessidade civil. Acho até temerário. Vide Mariana e similares. Podes dizer: vide Chernobyl. De lá e cá temos prós e contras. O importante é diversificar a matriz energética per se e manter um mínimo nuclear pelos seus… Read more »

Grozelha Vitaminada Milani

O Porta Aviões???

Ten Murphy

Que tem o porta-aviões? Não lembro de termos falado nisso. Como todos nós fizemos vários comentários e não recebo as notificações por e-mail, acho de bom tom reproduzir enrre aspas o trecho ao qual se rederir em seus comentários para nos situar sobre o que se refere. A menos que sua fala seja imediatamente subsequente àquela a que se refere. Muito obrigado.

MARCO A S

O Sr esqueceu. O Brasil já fez e está desenvolvendo tecnologia de um submarino nuclear no quintal dos Estados Unidos…. só pra lembrar

Antoniokings

Eita!
Não sei se existiu outro Duguay-Trouin famoso, mas se foi o pirata que atacou e saqueou o Brasil, soa como escárnio para o Brasil.

Hcosta

Era corsário, diferente de pirata. Cumpria o seu dever.

Cerberosph

A diferença do pirata para o corsário era que o corsário recebia uma carta da rainha da Inglaterra dando permissão, e proteção nos portos ingleses, para este exercer a pirataria desde que desse uma parte do butim para ela. Como se todo o mar fosse da Inglaterra, numa época que as maiores marinhas eram a espanhola e portuguesa.

Cerberosph

Corsário era um pirata terceirizado

Antoniokings

Pois é.
E como o ‘ uso do cachimbo deixa a boca torta’ esses governos europeus e americanos continuam saqueando outros países até hoje.
Sentiram o gosto de ganhar dinheiro fácil.

rui mendes

Onde estão saqueando outros países??
Cuidado que uma parte da Rússia é na Europa, as suas maiores e mais influentes cidades são Europeias, como Moscovo e San-Petersburgo.
Então Moscovo está saqueando a Síria????

Emerson

Verdade tipo os torcedores do Flamengo ?

Esteves

1/5 era a parte do rei.

Dai vem a expressão… vai pros quintos dos infernos.

Antoniokings

Ah tá!
Saqueava a mando da Coroa.
Estou mais tranquilo agora.

Hcosta

Sim, tal como qualquer exército da altura.
Era o mais comum e qualquer país fazia o mesmo.
Se estavam em guerra é um alvo legítimo, pelo menos para os padrões da altura.

Tem também o exemplo de Francis Drake, herói para os Ingleses, corsário e pirata para os Espanhóis.

Antoniokings

Do ponto de vista nosso, os atacados e explorados, não ajuda nada saber se era costume da época, se era a mando do Rei ou se o ‘quinto ia pros infernos’.
Não muda nada a nossa situação.

Hcosta

E qual era o país que não fazia isso?
Na sua perspetiva é atrocidade, na perspetiva dos Franceses é uma batalha.
Riachuelo é um insulto para o Paraguai?

Ficar ofendido com ações de há centenas de anos parece uma perda de tempo. Se ao menos não houvessem tragédias atuais para ficar preocupado…

Antoniokings

Vários países europeus praticavam o comércio de escravos com o apoio de seus governantes e isso não justifica o crime contra a Humanidade cometido.
Segundo, mande a MB colocar um navio patrulha no Rio Paraguai com o nome de uma das batalhas vencidas pelos brasileiros e peça permissão para o governo paraguaio para atracar em um porto deles.
Se vc não achar isso uma provocação é porque, ou tem sangue de barata ou tem espírito de colonizado, como alguns aqui desse fórum..

Hcosta

Não é por acaso que serão as baratas a sobreviver a um holocausto nuclear…

E não é provocação. Ou acha que os almirantes Franceses deram esse nome para provocar o Brasil?

E diga o nome de um combatente que não tenha feito inimigos em batalha? Se fosse assim não sobrava ninguém.

rui mendes

Defendes a Rússia e os seus antigos ditadores como Estaline e agora Putin, mas onde está a coerência, a Rússia teve toda a Europa de Leste debaixo de uma das mais ferozes ditaduras mundiais, eliminava quem ousasse falar algo diferente, ou expusesse a realidade do dia a dia, para não falar nos gulags, actualmente na anexação da Crimeia e de parte do leste Ucrâniano, e se os países bálticos não pertencessem à NATO e UE, já teriam sido invadidos e anexados à Rússia, Depois também defendes a China, que constrói ilhas artificiais em plenas águas internacionais, dizendo que pertencem à… Read more »

Grozelha Vitaminada Milani

Aqui sempre foram os POLÍTICOS!

Allan Lemos

Sei que é muito cedo para pensar nisso mas espero que a MB se lembre de cobrir as hélices do Álvaro Alberto quando ele for lançado.

Esteves

Quem cobre tem motivos para ocultar.

Allan Lemos

Lógico. O mesmo motivo que nós teremos.

Nilo

DASbolas, se o Riachuelo foi coberto, porque a MB esqueceria de cobrir “OS” hélices do Álvaro Albrto???

Last edited 2 anos atrás by Nilo
Heinz Guderian

Olá Allan, desculpe minha ignorância sobre o tema, mas para que serve essa cobertura nas hélices?

Esteves

Perguntaram isso aqui algumas vezes mas não veio resposta. A/o hélice tem várias formas e vários desempenhos. Menos cavitação, mais silêncio, mais eficiência, menos peso.

Se cobrem ou se não mostram é porque não querem.

Nilo

Segredo industrial, possuem detalhes de construção e design. que querem manter em sigilo o máximo possível.

Allan Lemos

A partir da forma da hélice, o inimigo descobriria o nível de cavitação, isso o levaria a calcular com precisão o nível de ruído e velocidade do submarino, o que o levaria a ajustar os seus sonares, comprometendo assim a furtividade do equipamento.

André Macedo

Sim, dizem que um bom operador de sonar consegue até distinguir o número de pás do hélice que escuta, o que poderia levar a informações cruciais sobre o modelo do submarino e sua capacidade.

A título de informação, se usa “O” hélice quando funciona imerso em meio líquido, e “A” hélice quando em meio gasoso.

Last edited 2 anos atrás by André Macedo
Allan Lemos

“A título de informação, se usa “O” hélice quando funciona imerso em meio líquido, e “A” hélice quando em meio gasoso.”

Não sabia disso. Português é muito estranho.

Heinz Guderian

Obrigado pela explicação.

Heinz Guderian

Obrigado pela explicação.

Allan Lemos

As hélices dos submarinos precisam ser cobertas pois a partir da sua forma, pode-se descobrir detalhes sobre a cavitação(basicamente a formação de bolhas). A partir da cavitação, pode-se descobrir detalhes sobre a velocidade e nível de ruído que o submarino emite. Com essas informações, o inimigo poderia ajustar os seus sonares, o que comprometeria a stealth do equipamento.

rui mendes

Principalmente porque as hélices, são tecnologia muito sensível, faz muita diferença no desempenho do submarino, por exemplo há países que já constroem submarinos, mas têm dificuldades para construir as hélices, houve um país que no fim de construir o seu primeiro submarino, quando foi para testes na água, o submarino era muito mais lento que o esperado, fazia muito barulho e esteira,
no fim tiveram que pedir ajuda técnica aos Alemães que dizem ser os melhores do mundo, tirando os constructores de subs nucleares.

guilardo

Allan, quando ele for lançado, e se for, submarinos não mais usarão hélices como propulsão.

Alex Barreto Cypriano
Filipe Prestes

Não foi Duguay-Trouin que invadiu o Rio e pretendia fundar a colônia de França Antártica lá? ?

História a parte, queria ter visto no SN-10 algumas características dessa classe como esse refinamento, digamos, stealth do design, o pump-jet e os lançadores verticais para mísseis de cruzeiro.

Caio Cesar

França antartica pelo q sei foi século XVI, e o saque do rio d janeiro pelo Duguay-Trouin foi século XVIII

Paulo Braun

Sim,foi em 1711.
A expedição da França Antartica era capitaneada pelo Villegagnon ainda nos anos 1500.
Pelo que li, a expedição de Trouin foi um mero saque.

Caio Cesar

Logo “Duguay-Trouin”? Hehehe

Alexandre Galante

Vamos nos vingar e caçar o Duguay-Trouin com o nosso Álvaro Alberto rs

Bardini

Daqui 15 anos, se o protótipo for pra água.
.
Aí, durante a escalada de tensões, os franceses simplesmente embargam o apoio logistico dos componentes desse submarino e de quebra, paralisam toda a frota convencional, que usaria dos mesmos componentes…
.
Isso sem contar o fato de que os franceses conhecem de cabo a rabo as caracteristicas dos nossos submarinos, ou o fato de que alguém na ICN poderia sabotar um submarino em manutenção.

Thiago A.

Quero participar desse concurso de cenários fictícios . Vamos lá : Nesse caso, prevendo essa escalada de tensões, a MB já estaria trabalhando na nacionalização dos componentes mediante uma vasta equipe especializada em engenharia reversa e consequentemente repassaria as conclusões desses estudos para a indústria nacional . Contemporaneamente, com apoio do EB e da FAB , nossos Fuzileiros Navais iriam – mais uma vez – até Caiena, ocupando e anexando definitivamente a Guiana Francesa, a qual não teria mínimas condições de freiar uma vasta invasão terrestre. De quebra teríamos o controle e domínio sobre as instalações do Centro Espacial de… Read more »

Esteves

Bacana. Iríamos retomar os planos de 1961 e anexar a Guiana.

Mas…britânicos vizinhos. Mas…Venezuela protestando. Mas…Colômbia com a qual temos problemas de invasões e ocupação na fronteira exigindo nossa saída.

Antes de invadir precisa estar preparado para sustentar a invasão. Aproveitando que os franceses levaram no AUKUS…ops…perderam no AUKUS…pedir para os americanos não se meterem seria prudente.

Uma ação para balançar o que está assentado.

Esteves gostou e…militar cuidando de coisas militares…melhor que militar enfiado em assuntos internos civis.

Bora invadir.

Bardini

E cada um dos “especialistas em engenharia reversa” teria uma varinha mágica, sendo que eles balançariam elas na frente de um componente francês em questão, falando: “pirlim-pim-pim faz uma nacional desse pra mim”. Puff! Apareceria em um instante, um dos milhares de componentes que a indústria local não domina e nunca fabricou. . No mais: invadir Kourou… Um clássico. Só não explica onde entra a parte em que os franceses acionam o artigo 5, da OTAN. Ou da coça convencional que tomaríamos, destruindo todo nosso poder de combate, cadeias de comando e parte da infraestrutura, nos tornando suscetíveis a fragmentação,… Read more »

Esteves

Tem esse lado.

O Líbano tropical. Outrora quase rico, no momento em balanço.

Thiago A.

Mestre Bardini, o abacadabra do art.5 e OTAN pode não funcionar. Sabes quem mexe os pauzinhos na OTAN ? Quantas vezes foi acionado e em favor de quem ? Papel aceita tudo, até o TIAR, mas exatamente como qualquer norma jurídica será objeto de interpretação … e essa interpretação será sujeita as visões e interesses de quem faz a interpretação. Provavelmente, aposto minhas fichas, a aliança só séria acionada em caso de risco a integridade da Europa ou sob pressão americana. A pressa em colocar a OTAN no balde é porque bens sabes que a França não tem e não… Read more »

HLopes

Que capacidade de força tem o Brasil na região para invadir a Guiana Francesa sem deslocar recursos do outros pontos do Brasil?
Qual a capacidade logística que Brasil tem de deslocar forças para o teatro de operações?
A concentração de forças para a invasão seria facilmente detetada pela França ou não?
Relativamente à NATO e ao artº 5º nem vou comentar. Você não faz a mínima ideia de como a NATO funciona…

Thiago A.

“No mais: invadir Kourou”
O precedente histórico existe, já foi feito em passado e pode se repetir . É cenário muito mais plausível do que botas franceses em solo brasileiro.

Bruno Vinícius

Se vamos de cenário fictício, vou dar meu input também: Os franceses colocam umas FREMMS armadas com MdCNs na nossa costa e conseguem destruir nossa infraestrutura elétrica sem grandes dificuldades (uma vez que somos carentes de meios para destruir uma fruta nucleada em Porta-Aviões e de meios para proteger instalações contra ataques de mísseis de cruzeiro). É bem verdade que os franceses jamais conseguiriam invadir o país com uma força terrestre, porém isso nem seria necessário, o próprio povo derrubaria o governo beligerante. Ou você acha que os brasileiros aceitariam empobrecer enormemente em troca de um pedaço de terra totalmente… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius
Thiago A.

“Ou você acha que os brasileiros aceitariam empobrecer enormemente em troca de um pedaço de terra totalmente inútil?” Você acharia o que de uma potência estrangeira jogando bombas na sua cidade ? Você acha que a população civil e os militares não ganhariam motivação suficiente ? No mais, são medidas punitivas, não ganham nada e não derrubam uma nação das proporções . Quantos mísseis de cruzeiro você acha que são necessários? 10 ,20, 40 ou 80 ? Só na Libia – que os especialistas colocam como exemplo- cujo territorio è 8 vezes menor que o nosso e a população concentrada… Read more »

Thiago A.

“Especialistas” da Líbia. Agora imagina isso no mínimo multiplicado por dez. A França sozinha não daria conta, aliás não deu conta da Argélia ou da Indochina. Loucura imaginar um conflito entre o Brasil e a França. Repito, o único perigo seria a Guiana, justamente em caso de coalizão seria uma formidável base e cabeça de ponte. E fique claro , não estou menosprezando a França. Considero uma nação admirável, de formidáveis capacidades, mas isso de embargar o Brasil e entrar em conflito está fora do alcance deles . Só seia factível com a benção e permissão de Washington. Os meios… Read more »

Bruno Vinícius

Sério mesmo que você acredita que a população brasileira estaria disposta a empobrecer ou morrer em nome de uma causa como a tomada da Guiana Francesa? Da forma como o Estado brasileiro está desmoralizado aos olhos da população é mais fácil que recebessem os franceses de braços abertos. Outrossim, comparar a Líbia com o Brasil não faz sentido por alguns motivos: 1) O Brasil é uma democracia, ou seja, o governo responde às demandas da população (e das elites econômicas) 2) A Líbia vive uma guerra civil em que há interferência externa, não é apenas uma guerra entre nações 3)… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius
Thiago A.

A propósito de Libia, para ter melhor a idéia da situação geográfica, das proporções e distâncias. Além do fato que ali de fato já existia um conflito interno que fragilizou ainda mais o pais.

Thiago A.

“troca de um pedaço de terra totalmente inútil?”

Leviano.
A Guiana é uma testa de ponte, um território contíguo que permitiria estabelecer justamente essa cadeia logística sem ter grandes dificuldades. Pior ainda se esse território estiver sob disposição da coalizão. Por isso a invasão! Não é nenhum delírio expansionista, simplesmente prevenir e conter as ameaças futuras. Se o Brasil fosse mais sério nesse quesito já teria favorecido a indepencia desse território muito tempo atrás.
Segundo, seria uma medida punitiva, justamente ocupar e tomar Kourou criaria sérios problemas aos franceses.

Thiago A.

“O Prosub também é importante para isso, porém, como disse o Bardini, a França pararia com o suporte logístico aos nossos submarinos (incluindo os torpedos)”

Por isso é importante perseguir a nacionalização desses ativos, e muitos aqui se posicionam justamente contrários a essas linha pois consideram desperdício de recursos e tempo.

Esteves

Pera lá. Natividade, conhecimento autóctone, nacionalização é o que mais pedem aqui. Independência. No que não acreditam é nos TOTs. Porque nossa experiência e nossa história com os TOTs não são história de sucesso. IKL e Angra como exemplos. Assinamos o contrato das Tamandarés com a TKM porque nosso projeto não amadureceu e não causou interesse. Comprar ou encomendar ativos fora do país não significa que devemos abandonar a busca do conhecimento recebendo um navio pronto. Gastar o recurso com eficiência em um momento de penúria orçamentária não significa desperdício. Pode haver jointventure aqui e encomendas de partes de outros… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Quem sabe lidar com franceses são os alemães. Deixe que uns cuidem dos outros, não vai demorar:

Esteves

Amor e ódio. Coisa de vizinhos.

Emerson

Daí os franceses vão pedir penico para os ingleses e Yankees, e a Alemanha toma na bunda depois ?, já vi esse filme 2 vezes.

Hcosta

Não percebo a relevância do mapa…

Alex Barreto Cypriano

Postagem multipropósito: última moda em Paris.

Hcosta

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_natural_gas_pipelines#Europe

Para o caso de alguém pensar que só existem esses gasodutos na Europa.

Paulo Braun

Basta terem a decencia de não nos visitar no Rio.

Alex Barreto Cypriano

Ah, imagina se vão perder essa oportunidade, o povinho que sabe ser cortesmente ofensivo…

Bruno Vinícius

Galante, sabe se existe alguma expectativa (não confidencial) de quão silencioso o Álvaro Alberto será comparativamente a outros SSNs? Imagino que por ser nosso primeiro submarino com propulsão nuclear ficará aquém das nações mais avançadas nesse quesito, porém posso estar enganado.

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius
Paulo victor

O nome do submarino coincide com o de um pirata que saqueou o rio de janeiro nós anos 1.600. não sei se homenageia a mesma pessoa ou um parente…..

Esteves
Dalton

Este submarino será a décima segunda unidade da marinha francesa homenageando o
famoso corsário. Destes o que mais me interessou foi a classe Duguay Trouin de cruzadores leves justamente por que combateram na II Guerra Mundial, um dos quais,
Primagueut, cujo modelo em metal adquiri quando o dólar era barato…faz muito tempo !

Mk48

Jesus! Quanta baboseira.
.
Ia comentar um assunto técnico, mas dado o nível do que li, desisto.
.
Jesus Cristo !

Esteves

Da tempo. Isso aí que tu cortou fica alguns minutos. Enquanto Estiver na página pode colar.

Deve ser algo estupendo.

Mk48

Já aprendeu a diferença entre uma canoa e um navio, “mestre ” Esteves ?
.

Esteves

Graças a todos vocês que pacientemente explicam e mandam lição de casa…

Ten Murphy

Por isso dá para comentar abaixo da baboseira dos outros ou comentar separado delas, como você fez. E cada discussão segue seu cirso separadamente. Piada é piada. Informação histórica é info histórica. Ficção militar é ficção (nem tanto, porque é um cenário realístico para a ECEME). E comentário técnico é comentário técnico. E estando separado dos comentários anteriores como está, não se constranja. Poste e enriqueça a discussão. Norteie. Pioneirie (se é que existe tal palavra).

Bruno Vinícius

Pessoal, tomar o Rio de Janeiro foi apenas um dos grandes feitos de Duguay-Trouin, não o único. Outrossim, ele já foi homenageado inúmeras vezes em nomes de navios da Marine Nationale, ou seja, não, isto não é um recado para o Brasil, mas sim uma homenagem a um dos heróis nacionais franceses. Tal como não estamos mandando uma mensagem para o Paraguai quando nomeamos nossos navios em homenagem ao Almirante Tamandaré.

Last edited 2 anos atrás by Bruno Vinícius
Esteves
Alexandre Esteves

René Duguay-Trouin, Sieur de Gué, o homem que assaltou o Rio de Janeiro, 3 séculos antes dos Governadores do Estado do Rio de Janeiro…

Nesse momento de crise diplomática entre Brasil e França, não deixa de ser interessante batizar um SSN com o nome de um corsário.

CESAR ANTONIO FERREIRA

Duguay-Trouin … Que batismo de triste memória… Para nós.