KARACHI – A cerimônia de corte do aço do submarino classe Hangor nº 5, construído localmente, foi realizada no estaleiro Karachi nesta quinta-feira (9/12).

O chefe do Estado-Maior Naval, Muhammad Amjad Khan Niazi, agraciou a cerimônia como principal convidado, disse a Marinha do Paquistão em um comunicado

Ghazi da guerra de 1971, o almirante aposentado Ahmad Tasneem também participou da cerimônia.

De acordo com a Marinha do Paquistão, o submarino será capaz de atacar vários alvos ao mesmo tempo.

Por acordo com a China, quatro submarinos serão fabricados no estaleiro Karachi.

Falando na ocasião, o Chefe Naval disse que este projeto de submarino é o reflexo de uma forte parceria de defesa entre o Paquistão e a China.

Em 2016, a China e o Paquistão chegaram a um acordo para a construção de oito submarinos convencionais. O contrato, estimado em cerca de US$ 4 ou 5 bilhões, foi o maior acordo de exportação de construção naval assinado pela China até 2016.

O contrato envolveu a construção dos primeiros quatro submarinos na China e as unidades restantes no Karachi Shipyard & Engineering Works (KSEW), o principal construtor naval militar do Paquistão.

Relatórios disseram que o primeiro da nova classe de submarinos, conhecido como S-20, entrará em serviço com a Marinha do Paquistão em 2022 e a construção de todas as quatro unidades no Paquistão deverá ser concluída até 2028.

NOTA DA REDAÇÃO: Os novos submarinos da classe “Hangor” do Paquistão são baseados na S-26T com propulsão AIP Stirling, versão de exportação do Type 039A da China. Em 2017 a Marinha Real da Tailândia encomendou um submarino S-26T por US$ 438 milhões e estava negociando mais dois.

FONTE: Pakistan Observer

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Luiz Trindade

Que comecem o mimimi por ser produto da indústria chinesa…

WSilva

Com uma Índia cada vez mais agressiva o Paquistão se vê na obrigação de se armar.

Régis

E vice-versa.

Antoniokings

A Índia terá de refazer sua orientação política em relação aos seus vizinhos.
Ela está literalmente encaixotada entre duas potências nucleares e, ainda por cima, com outros vizinhos nada amistosos.

Camargoer.

Olá AntonioK. Creio que o fato da Índia estar ao lado da China e da Rússia afetaria pouco a sua política nuclear. A URSS fazia fronteira com a China, ambas nucleares, e os EUA fazem uma política combinada com a Inglaterra e a França. Além disso, a relação Índia, China e China (incluindo Brasil) possui canais diplomáticos de cúpula por meio do BRICS. O problema da Índia é o Paquistão e o problema do Paquistão é a Índia. Os dois países continuam em uma disputa fraticida desde a independência dos dois países ao fim da II Guerra. A disputa perdeu… Read more »

Esteves

Fraticida. Egoista. Chauvinista. São irmãos de fé. Praticam os mesmos cultos. Tem a mesma etnia. Comem comida de rua.

Arrancaram o telhado do prédio por conta dos pombos. Foi uma época que viviam a fazer gambiarras e a torrar dinheiro com coisas sem sentido como essa picaretagem do AVCB. Reclamações e lamúrias. Vazamentos e infiltrações.

Vizinhos precisam de entendimento. Ou deveriam precisar.

Joao Moita Jr

O que gostaria de ver seria uma equipe brasileira lá captando o que pudessem.
As FFAAs do Brasil na quase total obsolescência, e o outro dia vi uma reportagem de filas de brasileiros para receber doações de ossos para fazer sopa…

Esteves

Terrível isso João.

Também nos assustamos com as famílias americanas nas filas do auxílio emergencial e na população dos sem teto aí nos EUA. Até então só passava a American Way Of Lifestyle.

Tem algo de podre no capitalismo.

Antoniokings

E ganha força nos uma onda chamada ‘The Great Resignation’.
Milhões e milhões de pessoas que desistiram de trabalhar por causa dos baixos salários e péssimas condições de trabalho.

marketwatch.com/story/people-quit-jobs-at-slightly-slower-rate-in-october-11638976546?mod=home-page

Inclusive, a BBC publicou um vídeo essa semana comentando a possibilidade dos EUA criarem uma espécie de CLT para proteção dos trabalhadores.

Camargoer.

Olá Esteves. Acho que a Índia é essencialmente hindu e o Paquistão islâmico.

Esteves

Irmãos de Fé. Brahma ou Maomé, irmãos na Fé.

Carvalho2008

Correto…ninguém lembra que foi uma guerra civil separatista logo após conquistarem a independência britânica…antes tudo era Índia…

Camargoer.

Olá Carvalho. Acho que um bom começo para entender o conflito entre a Índia e o Paquistão são os filmes “Gandhi” e “O último vice rei”. Depois não tem jeito, tem que ir para a biblioteca.

Esteves

Então. São tão divergentes quanto convergentes.

De um lado 80% hindus. Do outro lado, 100% muçulmanos.

Entram em 1 templo, ajoelham-se ao divino, rezam, meditam e fazem reflexões religiosas.

Diferenças…dizem que o Texas é o maior estado norte-americano não americano.

Divergências…Esteves nunca comeu buchada de bode.

Marco Eu

Esteves…..a maior parte da Índia, tipo 90% não tem a mesma religião do Paquistão, já que o Paquistão é islâmico e a Índia é hinduísta. E os costumes culturais não são tão parecidos assim. Mas sim….vizinhos deveriam se entender.

Esteves

Fé. A mesma fé no divino.

Diferente de países aonde a Fé não é professada.

Carvalho2008

Mestre, infelizmente é o contrário. A primeira coisa que a Índia fez após conquistar a tão sonhada independen ia dos Britânicos, foi se encaminhar numa guerra civil separatista entre hindus e muçulmanos. Daí dividiram o país e forçaram migrações em massa em que ficou de um lado a antiga Índia e do outro lado, tornou-se Paquistão….se não honraram a paz nem quando eram um mesmo país, quanto mais agora….um absurdo do bom senso e razoabilidade…

Esteves

Sim, sim.

Mas quem entra em um templo e esse templo pode ser muçulmano ou hindu, entra para agradecer, refletir, meditar, pedir.

Para Shiva ou para Ala.

Rafael

Brics não tem nada de militar, é apenas um bloco criado em 2001 por economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O’Neil, que no inicio era só BRIC que são conhecido grupo de economias emergentes.

Camargoer.

Caro Rafael. Você tem razão. Inclusive, coloquei este artigo como sugestão de leitura para outros colegas que desconheciam a origem da sigla. O fato é que a Índia tem canais diplomáticos de alto nível com a China e com a Rússia, algo que não existe entre o Paquistão e a Índia. Os BRICS têm uma reunião de cúpula anualmente, algo que não ocorre entre a Índia e o Paquistão.

Antoniokings

Creio que o posicionamento da Índia em relação aos BRICS depende do Governo de plantão.
Mais ‘quente’ com o Partido do Congresso.
Menos ‘quente’ com o Janata.
Mas sempre haverá intercâmbio.
Inclusive o comércio China-Índia bateu recorde ano passado com o intercâmbio passando de US$ 100 bi.
Já com o Paquistão, a animosidade seria com qualquer orientação política.

Marco Eu

Relação de diplomacia de alto nível com a Rússia…não com a China

Camargoer.

Caro Marcos. Anualmente, os presidentes da Índia, China, Rússia, África do Sul e Brasil se encontram nos eventos do BRICS. Este é o mais alto grau de encontro diplomático que existe.

Marco Eu

Se a Índia mostrar fraqueza justo agora, os inimigos ao redor(China, Paquistão e Afeganistão Talebã) vão literalmente “se jogar” contra a Índia.

Camargoer.

Olá WSilva. Este é o problema de qualquer corrida armamentista. Os dois países deveria buscar um entendimento para limitar esta corrida, que consome recursos enormes em dois países muito carentes. Talvez a solução para o conflito entre os dois países ainda demore décadas, mas eles podem buscar um entendimento para limitar a corrida armamentista.

Esteves

O problema é a grana por detrás que estimula a corrida.

Subornos. Shiva não aprova.

Camargoer.

Olá Esteves. Os recursos do orçamento de cada país serão gastos de um modo ou de outro. No caso do Paquistão e Índia (Brasil também), é melhor gastar com saneamento básico e educação do que com um super arsenal nuclear.

Esteves

Quem decide é quem puxa as cordas.

guilardo

Caro Camargoer. Você tem razão nesse ponto pois ambos são países pobres, ainda que a Índia tenha um PIB maior do que o Brasil. Quando a Índia detonou a sua primeira arma nuclear o presidente do Paquistão declarou que “mesmo que a população do país tivesse que comer capim” , ainda assim eles também fariam a bomba atômica. E fizeram. Ainda bem que aqui na AS houve pragmatismo por parte de Argentina e Brasil, que se fiscalizam mutuamente para impedir o desenvolvimento de armas nucleares. Entretanto, a política internacional mudou muito e a globalização indicou que aqueles países que não… Read more »

Esteves

A Índia tem a meta de erradicar a pobreza até os anos 2045. Na década de 1990 a Índia retirou quase 200 milhões da linha da pobreza.

Trata-se de uma meta desafiadora. Mas eles já começaram a trabalhar.

Marco Eu

Tem algo de certo e algo de errado no seu comentário. É mais fácil o Brasil chegar onde vc diz (arma nuclear) com um governo como o de Bolsonaro do que com qualquer governo de esquerda. Mas nesse momento, com uma mídia totalmente de esquerda e um STF de esquerda, ficaria impossível o desenvolvimento de uma bomba nuclear….essa é uma decisão estratégica, não dá pra se fazer da noite para o dia.

WSilva

Governo Bolsonaro acabou, o povo brasileiro precisa de algo melhor, chega de Lulas e Bolsonaros, esses medíocres não tem capacidade de aflorar o nacionalismo dentro dos brasileiros, precisamos de um novo Enéas.

Nada mal, as forças armadas Paquistanesas são bem poderosas.

Beto

O poderio militar, econômico e tecnológico que está se acumulando nesse continente gigantesco que é a Ásia, da Turquia ao Japão e todos os pesos-pesados que tem no meio é impressionante, na história humana a Ásia foi a maior parte o centro do poder mundial, e volta a ser mais uma vez.

Carvalho2008

São a nova Europa preste a explodir….

Hilton

Sobre o submarino classe Hangor, em relação aos Scorpenes que estamos fabricando, são mais avançados, equivalentes, ou não é possível fazer tal comparação?