A primeira corveta Gowind encomendada pelos Emirados Árabes Unidos ao Naval Group foi lançada no dia 4 de dezembro na presença de Sua Alteza Sheikh Saeed bin Hamdan Al-Nahyan, Comandante das Forças Navais dos Emirados Árabes Unidos

Em 2019, os Emirados Árabes Unidos encomendaram duas corvetas Gowind® para serem construídas na França.

A primeira corveta, Bani Yas, foi lançada no dia 4/12 no estaleiro Naval Group Lorient na presença de Sua Alteza Sheikh Saeed bin Hamdan Al-Nahyan. A segunda corveta já está em construção e será lançada no próximo ano.

O Naval Group, como fornecedor de soluções turn-key, também treinará a tripulação da Marinha dos Emirados Árabes Unidos, desde o nível do equipamento até o nível operacional. Começando na França, esta preparação continuará com a formação de equipes e prática em cenários operacionais em todas as áreas de guerra no Golfo.

Alain Guillou, vice-presidente executivo sênior de desenvolvimento do Naval Group, declarou: “Estamos honrados em receber os representantes dos Emirados Árabes Unidos em nosso estaleiro para testemunhar o lançamento de sua primeira corveta Gowind®. Esses dois combatentes de superfície fornecerão à Marinha dos Emirados Árabes Unidos novas capacidades navais e este evento marca um evento muito importante para o programa próximo ao dia altamente simbólico do 50º aniversário dos Emirados Árabes Unidos. O programa Bani Yas ilustra a capacidade do Naval Group de fornecer recursos de ponta para atender às necessidades específicas de seus clientes com a integração de sensores diversificados e armas através de seu SETIS Combat Management System”.

A Gowind® também foi selecionada por duas outras marinhas e está a serviço da Marinha egípcia com sucesso.

GOWIND®: projetada para operações navais

A corveta Gowind® é um Combatente de Superfície multimissão que oferece múltiplas capacidades simultâneas e projetado para alcançar, com o mais alto nível de desempenho, todo o espectro de operações de defesa naval e funções de segurança marítima.

Robusta, fortemente equipada, altamente manobrável, a Gowind® integra, através de um Sistema de Gestão de Combate do Naval Group comprovado em combate desenhado pelo Naval Group e soluções estruturais inovadoras, os sensores e armas de última geração. Integrando todas as capacidades de guerra acima e abaixo da água desde as etapas iniciais do processo de engenharia, a Gowind® é multifuncional por design.

A Gowind® é uma oferta de plataforma comprovada no mar, resistente, furtiva e de alta capacidade de sobrevivência:

• capacidades de guerra de alto desempenho integradas através do SETIS® CMS e um Módulo de Sensores Panorâmicos e Inteligência (PSIM) eficiente e inovador;
• sistemas automatizados para operações fáceis de usar por uma equipe otimizada;
• instalações de ativos grandes e inteligentes (helicópteros pesados, UAVs, RHIBs) para estender as capacidades de guerra da embarcação;
• potencial de crescimento impulsionado pela necessidade do cliente e inovação.

Características técnicas

• Comprimento total do casco: 102 m
• Boca geral: 16 m
• Deslocamento: 2.800 t
• Velocidade máxima: 25,5 nós
• Acomodação: 95 pessoas
• Autonomia: 21 dias
• Propulsão: CODLOD
• Helicóptero: Classe de 10 toneladas
• UAV: ​​tipo S-100
• RHIB: 2 x 7 m

Sobre o Naval Group

O Naval Group é o líder europeu na defesa naval. O Naval Group usa seu extraordinário know-how, recursos industriais únicos e capacidade para organizar parcerias estratégicas inovadoras para atender às necessidades de seus clientes. Como integrador de sistemas e contratado principal, o grupo projeta, produz e dá suporte a submarinos e navios de superfície. Também presta serviços para estaleiros e bases navais. Atento à responsabilidade social corporativa, o Naval Group adere ao Pacto Global das Nações Unidas. O grupo reporta receitas de 3,3 bilhões de euros e tem uma força de trabalho de 15.798 (dados para 2020).

DIVULGAÇÃO: Naval Group

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737-800RJ

16 células de lançamento vertical é um número bem interessante pra uma belonave desse porte! Ela cai como uma luva naquela região estreita e movimentada do Golfo Pérsico.

Michel

Era esse tipo de nau que a mb deveria operar. De linhas belas, sutis e modernas. Equipamento de ponta para uma Marinha operativa. Sinceramente, o lance do sub. nuclear não é para a gente. Pelo menos em minha opinião de contribuinte. Prefiro 1.000.000 de vezes contribuir para aquisições como esse belíssimo navio descrito na matéria. Imaginem o horror de uma tragédia com um equipamento nuclear? Como seria resolvida? Ou não seria? E se ocorresse sabotagem? Demais a mais, houve o estranho incidente com o sub no ancoradouro. E se fosse com um sub. nuclear? Acho que são questões que devem… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Michel
Wellington R. Soares

Primeiramente um submarino de propulsão nuclear é uma arma que poucas nações têm e ela oferece ao seu detentor diversas vantagens durante um combate. O submarino já é uma arma furtiva e quando se trata de um nuclear, ele pode navegar muito tempo abaixo dos inimigos sem muitas vezes sequer notarem sua presença, o que dá uma vantagem extremamente grande durante um conflito. Um sub nuclear como será o nosso é uma arma muito mais poderosa e eficaz do que várias dessas corvetas. Sobre a preocupação de segurança, eu confio totalmente na nossa Marinha. No quesito segurança eles levam tudo… Read more »

Jean Jardino

Vai ser a rainha das docas este sub nuclear no Brasil, podem esperar.

Michel

Tudo muito bom, bonito, perfeito, inclusivo e eficiente. O Brasil é assim mesmo.

Contudo, no final das contas, não temos uma Marinha preparada para a Guerra.

Reafirmo que os recursos financeiros seriam melhor investidos em duas dessas belonaves assim como em outros equipamentos de alta tecnologia não nucleares.

Ratifico o meu receio pela mb operar um sub nuclear.

Enfim, vamos ver o que vai acontecer.

EduardoSP

No que tange á segurança, a MB já conseguiu naufragar submarino atracado no cais, com perda total do equipamento. Também já deixo navio à deriva em alto mar por problemas de manutenção.

Esteves

Submarino que navega é caçado. Essa história que submarino passa por debaixo de outros navios sem que o escutem é lorota. Submarino nuclear serve para caçar outros submarinos porque fica mais tempo submerso. Como todo submarino, moveu virou presa. Submarinos não tem nada de furtivos. Submarinos emitem sons. Fazem bastante barulhos. Nosso submarino nuclear, submarino convencional movido por um reator nuclear de 7% reabastecido a cada 5/7 anos, não tem nada de poderoso. É um meio naval. De guerra. E ainda não existe. A questão da segurança radiológica foi bastante debatida aqui. Nesse momento…já que nada existe, também não existe… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Esteves
Wellington R. Soares

Submarinis não tem nada de furtivos rsrrr…

Esteves

Furtivo é algo oculto. Um meio que se disfarça. Um meio que emite uma assinatura menor ou que se confunde.

Submarino não tem nada disso. Submarino pode ter revestimento para fazer diminuir os sons, pode ter hélices mais ou menos eficientes acusticamente, pode ficar parado.

Submarino foi feito para esperar a vítima. Parado. Depois que atacou, resta fugir. Ou morrer.

Wellington R. Soares

O pessoal da trilogia devem estar errados a respeito dos submarinos e sua letalidade rsrr…

https://www.naval.com.br/blog/2021/09/25/submarinos-convencionais-e-nucleares-de-ataque-2/

Esteves

Não basta ler. É necessário compreender.

“Nessas velocidades, porém, o submarino nuclear fica “surdo”, incapaz de detectar outros alvos e faz muito ruído, sendo facilmente detectável por outros submarinos, navios e aeronaves. O uso de altas velocidades só é feito em deslocamentos em grande profundidade, onde as camadas termais e a pressão da água atenuam o ruído das hélices.”

O problema de copiar e colar sem compreender o que colou é…

Fica rápido no teclado e lento no raciocínio.

Carlos Gonzaga

Puxa Esteves, justo qdo achei você tava melhorando, vc vem esse monte de asneiras. Qualquer força na al de superfície se borra com submarinos pois é muito difícil deteta-los e vc vem dizer que não são furtivos? Os nossos pobrezinhos diesel-elétricos pós WW2, fotografada bem de perto PAs sem serem detetados. Recomendo tomar seus remédios com frequência recomendada pelo médico. Um abraço!

Esteves

O mesmo pra você.

Quem afirma que essas fotografias de porta-aviões tiradas de submarinos significam que os submarinos não foram detectados?

Qualquer meio naval propaga som. Submarino embaixo d’água tem assinatura acústica como…até uma baleia tem assinatura acústica.

O submarino aparece em um exercício ou em um filme no meio de um comboio, cara a cara com uma FT…navegando para acompanhar o inimigo e…zás! Desaparece. Vira sonho de padaria.

Larga da Sessão da Tarde.

Quanto mais rápido navega um submarino mais exposto fica pelos sons que propaga na água.

A vantagem do submarino é fugir rápido. Bater e correr.

Yuri Dogkove

Corveta mais armada que a “fragata” Tamandaré! Mas no nosso caso é compreensível né, não pode de maneira alguma faltar dinheiro para os soldos e pensões…

Carlos Gonzaga

Não estamos em área conflagrada. Nenhuma ameaça de qualquer tipo no horizonte. Vizinho que não oferecem qualquer risco. Não precisamos nada a mais do que as TAMANDARÉS oferecem. Mais que isso é jogar dinheiro no lixo para parecer bonito na foto.

Esteves

Não.

O problema do país é orçamento. Um país com um litoral imenso e continental como o nosso precisa de muito. Navios patrulha, navios de combate, navios-aeródromos, navios de apoio, porta-aviões e escoltas, submarinos.

O problema é grana para operar e manter isso tudo.

Adriano Madureira

Quantas células de lançamento vertical terá nossas poderosas Tamanduás?

737-800RJ

Adriano, as Tamandarés terão 12 células VLS. Resta saber se os canisters serão para apenas um míssil, dois ou 4. O mais provável é que acomodem apenas um. Com muita sorte 2, dando capacidade para 24 mísseis, o que seria muito bom pra uma fragata de médio porte.

Gabriel BR

Era a minha favorita ….

Caio

Assino embaixo. Só passador de pano que não quer enxergar, mas essa demonstração de usura, que vão enrolar até não puderem mais, e o tal TOT terminar no primeiro lote, se sair no mínimo certo.

Alex Barreto Cypriano

Nem uma fotinho do bote de corpo inteiro?…

Esteves

Tendo afunilado no BAFO por empate de 3 e tendo-se escolhido a proposta que preferiram, prefeririam e preferem e, indo perguntar ao Almirante Karan para ouvir a resposta da preferência…

Deu alemão.

Se serão 4 e quanto custarão…saberemos após. Bem depois.

rui mendes

Melhor armadas????
Não me parece, fica só a dúvida nos mísseis anti-navio, que não se sabe bem quais serão, mas terá excelentes torpedos e os mísseis anti-aéreos camm são dos melhores que existem, dentro da sua classe, com capacidades para abater caças mas também mísseis e até artilharia, dizem que os mísseis terra-ar camm, que os Britânicos compraram, conseguem abater um alvo do tamanho de uma bola de ténis, a viajar a velocidade super-sónica.

ADM

As Tamandaré são similares as Gowind 2500.

Esteves

As Gowind 2500 deslocam 2.500 toneladas. As Tamandarés, 3.500 toneladas.

Os contratos são assemelhados. 1,7 bilhões de euros para 4 + 2 navios.