Visita técnica de aprovação do projeto preliminar das fragatas classe ‘Tamandaré’
No período entre 20 de novembro a 2 de dezembro de 2021 ocorreu, nas instalações da Thyssenkrupp Marine Systems GmBH (tkMS) em Hamburgo, na Alemanha, o encontro técnico de avaliação do Projeto Preliminar das Fragatas Classe Tamandaré.
A Emgepron e a Marinha do Brasil se fizeram representar por integrantes da Gerência do PFCT e da Diretoria de Engenharia Naval que assinaram, conjuntamente com representantes da SPE Águas Azuis, em 24 de novembro, a documentação relativa ao atingimento do Marco de Engenharia de Revisão Preliminar do Projeto, nas dependências industriais da tkMS em Kiel, na Alemanha (foto).
Na oportunidade, foi acompanhada também a realização dos testes de cavitação do propulsor no tanque de cavitação do HSVA (Hamburg Ship Model Basin), realizada visita técnica aos departamentos da tkMS para acompanhar o desenvolvimento do projeto detalhado e empreendidas discussões técnicas e gerenciais relacionadas à execução dos trabalhos de detalhamento do Projeto Preliminar, com vistas à consecução do próximo marco crítico do Projeto, a Revisão Crítica do Projeto, prevista para junho de 2022.
O Diretor-Geral de Material da Marinha, Alte. Esq. CUNHA, acompanhado pelos titulares da Diretoria de Engenharia Naval, CAlte (EN) XIMENES e da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha, VAlte CALHEIROS, marcaram a presença da Marinha, complementando as atividades com a visita às instalações da Atlas Elektronik GmBH, em Bremen, onde atualmente está sendo desenvolvido o sistema de Controle de Armas (CMS) das Fragatas.
Foi feita também a visita ao navio da classe F-125 na Marinha Alemã, em comissionamento no estaleiro Blohm+Voss, à Corveta da classe K-130, na base naval da Marinha Alemã em Höhe Dune e, em seguimento, foram recebidos na sede do Almirantado Alemão em Rostock, para discussões de caráter técnico e operacional com oficiais do Alto Comando da Marinha Alemã.
FONTE: Emgepron
Ok, aprovaram o projeto preliminar. No primeiro semestre de 2022 já irão cortar a primeira chapa da F-35, líder da classe? Pelo que li o estaleiro no Brasil já estava todo pronto pra iniciar a construção.
Cerimônia para “cortar a chapa” será superada pelo início das atividades no estaleiro.
1o. Semestre de 22.
Pelo texto, a revisão crítica do projeto está prevista para junho de 2022. Então, com muito otimismo, talvez o corte da primeira chapa ocorra no segundo semestre de 2022.
Vai rolar mais uma cerimônia, do corte da primeira Chapa kkkkk.
Quanto custa pra cortar a primeira chapa?
Muito menos do que a somatória das tais “cerimônias”.
Podem apostar nisso!
Esse é apenas o projeto preliminar. Nesta fase são atendidas questões de conceito e programa de necessidades. A fase mais complicada vem agora com todo o detalhamento do projeto. Ainda tem muita água para passar debaixo desta ponte.
Não se preocupem, até 2030 teremos o corte da primeira chapa, com a última unidade sendo entregue em 2050, junto com o coquetel da primeira chapa do SubNuc.
Bom. Uns 3 meses atrás estive no antigo Oceana e de pronto não tinha nada. Segundo um dos gerentes técnicos do local, o programa está ainda apenas no papel (ou seja, projeto) o que a notícia reforça.
Devo estar voltando no local após o ano novo e atualizo vocês.
É tanta reunião, tanta aprovação, tanta revisão de projeto que parece que vão construir uma nave intergalática!
E aguarde, porque é provável que o processo sofra atrasos, dependendo das auditorias do TCU, que geram bloqueios, que geram recursos judiciais que por sua vez, levam anos para serem julgados, mesmo que isso faça o preço do produto final triplicar…
A MB antecipou-se ao TCU.
Nunca duvide do poder infinito da burocracia brasileira!!!
É assim que se faz: envolver ANTES os órgãos de fiscalização e controle para garantir o bom andamento do processo.
É só fazer direito que o TCU não atrapalha.
Genial o comentário, aqui no Brasil é tanta comissão e painel de discussão que dura anos, até acontecer algo vai muito tempo, são tantas viagens e integrantes sendo trocados que se estende até a “fronteira final”!!!
É preciso essas incontáveis reuniões, palestras e etc se não como ficam as diárias pra zilhões de aspone?
Olá Rtgz. É preciso sim. Todo grande projeto (seja um navio, um submarino ou até mesmo um edíficio) começa pela elaboração do projeto básico que serve para estimar o custo e definir os grandes equipamentos e sistemas. Estes equipamentos precisam ser contratados antes de iniciar a construção do meio (navio, submarino, avião, prédio) para que sejam entregues durante a construção. Em seguida, é feito um detalhamento do projeto, já considerando as demandas de energia, sistemas hidráulicos e definição do projeto estrutura (isso evita a sobreposição de sistemas elétricos, hidráulicos e estruturais, além de evitar situações de risco). No fim, é… Read more »
Complemento o mestre Camargoer, todo empreendimento é composto de 3 fases de projeto antes do início da implantação, ou deveria ser, a saber: conceitual, básico e detalhado. Na fase conceitual se define como vai ser, no básico se define os equipamentos e formatos que teremos, ao final desta fase o projeto está maduro o suficiente para compra de equipamentos, materiais e complementos, no detalhado, se define como deverão ser instalados os equipamentos, acessórios e montagem final. Para controle do andamento do projeto se utiliza a metodologia FEL (Front End Loading). No caso das Tamandaré, por ser um projeto modular, a… Read more »
Sim. No Brasil um projeto dessa índole sempre progride em passo glacial. Estarei mais para lá de surpreso se a primeira esteja pronta antes de 2026…
E muitas viagens para torrar dinheiro publico.
Pois é, isso sem falar nos regabofes, cerimônia de corte da primeira chapa, cerimônia de inauguração de escritório, apresentação disso, apresentação daquilo, assinatura de contrato para poder assinar outro contrato…
Uma vez noticiaram que um almirante tinha ido inaugurar a reforma da cozinha de um navio.
Sério, saiu aqui no Naval
… assinatura de contra para “poder” assinar outro contrato … putz isso é “F0D@”
Só 04, somente 04… Nem Fragatas são, estas embarcações de Esquadra são Corvetas (Corvetas Meko A100), pelo qual a MB designou de ”Fragatas Tamandaré”. Se fossem Fragatas, seria Meko A200.
Eu sinceramente nunca vi tanta burocracia para iniciar a construção de somente 04 embarcações.
Grifon…irão lhe dizer que a nomenclatura, peso, dimensão, caracteristicas etc…etc…depende de marinha para para marinha…e que lá não sei onde seria um destroyer. Na verdade a impressão que se passa é que… virou fragata apenas para suprir o ego do almirantado.
Pois é, bem esquisito mesmo.
Isso mesmo, a questão é essa: ego. Por qual outra razão eles decidiriam mudar o nome do Porta-Helicópteros Atlântico para “Navio Aeródromo Atlântico? Não me surpreenderia se algum dia eles resolverem chamar as Tamandaré de “destroyers de mísseis guiados”.
nesta parte do seu comentário faz sentido
realmente não da para entender, acredito por causa que vão usar os vant nele.
usar vans nele? kombis são mais baratas e fazem a mesma coisa … kkk
Assim como um porta-helicópteros virou um porta-aviões.
Ahahahahahah!
Ahahah…….o senhor ainda não viu nada….ahahahah…..! Nessa vida o senhor ainda verá muita coisa……ahahahah! Imaginemos quando for entregue a primeira dessas corvetinhas….ops…”fragata”….. isso lá pra final de 2250. O senhor imagina o tanto de aspone, militares e civis nas gigantescas cerimônias. E os discursos então….cada um mais impactante do que o outro, tipo…. “essas novas “fragatas” significam nova e gigantesca capacidade do nosso poder naval”…..”com esse poderoso navio, protegeremos a “nossa” amazônia azul”……”nosso gigantesco poder naval atinge novo patamar”. E por ai vai! Ahahahahah!
A fragatas classe Meko 200 que você refere deslocam 3.700 ton e as FCT 3.550 ton. De fato pelo que existe em outras Marinhas o deslocamento destes navios são de uma Fragata. E preciso conhecer com detalhes os projetos Meko ou Sigma antes de escrever sandices na Internet.
Ninguém está escrevendo ”sandices” aqui não amigo, eu mesmo não estou, só estou falando o que vem ocorrendo de fato.
São somente 04 embarcações de Esquadra, e muita burocracia para se iniciar a construção das mesmas.
Caro Grifon. Contratos de navios são feitos em lotes, geralmente de duas ou quatro unidades.. No caso das FCT, foram contratados quatro FCT e com opção de outras duas. A MB teria até 2024 para confirmar estas duas opções para manter a cadência de um navio por ano, e até 2026 para assinar um segundo lote.
Fragatas classe Freem 6000 toneladas de deslocamento.
Ei sabichão, leia o trecho abaixo…. “A proposta selecionada apresenta um projeto de um Navio de Propriedade Intelectual (NAPIP) da empresa alemã TKMS, baseado nos navios da Classe “MEKO A100”. As futuras Corvetas da Classe “TAMANDARÉ” terão as seguintes características da Plataforma e do Sistema…” Pois é…. Agora copie e busque no Google. Documento oficial da MB sabichão. Onde a MB diz que escolheu um projeto baseado num projeto de corveta para suas futuras corvetas!!! Que depois de 3 meses se transformaram em fragatas…. Para saciar o ego do almirantado e dos lacaios como você que se iludem com uma… Read more »
Talvez o termo sandice tenha sido grosseiro, peço desculpas. O referido termo foi utilizado na perspectiva de que a critica a um navio que esta sendo desenvolvido a partir de um conceito modular exitoso que permite a customização de acordo com os requisitos do operador são um pouco prematuras. Em relação a nomenclatura adotada a MB achou correto alterar a original uma vez que no inicio do programa existia uma vinculação a possibilidade de construção das CV 03. A proposta da TKMS com base nas MEKO 100 acabou por apresentar um projeto de navio com 3.550 ton. Penso que o… Read more »
Amigo, não se preocupe com alguns. Aqui, realmente, muitos postam sem pensar. Eu sou aviador, e pouco entendo de navios. Mas, numa outra matéria de meses atrás, um engenheiro naval fez uma excelente (e extensa) postagem sobre a obsolescência dos nossos estaleiros, que, segundo ele, ¨pararam no tempo¨. Dizia ele que nossos estaleiros ¨não conseguem cortar chapas de determinada espessura¨. Dessa forma lhe pergunto: o amigo concorda? Estamos tão atrasados assim? Esse projeto dará um upgrade na nossa indústria naval? By the way, sou itajaiense, mas resido no interior de São Paulo.
Sr. Ricardo Rademacker… desculpa mais o senhor esta redondamente equivocado! não se precisar saber de nada para escrever sandices na internet! :-]
Não é burocrácia, são etapas de projeto e são as mesmas em qualquer empres, em qualquer lugar do mundo. O financiamento pode determinar, em parte, a velocidade que estas etapas são concluídas. Como não termos informação sobre o dispendio de recursos, e também sobre a complexidade do projeto, não temos condições de dizer se está rápido ou lento.
Nenhuma empresa decente, série e eficiente do mundo, deposita 4 bilhões de reais para construir uma coisa, sem que a construção se inicie imediatamente. Essas reuniões, protocolos, burocracias e imbecilidades todas são o Estado brasileiro, burro, ineficiente, corrupto, desorganizado e desonesto achando maneiras de pagar diárias para apaniguados e atrasar o processo para ele custar mais caro do que o orçado!
Que está demorando está demorando.
Que ficam batendo bumbo para atividades comuns, também.
Mas passar por todas as etapas do projeto é essencial para que não haja problemas no futuro.
Sabe a diferença do alemão para o brasileiro? O alemão gasta um bom tempo planejando e depois faz rápido e uma vez só. O brasileiro não planeja, sai logo fazendo e depois tem de ficar consertando tudo que foi mal feito.
O correto é pedir um projeto detalhado, e muito bem detalhado, antes de assinar um compromisso de Bilhões. Foi esta falta de detalhamento que levou o Brasil a comprar usinas nucleares tremendamente ineficientes no passado – também da Alemanha – na promessa de receber uma tecnologia jet-nozzle que nunca funcionou.
Olá Fheringer. Os recursos para as quatro primeiras FCT estão garantidos e disponíveis nas contas da Emgepron.
Não é verdade. São fragatas leves, inclusive com tonelagem próxima à Classe Niterói (que ninguém anda dizendo que são corvetas).
Embora essas classificações não sejam importantes, no site da thyssenkrupp, há três projetos Meko A-100: “Patrol Corvette”, “Corvette” e “Light Frigate”.
Se você observar as fichas técnicas, vai ver que a futura Classe Tamandaré se encaixa no que eles classificam como “fragata leve”.
As pessoas fazem confusão pq a MB pretendia adquirir o que ela classifica como corveta, mas acabou optando, acertadamente (penso eu), pelo projeto de uma fragata leve.
Segue o link: https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/products-services/surface-vessels/light-frigates
Saudações.
Eu sou dos que acham um acerto a opção pelas MEKO. O que eu defendo é que o melhor seria optar por uma A-100 de prateleira sem grandes alterações no projeto. Pelo tempo já deveríamos ter uma ou duas no mar.
Compra direta é a melhor escolha. Para que ser a transferência de tecnologia? Essa transferência será jogada no lixo.
Para que o Brasil não dependa da Alemanha no tocante à logística e manutenção, e para que futuramente o Brasil desenvolva Corvetas modernas com tecnologia 100% nacional.
Nada melhor do que desenvolvermos nossos próprios equipamentos do que ficarmos dependentes dos outros.
Sei… do mesmo jeito que hoje nós desenvolvemos navios 100% brasileiros depois da transferencia de tecnologia das Niterois… do mesmo jeito que hoje desenvolvemos submarinos nacionais graças a transferência de tecnologia que recebemos da Alemanha com os IKL… você é muito inocente
Inocente é você. É óbvio que eu prefiro que o Brasil desenvolva embarcações com 100% tecnologia nacional para que não fiquemos mais dependentes dos outros, e assim o Brasil possa ser independente no setor da defesa, mas já que infelizmente o Brasil ainda quer comprar dos outros, que seja com transferência de tecnologia pelo menos, mas a princípio eu priorizo que o Brasil desenvolva e fabrique embarcações 100% nacionais.
Quanto mais independentes nós ficarmos no setor da defesa, melhor!!!
Verdade, quase TUDO que o Brasil compra de fora, alguém ganha uma comissão, então para calar a boca de gente se falar nessa tal de “transferência de tecnologia” que vai criar uma suposta “independência” :o) … se fosse verdade porque o Brasil continua comprando tecnologia de fora e não utiliza essa tal de independência que ultima compra de tecnologia teria gerado para desenvolver projetos próprios…. dois motivos, primeiro porque a ultima tecnologia comprada e supostamente transferida não esta mais atual e segundo porque comprar nova de tecnologia vai gerar comissão para a turminha! Alguém mais informado ai por gentileza me… Read more »
Só para lembrar… O Brasil e a ENGEPRON com suporte técnico dos alemães (que não foi de graça custou bastante USD$), na década de 80, desenvolveram as Corvetas da classe Inhaúma. Construíram 4, que entraram em serviço no inicio da década de 90, não foram um sucesso absolutos, tinham problema de navegabilidade mais prestaram serviços valiosos para nossa marinha e serviram como aprendizado e, ato continuo a ENGEPRON e a marinha passaram 10 anos aprimoraram o projeto, corrigiram os problemas e produziram a Barroso, essa aparentemente um grande sucesso quando comparado com as Inhaúmas… então, a ENGEPRON passou outra década… Read more »
Muita reunião, confraternização. Projetos de outras nações iniciados bem depois já estão sendo entregues (não vou nem citar a China porque seria tripudiar).
No tempo que está levando para o Brasil construir estas 4 corvetas miseráveis, a China já licitou e produziu uma marinha do Brasil inteira umas 4 ou 5 vezes!
Tripudiou :o(
Três coisas que diferem o brasil da China:
1 – A China sabe o que quer.
2 – A China não perde tempo
3 – A China sabe hoje onde estará daqui a 30 anos
perfeito !
Sem falar das GORDAS DIÁRIAS que essa turma mama.
Haja visitas, revisitas, auditorias desnecessárias, visitas de políticos e comissões mudança de fornecedores etc, etc e tal!!
Enquanto isso, o quadro de pessoal incha desproporcionalmente.
Hoje superamos em pessoal a que já foi a maior marinha do mundo: a Royal Navy. Temos mais que o dobro.
Dá um “googlada”.
O que me preocupa nisto tudo e o tempo que vai levar até lançar e incorporar a primeira unidade, se tomarem o rumo da V-34 Barroso a coisa vai complicar para MB.
Ricardo… tarde de mais
Com toda certeza não teremos nenhuma Tamandaré comissionada antes de 2026, até terminar o projeto, produzir, testar, vai levar no mínimo 4 anos até a primeira estar operacional.
O único suspiro da MB está sendo o avanço dos submarinos, caso contrário estaríamos em uma situação muito mais crítica do que já estamos rsrr…
Caro Wellington. Considerando que o cronograma de entrega da primeira FCT será o fim de 2025, é certeza que ela só será comissionada em 2026. O ruim seria se ela fosse comissionada em 2027.
Vai complicar? Já está complicada a décadas.
Putz….eu pensei que já era lançamento ao mar dessas corvetinhas anabolizadas.
“… encontro técnico de avaliação do Projeto Preliminar das Fragatas Classe Tamandaré…”
CM
Toda a sorte do mundo pras Tamandaré. A MB precisa e merece.
Até 2032 devem ser incorporadas a MARINHA, assim com o submarino nuclear, se não tiver mais corte de verbas. Lamentável como as coisas caminham nesse país.
Difícil de acreditar, mas é verdade..
Caro Marcos. A primera FCT está prevista para ser entregue em 2025 e as outras três anualmente até completar o lote em 2028.
Com a revisão crítica do projeto em meados de 2022, muito difícil estar pronta e entregue em 2025.
Caro Eduardo. A previsão é que cada navio demande 3,5 anos para ser construído. Considerando que a primeira FCT seja entregue no final de 2025, a sua construção deve ser iniciada em meados de 2022. Então, por enquanto, está no prazo.
Isso é previsão, meu caro amigo! Mas nós somos brasileiros e ninguém conhece o Brasil melhor que nós, certo? Daqui pra lá haverá cortes de verba e problemas de projeto que são até normais. Já é um milagre se a construção finalmente começar no próximo ano, com tanto problema que já tem e ainda vai surgir… imagina de em 3,5 anos a MB vai conseguir entregar um navio dessa complexidade, sobretudo sendo ele o cabeça de série… nem se não conhecesse a morosidade brasileira eu acreditaria nisso
Caro Jadson. Todo planejamento é previsão, seja para construir um navio militar, construir uma casa ou preparar um churrasco, Quando mais simples e barata for a atividade e quando maior for experiência, maior a chance do planejamento dar certo. Portanto, a chance de atrasar a construção de um navio militar que é cabeça de uma série é alta. A escolha da MB de um projeto maduro em uma licitação internacional e a capitalização da Emgrepron com R$ 10 bilhões eram para minimizar os problemas mais prováveis (projeto e financiamento)
Engano seu.
Tomara!
Mas nos últimos 50 anos a construção de navios militares no Brasil não tem se primado pela velocidade.
Quem sabe agora vai.
Camargoer… desculpa mais acho que vai atrasar!
Olá Robert. Nada há para eu desculpa-lo. São três opções. Atrasar, cumprir o cronograma e atrasar. Sem incluir qualquer ponderação, a chance de atrasar seria de 1/3.
Esperar o quê de um país que está construindo uma usina nuclear há 40 anos ?
Caro João. Os problemas para concluir Angra 3 são de outra natureza. No outro extremo, Angra 1 e 2 foram construídas dentro do prazo.
Para complementar sua lamentação, apenas para comparação, a Argentina, mal das pernas desde a Guerra das Malvinas, tem uma população de 45 milhões e rodovias que humilham as brasileiras em qualidade, mesmo tendo o Brasil tendo uma população 4,5 vezes maior e a arrecadação brasileira sendo muito maior. O dinheiro arrecadado no Brasil é muito mal gasto, são muitos milhares de funcionários públicos pouco produtivos e muito caros, com gordos salários e gordas mordomias e muitos corruptos no meio que só se aproveitam. É um judiciário caríssimo e manchado de corrupção, um legislativo caríssimo e corrupto, muita burocracia e demora… Read more »
17/12/2021 – sexta-feira – btarde, a redação, essa visita ao almirantado alemão, é somente uma visita tipo “”cortesia””, ou, talvez existam mais interesses…. fala-se no envio de um meio naval para o golfo de Guiné, existe algo de “”real””???
Off: pegou fogo corveta “Provornyi” (projeto 20385). Parece PT…
https://youtu.be/7VZJ7ssNhZY
Grande incêndio na corveta de mísseis da Marinha Russa em S-Petersburgo VÍDEO. O fogo irrompeu a bordo da corveta da classe Gremyashchiy PROVORNYI em doca seca em construção no Estaleiro Severnaya Verf em São Petersburgo, Rússia, na noite de 17 de dezembro. Diz-se que o fogo é grande, cobrindo cerca de 80 metros quadrados, com cilindros de gás nas proximidades, grande explosão temida. Cerca de 170 bombeiros e 42 motores são implantados. O navio não está tripulado, pelo menos 3 pessoas ficaram feridas, uma foi hospitalizada em estado grave. O fogo começou no convés superior. PROVORNYI deveria ser comissionado no final de 2022. Corveta… Read more »
Não há nada de anormal nisso, muito comum, basta relembrar o LHD chinês type 075 e do navio italiano LSS Vulcano,e não podemos esquecer o LHD Onadolu…
Do jeito que as coisas andam no Brasil, nao duvido, que por exemplo, a Franca entregue todas FDIs, tanto para Marinha da Franca qto da Grecia, e o Brasil anda vai estar esperando a primeira corveta melhorada.
Pergunta de leigo: Construir 4 Barroso não seria muito mais fácil e rápido e supriria a necessidade da MB?
Caro Anonimo. Está teria sido a decisão correta em 2006/2007. Com a retomada e finalização da V34, a MB poderia ter contratado uma segunda e até uma terceira corveta. Havia condicao orçamentária. Contudo, não lembro de nenhum comentário neste sentido na época do lançamento da V34, nem da MB nem aqui no PN. Neste momento, com a desativação programada das fragatas da MB, a prioridade é dar continuidade ao programa FCT. Qualquer mudança de plano agora resulta em atraso na entrega de novos navios para a MB. Nos próximos seis ou oito anos o foco da MB deverá ser as… Read more »
Acho essa questão da classificação das “TAMANDARÉS” uma besteira. A MB devia chamá-las logo de CORVATAS ou FRAGUETAS. E pronto…
Eu sugiro de “Canhoneiras” e fim de papo :o)
Fraguetas tem meu apoio!
Qua do tamadare sai do papel marinha não terá nenhum navio bem submarino serao todo aposentado. O Argentina já estão perto recebe 4 navio guerra e Brasil só projeto eita festa .
Cara, cada vez que vejo ilustração gráfica deste navio, penso no erro que a MB cometeu ao escolhe-lo.
Linhas muito retas nas anteparas embaixo da ponte , hangar do helicóptero, bombordo e estibordo.
O que se caracteriza em maior refletividade radar.
Em pleno século dos Stealth a MB aposta em um navio altamente refletivo que nem os alemães quiseram.
Vejamos cenas do próximo capítulo !
Que demora
Entra no youtube e escreva : Porque a corveta tamandare é tao mais cara que a corveta russa.
Assista o video e tire suas próprias conclusões !!!
Brasil nao é para amadores !!!
Para comparar, Proposta X Proposta. Nacionalizar custa caro. Se as metas de TOTS forem cumpridas (em torno de 40% para o primeiro navio), levando em consideração que isso não aconteceu com os IKL. Somente o contrato pode mostrar o que e qual conhecimento será ou seria transferido. Custo de produção X Preço de venda. O estaleiro alemão irá produzir um navio para ser vendido. Existem margens e, no final, lucro. O que interessa para quem não sabe fazer navio ou não tem capacidade para fazer é o preço à pagar incluindo juros, contrato de manutenções, obsolescência, aprendizado e operação. Se… Read more »
Essa comparação não faz sentido.
A Russia fabrica 100% de todos os componentes, armas e casco de suas embarcações. Ela não precisa contratar um projeto “de fora” pra fazer seus navios, e nem importar, em dólar, seus armamentos e sensores.
Quem conta, conta que pagou pouco. Quando vende, diz que vendeu por muito. A casa da Irene foi avaliada em 500. Vendeu por 300. Vai descobrir quanto vale quando tiver proposta na mesa. Sem proposta… Os russos ou outro estaleiro sem tradição de fazer negócios por aqui, topariam comprar 1 estaleiro local, investirem em capitalização e capacitação para fornecerem 4 ou 6 navios e…depois? Quando a MWM foi norte-americana seus motores equipavam carros americanos. Depois que a MWM voltou para mãos alemães…cada um bate o próprio bolo. A China tem jointventure com a MTU para produzirem lá na China. Essas… Read more »
Pompa demais para quatro miseras corvetas
Algumas FFAA vivem de pompa. Uniformes impecáveis.
A mastodontica burocracia brasileira famosa no mundo inteiro vai atrasar tudo em anos, mesmo que isto custe triplicar os valores do projeto, sem contar em fulaninhos querendo uma graninha “por fora” e o pessoal querendo viajar pra Alemanha por conta ou pessoal da “injustiça” brasileira querendo meter a colher na sopa ou aparecer ??
A história pesa. As Niterói segundo conta a história e conforme disseram os construtores britânicos foram superfaturadas.
O sentimento pesa. Desde os tempos do Professor Camargo levamos vantagem com o Gerson fumando Vila Rica.
A grana é o que sempre falta. Mas não para todos.
Novela mexicana de 1596 capítulos.
Porque alguém está ganhando com essa demora.
Nem isso, os mexicanos já entregaram o POLA, um projeto da DAMEN. Os peruanos estão para incorporar o seu segundo navio anfíbio além de terem incorporado um belíssimo veleiro-escola (sim, eles mesmos construíram); a Colombia e o Chile já incorporaram diversos OPVs,; a Argentina vai receber o seu 4.o e último OPV e por aí vai.
Vai ficar linda e poderosa nossa fragata! Acho que até seria um bom nome para uma delas” “PODEROSA”. Na nossa não está previsto, mas achei interessante uma fragata que libera lanchões pela parte traseira! ?. Não lembro o tipo , nem a fabricante!
Vai ficar Linda sim …A Canhoneira A PODEROSA… camuflada toda de Rosa! soltando, digo “liberando” lanchões pelo rabo… ops digo “traseira” depois vem as Canhoneira LINDONA, SUPREMA e PRINCESA ….. “há que maravilha…. alguém ai quer um chá?” disse Alice para o Coelho de Cartola :o|
Classe Pindaíba
Prêmio Nobel do bom humor !
Vendo que o nível de nacionalização da primeira fragata será de apenas 30% e da segunda apenas 40% e até a modernização do estaleiro será muito demorado e não temos tempo a perder ,pois todo ano perdemos uma fragata.
As 2 primeiras já deveriam estar sendo fabricadas na Alemanha e as próximas seriam no Brasil. Não entendo a decisão da Marinha. Agem como se tivéssemos fragatas sobrando.
Caro Marcos. Cerca de 60~70% do valor da FCT estão relacionados com a compra dos sistemas de armas, sensores e sistema de propulsão, praticamente tudo europeu. Se as FCT fossem construídas em um estaleiro chinês, alemão ou chileno, estes custos seriam os mesmos. Talvez ficasse mais barato se a MB optasse por sistemas de armas e sensores chineses, mas ela poderia ter escolhido estes sistemas para as FCT construídas no Brasil também, mas não fez.não, não faz sentido pensar em redução de custos em torno dos sistemas de armas/sensores. Isso significa que 60~70% do valor da FCT seriam os mesmos… Read more »
Mais uma cerimônia gastando dinheiro, chega de cerimonial, passagens, lagostas, diárias em hotel de luxo, inicia logo isso
só eu acho que essa enrolação toda é para o almirantado ficar viajando pela Europa com dinheiro publico? desde a escolha do estaleiro até agora ficam nessa de assina contrato aqui, assina contrato ali, quanta burocracia, constrói logo isso
Alguém sabe qual vai ser o o indicativo visual da Tamandaré? Antes seria V35. Com a mudança do projeto para Fragatas, tem muito lugar na net indicando que seria F35, o que não faz sentido, pois a partir da F40 temos a Niterói e a ultima comissionada é a F49 Rademaker. F50, talvez? Ou vão fazer que nem no Atlântico e adotar um de três números?
Por outro lado a marinha tem um histórico de repetir nomes e indicativos não seguindo uma sequência lógica.
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Os 4 cts ex Garcias, por exemplo, receberam os mesmos nomes e indicativos de 4 cts classe Fletcher a saber Pará D 27, Paraíba D 28, Paraná D 29 e Pernambuco D 30, sendo que em 1996 deu baixa o ct Espírito Santo D 38.
Caro Dalton, bem lembrado, mas dessa vez eu não creio que eles vão repetir indicativo. Agora, espero que venham logo tempos melhores para podermos repetir esses indicativos citados com uns CTs de respeito hehe
Abraços!
Se levarmos em conta que o “F 40” já está disponível para uso, então uma possibilidade será F 35 até F 40 no caso de se encomendar duas unidades extras.
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E caso se queira prosseguir na sequência, outras baixas irão ocorrer antes
de 2030, liberando mais indicativos, mas, é só, especulação, diante do que já vimos ocorrer no passado, quando os 4 “Garcias” receberam indicativos de D 27 a D 30 ao invés de D 39 a D 42 após a baixa do D 38 em 1996 !
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abraços.
Olá Bk117. Eu aposto em F150 (apesar que eu acho que deveria ser F101).
Caro Camargoer, F150 é uma boa aposta, mas acho o F101 (ou mesmo F100) até bem simbólico. Por ser os primeiros números dos indicativos 100, representando um novo começo para a MB (“viagem” minha hehehehe). Como, com três números eles tem toda a liberdade de escolher, acho que vamos ficar só na curiosidade por enquanto.
Abraços!
Olá Bk. Defendo o 101. O primeiro número seria a classe {1 para para todas as FCT) e os dois outros netos para a numeração (que sempre deveria começar com 01). Isso ou dar continuidade a série números.. F59, F51, F52…..
Não se pode negar que é bonita.
Visita técnica no que? esse programa é um completo desastre, vamos pagar por uma transferência de tecnologia para um estaleiro que pertence a uma empresa estrangeira. Sei das dificuldades da maquina mais se for para torar grana nesse programa que já esta se demonstrando mais uma peça teatral de “eventos de reuniões ” e “analise técnicas” que no fim so tem como objetivo politicagem e tração de foto com comandantes, Cancela e compra tudo de um estaleiro estrangeiro, pois no fim a transferência de tecnologia ( motivo do alto preço de cada navio) vai ser FALSO e ire-la. A MB… Read more »
Essa novela das QUATRO CORVETAS (!!!) já tem tanto capitulo que eu só acredito vendo o final!
Soltei uma gargalhada aqui quando li “preliminar”!
Como no Brasil as ” coisas ” demoram pata acontecer .Putz …
Caro Cleber. Programas mitates sempre são demorados no.mundo todo, a não ser em período de emergência. Como exemplo, cito os aviões do Canadá, a renovação da frota da Suíça, os caças médios da Índia e até os submarinos da Austrália.
Neste ritmo quando forem comissionadas já serão obsoletas.
Se tivessem encomendado dos Italianos 4 Freem sairia o mesmo preço R$10 bi divido na época da assinatura do contrato que era R$4 para 1 Euro.
Daria 2,5 bilhoes de Euros…
Cada Freem poderia custar(jogando por baixo) 700 milhoes de Euros cada na época?
Bem conversado com os Italianos dava para pegar 3 novas e 1 semi nova da marinha deles.
1 já estaria na MB
1 sendo entregue em 2021/22
1 em 2022/23
1 em 2023/24
A impressão que dá é que querem receber os subs DE e DEPOIS se dedicar as fragatas leves. Duas coisas grandes não dá.