SAN DIEGO (April 22, 2021) An ADARO unmanned system interacts with the Navyís newest Independence-variant littoral combat ship USS Oakland (LCS 24) in support of U.S. Pacific Fleetís UxS IBP 21. UxS IBP 21 integrates manned and unmanned capabilities into operational scenarios to generate warfighting advantages. (U.S. Navy photo by Lt. Nicholas Ransom)

BASE NAVAL DE SAN DIEGO – O navio de combate litorâneo USS Oakland (LCS 24) da variante  “Independence” da Marinha dos EUA concluiu a instalação de seu módulo de lançamento do Naval Strike Missile (NSM) em 9 de dezembro na Base Naval de San Diego.

O Naval Strike Missile é uma arma de ataque de precisão de longo alcance que pode encontrar e destruir navios inimigos a distâncias de até 100 milhas náuticas. O NSM é produzido por uma parceria composta pela Raytheon Missiles and Defense ao lado da empresa de defesa norueguesa Kongsberg Defense Aerospace.

“A adição do NSM em navios LCS adiciona letalidade e capacidade além do horizonte”, disse o capitão de fragata Derek Jaskowiak, oficial comandante da Oakland Blue Crew. “A presença de um NSM atua como um dissuasor e fornece capacidade ofensiva adicional para embarcações LCS desdobradas, e é um grande trunfo para a frota.”

O NSM evita o radar inimigo e os sistemas de defesa conduzindo manobras evasivas e voando em altitude “sea skimming” (roça-ondas). O NSM usa um buscador avançado para precisão de alvos e carrega uma ogiva da classe de 500 libras (227 kg) com uma espoleta programável. O sistema NSM também pode ser desdobrado durante operações terrestres ou anfíbias devido à sua capacidade de acompanhar o terreno.

A adição do NSM reforça os recursos do LCS para engajar navios, além do módulo de missão do navio.

O Littoral Combat Ship é uma plataforma rápida, ágil e voltada para a missão, projetada para operar em ambientes próximos à costa, vencendo as ameaças costeiras do século XXI. O LCS é capaz de suportar presença avançada, segurança marítima, controle marítimo e dissuasão.

Além do LCS 24, o USS Jackson (LCS 6), o USS Charleston (LCS 18), o USS Gabrielle Giffords (LCS-10), o USS Tulsa (LCS-16) são os outros navios de combate litoral variantes da Independência (LCS) conhecidos por terem o NSM instalado.

Naval Strike Missile (NSM)
LCS com lançadores de NSM

FONTE: U.S. Navy

Subscribe
Notify of
guest

15 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Bosco

A ogiva do NSM é da classe das 300 lb.

Esteves

Existem variações? 300 lbs, 500 lbs…

Uma ogiva com 300 lbs…ok, depende de onde acerta, mas 1 ogiva com 300 lbs “inutiliza” um navio como uma fragata de 3.500 ton?

Bosco

Esteves, Uma ogiva de 300 lb é considerada capaz de causar uma destruição bem interessante em navios de qualquer tonelagem e até capaz de desabilitar navios menores de até umas 7 mil toneladas (chute). Há uma variante do míssil Harpoon que teve sua velha ogiva de 500 lb reduzida para uma moderna de 300 lb e complementado com combustível para incrementar o alcance. O que se fala é que essa ogiva menor tem maior capacidade de destruição que a ogiva maior. Há muitas maneiras de incrementar a efetividade de uma ogiva como por exemplo alterando os compostos explosivos ou a… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Mestre Bosco, convém lembrar que a massa da ogiva não é a massa de explosivos efetivos nela. Quanto de explosivo tem afinal em cada libra de ogiva? Não lembro…

Bosco

Alex,
Essas ogivas ditas “semiperfurantes” tem geralmente 50/50.

Bosco

Só como exemplo, a ogiva WDU-18B do Harpoon/ATACMS, de 221 kg, tem 100 kg de explosivo.

Esteves

Grato.

Alex Barreto Cypriano

A ex fragata Ingraham (uma da classe Oliver Hazard Perry, FFG-não lembro do número), de 4500 toneladas, foi afundada num sinkex, faz pouco tempo (tem, ou deve ter, matéria aqui no Naval), dentre outros petardos sub e sobreaquáticos, por um NSM.

Last edited 2 anos atrás by Alex Barreto Cypriano
Léo Neves

Também acho mas deve funcionar tão bem quando se fosse algo planejado desde o início. São só lançadores de mísseis que não precisam de muita adaptação.

Bosco

Mas pelo menos as baias dos módulos de missão (3) podem continuar a ser utilizadas para mísseis Hellfire Longbow e canhões Mk-46 de 30 mm.
Um LCS completamente armado para operação ASuW ficaria assim:
1 canhão Mk-110 de 57 mm;
1 SeaRAM;
2 canhões Mk-46 de 30 mm;
24 Hellfires;
8 NSMs.

Bosco

O RCS fica muito prejudicado mesmo!

Dalton

Não há “trabalheira”. Os harpoons dos Ticonderogas por exemplo estão espremidos a bombordo a ré do segundo canhão, 4 deles angulados para
fora então, nada que bons guindastes não resolvam, além do mais o remuniciamente não é feito de forma constante e sim quando o navio retorna a base para manutenção e seus mísseis transferidos para outro ou retornam aos paióis em terra.
.
O “RCS” de fato não é o mesmo, mas ainda assim satisfatório.

Alex Barreto Cypriano

A manutenção dos LCS é muito problemática: depende de gente de fora da USNavy, os fornecedores contratados. Isso tem legado custos muito elevados de manutenção pra essas plataformas. A USNavy tem feito de tudo pra internalizar os procedimentos de manutenção mas já viu, né?, quem fez, fez pra ser assim mesmo, pra custar os tubos e prender o cliente à assistência técnica… Cuidado, senhores: esmola demais…

Alex Barreto Cypriano

Tem quem diga, Teropode, que o Estado tem origens criminosas, mesmo. Parece que ao fim do ciclo, hoje, eles estão retornando, sem engulhos, aos velhos modos…

Yuri Dogkove

Aceitamos uma doação de 4 unidades dessa belonave!