Futuro porta-aviões francês deve receber EMALS e AAG dos EUA
O Departamento de Estado dos EUA aprovou negócio potencial de US$ 1,32 bilhão para sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves e equipamento de retenção de aeronaves a ser vendido para a França – o Congresso dará a aprovação final
O futuro programa de porta-aviões Porte-Avions Nouvelle Génération (PANG) para a Marinha Francesa poderá incluir o sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves (EMALS) e equipamento avançado de retenção (AAG), em um acordo proposto de FMS no valor estimado de US$ 1,32 bilhão.
A General Atomics Electromagnetic Systems e a Huntington Ingalls Industries seriam as principais contratadas, anunciou o Departamento de Estado dos EUA em 21 de dezembro, acrescentando: “A venda proposta resultará na continuação da interoperabilidade entre os Estados Unidos e a França.”
Com o EMALS em uma configuração de lançamento duplo e o AAG em uma configuração de três motores, o pacote FMS incluiria testes em terra e sobressalentes de teste; instalação a bordo no PANG; suporte de teste e certificação; peças sobressalentes a bordo; ‘equipamento de suporte peculiar’; equipamento fornecido pelo governo; um sistema de treinamento reconfigurável multiuso; treinamento de operador e mantenedor; e outros serviços logísticos.
O programa PANG para construir um novo porta-aviões para a Marinha Francesa foi formalmente aprovado pelo Presidente Emanuel Macron em 8 de dezembro de 2020.
Planejado para entrar em serviço em 2038 como um substituto para o Charles de Gaulle, o novo porta-aviões movido a energia nuclear deve custar mais de € 5 bilhões (US$ 6,06 bilhões).
A embarcação terá 300 metros de comprimento, 40 metros de boca e 75.000 t de deslocamento. Ele acomodará 30 aeronaves e uma tripulação de 2.000 homens.
FONTE: Shephard News
O projeto desse porta aviões é o mesmo que foi cogitado há alguns anos na MB?
Não, o modelo proposto para a MB tinha 50.000 toneladas e era de propulsão convencional:
Mas não duvide que nossos almirantes sonharam com isso.
que navio seria aquele ali no meio Galante?
Adiantando-me ao Galante ,parece um navio de reabastecimento classe Durance ou um derivado , afinal, a parceria com a França na época parecia sólida, inclusive há na ilustração uma FREMM francesa.
Esse seria baseado no Charles de Gaulle?
Teria sido maior que o “CDG” para compensar o fato de ter propulsão convencional
necessitando assim maior espaço para combustível para uso próprio, mas, além, disso teria sido diferente internamente e externamente ao menos, conforme a ilustração, com uma superestrutura maior a boreste mais centralizada por conta da chaminé com um elevador adiante e outro atrás enquanto o “CDG” tem ambos os elevadores atrás da superestrutura
Que tipo de catapulta seria escolhida?
Teria sido a C-13 americana do mesmo tipo usada no “CDG” que foi construída sob licença, embora, de 75 metros de comprimento ao
invés de 90 metros por conta do “CDG” ser menor que os NAes da US Navy, já que na época em que se falava de NAe para a marinha brasileira catapultas eletromagnéticas estarem ainda distantes.
.
O futuro NAe francês terá condições de possuir catapultas de 90 metros de comprimento.
Como seria gerado o vapor?
Possivelmente através de caldeiras.
Não, da MB não chegava a 50 mil ton.
Era praticamente o mesmo projeto do CDG só que com propulsão convencional…
Esse aí é bem maior…
A França também poderá beneficiar-se do fato que a US Navy terá 4 NAes da classe Ford anos antes do “PANG” iniciar seus testes de mar o que permitirá uma maior disponibilidade dos mesmos para que se possa aprender e treinar de forma mais realista. . A decisão se de fato a classe Ford terá continuidade após a incorporação do futuro USS Doris Miller CVN 81, prevista para 2032, ainda não foi tomada e poderá levar alguns anos ainda já que não se espera que outro NAe seja encomendado antes de 2027 para eventualmente substituir o USS Theodore Roosevelt em… Read more »
300 metros de comprimento e dotação de 30 caças??? Está correto isso? Claro que terá outras aeronaves embarcadas,mas esperava um complemento aéreo maior.
Enfim,os caras tem planejamento para o futuro. Como eu gostaria de nós tivéssemos pelo menos a capacidade de pensar nos anos vindouros de maneira realística
Tb pensei nisso, pelo tamanho e deslocamento esperava uma ala aérea bem maior!!
Será um “caça” maior, mais pesado e caro que um Rafale M utilizado hoje e isso afeta a quantidade dos que poderão ser embarcados sem afetar o número de surtidas que cada um deverá ser capaz de cumprir, então pode se esperar uma continuidade do que já se tem com 2 esquadrões embarcados e um terceiro em terra treinando. . Será preciso também reservar espaço, combustível, etc, para aeronaves não tripuladas que também farão parte do sistema francês. . Um par de E-2D que serão adquiridos dos EUA também serão embarcados além de alguns helicópteros. . No fim das contas… Read more »
Vlw Dalton.
Mas aqui existe planejamento para o futuro Pode ter certeza que o numero de oficiais a ser promovido para o almirantado, assim como todas as verbas financeiras para garantir salario, mesa, transporte, auxiliares e acomodação do alto oficialato brasileiro das 3 armas são RIGOROSAMENTE planejadas e garantidas para o curto, médio e longo prazo. Agora pedir planejamento para que os poucos milhares de dólares gastos em desenvolvimentos de tecnologia sensível para misseis, lançadores, e agora recentemente no veiculo hipersónico não sejam descontinuados e vendidos para fora, bem isso ai já é pedir demais né? Afinal os caras estão muito ocupados… Read more »
Sem sombra de duvidas leonidas, os primeiros itens são os mais importantes para nossa marinha.
O sonho de se ter um PA e justamente por vir com mais cargas de oficiais para comandar tal navio.
Sds
Exatamente ????
Ôxi, se os Ford (CVN-78’rs) com 100kton terão umas 48 aeronaves de asa fixa, porquê o PANG com 75 kton não pode ter 30? De toda forma, como eu sempre venho dizendo, alas aéreas tem reduzido de tamanho, e não só por causa da maior eficácia delas mas sobretudo pelo preço de tê-las.
Perguntei porque a ala aérea dos CV’s convencionais da USN,com média de 325mts,do Tipo Kittyhawk,nos anos 80,levavam em média,20 Tomcats,outros 20 Hornets,algo em torno de 10/12 Intruders,mais os Hawkeye(04),mais uns 10 Vikings e uma porção de helicópteros ASW. E ainda tinha espaço para o Prowler!
Tudo isso deslocando em torno de 80.000 tons. Apenas acho pouco efetivo aéreo,que é a razão de ser de um navio-aeródromo.
Alex, .na verdade mais do que 48. Hoje uma Ala Aérea tem 44 aviões específicos para caça e ataque mais 5 EA-18G e 5 E-2D – ainda se está fazendo a transição de 4 E-2C para 5 E-2D em alguns NAes – e há uma expectativa de se aumentar o número de EA-18G de 5 para 7 como se está experimentando no USS Carl Vinson. . Os “Fords” e os “Nimitz” remanescentes também irão operar com um destacamento de 5 grandes aeronaves não tripuladas para reabastecimento aéreo a partir de 2025. . No mais é isso mesmo, aviões tornaram-se caros… Read more »
Precisamente, mestre Dalton. Impressionante os vídeos, recentemente publicados, do emprego (no CVN-77, USS George W. Bush) do MQ-25, agora integrante da ala aérea.
O F35C vai alterar alguma coisa?
O que foi publicado é que se manterá o número de 44 aviões caça e ataque apenas se terá uma disponibilidade maior por conta de que menos serão envolvidos na função de reabastecimento já que se terá um destacamento de 5 aeronaves não tripuladas para reabastecimento a partir de 2025. . Existe uma proposta de se ter um esquadrão com 14 F-35C algo que já se falava 20 anos atrás, inclusive em um livro do Tom Clancy que tenho além de 3 esquadrões de Super Hornets Block III com 10 aviões cada. . No entanto oficialmente ainda a meta é… Read more »
Dalton, levei um susto: dizem que tanto o CVN-78 quanto CVN-79 precisarão de extensas modificações pra poder operar adequadamente os F-35C. Apenas os outros dois já sairão totalmente aptos pros F-35C. Confere tal enormidade?
Com um certo atraso na resposta Alex, mas, caso você retorne não serão “extensas modificações” e conforme já decidido o CVN 79 será entregue em 2024 já capaz de operar com o F-35C para tentativamente estar certificado para missão em 2026. . Segundo informado o CVN 78 estará apto a operar o F-35C em 2025 pois não fazia sentido agora investir nessas melhorias já que existe outros NAes aguardando na fila; o primeiro foi o CVN 70, seguido pelo CVN 72, CVN 73 cuja modernização de meia vida sofreu atrasos, mas será entregue em maio próximo e o quarto será… Read more »
Grato, mestre Dalton.
Eu vi esses dias uma montagem no Instagram comparando o futuro PANG com o Queen Elizabeth e o bicho será um monstro.
Essa dotação de 30 aeronaves deverá ser em tempo de paz e provavelmente não contabiliza helis, aeronaves AEW e drones.
Maios ou menos isso, pelo que está na legenda da imagem está “30 aeronaves de caça”, falta o complemento que vc falou, helis, aeronaves AEW e drones.
Mais pra 32 aeronaves de asa fixa, conforme notícias veiculadas no Naval News e no USNI News.
Cadê aquele pessoal que fala que quem tem 1 não tem nada?
Pq no meu entendimento quem tem 1, tem UM! Quem tem nada somos nós mesmo!
Verdade, quem tem um as vezes não tem nenhum. O “Charles De Gaulle” já provou que
após retornar de uma missão foi preparado em questão de semanas para uma seguinte uns
dez anos atrás e mesmo NAes da US Navy tem feito o que chamam de “Surge Deployment”
ou “Double Pump Deployment” meses após terem retornado de uma missão.
Este mantra não é válido para a realidade da França que fábrica seus meios, e não precisa de autorização e independe de terceiros para manutenção do seu porta avião, onde após conclusão de um projeto já tem calendário para construção de outro.
Aqui, quando não é equipamento de segunda, que é usado até o osso. São aquisição descontinuadas.
Diria Nilo que é válido para qualquer marinha com apenas 1 NAe…a Rússia cometeu um erro grave adiando ano após ano a revitalização do “Almirante Kuznetsov” resultando naquele fiasco na Síria alguns anos atrás e está correndo atrás do prejuízo agora. . O Brasil na verdade tornou-se uma exceção, pois o NAeSP foi visto desde o início e revistas antigas que tenho comprovam que ele seria apenas um “tapa buraco” entre o “Mingão” e um futuro NAe que teria sua construção aprovada por volta de 2018, mas, quando descobriu-se que isso seria impossível, bateu um certo desespero de querer moderniza-lo… Read more »
São os mantras indevidamente materializados nas mentes de quem não compreende o todo…
Pois é. Quem tem, tem o que tem.
SONHO: Conjunto de imagens, de pensamentos ou de fantasias que se apresentam à mente durante o sono.
Enfim, é apenas FANTASIA!!
A realidade é muito mais dura!
O mais importante de tudo, é a noção aqui materializada entre a diferença de custo de um Catobar de ultima geração versus um Stobar ou VSTOL….
Isso mesmo dona Colúmbia, empurra pros franceses um equipamento que ainda não chegou nem perto do mínimo de desempenho esperado.
27 nós é bem pouco pra um bote de trezentos metros de comprimento (demandando menos potência por tonelada deslocada do que um bote com metade do comprimento): deve ser por causa do reator limitado LEU (já viu, né?, mais paradas pra reabastecer durante a vida útil).
Congratulações, Alex.
Mas eles podem pagar e temos a certeza que existe garantias contratuais de resultado de performance.
Garantia contratual de algo que não existe e não pode ser garantido? Só pode ser coisa de gente que pensa em termos formais e imateriais…
Aliás, os dois reatores do PANG produzirão 440 MW térmicos e entregarão 80 MW pra propulsão (dois ou três hélices). Com 80 MW o PANG não chega a fazer 25 nós, como propagandeado. Pra 27 nós, segundo estimativas minhas, precisa de algo como 120 MW; pra 25, 100 MW.
Mais um expert tupiniquim…..
Experts são os americanos que roubaram o bolo dos franceses e ainda lhes vende um chicletinho.
Será que os americanos roubaram o “bolo” ou os australianos não quiseram o tal “bolo” ? Seja como for os franceses teriam mais a perder não adquirindo as catapultas eletromagnéticas, o aparelho avançado de retenção de aeronaves e
mesmo os 3 E-2Ds porque não compensaria a França investir bilhões de euros
para fabricar seus próprios equipamentos para um único NAe.
Alex, muito foi aprendido com o USS Gerald Ford que deverá estar completamente certificado para missão no fim do próximo ano e mais se aprenderá com o futuro USS John Kennedy a partir de 2024 então, os franceses não irão correr risco algum já que a colocação de catapultas será feita apenas quando o “PANG” já estiver em adiantado estado de construção, até lá o quarto da classe Ford já estará em serviço !
Se não ocorrer uma mudança drástica nos planos pelo advento de circunstâncias catastróficas inesperadas…O PANG ainda demora uma eternidade, 17 anos até chegar à água. Os outros Ford estão contratados e em linha, resta saber se a certificação se dará nos termos originais ou em termos degradados… Nuvens negras à vante. Muitas.
Avaliando o custo benefício, considerando as estimativas para esse PANG ( muito provavelmente durante a maturação do programa os custos irão aumentar), qual séria a melhor opção para vocês ( e porque):
*1 PANG
*4 Cavour
*2 Queen Elizabeth
*4 Trieste ( sim, entendo que oficialmente é um LHD, mas sempre observando sob essa perspectiva de custo/benefício)
* 2 INS Vikrant ( apontam 3 bilhões de dólares cada)
Tem uma questão anterior a essa.
Qual será o caça?
Sobre o PANG não tenho menor idéia, suponho uma versão navalizada do FCAS. Por enquanto podemos usar os Rafale M como exercício hipotético.
Os demais são os F-35B e MiG-29K.
Escolhia 1 PANG por ser nuclear e ter catapulta, apesar de ser apenas um.
E faz com que seja possível embarcar AWAC’s e outros.
Mesmo que seja mais caro.
Esses custos ainda não ficaram claros. Custos para produzirem ou preço posto para a Marinha Francesa?
Esses navios da tua lista tem custos para operar, manter, tripular, aprestar, exercitar…semelhantes ou cada um deles dependendo da ala aérea incluindo helicópteros conta um conto diferente?
Os escoltas. Esses navios requerem quantos navios escoltas? Quais os sistemas de antecipação e de pronta resposta incluindo satélites e em quanto tempo para quais ameaças uma Marinha poderia contar…a manutenção desses sistemas…quanto custam? A quem pertencem?
Tá pronto?
Vou detalhar melhor minha dúvida, mas desde já peço ajuda nessa “avaliação”, possivelmente agregando e coletando mais informações. Eu não consigo fazer essas avaliação por isso perguntei, para ver se a minha idéia tem um mínimo de fundamento . *A matéria aponta que ” o novo porta-aviões movido a energia nuclear deve custar mais de € 5 bilhões (US$ 6,06 bilhões)”, no meu entendimento o valor é relativo ao navio e seus sistemas, portanto sem a ala aérea ( de 30 caças) . Muito provável que esse valor na realidade irá aumentar conforme o programa vai avançando, como na maioria… Read more »
O Pacote mais barato é o Vikrant….os QE sairam por quase 4 bi cada….e no Vikrant voce pode colocar o Rafale, SH, Mig29K, Sea Gripen, e inclusive F-35 se desejar esbanjar… O Cavour daria ao menos uns 2Bi….(acho que a conta tá errada)….mas é menor…e o Trieste tambem…mas restritos exclusivamente a F-35…e ai o preço da ala aerea e operação supera todo o resto dos demais pacotes…. O melhor mesmo ser construir e perseguir um casco mercante como o PHM Atlantico, do porte de 45 mil ton, com skijump, angulo de convés e cabos de parada…similar ao que os Coreanos… Read more »
https://www.youtube.com/watch?v=eXlIm1LRs5s
Só lembrando Thiago que irá levar uns 3 anos até que os britânicos tenham 12F-35B para cada NAe, não 24, por conta da necessidade de se manter vários para treinamento e reposição, um F-35B foi recentemente perdido inclusive. . Apenas 48 foram encomendados até o momento dos quais 3 são utilizados apenas para testes nos EUA, então, a menos que os britânicos anunciem e acredito que logo farão, mais encomendas precisarão ser feitas para se ter sempre 20/ 24 disponíveis para cada NAe, caso contrário, esse número apenas será atingido valendo-se do expediente de embarcar esquadrões dos fuzileiros americanos. .… Read more »
Eu iria de 4 triste com vants!!! Rsrsrs
Eu também Wagner !! Rsrs
Tiago, vc esqueceu dos:
*LPX-II coreano, de 40.000t e U$2Bi
*Izuno japoneses
Verdade Satyricon, mas no caso do LPX-II coreano tenho uma desculpa, ainda não faço idéia de qual será a base do projeto ( Fincantieri/Daewoo ou Babcock/ Hyundai? )
* O Izumo, bem lembrado !
Dois Queen Elizabeth obviamente com seu devidos grupos de combate, com 52 F35 e mais “alguns” Álvaro Alberto teríamos uma força de dissuasão muito respeitável
A necessidade de unidades para treinamento e reposição para eventuais perdas sem falar em manutenções periódicas ou modernizações significariam que de um universo de 52 unidades menos de 20 unidades estariam disponíveis para cada NAe.
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A marinha francesa por exemplo tem no inventário 44 Rafales M e apenas 1 NAe, resultando em 2 esquadrões com 10 / 12 unidades cada, embarcados, um terceiro esquadrão parcialmente disponível para reforçar os outros dois em treinamento e algumas unidades extras para treinamento avançado, testes ou que estejam passando por modernizações e manutenções.
No caso do QE eles não tinham planeado não ter os 2 como PA?
Enquanto um seria usado nessa função, o outro seria utilizado como porta helicópteros?
Na verdade não, tanto que havia inicialmente uma proposta de adquirir um massivo número de F-35Bs para atender ambos os NAes, até porque apenas um normalmente estará certificado enquanto o outro estará em manutenção
então será bom que ambos funcionem como verdadeiras bases móveis expedicionárias, com um bom complemento de helicópteros também.
Uma única verba do fundo eleitoral daria para comprar um porta aviões convencional.
De fato, ele é um tapa na cara da população. Mas o orçamento que a MB tem já seria o bastante para bancar um porta-aviões convencional moderno. O problema é que a prioridade dos militares são salários, penduricalhos e benesses.
Eles acham justificável o Brasil ter 80k homens em sua marinha enquanto que a fucking Royal Navy consegue vigiar seus territórios ultramarinos e ainda enviar um strike group completo para lugares longínquos com menos da metade desse número.
Não adianta reclamar apenas da classe política e agir como se os oficiais não tivessem essa péssima noção de planejamento.
por isso que digo,o problema do brasil é o brasileiro. Raça desgraçada. Vive à beira do abismo mas não quer mudar. Culpa daquele jogadorzinho que disse “o importante é levar vantagem em tudo”.Não adianta mudar o presidente enquanto essa escória estiver no governo. Politico nenhum se preocupa com o bem-estar da nação. Nós temos que mudar nossa maneira de escolher os governantes, Quanto aos militares,o comando precisa começar a pensar de maneira sustentável. Adianta o EB ter troçentos mil soldados e não ter equipamento?O mesmo vale pra força aérea e principalmente pra MB. É muita gente sem fazer nada e… Read more »
Só se for navio aeródromo multipropósito… Falando sério, quantas Tamandaré daria pra comprar com cinco bi de Reais? E quantos navios patrulha? E as emendas do relator, quanto poderia adquirir? E os juros e serviços da dívida pública (na casa de uns mil bilhões por ano)? A elite brasileira (e seus jagunços) quer apenas fortuna e repudia os deveres de cuidar do Estado nacional.
No PLOA2022 aprovado recentemente se vê que o total destinado à dívida pública (refinanciamento, operações de crédito, alienações, etc) ultrapassou a estupendos 2400 bilhões, ao passo que a pasta da Defesa recebeu uma dotação pra pinga ainda menor que a do ano passado.
O fundão pretende tirar R$ 100 de cada trabalhador brasileiro para entregar R$ 10 milhões para cada congressista Simples assim.
Nossas Forças Armadas precisam conseguir uma verba fixa no Orçamento para Investimento. Como um Imposto extra sobre a extração de Petróleo e Minério. Só assim conseguiremos ter projetos como estes a longo prazo. Poderíamos criar uma classe própria com 40 50 mil toneladas.
Nem mais um centavo do suado dinheiro de impostos para os adoradores de coquetel, o povo brasileiro aperta os cintos e inclusive vive com a sombra da fome, as forças armadas devem agir como qualquer cidadão que esteja ajustando o orçamento para enfrentar as agruras da atual crise!
“O Departamento de Estado dos EUA aprovou negócio potencial de US$ 1,32 bilhão para sistema eletromagnético de lançamento de aeronaves e equipamento de retenção de aeronaves a ser vendido para a França – o Congresso dará a aprovação final”.
Estão querendo compensar a facada que deram na França?
A mão que fere é a mesma que cura.
Kkkkk estava esperando alguém comentar isso. A França perdeu bilhões com potencial venda de subs a Austrália e agora a mesma compra 1.32bi dos EUA.
A França não perdeu. A França poderia. Vão buscar compensações de outra forma. Como gente grande.
Não vejo como “facada”. São negócios. E se fosse ao contrário? A França estaria “compensando” os EUA comprando deles?
Num cenário mais amplo,com quem vc iria se aliar contra um inimigo poderoso? Com os franceses ou com os americanos?
Motivações à parte,a história mostra bem como essas duas nações se comportaram nos momentos de crise no século XX.
O erro está no “a facada”. Para chegar no seleto grupo dos 25 maiores IDHs é necessário muito pragmatismo e nenhum mimimi.
Off-Topic:
“Uruguai vai comprar dois novosNavios de Patrulha Oceânica”.
O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, revelou que o país planeja comprar duas embarcações de patrulha offshore (OPVs) por cerca de US $ 100 milhões.
O presidente informou que em breve será aberto um processo licitatório e que o atual governo pagará R$50 milhões, enquanto o restante será pago nos próximos dez anos.
Por esse preço poderia comprar algo muito melhor, como o MSOPV 1400 da DAMEN…
Os da primeira foto parecem rebocadores portuários! Hoje para quem está apertado no orçamento, procura um projeto completo e testado, de porte, hangar fechado e sem complicações eu acredito que o “Fassmer opv 80m” é a melhor opcao, Colômbia e Chile já operam, no segundo caso em mares bravios e tudo indica que é um sucesso. Em 2012 o Chile pagou 54 mi USD que em 2021 são entorno de 65 mi USD, é um negócio tão bom por um navio de 1800 toneladas que inclusive apoio como solução em quantidade para o Brasil também, pode pedir uns 10 só… Read more »
Navio para e de Patrão!!!
A calça arriada que os franceses tomaram no caso dos submarinos da Austrália ficou por isso mesmo. Cadê a ” retaliação ” ? Tem que abaixar a cabeça porque a dependência dos Estados Unidos é quase que total. E isso vale para todos os países Europeus.
Não, os EUA é que dependem da europa, em especial da Alemanha, sua protegé, malgrée lui.
Vale a mesma resposta dada por Mestre Dalton acima.
Muita subserviência dos franceses em fazer isso depois do golpe americano no negócio dos submarinos com a Austrália…
Sao so os americanos que possuem essa tecnologia, entao pq nao comprar.
Exatamente e além do mais a França ficou mais chateada com à Austrália que concluiu
certa ou errada que 8 SSNs serão mais necessários durante as próximas décadas
que 12 SSKs por maiores e melhores que pudessem ser.
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O pessoal confunde subserviência com interesses comuns e mesmo história em comum afinal entre outras coisas há milhares de americanos enterrados em cemitérios na França.
Exato.
E a estátua da Liberdade é Francesa…
Há muitos videntes. Qualquer notícia significa tragédia e declínio.
Só os EUA, certo? Os porcelanas mandaram um abraço e um queijo pra você, Jardino.
Pode ser Alex que a França “amanha” caia nas garras da China, mas, por enquanto, EUA e França pensam da mesma forma o que torna à aquisição de tecnologia chinesa para o “PANG” absurda. . E não é apenas isso: busca-se a interoperabilidade entre as marinhas o que exige mesmo equipamento, mesmas táticas e treinamento. . E falando em treinamento por exemplo, em 2018 centenas de franceses, 12 Rafale M e 1 E-2c rumaram para a costa leste dos EUA eventualmente treinando a bordo do USS George H W Bush por conta do “CDG” estar indisponível ou aproveitou-se a passagem… Read more »
Boa Dalton,isso era uma consideração importante caso a força aérea escolhesse o Super Hornet ao invés do Gripen. Teríamos um caça comum com a USN,o que viria à calhar se necessário fosse fornecer apoio aos caças da marinha americana em transito por essas bandas. E até mesmo intercambio de treinamentos,porque não?
Mestre Dalton, eu não disse que a China substituiria os EUA no fornecimento do EMALS/AAG à França. Só lembrei que a China persegue (possivelmente já domina em parte) a mesma tecnologia. A França poderia desenvolver ela mesma seu EMALS, ela tem tempo, mas prefere receber pronto da ex potência hegemônica. A França que se cuide. Já, já vira o patinho feio da UE com sua matriz energética (ainda) independente do petróleo e gás russos…
O que o Jardino quis dizer, ao menos, o que compreendi é que a França não tem outra opção a não ser os EUA para adquirir as catapultas e o maquinário de retenção de aeronaves.
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Não seria sensato a França investir bilhões nesses sistemas para um único NAe, enquanto a US Navy tem 4 já certos e mesmo que se opte por um menor dentro dos próximos 5 anos, ainda assim ele deverá usar
esses mesmos equipamentos, então, economia de escala garantida.
Uma vez os encouraçados eram os reis do mares, ai chegaram os porta aviões e seu grupo de apoio, agora esta chegando os misseis hipersônicos que vai colocar a prova o emprego desse tipo de barco.
Se bem que Nilton…o avião não está ultrapassado e já se está dando os primeiros passos para grandes e complexas aeronaves não tripuladas que eventualmente irão operar a bordo
dos NAes também.
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O míssil hipersônico não é uma resposta para todos os cenários, mais, ele deve ser visto,
assim como as aeronaves e NAes parte do sistema.