CEC/AWS TECHEVAL – Avaliação da Capacidade de Engajamento Cooperativo da US Navy, em 2001
Em 2001, a Marinha dos EUA realizou uma Avaliação da Capacidade de Engajamento Cooperativo (CEC/AWS TECHEVAL), com o grupo de batalha do porta-aviões USS John F. Kennedy.
A Cooperative Engagement Capability (CEC) é um sistema de hardware e software que permite aos navios de guerra compartilharem dados de radar sobre alvos aéreos. Os dados de radar dos navios individuais de um Grupo de Batalha são transmitidos a outros navios do grupo por meio de um sistema de distribuição de dados (DDS) de linha de visada.
Cada navio usa algoritmos de processamento de dados idênticos residentes em seu processador de engajamento cooperativo (CEP), resultando essencialmente na mesma exibição de informações de rastreamento de aeronaves e mísseis em cada navio. Um navio individual pode lançar um míssil antiaéreo em uma aeronave ameaçadora ou míssil de cruzeiro antinavio (ASCM) dentro de seu envelope de engajamento, com base em dados de radar retransmitidos a ele por outro navio.
O CEC também inclui a adição de aeronaves E-2C equipadas com CEP e DDS, para trazer cobertura de radar aerotransportado com mais capacidade de retransmissão estendida. As unidades equipadas com CEP, conectadas por meio da rede DDS, são conhecidas como unidades cooperantes (UCs).
A avaliação CEC/AWS TECHEVAL de 2001 envolveu ataques simulados com drones BQM-34s subsônicos, BQM-74s e AQM-37s supersônicos.
O teste demonstrou a conexão CEC mantida entre os navios mesmo em ambientes de “jamming” (bloqueio eletrônico) e o porta-aviões permaneceu protegido dos ataques.
Como muitos testes de AWS e CEC, este evento envolveu interferências pesadas do infame “BIG CROW” KC-135, demonstrando a capacidade da CEC de funcionar bem em ambientes fortemente jammeados. Isso não foi surpreendente, dado que a CEC foi idealizada para conectar a frota contra os ataques de mísseis lançados de bombardeiros soviéticos.
Alguns testes também incluíram o menos conhecido NKC-135A (553134) como parte do Grupo de Serviço de Guerra Eletrônica de Frota Combinada (ComFltEW-ServGru) e, em seguida, o Grupo de Apoio à Guerra Eletrônica de Frota (FEWSG), que montou os pods muito secretos “Tree Shark” e “Tree Horn” de interferência eletrônica.
O NKC-135A (55-3134) envolvido com o FEWSG era conhecido como o “Navy King Crow I”. Ele foi seguido pelo NKC-135 (56-3956) “King Crow II”.
Abaixo, as duas últimas fotos mostram os pods de interferência TREE SHARK e TREE HORN do King Crow II. De acordo com um relatório, o TREE SHARK foi usado contra o radar SPY-1 dos navios Aegis (e perdeu).
FONTE: @ThrustWR, no Twitter
Em 2001….
Imaginem 21 anos depois….
Parece que a MB estará recebendo essa capacidade de trabalhar em conjunto agora com a chegada das Tamandarés. Essas compartilharão seus sensores, e uma poderá inclusive, disparar o míssil de outra, se for conveniente. Será uma capaciddade nunca vista antes aqui na região, uma vez que dificulta muito a guerra eletrônica do inimigo, que terá que interferir nos sensores de todas as fragatas ao mesmo tempo. Do contrário, basta que uma delas não receba interferência, para que todas recebam seus dados e possam reagir ao ataque. É por essas características tecnológicas de radares, EW , armamentos, desenho furtivo para radares… Read more »
Uma possível aeronave remotamente controlada deverá poder compartilhar info com a frota, se possível até ser controlada por navios.
Exatamente Neto, é isso que nossas forças já estão implementando com o link br2. Veja que nossos VANTs Hermes 900 e 450 já estão sendo controlados através de satélite, capacidade que aqui na América Latina, só o Brasil tem .
Isso mesmo, comentário preciso e bem embasado. Aqui na região as fragatas Tamandarés terão o melhor radar AESA , o melhor míssil de defesa AA, a melhor versão do canhão de 76mm, o melhor CIWS, o melhor sonar de casco, o melhor desenho de casco contra radar e infra vermelho, o melhor sistema de defesa eletrônica, o melhor lançador de mísseis anti navio(opera com o exocet bk3 e MANSUP) e o melhor sistema de combate, que pode ficar linkado com as outras fragatas da mesma classe e até mesmo aeronaves e satélites. Além disso tudo, terá um excelente sistema de… Read more »
Feel the pawa!
É disso que eu to falando!
Só como curiosidade, na ilustração onde mostra os vários navios acompanhando o CV 67 é possível ver o USS Wasp (LHD 1). . Na época era um tanto recente o conceito de agrupar o NAe e seu grupo de batalha e um grupo anfíbio de 3 unidades capitaneados por um LHA, LHD ou mesmo um LPH. . Com o passar do tempo descobriu-se que para manter uma presença mais constante em determinada área seria melhor enviar ambas formações com um intervalo de alguns meses entre uma e outra para que quando o NAe deixasse à área fosse substituído pelo Grupo… Read more »