Marinha realiza ação de presença na Bacia de Santos
Durante a Operação “Aspirantex/2022”, a Marinha do Brasil (MB) realizou ação de presença na Bacia de Santos por meio de um Grupo-Tarefa, capitaneado pelo Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” e composto pelos Navio Doca Multipropósito “Bahia”, Fragata “Liberal” e Fragata “Independência”.
Na ocasião, os navios reforçaram a segurança da Zona Econômica Exclusiva na região da Bacia, maior produtora de petróleo e gás natural do Brasil. Em números, os 20 campos petrolíferos equivalem a 63% da produção de petróleo e de 64% do gás natural da produção nacional.
A ação de presença naquela parcela da Amazônia Azul reafirma a preocupação da MB em proteger as riquezas, garantir a soberania e a defesa dos interesses econômicos do Brasil. Além disso, visa à dissuasão de eventuais riscos ao desenvolvimento da Economia Azul, conceito que define a contribuição dos oceanos à economia por meio do uso dos recursos vivos e não vivos em benefício do desenvolvimento nacional.
FONTE: Marinha do Brasil
O Atlântico e o Bahia foram duas excelentes aquisições.
Agora eu gostaria de ver isso com uma certa constância ao longo do ano e utilizando apenas navios patrulhas e sobrevôos de UAV’s de ISR.
Não tinha uma história que o Atlântico ia parar uns tempos para realizar manutenção em um dos eixos? Já foi feita?
Ainda não foi realizada. Está prevista para o corrente ano.
Obrigado, Johan!
É isso aí, tem que garantir as lagostas e camarões dos Almirantados!
E as Tamandarés vão virando o conto de fadas, quer dizer, da sereia da esquadra … Um dia corta-se a primeira chapa (deve ser da lata de cerveja que perdeu o abridor do lacre …).
Assim como a reforma do Estaleiro Central, dique e modernização das oficinas da Marinha no Rio de Janeiro.
… To be continue …
Cortaram o canto da sereia com a nova administração da Lei Ruoanete … Kkkkkk
Que probreza… “Ação de presença”… Pelo menos são humildes e reconhecem a situação que se encontram…
Dá um google aí em “navy core capabilities” e vai descobrir que a ” Presença Naval” é uma das tarefas das marinhas de vários países do mundo, presente na maioria da doutrinas.
Vale a pena estudar…
Usar o Atlântico e o Bahia pra esse tipo de situação é esbanjar hein kkkk o Brasil tinha que ter no mínimo umas 20 escoltas pra esse tipo de operação!
Olá Ricardo. O contexto é claro. A MB estava fazendo uma operação Aspirantex e aproveitou a ocasião para fazer outros exercícios. Seria um erro inferir que a MB faz a patrulha oceânica com os meios de esquadra, por pior que esteja a condição da esquadra de combate.
A presença deve ser constante com OPVs e aviação patrulha ( ate drone e valido). O Sisgaz que seria sistema de monitoramento amazônia azul sumiu na pratica. Usar Atlântico e Bahia para isto e meio irracional. Se um dia chegar barco novo e se sobrar algo das Niterois, poderiam aproveitar as mesmas para patrulha com motorização moderna e mais economica
Olá Salim. Concordo com o você. Patrulha oceânica é feita por camadas. Na primeira camada são empregado drones e imagem de satélite. Na segunda camada é aviação naval de patrulha. Na última camada são os NaPaOc, helicópteros e lanchas. A frota de combate (fragatas, corvetas, A140, submarinos) nada tem a ver com patrulha naval.
Muito pouco p 200 milhas de mar….mas é o q temos e teremos por muito, muito tempo. Não me iludo mais…..
Caro Angelo. Todos sabemos que a MB está subequipada e com um efetivo inchado, mas creio que você fez algumas confusões em seu comentário. O primeiro é colocar a “esquadra” como meio de “patrulha oceânica”. O problema da esquadra foi o atraso no programa FCT e ProSuper, que resultou no envelhecimento e retirada dos navios de combate sem que houvesse novos meios para substitui-lo. O tamanho da frota tem pouca relação com o tamanho do mar territórial ou da ZEE. Uma frota de combate é usada em uma área restrita. Por outro lado, o tamanho do mar territórial e da… Read more »