O submarino JS Taigei (SS-513) primeiro da nova classe, foi comissionado na Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF), em 9 de março.

O submarino teve a construção iniciada em 16 de março de 2018 e foi lançado ao mar em 14 de outubro de 2020.

A aparência externa do Taigei não é muito diferente da classe “Sōryū”, mas usa baterias de íons de lítio em vez do sistema AIP 4V-275R Mk. III, que foi instalado a bordo dos primeiros 10 submarinos da classe “Sōryū”.

O submarino é equipado também com um novo snorkel e um motor diesel de alta potência, para maximizar o desempenho das novas baterias.

O JS Taigei tem capacidades do sonar e do sistema de comando de combate aprimoradas, bem como o uso de novos materiais absorventes acústicos e uma estrutura de piso flutuante para torná-lo mais silencioso.

Ele também é equipado com Torpedo Counter Measures (TCM), que ejeta iscas para evitar torpedos inimigos, melhorando assim a capacidade de sobrevivência.

O custo de construção do JS Taigei é estimado em US$ 720 milhões.

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Ricardo

Essa baterias dispensam o AIP?

Esteves

”…mas usa baterias de íons de lítio em vez do sistema AIP 4V-275R Mk. III, que foi instalado a bordo dos primeiros 10 submarinos da classe “Sōryū””

Luiz Trindade

Complementando Esteves, vai um pequeno texto do Wikipedia sobre assunto. E digo também que tinha entendimento totalmente errado até ler isso aqui: A propulsão independente do ar ( AIP ), ou energia independente do ar , é qualquer tecnologia de propulsão marítima que permite que um submarino não nuclear opere sem acesso ao oxigênio atmosférico (aparecendo ou usando um snorkel ). O AIP pode aumentar ou substituir o sistema de propulsão diesel-elétrica de embarcações não nucleares. Os submarinos não nucleares modernos são potencialmente mais furtivos que os submarinos nucleares ; embora alguns reatores submarinos modernos sejam projetados para depender da circulação natural, a maioria dos reatores nucleares navais usa bombas para circular constantemente o refrigerante do reator, gerando uma certa… Read more »

Veiga 104

Boa noite a todos. Aproveito para fazer uma pergunta e desde já agradeço a quem puder compartilhar conhecimento. Quando un Submarino movido a energia nuclear está parado ( manutenção, etc. ) o reator continua funcionando ? E se sim ; para aonde a energia produzida por ele é enviada ?

Esteves

“Os reatores são normalmente desligados logo após a atracação e são normalmente iniciados apenas um pouco antes da partida, uma vez que apenas uma potência muito baixa é necessária para a propulsão no porto. Enquanto no porto, a energia elétrica para as necessidades de serviço é fornecida por fontes de alimentação portuária. Este tem sido e continuará a ser o caso para os NPWs em outros portos onde há energia suficiente disponível.”

Do site do Ipen.

Carlos Campos

bem como o uso de novos materiais absorventes acústicos e uma estrutura de piso flutuante para torná-lo mais silencioso.””””” o refinamento na construção de submarinos do Japão é sempre impressionante. deve ser super silencioso, pelo que eu sei também é Pump Jet que supostamente permite que quase não se crie bolhas no funcionamento da Hélices

João

Cavitacao

Heli

Pelo que sei não é pumpjet. O sistema pumpjet precisa de muita energia pra funcionar, isso era uma das fontes de dor de cabeça do Shortfin Barracuda que os franceses venderam para os australianos. Para um submarino nuclear não há problema algum em rendimento energético, porem para um submarino convencional energia, ou a falta dela, é um problema seríssimo.

Marcos10

Seria possível substituir as dos nossos submarinos por baterias de íons de lítio?
E qual seria o ganho velocidade x alcance?

Esteves

Baterias de lítio são menores e mais leves. Ocupando espaço menor teria que haver uma compensação no projeto do submarino. Um Scorpene leva 320 elementos de baterias de ácido chumbo com 1.20 de altura cada uma.

Pode ser que no projeto dos nossos Scorpenes tenham previsto essa possibilidade.

Pode ser.

Last edited 2 anos atrás by Esteves
Esteves

Essa história das baterias do PROSUB foi longa. Primeiro a empresa norte-americana que funcionava aqui foi embora. Depois tiveram que selecionar um fornecedor possível. Terceiro as baterias vieram da França.

Quarto…melhor deixar como projetaram.

Aéreo

Como referência, baterias de chumbo acido permitem armazenar algo próximo a 30W.h para cada quilograma de massa. Baterias de íon lítio permitem armazenar algo próximo a 160W.h para cada quilograma de massa. Ou seja, elas tem mais de 5 vezes a densidade energética de uma bateria convencional. Algumas baterias de íon lítio permitem mais que 160W.h, na verdade esta fronteira aumenta a cada dia. Como referência aproximada, um IKL-209 em velocidade de patrulha, algo como 4 ou 5 nós pode percorrer submerso algo como 700km ou em velocidade máxima de 24 nós, uns 120km. Com baterias de íon lítio estes alcances… Read more »

Junior Souza

Sera que isso esta correto? Até 600km em velocidade máxima, parece absurdo.

Aéreo

Oi Junior Talvez 600km em velocidade máxima seja um exagero, concordo contigo. Eu fiz uma conta de “padaria” nesta questão de densidade energética. Vou exemplificar melhor. Em um sub diesel elétrico as baterias correspondem a uns 30% do deslocamento. A aproximação que fiz é que nos Classe Taigei este índice também continuaria. Ocorre que como as baterias de ion lítio são muito mais eficientes os projetistas japoneses podem diminuir a relação bateria / deslocamento, digamos para 20% o que poderia ser trocado por outras coisas como diesel, viveres, conforto, armamento etc.. Ai neste caso eles teriam menos de 600km de… Read more »

rui mendes

O Japão têm uma frota de submarinos de fazer ver muitos países, não sendo nucleares, são na mesma super-mortíferos e a cada dia, com nova tecnologia.
Têm, se não me engano, 3 classes de submarinos, todos de grande tecnologia.

Diego Farias

E de dar inveja mesmo kkk, mas la eles levam a sério a segurança do seu pais , fora que eles estao sempre melhorando seus materiais bélicos nao esperam chegar no final da vida útil.

Claudio

Baterias de íons de lítio esquentam muito quando tem consumo alto, celular é um exemplo, se conseguiram resolver o problema do superaquecimento eu não sei , mas a tendência é baterias de nióbio ou grafeno

Augusto

Todos os submarinos recém lançados pelo Japão movidos por qualquer sistema diesel, gasolina, alcool, ions de litio etc, todos tem capacidade de levar misseis nucleares.
Numa ameaça da China Coreia do Norte ou da Russia, o Japão vai equipar as suas forças
armadas com bombas nucleares.
Eles possuem 50 toneladas de plutônio, armazenados nas 56 reatores, mais estoque, que
possibilitam fabricação de mais 6.000 bombas atomicas.
Eles tem capacidade financeira, industrial, tecnológico para de imediato iniciar a sua produção.
Um exemplo dos ditos porta-helicopteros japoneses, viraram porta-aviões para acomodar
os f-35.