HISTÓRIA: Chefe de Operações Navais dos EUA veio ao Brasil avaliar as recém-chegadas fragatas classe ‘Niterói’, em 1978

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Fragatas Niterói F40 e Defensora F41 em provas de mar na Inglaterra em janeiro de 1977

Em artigo publicado na revista Proceedings do U.S. Naval Institute em março 1981, sobre as fragatas Mk.10 brasileiras (classe Niterói), o estudioso Eduardo ítalo Pesce menciona um fato interessante. Nas palavras do saudoso professor Pesce:

“O surgimento das fragatas brasileiras também causou sensação no cenário naval internacional.

De fato, durante a crise do Zaire de maio-junho de 1978, o então chefe de operações navais dos EUA, almirante James L. Holloway III, viajou incógnito ao Rio de Janeiro para fazer uma avaliação pessoal das fragatas.

Ele levou um navio para o mar e fez todo tipo de avaliação com ele.

Isso passou despercebido pela imprensa brasileira, com exceção de uma breve nota em uma revista.

Na semana seguinte, o presidente Carter pediu ao governo brasileiro ‘apoio diplomático’ no caso Zaire.”

Almirante James L. Holloway III

É oportuno lembrar que antes de decidir-se pelas fragatas Vosper Mk.10 dos ingleses, a Marinha do Brasil por pouco não adquiriu os destróieres de escolta classe “Bronstein” dos EUA.

A Marinha do Brasil preferiu comprar os navios de projeto inglês sobretudo porque os EUA nos ofereciam uma versão “downgraded” do destróier sem o poderoso sonar SQS-26 e também sem lançador de foguetes antissubmarino ASROC.

Concepção da Gibbs & Cox da Bronstein oferecida ao Brasil – ainda com o lançador de ASROC na proa, que acabou não sendo liberado à MB
Fragata Niterói F40, primeira Vosper Mk.10, em provas de mar na Inglaterra em novembro de 1976

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