HISTÓRIA: Chefe de Operações Navais dos EUA veio ao Brasil avaliar as recém-chegadas fragatas classe ‘Niterói’, em 1978
Em artigo publicado na revista Proceedings do U.S. Naval Institute em março 1981, sobre as fragatas Mk.10 brasileiras (classe Niterói), o estudioso Eduardo ítalo Pesce menciona um fato interessante. Nas palavras do saudoso professor Pesce:
“O surgimento das fragatas brasileiras também causou sensação no cenário naval internacional.
De fato, durante a crise do Zaire de maio-junho de 1978, o então chefe de operações navais dos EUA, almirante James L. Holloway III, viajou incógnito ao Rio de Janeiro para fazer uma avaliação pessoal das fragatas.
Ele levou um navio para o mar e fez todo tipo de avaliação com ele.
Isso passou despercebido pela imprensa brasileira, com exceção de uma breve nota em uma revista.
Na semana seguinte, o presidente Carter pediu ao governo brasileiro ‘apoio diplomático’ no caso Zaire.”
É oportuno lembrar que antes de decidir-se pelas fragatas Vosper Mk.10 dos ingleses, a Marinha do Brasil por pouco não adquiriu os destróieres de escolta classe “Bronstein” dos EUA.
A Marinha do Brasil preferiu comprar os navios de projeto inglês sobretudo porque os EUA nos ofereciam uma versão “downgraded” do destróier sem o poderoso sonar SQS-26 e também sem lançador de foguetes antissubmarino ASROC.
SAIBA MAIS SOBRE A CLASSE NITERÓI: